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Inteligência Emocional O que é Inteligência Emocional? Inteligência emocional é um conceito da psicologia que define a capacidade de uma pessoa em identificar, lidar e controlar emoções. Quando dizemos "emoção", queremos dizer a de nós mesmos e as dos outros também. Pode-se dizer também que (IE) é a habilidade de saber pensar, sentir e se comportar de forma consciente. Para saber o grau de IE em um indivíduo é preciso analisar fatores como automotivação, perseverança, controle de impulsos, regulação emocional, empatia e esperança. Qual a sua importância? Durante o período escolar, são ensinadas diversas matérias com o intuito de desenvolver a inteligência intelectual de crianças e adolescentes. Entretanto, quando os estudantes saem do ambiente escolar e vão para a vida real e para o mercado de trabalho, enfrentam diversas dificuldades, pois aquelas competências que eles passaram em média 15 anos desenvolvendo, influenciam pouco em sua capacidade de sucesso na carreira e na vida social. Os testes tradicionais de QI foram criados para filtrar pessoas conforme a sua capacidade de processar informações. Não é mais somente o seu QI (Quociente de Inteligência) que importa para os recrutadores. Hoje em dia, o Quociente Emocional (QE) também tem sido usada como um bom parâmetro para contratações em processos seletivos de empregos. Inclusive, existem empresas que consideram o QE mais importante do que o QI quando estão querendo determinar qual será o melhor profissional para a sua empresa. Além disso, desenvolver a inteligência não é apenas relevante no crescimento profissional, como pessoal também. Ela permite: ● Melhorar os relacionamentos com as outras pessoas ● Reduzir o estresse e a ansiedade ● Aumentar a produtividade e a autoestima ● Prevenir doenças psíquicas ● Desenvolver mais responsabilidade Fora isso, estudos ainda comprovaram uma ligação direta entre o controle das emoções com o aumento da generosidade de um indivíduo e também foi considerada por pesquisadores de Harvard com um atributo valioso para o sucesso profissional. Conhecimento vs comportamento O conhecimento é definido como a reunião de todas as informações que uma pessoa adquire ao longo de sua vida e ele pode ser absorvido pelo indivíduo através de experiências, estudos, crenças e valores. Existem 4 tipos de conhecimento: • Conhecimento científico São informações e dados que possuem comprovação com base em métodos científicos. Esse conhecimento só é possível mediante testes e pesquisas capazes de comprovar aquela teoria. O método científico é o grupo de regras essenciais para se chegar a um novo conhecimento ou revisar um antigo. Para que ele exista, é necessário que a informação ou ideia tenha passado pelas seguintes fases: • Observação: certificação de que aquele fato realmente ocorre. • Hipótese: suposições que explicariam tal fenômeno observado; • Lei: descrição do fenômeno e seu funcionamento; • Teoria: só pode ser obtida após a realização de diversos experimentos que comprovem que a lei proposta seja realmente uma verdade. • Conhecimento teológico Adquirido a partir de um embasamento religioso e é orientado pela fé. • Conhecimento empírico O conhecimento empírico é o senso comum, o popular. É adquirido através da experiencia e observação de uma ou mais pessoas, porém sem embasamento cientifico, baseia-se apenas em tradições. • Conhecimento filosófico O conhecimento filosófico, é aquele adquirido por meio de reflexões subjetivas e por isso, não leva em consideração coisas materiais. Através desse tipo de conhecimento são construídas questões acerca do mundo e do ser humano. Há uma confusão com relação ao que é dado, informação e conhecimento, por isso, é importante entender o que é cada conceito. O dado é um conjunto de códigos que não possui uma funcionalidade, a não ser que sejam interpretados e assim, adquira algum significado real. Ao passar a ter um sentido e for repassado para uma pessoa, esse dado passa a ser uma informação. O conjunto de todas as informações que o individuo adquire ao longo da vida é o chamado de conhecimento e esse sim, tem o potencial de mudar vidas e se usado da forma correta, pode contribuir para a formação de um mundo melhor. Além disso, ele é importante para que as pessoas decidam o seu comportamento. O comportamento é a maneira como um indivíduo age diante de um estímulo e ele varia de acordo com a situação. Em geral, o comportamento divide-se em dois tipos: ● Consciente - Quando é acompanhado de um raciocínio, por exemplo, atravessar a rua. ● Inconsciente - Quando é realizado de forma automática como, por exemplo, andar. O comportamento varia não somente da situação, como também do lugar e de acordo com a pessoa que o indivíduo está interagindo. No caso do lugar, a forma de agir de uma pessoa em um local público se distingue do lugar privado, por exemplo, uma pessoa não se comporta no transporte público da mesma forma de quando está em casa. As pessoas também costumam mudar o seu comportamento de acordo com a sua intimidade e respeito com a pessoa com que ela está interagindo. E como um comportamento é formado? Existem 4 principais influenciadores do comportamento: • Ambiente: Ao longo da vida uma pessoa passa por dezenas de ambientes diferentes e é obrigada a se adaptar para sobreviver. • Etapa da vida: A mudança de comportamento devido a época ou idade. • Sociedade: Influencia através das crenças, condições econômicas e sociais. • Genética: São características de comportamento passados por gerações e são também chamados de instintos naturais. O pai da psicologia comportamental, John Watson, acreditava que a história ou genética de um indivíduo não tinha importância, pois todo comportamento pode ser aprendido através de treino. Um indivíduo é capaz de alterar grande parte dos comportamentos por meio das emoções, sentimentos e pensamentos, ou seja, através de sua inteligência emocional. Inteligência emocional Esse termo foi usado pela primeira vez em documentos em 1966 pelo psicólogo americano Hanskare Leuner, porém só passou a ser estudada de verdade 23 anos depois pelo psiquiatra infantil Stanley Greenspan. Em seguida, foi estudada pelos psicólogos Peter Salovey e John Mayer, os quais descreveram a inteligência emocional como “a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros”. Eles ligam a IE a quatro domínios básicos: Entendimento das emoções - conseguir identificar emoções, até as que não estão tão evidentes, indo a fundo na compreensão dela; Percepção das emoções - a rapidez e a precisão que uma pessoa capta uma emoção; Raciocínio por meio das emoções - usar dados emocionais para facilitar uma tomada de decisão; Gerenciamento das emoções - habilidade de conseguir lidar com os próprios sentimentos. O psicólogo Daniel Goleman não foi o pioneiro no estudo da Inteligência Emocional, mas foi quem a popularizou. Ele é psicólogo, PhD na Universidade de Harvard e foi o escritor que trouxe o debate a respeito do QE e o Qi no livro “Inteligência Emocional”. Esse livro vendeu mais de 5 milhões de cópias, foi traduzido para mais de 40 idiomas e acabou trazendo a atenção do público, da mídia e das empresas para o tema. Descreveu a inteligência emocional como a habilidade de um indivíduo gerenciar seus sentimentos e expressá-los da maneira correta e algo essencial para a criação da inteligência de uma pessoa. Em seu modelo de inteligência emocional, se concentra em habilidades e competências que ocasionarama melhora profissional do indivíduo. Para isso, considerou 5 pilares para a construção da Inteligência Emocional: Autoconsciência – saber identificar as próprias emoções; Autorregulação – saber controlar as próprias emoções; Automotivação – saber se motivar e continuar motivado; Empatia – saber se colocar no lugar do outro; Habilidades sociais – saber interagir socialmente. Competências da inteligência emocional O psicólogo Daniel Goleman criou ainda 12 competências principais que uma pessoa precisa desenvolver para adquirir uma boa inteligência emocional. Autoconsciência Emocional A primeira competência é a de conseguir reconhecer a própria emoção e qual é o gatilho que desencadeia. A questão é que para ser capaz de fazer isso é preciso praticar frequentemente o autoconhecimento e a auto-observação das emoções e como elas se manifestam. Conhecer bem a si mesmo permite que a pessoa interprete bem suas próprias emoções, entenda o que elas realmente querem dizer, conectá-las com a sua identidade e por fim, lidar com elas da melhor maneira possível. Autocontrole Emocional É conseguir manter os sentimentos e impulsos controlados diante de uma situação de estresse, pressão ou euforia. É o segundo passo, pois somente a partir da identificação de suas emoções que é possível controlá-las, encontrando quais são os gatilhos que a desencadeiam e os desativando. Não é possível impedir que uma emoção comece, mas uma pessoa pode se questionar e entender se elas valem a pena de verdade. Uma pessoa que sabe, por exemplo, que pegar engarrafamento a faz ficar estressada e com raiva, pode escolher ir por outro caminho ou então, sair mais cedo ou mais tarde para não pegar o trânsito. Orientação para Realização É se comprometer com metas grandes, colocando um objetivo a cada dia a fim de conseguir se superar sempre ao invés de ficar estagnado. Otimismo É a habilidade de encarar as situações pelo seu lado positivo e esperar sempre pelo melhor independente do que seja. Vai além de conseguir pensar no lado bom das coisas, se trata também de persistir ainda que com várias adversidades ao longo do caminho. Além disso, essa habilidade também é fundamental para relacionamentos interpessoais, afinal, ninguém gosta de pessoas negativas. Adaptabilidade Diante das adversidades da vida, não é o suficiente somente ser positivo, é necessário também estar disposto a realizar mudanças e se adaptar. A adaptabilidade é uma característica essencial nos tempos atuais, em que situações variam drasticamente de forma muito rápida. Mudanças podem proporcionar uma saída da zona de conforto e grandes oportunidades na vida de quem possui essa habilidade. Empatia Consiste na capacidade psicológica de conseguir se colocar no lugar do outro e sentir o que sente a outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. É olhar para o erro ou a decisão de alguma pessoa e se perguntar o porquê daquilo ao invés de apontar o dedo para ela e realizar julgamentos. É uma das melhores competências que se pode obter para melhorar os relacionamentos interpessoais. Consciência Organizacional Consiste na habilidade de entender os valores e a cultura de um grupo ou organização e esse é um critério que está sendo usado cada vez mais como parâmetro na seleção de candidatos para um emprego. Se um candidato não conseguir absorver os princípios da empresa, não é contratado e se for, não fica por muito tempo. Influência É conseguir o apoio para as suas iniciativas através da capacidade de persuasão e convencimento de uma pessoa. Ela está intimamente ligada a habilidade de vendas e de liderança. Treinamento e Mentoria Consiste na habilidade de conseguir ensinar as outras pessoas ou então fazê-las aprender através de orientações e feedbacks. Ensinar aos outros é uma das formas mais efetivas de aprender e alimentar boas emoções. Gestão de Conflitos A capacidade de ter o domínio suficiente das próprias emoções e então, ajudar outras pessoas a superar momentos emocionais complicados. É uma mistura entre a autoconsciência emocional e empatia que fará com que através da racionalidade encontre-se respostas, conciliações, concessões e acordos para os desentendimentos. Está ligada a arte da negociação que é o processo comunicação, que parte da necessidade de alinhar interesses conflituosos entre duas ou mais pessoas. Liderança Inspiradora A liderança é a capacidade de um indivíduo em transformar um grupo de pessoas em uma equipe organizada a fim de atingir os resultados almejados pela empresa. Já a liderança inspiradora fará com que os resultados sejam alcançados através da transmissão de confiança e emoções positivas. Ela estimula a criatividade e união dos membros da equipe. Uma boa comunicação é essencial dentro dessa competência, pois o líder precisa sempre estar acessível e ouvir com atenção todos da equipe, procurando informações que aumentem a produtividade. Trabalho em Equipe Saber trabalhar em equipe é uma das habilidades mais requeridas pelas empresas e ela consiste na capacidade de colaborar de forma ativa na conquista das metas e no desenvolvimento da equipe. É essencial em qualquer companhia, mas é uma competência que precisa estar presente em todos membros da equipe para que funcione corretamente. O sucesso em qualquer área da vida pode ser alcançado a partir da criação dessas 12 competências e além disso, elas desenvolvem também o sentimento de satisfação e bem-estar em qualquer pessoa. Tipos de inteligência Howard Gardner, um psicólogo americano, lançou livro “Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences” o qual apresentou a Teoria das Múltiplas Inteligências. Na teoria, um ser humano pode possuir 7 tipos diferentes de inteligência, cada uma com a mesma importância, porém com elementos diferentes. As inteligências possíveis são a inteligência lógico-matemática, a inteligência linguística, inteligência visual-espacial, inteligência corporal- cinestésica, inteligência musical, inteligência interpessoal, inteligência intrapessoal. Depois, ele ainda adicionou mais dois novos tipos: a inteligência naturalista e a inteligência existencial. A principal conclusão extraída da teoria de Gardner é que não há um tipo de inteligência melhor que a outra e que cada pessoa deve saber encontrar qual ela é melhor e qual é pior a fim de aperfeiçoá-las. Vamos para a descrição de cada uma: 1. Inteligência lógico-matemática Um indivíduo com a inteligência lógico-matemática possui a capacidade de solucionar problemas matemáticos e lógicos com facilidade através habilidade de identificar padrões e tendências rapidamente. Envolve raciocinar de forma lógica e sequencial percebendo dessa forma a relações e conexões entre elementos. Apesar de todos os tipos de inteligência possuírem a mesma importância, a lógica-matemática termina sendo uma das mais requisitadas na sociedade e por consequência, termina resumindo o conceito de inteligência somente nela. Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: Identifica padrões, operações e problemas matemáticos Tem facilidade com números Prefere comprovar hipóteses a partir de experimentos É um tipo de inteligência comum entre engenheiros, cientistas, astronautas, físicos e matemáticos. 2. Inteligência linguística É a capacidade de utilizar as palavras e a linguagem de uma forma efetiva. Ela envolve a organização e transmissão de palavra de modo claro e direto atingindo objetivos por meio da fala ou simplesmente somente transmitindo uma mensagem. Normalmente, é encontrada em jornalistas, redatores, escritores, poetas e em políticos ou em qualquer profissão que envolva expressar ideias complicadas de forma simples. Alémdisso, esse tipo de inteligência também tem uma facilidade de interpretação de textos e discursos. Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: Tem um bom vocabulário Usa muito bem as palavras para transmitir uma mensagem ou alcançar um objetivo Consegue persuadir alguém com facilidade Gosta de ler Aprende idiomas com facilidade 3. Inteligência visual-espacial A maioria das pessoas pensam em apenas um ponto de vista quando imaginam um objeto, já as pessoas com esse tipo de inteligência conseguem ver e compreender o mundo em três dimensões. Em geral, é encontrada em indivíduos com a imaginação muito ativa. Quem possui esse tipo de inteligência consegue projetar as coisas em vários ângulos mentalmente, além disso é capaz também de imaginar objetos ou situações corretamente, mesmo que sejam baseadas em muita pouca informação. A inteligência visual-espacial também é acompanhada da capacidade de imaginar fielmente a representação do mundo físico, mesmo a partir de memórias distantes. Também inclui o processamento de imagem, dando ao indivíduo a habilidade de visualizar claramente os resultados das alterações que podem ter sido feitas. Além disso, é composta também de habilidades artísticas através da capacidade de usar o espaço visual para desenvolver uma arte, como uma pintura. Você encontra esse tipo de inteligência em arquitetos, pintores, designers, etc. Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: Gosta de criar trabalhos artísticos Tem um alto senso de espaço Sonha acordado com frequência 4. Inteligência corporal-cinestésica Esse tipo de inteligência está relacionado a utilização eficiente do corpo. Geralmente, é expressa através da coordenação motora e sincronia entre corpo e mente. Indivíduos com a inteligência corporal-cinestésica normalmente gostam de praticar exercícios físicos e de criar objetivos que incluam o seu corpo. Através de sua alta sincronia entre corpo e mente, as pessoas com essa inteligência se dispõem a realizar atividades que exigem melhoria e tempo, por exemplo, um dançarino treina dias, às vezes, até meses para uma apresentação. Pode ser facilmente encontrada em dançarinos, lutadores, artesãos e até cirurgiões. Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: Tem um alto grau de consciência física e reconhece suas habilidades e limitações físicas; Gosta de atividades manuais e arquitetura; Tem uma boa disciplina em relação às atividades físicas. 5. Inteligência musical São existentes hoje, diversos tipos de inteligência. Sem dúvida, a teoria de Gardner, criador das inteligências múltiplas mostra que não é benéfico classificar nenhuma pessoa de modo estereotipado quando existem diversos talentos diferentes que podem ser potencializados. E um dos talentos mais importante é o musical. A inteligência musical é definida como a capacidade de compreender e identificar tons, timbres, ritmos e outros elementos relacionados ao som. A inteligência musical é facilmente notável em músicos, compositores, cantores, condutores, DJ’s, etc. Ela permite que o indivíduo crie, reconheça e reproduza elementos sonoros sem dificuldades, além de captar sons que outras pessoas não notariam. Um indivíduo possui alta inteligência musical quando: • É sensível a sons em geral; • Consegue discernir tons, timbres e ritmos; • Aprecia música e gosta de compor, cantar ou tocar. 6. Inteligência interpessoal Pode ser conceituada como a aptidão para compreender e interagir com outras pessoas de forma fatual, mais desenvolvida naqueles com especial competência em lidar com as outras pessoas. Esse tipo de inteligência implica diretamente na facilidade em se fazer entender perante outros. A inteligência interpessoal está ligada a atenção e sensibilidade na hora de notar o humor, sentimentos e temperamento de outras pessoas, bem como a facilidade em entender os outros. A inteligência interpessoal pode ser notada em professores, assistentes sociais, políticos, vendedores, atores, figuras públicas, etc. • Um indivíduo possui alta inteligência interpessoal quando: • Possui aptidão para liderança; • É sensível ao humor e sentimentos de outros; • Possui grande número de amigos. • Tem facilidade para analisar questões através de diversos pontos de vista; • Consegue entender pessoas com facilidade, incluindo suas tendências e características sutis. 7. Inteligência intrapessoal A habilidade ou inteligência intrapessoal é definida como a capacidade de conhecer a si mesmo, respeitando seus próprios desejos, sentimentos, limitações e motivações, utilizando plenamente suas próprias competências. Consiste no autoconhecimento que está apto a direcionar planejamentos para a vida, implicando também em uma apreciação e respeito pela condição humana e seus ciclos. A inteligência intrapessoal é naturalmente encontrada em psicólogos, líderes espirituais e filósofos. Um indivíduo é tido com alta inteligência intrapessoal quando: • Possui grande força de vontade e independência; • Possui forte ciência dos seus sentimentos e age em conformidade; • Aprecia reflexões existenciais e busca o autoconhecimento constantemente; • Tende a ser tímido, introvertido ou ter poucos amigos. 8. Inteligência Naturalista A inteligência naturalista é a oitava da teoria de Gardner, é definida como a facilidade em compreender a natureza e seus respectivos elementos, vivos ou não vivos. Nisso se tem a compreensão de animais, plantas, chuva, mar, terra, etc. A inteligência naturalista possui um grande papel na evolução do homem de forma que as noções de caça, plantio e colheita foram essenciais para a sobrevivência da espécie humana. Gardner propôs a inteligência naturalista em 1995, ou seja, 12 anos após a apresentação dos sete tipos originais de inteligência. Alguns profissionais se destacam de modo evidente por sua inteligência naturalista. Os biólogos, botânicos e veterinários são um exemplo disso. • Um indivíduo possui alta inteligência naturalista quando: • Possui facilidade em lidar com animais; • Possui gosto pela natureza; • Possui interesse e aptidão para entender fenômenos naturais como a chuva, ventanias, neve, etc. 9. Inteligência existencial Proposta por Gardner em 1999, a inteligência existencial é pontuada como a sensibilidade e capacidade na abordagem de questões reflexivas sobre a existência humana, tais como o sentido da vida, por que morremos e como chegamos aqui. Consiste na habilidade de entender essas questões e temas espirituais. Esse tipo de existência é manifestado através de um intenso interesse por buscar respostas sobre esse tipo de assunto. A inteligência existencial é muito comum em líderes espirituais, teólogos e filósofos. Um indivíduo possui alta inteligência existencial quando: Possui forte interesse por questões relacionadas à existência, como a morte, o universo, à origem da vida, etc. Estratégias para a comunicação assertiva Comunicação assertiva é a habilidade de uma pessoa transmitir uma mensagem, não importa qual seja, de forma clara, direta e que seja compreendida. É uma das habilidades mais importantes no cotidiano e cada dia mais requerida no mercado de trabalho devido ao fato de tornar o ambiente, seja ele qual for, bem mais dinâmico, produtivo e sem conflitos. Para os líderes, essa habilidade é praticamente obrigatória, afinal, eles não podem dar espaço para interpretações erradas e precisam explicar assuntos complicados aos seus subordinados que não possuem a mesma compreensão que ele na maioria das vezes. Benefícios de desenvolver essa habilidade: • Ser reconhecido na sua empresa pela sua capacidade de liderança • Ter uma boa relação com seus colegasde trabalho • Ser menos estressado e ansioso • Criar bons relacionamentos não só no trabalho, como em qualquer lugar que você for. Estratégias para desenvolver a comunicação assertiva Comunicação assertiva é a habilidade de uma pessoa transmitir uma mensagem, não importa qual seja, de forma clara, direta e que seja compreendida. É uma das habilidades mais importantes no cotidiano e cada dia mais requerida no mercado de trabalho devido ao fato de tornar o ambiente, seja ele qual for, bem mais dinâmico, produtivo e sem conflitos. Para os líderes, essa habilidade é praticamente obrigatória, afinal, eles não podem dar espaço para interpretações erradas e precisam explicar assuntos complicados para seus subordinados que não possuem a mesma compreensão que ele na maioria das vezes. Benefícios de desenvolver essa habilidade: ● Ser reconhecido na sua empresa pela sua capacidade de liderança ● Ter uma boa relação com seus colegas de trabalho ● Ser menos estressado e ansioso ● Criar bons relacionamentos não só no trabalho, como em qualquer lugar que você for. 1. Tenha atenção aos gestos e aprenda a ouvir: A gesticulação deve possuir atenção, pois ela deverá seguir a mesma linha de pensamento que a mensagem a ser transmitida. Logo, gestos incoerentes podem vir a causar um recebimento incorreto da verdadeira mensagem. Por isso, é necessário que a comunicação assertiva tenha sua devida importância, pois fará parte do registro da empresa. Esses gestos, chamados de não verbais, são muito frequentes em nossos processos de comunicação, ultrapassando da metade (cerca de 55%), como relata o professor Albert Mehrabian. Portanto, é preciso compreender que a assertividade não trata somente da comunicação verbal, mas como também dos gestos corporais que a acompanham. Atentar-se ao corpo durante a fala, tal como sua postura, gestos, olhares e expressões faciais ajudam na construção de uma boa comunicação assertiva. 2. Motivação: A assertividade na comunicação, seja com os seus respectivos clientes ou com seus próprios funcionários, é importante para a construção da empresa. Afinal de contas, o diálogo é a base de toda boa convivência, por isso, realizá-lo de maneira adequada e eficiente, nesse caso assertiva, irá montar uma empresa com qualidade em comunicação, fazendo com que o risco de que haja falhas diminua. 3. Respeitar e Aprender a entender o outro: É fundamental a construção de seu discurso com base em seu público, atentando-se as falas que podem vir a ser desrespeitosas. Reavaliar e repensar é importante para que não sejam ditos comentários preconceituosos, sejam eles machistas, racistas, homofóbicos etc. Demonstrar respeito para com o seu público é necessário até mesmo para a própria imagem da empresa, pois isso poderia causar comentários negativos que a afetaria diretamente. Portanto, atente-se não somente em suas falas, mas como elas serão recebidas pelo público em geral. Observar as pessoas ao seu redor é uma dica para saber como o seu discurso pode ser construído de forma que seja aceito e repassado, sempre mantendo o respeito. 4. Atenção à sua fala Não é somente um discurso bonito que ganha um público, mas também a maneira que ele é repassado. Logo, pontos como: expressões faciais e corporais e o tom de voz utilizado ajudam bastante na hora de repassar a mensagem. Comentários inadequados ou posturas incorretas podem gerar um efeito contrário ao que está sendo comunicado. Cuidado com frases de duplo sentido, evite-as para que não haja erro de interpretação. Atente-se à construção geral do texto, desde as palavras escolhidas, assim como os gestos e tons certos para cada momento. É fundamental a objetividade durante o discurso. Evite tons de voz que possam parecer grosseiros e seja sempre coesivo. Além disso, atente-se na construção das frases, para que não cause confusão. Sempre seja claro e mantenha o foco na mensagem que queira transmitir. 5. Acerte o momento: É importante ter em mente a percepção clara da hora e momento certo para agir ou se manifestar. Mesmo que você julgue ser algo significativo, deve ser levado em consideração este quesito, pois se não for feito no momento correto, poderá gerar efeitos ruins e a situação geral acabar fugindo do seu domínio. Esse ponto está interligado a falta de sensibilidade, que pode acabar comprometendo não só as outras pessoas, como também a si mesmo e ao seu projeto. Tendo que o falar das coisas no momento errado, pode desencadear uma reação significativa de problemas. Então, não é relevante somente compreender a sua fala e possuir um bom conteúdo, já que não sabe assimilar quando deve ser o momento certo. Portanto, é de extrema importância observar com equilíbrio o instante que deve expressar suas opiniões, e trabalhar o seu lado sensível para saber quando é a hora perfeita de investir na comunicação. 6. Tenha embasamento Deve sempre ser trabalho essa característica onde pode ser adquirida por meio de boas leituras, domínio da língua falada, domínio de escrita e na procura de atualizações de conhecimentos gerais. Tendo que, possuir a habilidade de embasamento e da maior capacidade de argumentação, traz à tona um fortalecimento de comunicação mais assertiva, assegurando então a quem desejar se dirigir. Porém, não é possível ter conhecimento de todas as áreas, em todos os instantes. Então caso ocorra uma situação a qual você não tenha capacidade argumentativa necessária, é importante estabelecer o lado da humildade e reconhecer isto. E ao ver que não tem a compreensão para tal, é preferível estudar mais sobre o assunto para então retornar à altura. 7. Seja um bom intermediador: A compreensão de ser um intermediador vai além da habilidade de poder resolver conflitos de opiniões dentre ao ambiente de trabalho. Outros quesitos são postos em questão, tais como trabalhar com aqueles que tenham dificuldades de expressar seus conhecimentos e opiniões, podendo ajudá-los a tornarem públicas suas mensagens. Seja solícito! Inspire e ensine o que você sabe para que todos possuam uma opinião e lembre-se que são vários os profissionais com essas barreiras na hora de se expor. Escutar aqueles que precisam de ajuda é fundamental, os auxilie da forma que estiver ao seu alcance e incentive-os, pois a confiança em um líder no ambiente de trabalho se dá muito devido à essa disponibilidade de ajudar e a inspirar. 8. Busque evolução contínua e entenda importância da empatia: Colocar-se no lugar do outro e ter consciência disso antes de agir é importante para construir um local de trabalho harmonioso. É necessário respeitar a todos da empresa, independente de seus respectivos cargos. Isso lhe garantirá respeito e confiança. Um lugar onde o diálogo é feito de forma respeitada e facilitada, ajuda no crescimento da empresa. Além disso, com a prática, poderá ajudar na construção da comunicação assertiva entre os funcionários e com os clientes. Tenha sempre em mente a importância que um discurso assertivo possui. Invista sempre na melhoria de sua forma de comunicar-se, pois irá lhe garantir não só resultados positivos na sua carreira profissional, mas também em suas relações pessoais. 4. Atenção à sua fala 5. Acerte o momento: 6. Tenha embasamento 7. Seja um bom intermediador:
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