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Sabemos que a Bíblia não caiu do céu literalmente. Ela é em parte produto de autores humanos, mas por outro lado é a palavra de Deus. Deus e infalível, o homem falível. Deus é perfeito e inerrante, o homem imperfeito e errante. Que tipo de produto surgiu dessa união do divino e o humano na produção da Escritura como palavra de Deus? O que podemos esperar desse livro? Com base nessas considerações elabore uma dissertação trabalhando o seguinte tema: A Bíblia: um livro divino e humano. A Bíblia não é um livro de simples e que é passível de livre interpretação, mas trata-se de um livro que requer um tratamento especial de estudo e compreensão. Sabemos que a Bíblia é um livro divino, pois trata-se da palavra inspirada e revelada por Deus, o que a torna num livro singular. Segundo Carneiro (2017, p. 24): Por natureza divina, a Bíblia é um livro especial, único e totalmente diferente de todos os demais, pois ela representa a verdadeira vontade de Deus através da história e por meio de documentos escritos, os quais foram mantidos até nossos dias, isto é, a própria Bíblia. Quando dizemos que a Bíblia é a palavra de Deus e, portanto, um livro divino, estamos afirmando que ela nos seus escritos originais (autógrafos) é a Palavra de Deus, e não as diversas traduções que foram sendo formadas durante todo o tempo pós-escritos. Por outro lado, o ser humano apresenta uma natureza corrompida pelo pecado, automaticamente o nosso intelecto também é corrompido, e como a Bíblia foi inscrita por autores humanos, e suas cópias também foi produzida por homens, o que torna a bíblia um livro divino e humano ao mesmo tempo. Segundo Carneiro (2017, p. 26): Bíblia é um registro escrito e histórico organizado durante séculos por homens comuns, por meio de uma linguagem e idiomas falados em suas épocas. Desse modo é relevante lembrar que tais homens não tinham nada que os tornassem especiais ou superiores a qualquer outra pessoa, o único fator que os diferenciou f oi o fato de que Deus os tenha escolhido para escreverem Sua vontade. Por isso, que devemos ter zelo e profundidade hermenêutica, pois conforme Carneiro (2017, p. 25): O intérprete deve se envolver sempre em conhecer o sentido original destes escritos e a intenção dos autores ao escreverem os textos sagrados. [...]. São princípios universais dos quais todo o ser humano depende para uma verdadeira compreensão, inclusive, de sua prática social diária, visto que, quem se comunica quer entender e ser entendido, e nesse sentido, todos carecemos das ferramentas de interpretação, o mesmo para entendermos a Bíblia como Palavra de Deus, pois nela é Deus falando conosco.
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