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Brucelose em bovinos

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BRUCELOSE EM BOVINOS
Universidade Estadual do Ceará-UECE
Faculdade de Veterinária-FAVET
1
Introdução
Endêmica em todo o Brasil.
Em 2000 trouxe prejuízos a exportação
Centro-oeste, Sudeste e Sul
Enfermidade infectocontagiosa.
Criação do PNCEBT em 2001
ZOONOSE!
No ano 2000 a brucelose bovina representou um dano econômico estimado em cem milhões de dólares que se efetivou pela restrição da exportação, imposição de barreiras sanitárias e dos impactos reprodutivos na cadeia agroindustrial do Brasil, . Em 2001 o Brasil instituiu novas medidas para erradicação e controle da brucelose, com intuito de reduzir a prevalência e a incidência da brucelose, visando a erradicação por medidas sanitárias à população de bovinos e bubalinos. Esse conjunto de medidas foi batizado como Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Entre 2001 e 2004 o PNCEBT avaliou a situação epidemiológica da brucelose em 14 estados mais o Distrito Federal. Os resultados, publicados apenas em 2009, caracterizaram as regiões do centrooeste e sudeste como sendo as de maior prevalência e a região sul a de menor prevalência.
O PNCEBT trabalha em quatro eixos fundamentais que determinam a vacinação de bezerras fêmeas entre três e oito meses de vida, o controle do trânsito interestadual de animais, diagnóstico com notificação das autoridades brasileiras e eutanásia para animais positivos e a certificação das propriedades livres da doença
2
2
Agente etiológico
Bactérias do gênero Brucella
são Gram -, intracelulares facultativas.
imóveis e não esporuladas
microrganismos aeróbios
Capacidade de sobrevivência em pastagens, fetos abortados, anexos fetais e fezes
B. abortus
B. ovis
B. melitensis
Importância da pasteurização do leite, raros casos de contaminação pela carne
ambientes que apresentam condições de umidade, abrigo de luz solar direta, pH neutro, temperatura e matéria orgânica, podendo resistir em longo período, sensíveis a mudanças de ph e luz solar
B. melitensis (isoladas em cabras, ovelhas e camelos), B. abortus (bovinos e bubalinos), B. suis (suínos e javalis), B. neotomae (ratos do deserto), B. ovis (ovelhas) e
3
3
Epidemiologia
Mundialmente distribuída
Prevalência em animais sexualmente maduro.
Fontes de infecção:
Sêmen e leite
Congênita
Fetos abortados
Descargas uterinas
Transmissão principalmente pelas mucosas oral, nasal e soluções de continuidade da pele 
NOVOS ANIMAIS!
A principal porta de entrada da B. abortus nos animais susceptíveis é a mucosa do aparelho digestivo (oral), quando ingerem água ou alimento contaminado com restos de abortos (feto, placenta, secreção uterina) (THOEN et al., 1993). A infecção ocorre em bovinos de todas as idades, porém, há maior prevalência em animais sexualmente maduro.
As fontes de infecção mais comuns são os fetos abortados, a placenta e as descargas uterinas, pois no útero prenhe a bactéria atinge altas concentrações (13,21). A transmissão para o rebanho pode ser vertical, por infecção congênita do feto, embora ocorra esporadicamente. A forma mais freqüente de transmissão é a horizontal e por contaminação direta (21), que pode se dar, via alimentar, conjuntival ou através da pele íntegra ou lesada. A infecção pode ocorrer, também, através de sêmen contaminado. 
As bactérias do gênero Brucella também podem ser disseminadas entre os animais por fômites, destacando-se a água e alimentos contaminados e animais como cães q eu levam a contaminação
A brucelose encontra-se mundialmente distribuída, sendo considerada uma das principais zoonoses. Embora tenha sido erradicada em diversos países da região norte e central da Europa, Austrália, Japão e Nova Zelândia, continua reemergente e se apresentando como um grave problema sanitário e econômico, principalmente em países da América do Sul, África, Oriente Médio e Ásia
A principal via de infecção de Brucella spp no organismo é a oral, além do trato respiratório, conjuntivas, pele e trato genital
A infecção congênita pode ocorrer em bezerros recém-nascidos como resultado de uma infecção uterina e 
4
4
5
5
Patogenia
Infecção natural
Fagocitadas por macrófagos
guanosina 5’ monofosfato-GMP e adenina 
Linfonodos regionais
Multiplicação do patógeno
Hiperplasia e linfadenite faríngea
A infecção natural se inicia principalmente pelas mucosas oral, nasopós a penetração na mucosa, as bactérias são fagocitadas principalmente por macrófagos, sendo carreadas até os linfonodos regionais, onde se multiplicam e podem permanecer por semanas a meses, levando à hiperplasia e linfadenite faríngea, conjuntival ou por solução de continuidade da pele, sendo que a porta de entrada A partir dos linfonodos regionais, os microrganismos podem disseminar livremente ou no interior de macrófagos, pela via hemática e linfática albergando-se em outros linfonodos, principalmente os supramamários, e em órgãos como baço, fígado e outros tecidos ricos em células mononucleares fagocitárias, podendo sobreviver nestes locais por longos períodos, escapando da resposta imune. a está relacionado à síntese de enzimas antioxidantes e à produção de guanosina 5’ monofosfato-GMP e adenina que atuam inibindo a fusão do lisossomo com o fagossomo impedindo assim a degranulação dos macrófagos durante a fagocitose e, consequentemente, a destruição do agente. Durante a fase de multiplicação celular, estas bactérias podem provocar alterações inflamatórias e anatomopatológicas caracterizadas por granulomas difusos, levando à hiperplasia linfóide, esplenomegalia e até hepatomegalia. Os órgãos de predileção do gênero Brucella são aqueles que oferecem elementos necessários para o seu metabolismo, como o eritritol - álcool polihídrico de quatro carbonos - presente no útero gravídico, tecidos mamários, ósteoarticulares e órgãos do sistema reprodutor masculino, sendo importante ressaltar que humanos, equinos, coelhos e roedores possuem ausência ou baixa produção do eritritol, fato este que justificaria o reduzido impacto da brucelose no aparelho reprodutivo nestas espécies A infecção do útero gestante ocorre por via hematógena e as alterações variam de acordo com a intensidade da infecção e o tempo de gestação
Nos bovinos, a concentração de eritritol se altera de forma gradativa conforme o período gestacional, atingindo níveis máximos próximo ao parto, ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 2014 693 aumentando assim a capacidade de infecção e multiplicação dos microrganismos 
A evolução do processo inflamatório leva a lesões necrótico-inflamatórias na placenta além de lise das vilosidades, resultando no descolamento dos cotilédones; prejuízo na circulação materno-fetal, dificultando e até mesmo impossibilitando a passagem de nutrientes e oxigênio da mãe para o feto, provocando assim danos que variam de nascimento de bezerros subdesenvolvidos ao aborto.
Devido ao desenvolvimento da imunidade celular do animal após o primeiro aborto, há uma diminuição significativa do número e tamanho das lesões nos placentomas nas gestações subsequentes. Diante disso, os abortos tornam-se infrequentes, levando ao aparecimento de outras manifestações da enfermidade como a retenção de placenta, natimortalidade ou o nascimento de bezerros fracos, além de quadros de metrite ou endometrite crônica e consequentemente subfertilidade, infertilidade ou esterilidade
6
6
Patogenia
Disseminação
Em macrófagos, via hematógena ou linfática
Tecidos ricos em células monocucleares fagocitárias
Linfonodos supramamários, baço e fígado
Multiplicação do patógeno
Formação de granulomas difusos
Orgão com presença de eritritol
Útero gravídico, 
tecidos mamários, 
Ósteoarticulares
órgãos do sistema reprodutor
A infecção natural se inicia principalmente pelas mucosas oral, nasal pós a penetração na mucosa, as bactérias são fagocitadas principalmente por macrófagos, sendo carreadas até os linfonodos regionais,onde se multiplicam e podem permanecer por semanas a meses, levando à hiperplasia e linfadenite faríngea, conjuntival ou por solução de continuidade da pele, sendo que a porta de entrada A partir dos linfonodos regionais, os microrganismos podem disseminar livremente ou no interior de macrófagos, pela via hemática e linfática albergando-se em outros linfonodos, principalmente os supramamários, e em órgãos como baço, fígado e outros tecidos ricos em células mononucleares fagocitárias, podendo sobreviver nestes locais por longos períodos, escapando da resposta imune. a está relacionado à síntese de enzimas antioxidantes e à produção de guanosina 5’ monofosfato-GMP e adenina que atuam inibindo a fusão do lisossomo com o fagossomo impedindo assim a degranulação dos macrófagos durante a fagocitose e, consequentemente, a destruição do agente. 
Durante a fase de multiplicação celular, estas bactérias podem provocar alterações inflamatórias e anatomopatológicas caracterizadas por granulomas difusos, levando à hiperplasia linfóide, esplenomegalia e até hepatomegalia. Os órgãos de predileção do gênero Brucella são aqueles que oferecem elementos necessários para o seu metabolismo, como o eritritol - álcool polihídrico de quatro carbonos - presente no útero gravídico, tecidos mamários, ósteoarticulares e órgãos do sistema reprodutor masculino, sendo importante ressaltar que humanos, equinos, coelhos e roedores possuem ausência ou baixa produção do eritritol, fato este que justificaria o reduzido impacto da brucelose no aparelho reprodutivo nestas espécies A infecção do útero gestante ocorre por via hematógena e as alterações variam de acordo com a intensidade da infecção e o tempo de gestação
Nos bovinos, a concentração de eritritol se altera de forma gradativa conforme o período gestacional, atingindo níveis máximos próximo ao parto, ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 2014 693 aumentando assim a capacidade de infecção e multiplicação dos microrganismos 
7
7
Patogenia e sinais clínicos
Lesões necrótico-inflamatórias na placenta
Lise das vilosidades 
Descolamento dos cotilédones
Prejuízo na circulação materno-fetal
Ou feto subdesenvolvido*
A evolução do processo inflamatório leva a lesões necrótico-inflamatórias na placenta além de lise das vilosidades, resultando no descolamento dos cotilédones; prejuízo na circulação materno-fetal, dificultando e até mesmo impossibilitando a passagem de nutrientes e oxigênio da mãe para o feto, provocando assim danos que variam de nascimento de bezerros subdesenvolvidos ao aborto.
Devido ao desenvolvimento da imunidade celular do animal após o primeiro aborto, há uma diminuição significativa do número e tamanho das lesões nos placentomas nas gestações subsequentes. Diante disso, os abortos tornam-se infrequentes, levando ao aparecimento de outras manifestações da enfermidade como a retenção de placenta, natimortalidade ou o nascimento de bezerros fracos, além de quadros de metrite ou endometrite crônica e consequentemente subfertilidade, infertilidade ou esterilidade
8
8
Patogenia e sinais clínicos após o primeiro aborto
Desenvolvimento de imunidade celular
do número e tamanho das lesões nos placentomas nas gestações seguintes
Abortos infrequentes e outras manifestações clínicas
retenção de placenta
natimortalidade ou bezerros fracos
Metrite ou endometrite crônica 
Subfertilidade, infertilidade ou esterilidade
Devido ao desenvolvimento da imunidade celular do animal após o primeiro aborto, há uma diminuição significativa do número e tamanho das lesões nos placentomas nas gestações subsequentes. Diante disso, os abortos tornam-se infrequentes, levando ao aparecimento de outras manifestações da enfermidade como a retenção de placenta, natimortalidade ou o nascimento de bezerros fracos, além de quadros de metrite ou endometrite crônica e consequentemente subfertilidade, infertilidade ou esterilidade
Essa vaca que desenvolve imunidade acaba por não possuir sinais clínicos e acabr sendo um vetor da enfermidade
9
9
Devido ao desenvolvimento da imunidade celular do animal após o primeiro aborto, há uma diminuição significativa do número e tamanho das lesões nos placentomas nas gestações subsequentes. Diante disso, os abortos tornam-se infrequentes, levando ao aparecimento de outras manifestações da enfermidade como a retenção de placenta, natimortalidade ou o nascimento de bezerros fracos, além de quadros de metrite ou endometrite crônica e consequentemente subfertilidade, infertilidade ou esterilidade
Essa vaca que desenvolve imunidade acaba por não possuir sinais clínicos e acabr sendo um vetor da enfermidade
10
10
Sinais clínicos em touros 
Orquite
Diminuição de libido
Degeneração testicular
Aderência e fibrose testicular
Atrofia testicular
Infertilidade
Inflamação necrosante em epidídimo, ampola e vesículas seminais
Subfertilidade também pode ocorrer
aumento do volume dos testículos de forma uni ou bilateral, além dos epidídimos, ampolas e vesículas seminais. Devido à reação inflamatória do tipo necrosante, pode haver atrofia do órgão afetado, levando a quadros de subfertilidade, infertilidade ou esterilidade.
No aparelho locomotor, os microrganismos do gênero Brucella, principalmente a B. abortus localiza-se na bursa, tendões, músculos e articulações, causando artrites, principalmente nas articulações carpianas e tarsianas; espondilites e bursites, especialmente nas vértebras torácicas e lombares, podendo atingir a medula óssea e bainha dos tendões, sendo o achado clínico clássico, o abscesso fistulado ou não na região da cernelha, lesão conhecida como “mal da cernelha” ou “mal das cruzes”, que acomete principalmente os equinos
a. A doença manifesta-se por orquite, que acarreta baixa de libido e infertilidade. Os testículos podem apresentar também degeneração, aderência e fibrose
Estudos indicam que a bactéria pode ficar nas glândulas mamárias e quando a vaca emprenhar causar o aborto.
Os inchaços nas articulações dos joelhos e jarretes, conhecidos como higromas, também apresentam evidência de brucelose
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Sinais clínicos nos locomotores
Artrite
Espondilites
Bursites
Pode vir a atingir a medula óssea
Articulações carpianas e tarsianas
Vértebras torácicas e lombares
aumento do volume dos testículos de forma uni ou bilateral, além dos epidídimos, ampolas e vesículas seminais. Devido à reação inflamatória do tipo necrosante, pode haver atrofia do órgão afetado, levando a quadros de subfertilidade, infertilidade ou esterilidade.
No aparelho locomotor, os microrganismos do gênero Brucella, principalmente a B. abortus localiza-se na bursa, tendões, músculos e articulações, causando artrites, principalmente nas articulações carpianas e tarsianas; espondilites e bursites, especialmente nas vértebras torácicas e lombares, podendo atingir a medula óssea e bainha dos tendões, sendo o achado clínico clássico, o abscesso fistulado ou não na região da cernelha, lesão conhecida como “mal da cernelha” ou “mal das cruzes”, que acomete principalmente os equinos
a. A doença manifesta-se por orquite, que acarreta baixa de libido e infertilidade. Os testículos podem apresentar também degeneração, aderência e fibrose
Estudos indicam que a bactéria pode ficar nas glândulas mamárias e quando a vaca emprenhar causar o aborto.
Os inchaços nas articulações dos joelhos e jarretes, conhecidos como higromas, também apresentam evidência de brucelose
12
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Diagnóstico
Anamnese + Sinais clínicos
Diagnósticos indiretos
Diagnóstico direto: Isolamento do agente, imunohistoquímica e PCR
Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) 
Teste de Anel em Leite (TAL)
TRIAGEM
2- Mercaptoetanol (2-ME)
Fixação do Complemento (FC)
TESTES CONFIRMATÓRIOS
O PNCEBT definiu como oficiais os testes do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) e o teste de Anel em Leite (TAL), como provas de triagem. Já como testes confirmatórios estabeleceu o teste do 2- Mercaptoetanol (2-ME) e a reação deFixação do Complemento (FC)
AAT mais usado na triagem por ser mais em conta e rápido
O 2-ME apresenta boa especificidade e sensibilidade, motivo pelo qual é um teste confirmatório de eleição
FC é o teste de referência preconizado para trânsito internacional, sendo empregado em vários países que conseguiram erradicar a doença ou estão em processo de erradicação
13
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Controle e prevenção 
NÂO HÁ INDICAÇÃO DE TRATAMENTO!.
Controle do trânsito de animais de reprodução 
Certificação de propriedades livres da enfermidade
Eutanásia dos animais positivos 
Adoção de medidas ambientais
Vacinas com vírus atenuado
B19
RB-51
Bezerras de 3 a 8 meses de idade.
Fêmeas bovinas  a partir dos 3 meses
Vacina não indutora de anticorpos aglutinantes
As estratégias de controle da brucelose têm como base a redução constante do número de focos da doença, além do controle do trânsito de animais de reprodução e a certificação de propriedades livres da enfermidade por meio do diagnóstico, sacrifício dos animais positivos e a adoção de medidas ambientais (PAULIN & FERREIRA NETO, 2003). A vacinação é empregada com o propósito de reduzir a prevalência da doença a baixos custos. Dentre as vacinas vivas mais utilizadas, a vacina B19 vem sendo amplamente empregada nos programas de controle da brucelose em diversos países, inclusive no Brasil.
A vacina B19 é produzida com amostra viva atenuada da B. abortus bv. 1 estirpe B19. Apresenta características importantes tais como: permitir uma única ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 2014 701 vacinação em fêmeas entre três e oito meses de idade conferindo imunidade prolongada; prevenir o aborto; ser estável e não se multiplicar na presença de eritritol; ser atenuada para bovinos, causando reações mínimas após a sua aplicação, além de conferir proteção em 70-80% dos animais vacinados
et al., 2008). Diante da necessidade de obter uma amostra vacinal que não provocasse a indução de anticorpos vacinais, foi desenvolvida na década de 90, a vacina não indutora de anticorpos aglutinantes(ão demonstram reação positiva nas provas diagnósticas convencionais para brucelose, evitando assim os falsos positivos.), a RB51. Esta amostra, praticamente isenta de cadeia O, foi obtida por passagens sucessivas da cepa 2308 de B. abortus em meios de cultura contendo rifampicina, originando uma mutante permanentemente rugosa, reduzindo assim, sua virulência
14
14
Conclusão 
A brucelose é uma doença de caráter infeccioso causada por bactérias do gênero Brucella spp e é capaz de acometer várias espécies de animais, além do homem. 
A importância do controle devido ao grande impacto na saúde pública e no setor econômico, capaz de gerar danos significativos no comércio internacional de animais. as consequências são inúmeras e a maior preocupação é o efeito que ela causa no sistema reprodutivo.
A brucelose é uma doença de caráter infeccioso causada por bactérias do gênero Brucella spp e é capaz de acometer várias espécies de animais domésticos e silvestres, além do homem. Apresenta-se como uma enfermidade de grande impacto na saúde pública e no setor econômico, capaz de gerar problemas significativos no comércio internacional de animais. As consequências da brucelose nos animais são inúmeras e a maior preocupação é o efeito que ela causa no sistema reprodutivo.
15
OBRIGADA!
As estratégias de controle da brucelose têm como base a redução constante do número de focos da doença, além do controle do trânsito de animais de reprodução e a certificação de propriedades livres da enfermidade por meio do diagnóstico, sacrifício dos animais positivos e a adoção de medidas ambientais (PAULIN & FERREIRA NETO, 2003). A vacinação é empregada com o propósito de reduzir a prevalência da doença a baixos custos. Dentre as vacinas vivas mais utilizadas, a vacina B19 vem sendo amplamente empregada nos programas de controle da brucelose em diversos países, inclusive no Brasil.
A vacina B19 é produzida com amostra viva atenuada da B. abortus bv. 1 estirpe B19. Apresenta características importantes tais como: permitir uma única ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 2014 701 vacinação em fêmeas entre três e oito meses de idade conferindo imunidade prolongada; prevenir o aborto; ser estável e não se multiplicar na presença de eritritol; ser atenuada para bovinos, causando reações mínimas após a sua aplicação, além de conferir proteção em 70-80% dos animais vacinados
et al., 2008). Diante da necessidade de obter uma amostra vacinal que não provocasse a indução de anticorpos vacinais, foi desenvolvida na década de 90, a vacina não indutora de anticorpos aglutinantes, a RB51. Esta amostra, praticamente isenta de cadeia O, foi obtida por passagens sucessivas da cepa 2308 de B. abortus em meios de cultura contendo rifampicina, originando uma mutante permanentemente rugosa, reduzindo assim, sua virulência
16
BRUCELOSE EM BOVINOS
Discente: Andrezza Frota Forte
Universidade Estadual do Ceará-UECE
Faculdade de Veterinária-FAVET

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