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Inteligência 
Emocional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que é Inteligência Emocional? 
Inteligência emocional é um conceito da psicologia que define a 
capacidade de uma pessoa em identificar, lidar e controlar emoções. 
Quando dizemos "emoção", queremos dizer a de nós mesmos e as dos 
outros também. 
Pode-se dizer também que (IE) é a habilidade de saber pensar, 
sentir e se comportar de forma consciente. 
Para saber o grau de IE em um indivíduo é preciso analisar fatores 
como automotivação, perseverança, controle de impulsos, regulação 
emocional, empatia e esperança. 
 
Qual a sua importância? 
Durante o período escolar, são ensinadas diversas matérias com o 
intuito de desenvolver a inteligência intelectual de crianças e 
adolescentes. 
 Entretanto, quando os estudantes saem do ambiente escolar e vão 
para a vida real e para o mercado de trabalho, enfrentam diversas 
dificuldades, pois aquelas competências que eles passaram em média 15 
anos desenvolvendo, influenciam pouco em sua capacidade de sucesso 
na carreira e na vida social. 
 Os testes tradicionais de QI foram criados para filtrar pessoas 
conforme a sua capacidade de processar informações. 
 Não é mais somente o seu QI (Quociente de Inteligência) que 
importa para os recrutadores. Hoje em dia, o Quociente Emocional (QE) 
também tem sido usada como um bom parâmetro para contratações em 
processos seletivos de empregos. 
 Inclusive, existem empresas que consideram o QE mais importante 
do que o QI quando estão querendo determinar qual será o melhor 
profissional para a sua empresa. 
 Além disso, desenvolver a inteligência não é apenas relevante no 
crescimento profissional, como pessoal também. 
 Ela permite: 
● Melhorar os relacionamentos com as outras pessoas 
● Reduzir o estresse e a ansiedade 
● Aumentar a produtividade e a autoestima 
● Prevenir doenças psíquicas 
● Desenvolver mais responsabilidade 
Fora isso, estudos ainda comprovaram uma ligação direta entre o 
controle das emoções com o aumento da generosidade de um indivíduo 
e também foi considerada por pesquisadores de Harvard com um atributo 
valioso para o sucesso profissional. 
 
Conhecimento vs comportamento 
 
O conhecimento é definido como a reunião de todas as informações 
que uma pessoa adquire ao longo de sua vida e ele pode ser absorvido 
pelo indivíduo através de experiências, estudos, crenças e valores. 
Existem 4 tipos de conhecimento: 
 
• Conhecimento científico 
São informações e dados que possuem comprovação com base em 
métodos científicos. 
Esse conhecimento só é possível mediante testes e pesquisas 
capazes de comprovar aquela teoria. 
O método científico é o grupo de regras essenciais para se chegar 
a um novo conhecimento ou revisar um antigo. Para que ele exista, é 
necessário que a informação ou ideia tenha passado pelas seguintes 
fases: 
• Observação: certificação de que aquele fato realmente 
ocorre. 
• Hipótese: suposições que explicariam tal fenômeno 
observado; 
• Lei: descrição do fenômeno e seu funcionamento; 
• Teoria: só pode ser obtida após a realização de diversos 
experimentos que comprovem que a lei proposta seja 
realmente uma verdade. 
• Conhecimento teológico 
Adquirido a partir de um embasamento religioso e é orientado pela 
fé. 
• Conhecimento empírico 
O conhecimento empírico é o senso comum, o popular. É adquirido 
através da experiencia e observação de uma ou mais pessoas, porém 
sem embasamento cientifico, baseia-se apenas em tradições. 
• Conhecimento filosófico 
O conhecimento filosófico, é aquele adquirido por meio de reflexões 
subjetivas e por isso, não leva em consideração coisas materiais. Através 
desse tipo de conhecimento são construídas questões acerca do mundo 
e do ser humano. 
Há uma confusão com relação ao que é dado, informação e 
conhecimento, por isso, é importante entender o que é cada conceito. 
O dado é um conjunto de códigos que não possui uma 
funcionalidade, a não ser que sejam interpretados e assim, adquira algum 
significado real. 
Ao passar a ter um sentido e for repassado para uma pessoa, esse 
dado passa a ser uma informação. 
O conjunto de todas as informações que o individuo adquire ao 
longo da vida é o chamado de conhecimento e esse sim, tem o potencial 
de mudar vidas e se usado da forma correta, pode contribuir para a 
formação de um mundo melhor. 
Além disso, ele é importante para que as pessoas decidam o seu 
comportamento. 
 O comportamento é a maneira como um indivíduo age diante de um 
estímulo e ele varia de acordo com a situação. 
 Em geral, o comportamento divide-se em dois tipos: 
● Consciente - Quando é acompanhado de um raciocínio, por 
exemplo, atravessar a rua. 
● Inconsciente - Quando é realizado de forma automática como, por 
exemplo, andar. 
O comportamento varia não somente da situação, como também do 
lugar e de acordo com a pessoa que o indivíduo está interagindo. 
 No caso do lugar, a forma de agir de uma pessoa em um local 
público se distingue do lugar privado, por exemplo, uma pessoa não se 
comporta no transporte público da mesma forma de quando está em casa. 
 As pessoas também costumam mudar o seu comportamento de 
acordo com a sua intimidade e respeito com a pessoa com que ela está 
interagindo. 
 
E como um comportamento é formado? 
Existem 4 principais influenciadores do comportamento: 
• Ambiente: Ao longo da vida uma pessoa passa por dezenas 
de ambientes diferentes e é obrigada a se adaptar para 
sobreviver. 
• Etapa da vida: A mudança de comportamento devido a época 
ou idade. 
• Sociedade: Influencia através das crenças, condições 
econômicas e sociais. 
• Genética: São características de comportamento passados 
por gerações e são também chamados de instintos naturais. 
O pai da psicologia comportamental, John Watson, acreditava que 
a história ou genética de um indivíduo não tinha importância, pois todo 
comportamento pode ser aprendido através de treino. 
Um indivíduo é capaz de alterar grande parte dos comportamentos 
por meio das emoções, sentimentos e pensamentos, ou seja, através de 
sua inteligência emocional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inteligência emocional 
Esse termo foi usado pela primeira vez em documentos em 1966 
pelo psicólogo americano Hanskare Leuner, porém só passou a ser 
estudada de verdade 23 anos depois pelo psiquiatra infantil Stanley 
Greenspan. 
 Em seguida, foi estudada pelos psicólogos Peter Salovey e John 
Mayer, os quais descreveram a inteligência emocional como “a 
capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, 
compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos 
outros”. 
Eles ligam a IE a quatro domínios básicos: 
Entendimento das emoções - conseguir identificar emoções, até 
as que não estão tão evidentes, indo a fundo na compreensão dela; 
Percepção das emoções - a rapidez e a precisão que uma pessoa 
capta uma emoção; 
Raciocínio por meio das emoções - usar dados emocionais para 
facilitar uma tomada de decisão; 
Gerenciamento das emoções - habilidade de conseguir lidar com 
os próprios sentimentos. 
 
O psicólogo Daniel Goleman não foi o pioneiro no estudo da 
Inteligência Emocional, mas foi quem a popularizou. 
Ele é psicólogo, PhD na Universidade de Harvard e foi o escritor que 
trouxe o debate a respeito do QE e o Qi no livro “Inteligência Emocional”. 
Esse livro vendeu mais de 5 milhões de cópias, foi traduzido para 
mais de 40 idiomas e acabou trazendo a atenção do público, da mídia e 
das empresas para o tema. 
Descreveu a inteligência emocional como a habilidade de um 
indivíduo gerenciar seus sentimentos e expressá-los da maneira correta 
e algo essencial para a criação da inteligência de uma pessoa. 
Em seu modelo de inteligência emocional, se concentra em 
habilidades e competências que ocasionarama melhora profissional do 
indivíduo. 
Para isso, considerou 5 pilares para a construção da Inteligência 
Emocional: 
Autoconsciência – saber identificar as próprias emoções; 
Autorregulação – saber controlar as próprias emoções; 
Automotivação – saber se motivar e continuar motivado; 
Empatia – saber se colocar no lugar do outro; 
Habilidades sociais – saber interagir socialmente. 
 
Competências da inteligência emocional 
O psicólogo Daniel Goleman criou ainda 12 competências principais 
que uma pessoa precisa desenvolver para adquirir uma boa inteligência 
emocional. 
 
Autoconsciência Emocional 
A primeira competência é a de conseguir reconhecer a própria 
emoção e qual é o gatilho que desencadeia. A questão é que para ser 
capaz de fazer isso é preciso praticar frequentemente o 
autoconhecimento e a auto-observação das emoções e como elas se 
manifestam. 
Conhecer bem a si mesmo permite que a pessoa interprete bem 
suas próprias emoções, entenda o que elas realmente querem dizer, 
conectá-las com a sua identidade e por fim, lidar com elas da melhor 
maneira possível. 
Autocontrole Emocional 
É conseguir manter os sentimentos e impulsos controlados diante 
de uma situação de estresse, pressão ou euforia. 
É o segundo passo, pois somente a partir da identificação de suas 
emoções que é possível controlá-las, encontrando quais são os gatilhos 
que a desencadeiam e os desativando. 
Não é possível impedir que uma emoção comece, mas uma pessoa 
pode se questionar e entender se elas valem a pena de verdade. 
Uma pessoa que sabe, por exemplo, que pegar engarrafamento a 
faz ficar estressada e com raiva, pode escolher ir por outro caminho ou 
então, sair mais cedo ou mais tarde para não pegar o trânsito. 
 
Orientação para Realização 
É se comprometer com metas grandes, colocando um objetivo a 
cada dia a fim de conseguir se superar sempre ao invés de ficar 
estagnado. 
 
Otimismo 
É a habilidade de encarar as situações pelo seu lado positivo e 
esperar sempre pelo melhor independente do que seja. 
Vai além de conseguir pensar no lado bom das coisas, se trata 
também de persistir ainda que com várias adversidades ao longo do 
caminho. 
Além disso, essa habilidade também é fundamental para 
relacionamentos interpessoais, afinal, ninguém gosta de pessoas 
negativas. 
 
 
 
Adaptabilidade 
Diante das adversidades da vida, não é o suficiente somente ser 
positivo, é necessário também estar disposto a realizar mudanças e se 
adaptar. 
A adaptabilidade é uma característica essencial nos tempos atuais, 
em que situações variam drasticamente de forma muito rápida. 
Mudanças podem proporcionar uma saída da zona de conforto e 
grandes oportunidades na vida de quem possui essa habilidade. 
 
Empatia 
Consiste na capacidade psicológica de conseguir se colocar no 
lugar do outro e sentir o que sente a outra pessoa caso estivesse na 
mesma situação vivenciada por ela. 
É olhar para o erro ou a decisão de alguma pessoa e se perguntar 
o porquê daquilo ao invés de apontar o dedo para ela e realizar 
julgamentos. 
É uma das melhores competências que se pode obter para melhorar 
os relacionamentos interpessoais. 
 
Consciência Organizacional 
Consiste na habilidade de entender os valores e a cultura de um 
grupo ou organização e esse é um critério que está sendo usado cada 
vez mais como parâmetro na seleção de candidatos para um emprego. 
Se um candidato não conseguir absorver os princípios da empresa, 
não é contratado e se for, não fica por muito tempo. 
 
Influência 
É conseguir o apoio para as suas iniciativas através da capacidade 
de persuasão e convencimento de uma pessoa. 
Ela está intimamente ligada a habilidade de vendas e de liderança. 
 
Treinamento e Mentoria 
Consiste na habilidade de conseguir ensinar as outras pessoas ou 
então fazê-las aprender através de orientações e feedbacks. 
Ensinar aos outros é uma das formas mais efetivas de aprender e 
alimentar boas emoções. 
 
Gestão de Conflitos 
A capacidade de ter o domínio suficiente das próprias emoções e 
então, ajudar outras pessoas a superar momentos emocionais 
complicados. 
 É uma mistura entre a autoconsciência emocional e empatia que 
fará com que através da racionalidade encontre-se respostas, 
conciliações, concessões e acordos para os desentendimentos. 
Está ligada a arte da negociação que é o processo comunicação, 
que parte da necessidade de alinhar interesses conflituosos entre duas 
ou mais pessoas. 
 
Liderança Inspiradora 
A liderança é a capacidade de um indivíduo em transformar um 
grupo de pessoas em uma equipe organizada a fim de atingir os 
resultados almejados pela empresa. 
Já a liderança inspiradora fará com que os resultados sejam 
alcançados através da transmissão de confiança e emoções positivas. 
Ela estimula a criatividade e união dos membros da equipe. 
Uma boa comunicação é essencial dentro dessa competência, pois 
o líder precisa sempre estar acessível e ouvir com atenção todos da 
equipe, procurando informações que aumentem a produtividade. 
 
Trabalho em Equipe 
Saber trabalhar em equipe é uma das habilidades mais requeridas 
pelas empresas e ela consiste na capacidade de colaborar de forma ativa 
na conquista das metas e no desenvolvimento da equipe. 
É essencial em qualquer companhia, mas é uma competência que 
precisa estar presente em todos membros da equipe para que funcione 
corretamente. 
 
O sucesso em qualquer área da vida pode ser alcançado a partir da 
criação dessas 12 competências e além disso, elas desenvolvem também 
o sentimento de satisfação e bem-estar em qualquer pessoa. 
 
Tipos de inteligência 
Howard Gardner, um psicólogo americano, lançou livro “Frames of 
Mind: The Theory of Multiple Intelligences” o qual apresentou a Teoria das 
Múltiplas Inteligências. 
Na teoria, um ser humano pode possuir 7 tipos diferentes de 
inteligência, cada uma com a mesma importância, porém com elementos 
diferentes. 
As inteligências possíveis são a inteligência lógico-matemática, a 
inteligência linguística, inteligência visual-espacial, inteligência corporal-
cinestésica, inteligência musical, inteligência interpessoal, inteligência 
intrapessoal. 
Depois, ele ainda adicionou mais dois novos tipos: a inteligência 
naturalista e a inteligência existencial. 
A principal conclusão extraída da teoria de Gardner é que não há 
um tipo de inteligência melhor que a outra e que cada pessoa deve saber 
encontrar qual ela é melhor e qual é pior a fim de aperfeiçoá-las. 
 Vamos para a descrição de cada uma: 
 
1. Inteligência lógico-matemática 
 Um indivíduo com a inteligência lógico-matemática possui a 
capacidade de solucionar problemas matemáticos e lógicos com 
facilidade através habilidade de identificar padrões e tendências 
rapidamente. 
 Envolve raciocinar de forma lógica e sequencial percebendo 
dessa forma a relações e conexões entre elementos. 
 Apesar de todos os tipos de inteligência possuírem a mesma 
importância, a lógica-matemática termina sendo uma das mais 
requisitadas na sociedade e por consequência, termina resumindo o 
conceito de inteligência somente nela. 
Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: 
Identifica padrões, operações e problemas matemáticos 
Tem facilidade com números 
Prefere comprovar hipóteses a partir de experimentos 
 
É um tipo de inteligência comum entre engenheiros, cientistas, 
astronautas, físicos e matemáticos. 
 
2. Inteligência linguística 
 É a capacidade de utilizar as palavras e a linguagem de uma 
forma efetiva. 
 Ela envolve a organização e transmissão de palavra de modo 
claro e direto atingindo objetivos por meio da fala ou simplesmente 
somente transmitindo uma mensagem. 
 Normalmente, é encontrada em jornalistas, redatores, 
escritores, poetas e em políticos ou em qualquer profissão que envolva 
expressar ideias complicadas de forma simples. 
 Alémdisso, esse tipo de inteligência também tem uma 
facilidade de interpretação de textos e discursos. 
Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: 
Tem um bom vocabulário 
Usa muito bem as palavras para transmitir uma mensagem ou 
alcançar um objetivo 
Consegue persuadir alguém com facilidade 
Gosta de ler 
Aprende idiomas com facilidade 
 
3. Inteligência visual-espacial 
 A maioria das pessoas pensam em apenas um ponto de vista 
quando imaginam um objeto, já as pessoas com esse tipo de inteligência 
conseguem ver e compreender o mundo em três dimensões. 
 Em geral, é encontrada em indivíduos com a imaginação 
muito ativa. 
 Quem possui esse tipo de inteligência consegue projetar as 
coisas em vários ângulos mentalmente, além disso é capaz também de 
imaginar objetos ou situações corretamente, mesmo que sejam baseadas 
em muita pouca informação. 
 A inteligência visual-espacial também é acompanhada da 
capacidade de imaginar fielmente a representação do mundo físico, 
mesmo a partir de memórias distantes. 
 Também inclui o processamento de imagem, dando ao 
indivíduo a habilidade de visualizar claramente os resultados das 
alterações que podem ter sido feitas. 
 Além disso, é composta também de habilidades artísticas 
através da capacidade de usar o espaço visual para desenvolver uma 
arte, como uma pintura. 
 Você encontra esse tipo de inteligência em arquitetos, 
pintores, designers, etc. 
 Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: 
Gosta de criar trabalhos artísticos 
Tem um alto senso de espaço 
Sonha acordado com frequência 
 
4. Inteligência corporal-cinestésica 
Esse tipo de inteligência está relacionado a utilização eficiente do 
corpo. 
Geralmente, é expressa através da coordenação motora e sincronia 
entre corpo e mente. 
Indivíduos com a inteligência corporal-cinestésica normalmente 
gostam de praticar exercícios físicos e de criar objetivos que incluam o 
seu corpo. 
Através de sua alta sincronia entre corpo e mente, as pessoas com 
essa inteligência se dispõem a realizar atividades que exigem melhoria e 
tempo, por exemplo, um dançarino treina dias, às vezes, até meses para 
uma apresentação. 
 Pode ser facilmente encontrada em dançarinos, lutadores, 
artesãos e até cirurgiões. 
Pode-se dizer que um indivíduo tem essa inteligência quando: 
Tem um alto grau de consciência física e reconhece suas 
habilidades e limitações físicas; 
Gosta de atividades manuais e arquitetura; 
Tem uma boa disciplina em relação às atividades físicas. 
 
5. Inteligência musical 
 São existentes hoje, diversos tipos de inteligência. Sem dúvida, a 
teoria de Gardner, criador das inteligências múltiplas mostra que não é 
benéfico classificar nenhuma pessoa de modo estereotipado quando 
existem diversos talentos diferentes que podem ser potencializados. E um 
dos talentos mais importante é o musical. 
 A inteligência musical é definida como a capacidade de 
compreender e identificar tons, timbres, ritmos e outros elementos 
relacionados ao som. A inteligência musical é facilmente notável em 
músicos, compositores, cantores, condutores, DJ’s, etc. 
Ela permite que o indivíduo crie, reconheça e reproduza elementos 
sonoros sem dificuldades, além de captar sons que outras pessoas não 
notariam. 
Um indivíduo possui alta inteligência musical quando: 
• É sensível a sons em geral; 
• Consegue discernir tons, timbres e ritmos; 
• Aprecia música e gosta de compor, cantar ou tocar. 
 
6. Inteligência interpessoal 
 Pode ser conceituada como a aptidão para compreender e interagir 
com outras pessoas de forma fatual, mais desenvolvida naqueles com 
especial competência em lidar com as outras pessoas. 
Esse tipo de inteligência implica diretamente na facilidade em se 
fazer entender perante outros. 
A inteligência interpessoal está ligada a atenção e sensibilidade na 
hora de notar o humor, sentimentos e temperamento de outras pessoas, 
bem como a facilidade em entender os outros. 
A inteligência interpessoal pode ser notada em professores, 
assistentes sociais, políticos, vendedores, atores, figuras públicas, etc. 
• Um indivíduo possui alta inteligência interpessoal quando: 
• Possui aptidão para liderança; 
• É sensível ao humor e sentimentos de outros; 
• Possui grande número de amigos. 
• Tem facilidade para analisar questões através de diversos pontos 
de vista; 
• Consegue entender pessoas com facilidade, incluindo suas 
tendências e características sutis. 
 
7. Inteligência intrapessoal 
 A habilidade ou inteligência intrapessoal é definida como a 
capacidade de conhecer a si mesmo, respeitando seus próprios desejos, 
sentimentos, limitações e motivações, utilizando plenamente suas 
próprias competências. 
Consiste no autoconhecimento que está apto a direcionar 
planejamentos para a vida, implicando também em uma apreciação e 
respeito pela condição humana e seus ciclos. 
A inteligência intrapessoal é naturalmente encontrada em 
psicólogos, líderes espirituais e filósofos. 
Um indivíduo é tido com alta inteligência intrapessoal quando: 
• Possui grande força de vontade e independência; 
• Possui forte ciência dos seus sentimentos e age em conformidade; 
• Aprecia reflexões existenciais e busca o autoconhecimento 
constantemente; 
• Tende a ser tímido, introvertido ou ter poucos amigos. 
 
8. Inteligência Naturalista 
 A inteligência naturalista é a oitava da teoria de Gardner, é definida 
como a facilidade em compreender a natureza e seus respectivos 
elementos, vivos ou não vivos. Nisso se tem a compreensão de animais, 
plantas, chuva, mar, terra, etc. 
A inteligência naturalista possui um grande papel na evolução do 
homem de forma que as noções de caça, plantio e colheita foram 
essenciais para a sobrevivência da espécie humana. 
Gardner propôs a inteligência naturalista em 1995, ou seja, 12 anos 
após a apresentação dos sete tipos originais de inteligência. 
Alguns profissionais se destacam de modo evidente por sua 
inteligência naturalista. Os biólogos, botânicos e veterinários são um 
exemplo disso. 
• Um indivíduo possui alta inteligência naturalista quando: 
• Possui facilidade em lidar com animais; 
• Possui gosto pela natureza; 
• Possui interesse e aptidão para entender fenômenos naturais como 
a chuva, ventanias, neve, etc. 
 
 9. Inteligência existencial 
 Proposta por Gardner em 1999, a inteligência existencial é 
pontuada como a sensibilidade e capacidade na abordagem de questões 
reflexivas sobre a existência humana, tais como o sentido da vida, por que 
morremos e como chegamos aqui. 
Consiste na habilidade de entender essas questões e temas 
espirituais. 
Esse tipo de existência é manifestado através de um intenso 
interesse por buscar respostas sobre esse tipo de assunto. A inteligência 
existencial é muito comum em líderes espirituais, teólogos e filósofos. Um 
indivíduo possui alta inteligência existencial quando: 
Possui forte interesse por questões relacionadas à existência, como 
a morte, o universo, à origem da vida, etc. 
 
Estratégias para a comunicação assertiva 
 Comunicação assertiva é a habilidade de uma pessoa transmitir 
uma mensagem, não importa qual seja, de forma clara, direta e que seja 
compreendida. 
É uma das habilidades mais importantes no cotidiano e cada dia 
mais requerida no mercado de trabalho devido ao fato de tornar o 
ambiente, seja ele qual for, bem mais dinâmico, produtivo e sem conflitos. 
Para os líderes, essa habilidade é praticamente obrigatória, afinal, 
eles não podem dar espaço para interpretações erradas e precisam 
explicar assuntos complicados aos seus subordinados que não possuem 
a mesma compreensão que ele na maioria das vezes. 
 Benefícios de desenvolver essa habilidade: 
• Ser reconhecido na sua empresa pela sua capacidade de liderança 
• Ter uma boa relação com seus colegasde trabalho 
• Ser menos estressado e ansioso 
• Criar bons relacionamentos não só no trabalho, como em qualquer 
lugar que você for. 
 
Estratégias para desenvolver a comunicação assertiva 
 Comunicação assertiva é a habilidade de uma pessoa transmitir 
uma mensagem, não importa qual seja, de forma clara, direta e que seja 
compreendida. 
É uma das habilidades mais importantes no cotidiano e cada dia 
mais requerida no mercado de trabalho devido ao fato de tornar o 
ambiente, seja ele qual for, bem mais dinâmico, produtivo e sem conflitos. 
Para os líderes, essa habilidade é praticamente obrigatória, afinal, 
eles não podem dar espaço para interpretações erradas e precisam 
explicar assuntos complicados para seus subordinados que não possuem 
a mesma compreensão que ele na maioria das vezes. 
 Benefícios de desenvolver essa habilidade: 
● Ser reconhecido na sua empresa pela sua capacidade de liderança 
● Ter uma boa relação com seus colegas de trabalho 
● Ser menos estressado e ansioso 
● Criar bons relacionamentos não só no trabalho, como em qualquer 
lugar que você for. 
 
1. Tenha atenção aos gestos e aprenda a ouvir: 
 A gesticulação deve possuir atenção, pois ela deverá seguir a 
mesma linha de pensamento que a mensagem a ser transmitida. Logo, 
gestos incoerentes podem vir a causar um recebimento incorreto da 
verdadeira mensagem. 
Por isso, é necessário que a comunicação assertiva tenha sua 
devida importância, pois fará parte do registro da empresa. Esses gestos, 
chamados de não verbais, são muito frequentes em nossos processos de 
comunicação, ultrapassando da metade (cerca de 55%), como relata o 
professor Albert Mehrabian. 
 Portanto, é preciso compreender que a assertividade não trata 
somente da comunicação verbal, mas como também dos gestos corporais 
que a acompanham. Atentar-se ao corpo durante a fala, tal como sua 
postura, gestos, olhares e expressões faciais ajudam na construção de 
uma boa comunicação assertiva. 
2. Motivação: 
 A assertividade na comunicação, seja com os seus respectivos 
clientes ou com seus próprios funcionários, é importante para a 
construção da empresa. Afinal de contas, o diálogo é a base de toda boa 
convivência, por isso, realizá-lo de maneira adequada e eficiente, nesse 
caso assertiva, irá montar uma empresa com qualidade em comunicação, 
fazendo com que o risco de que haja falhas diminua. 
3. Respeitar e Aprender a entender o outro: 
 É fundamental a construção de seu discurso com base em seu 
público, atentando-se as falas que podem vir a ser desrespeitosas. 
Reavaliar e repensar é importante para que não sejam ditos comentários 
preconceituosos, sejam eles machistas, racistas, homofóbicos etc. 
Demonstrar respeito para com o seu público é necessário até mesmo para 
a própria imagem da empresa, pois isso poderia causar comentários 
negativos que a afetaria diretamente. 
 Portanto, atente-se não somente em suas falas, mas como elas 
serão recebidas pelo público em geral. Observar as pessoas ao seu redor 
é uma dica para saber como o seu discurso pode ser construído de forma 
que seja aceito e repassado, sempre mantendo o respeito. 
4. Atenção à sua fala 
 Não é somente um discurso bonito que ganha um público, mas 
também a maneira que ele é repassado. Logo, pontos como: expressões 
faciais e corporais e o tom de voz utilizado ajudam bastante na hora de 
repassar a mensagem. Comentários inadequados ou posturas incorretas 
podem gerar um efeito contrário ao que está sendo comunicado. 
 Cuidado com frases de duplo sentido, evite-as para que não haja 
erro de interpretação. Atente-se à construção geral do texto, desde as 
palavras escolhidas, assim como os gestos e tons certos para cada 
momento. 
 É fundamental a objetividade durante o discurso. Evite tons de voz 
que possam parecer grosseiros e seja sempre coesivo. Além disso, 
atente-se na construção das frases, para que não cause confusão. 
Sempre seja claro e mantenha o foco na mensagem que queira transmitir. 
5. Acerte o momento: 
 É importante ter em mente a percepção clara da hora e momento 
certo para agir ou se manifestar. 
Mesmo que você julgue ser algo significativo, deve ser levado em 
consideração este quesito, pois se não for feito no momento correto, 
poderá gerar efeitos ruins e a situação geral acabar fugindo do seu 
domínio. 
 Esse ponto está interligado a falta de sensibilidade, que pode acabar 
comprometendo não só as outras pessoas, como também a si mesmo e 
ao seu projeto. Tendo que o falar das coisas no momento errado, pode 
desencadear uma reação significativa de problemas. 
 Então, não é relevante somente compreender a sua fala e possuir 
um bom conteúdo, já que não sabe assimilar quando deve ser o momento 
certo. Portanto, é de extrema importância observar com equilíbrio o 
instante que deve expressar suas opiniões, e trabalhar o seu lado sensível 
para saber quando é a hora perfeita de investir na comunicação. 
6. Tenha embasamento 
 Deve sempre ser trabalho essa característica onde pode ser 
adquirida por meio de boas leituras, domínio da língua falada, domínio de 
escrita e na procura de atualizações de conhecimentos gerais. Tendo que, 
possuir a habilidade de embasamento e da maior capacidade de 
argumentação, traz à tona um fortalecimento de comunicação mais 
assertiva, assegurando então a quem desejar se dirigir. 
 Porém, não é possível ter conhecimento de todas as áreas, em 
todos os instantes. Então caso ocorra uma situação a qual você não tenha 
capacidade argumentativa necessária, é importante estabelecer o lado da 
humildade e reconhecer isto. E ao ver que não tem a compreensão para 
tal, é preferível estudar mais sobre o assunto para então retornar à altura. 
7. Seja um bom intermediador: 
 A compreensão de ser um intermediador vai além da habilidade de 
poder resolver conflitos de opiniões dentre ao ambiente de trabalho. 
Outros quesitos são postos em questão, tais como trabalhar com 
aqueles que tenham dificuldades de expressar seus conhecimentos e 
opiniões, podendo ajudá-los a tornarem públicas suas mensagens. 
 Seja solícito! Inspire e ensine o que você sabe para que todos 
possuam uma opinião e lembre-se que são vários os profissionais com 
essas barreiras na hora de se expor. 
Escutar aqueles que precisam de ajuda é fundamental, os auxilie da 
forma que estiver ao seu alcance e incentive-os, pois a confiança em um 
líder no ambiente de trabalho se dá muito devido à essa disponibilidade 
de ajudar e a inspirar. 
 
8. Busque evolução contínua e entenda importância da 
empatia: 
 
 Colocar-se no lugar do outro e ter consciência disso antes de agir é 
importante para construir um local de trabalho harmonioso. É necessário 
respeitar a todos da empresa, independente de seus respectivos cargos. 
Isso lhe garantirá respeito e confiança. 
 Um lugar onde o diálogo é feito de forma respeitada e facilitada, 
ajuda no crescimento da empresa. Além disso, com a prática, poderá 
ajudar na construção da comunicação assertiva entre os funcionários e 
com os clientes. 
 Tenha sempre em mente a importância que um discurso assertivo 
possui. Invista sempre na melhoria de sua forma de comunicar-se, pois 
irá lhe garantir não só resultados positivos na sua carreira profissional, 
mas também em suas relações pessoais. 
 
 
 
	4. Atenção à sua fala
	5. Acerte o momento:
	6. Tenha embasamento
	7. Seja um bom intermediador:

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