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ELETIVA DE TEATRO - I

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ARTE CÊNICA – ENCANTOS E MAGIA
 
PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES: Segundo consta nos mais importantes descritos da história humana a primeira manifestação teatral que se conhece no período Rupestre, onde ao estudarem os desenhos nas cavernas, descobriu-se que havia formas de registros que destacavam esta forma cultural. Ao aprofundarem os estudos descobriram que nos primórdios da humanidade o TEATRO era uma forma de “ritual ecumênico”. Acreditavam que ao ‘imitarem’ o animal a ser caçado, este sucumbiria às artimanhas humanas. Não há registros de que isso realmente funcionou, porém as PANTOMIMAS existiram.
NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA: Vimos manifestações denominadas teatrais, mas na verdade eram DANÇAS (que também é uma manifestação cênica) realizadas na Macedônia e no Egito antigo. Como conhecemos hoje, o TEATRO vai ganhar força CULTURAL e artística na Grécia com suas TRAGÉDIAS e TRAGICOMÉDIAS. Lá também vão surgir termos cênicos muito usados até os dias de hoje, tais como: 
· TUNIKUS – Roupão escuro que serve para ludibriar o expectador, escondendo o corpo do artista;
· ADEREÇO – Qualquer utensílio utilizado pelo artista em seu próprio corpo durante a cena;
· KUTURNUS – Calçados em madeira com +ou- 20 a 25 cm de altura que serviam (junto com o Tunikus) para esconder características físicas do artista que ia para a cena. Foi grande aliado para as primeiras participações femininas no teatro;
NA RENASCENÇA: Com o advento do resgate da Cultura Clássica e suas adequações ao período, a Cultura Renascentista vai complementar e dar novas vistas a elementos cênicos criados na Grécia antiga. Surgem neste período Vejamos: 
· COREOGRAFIA – É a organização cênica e técnica dos movimentos de um espetáculo, seja ele de EXPRESSÃO CORPORAL, DANÇA ou TEATRAL;
· CENOGRAFIA – São todos os elementos que compõem o CENÁRIO de uma atividade cultural cênica. 
· DRAMATURGIA – É texto (fala dos personagens) de um espetáculo cênico;
· ROTEIRO – É o texto de ações e fazeres de qualquer espetáculo cênico;
· CENOTÉCNICA – É o conjunto de todos os aparatos não humanos utilizados em uma apresentação, que a partir do século XIV (no final do período Gótico) ganham elementos como a Musicalização, Coro e Ações expressivas de Iluminação.
· PERSONAGENS – São os novos elementos cênicos compostos pelos atores e atrizes que vieram desafiar o poder de relação público/espetáculo: 
· CLOWN – É o personagem CÔMICO de um espetáculo cênico. Na idade média era mais conhecido como o “Bôbo da Corte”, (que usava seu livre acesso aos castelos para espionar e combinar com os revolucionários ações e reveses para seus algozes); em algum momento o denominaram de palhaço, porém foi um equívoco cultural; 
· ANTI-HERÓI – É o personagem que foi criado na Renascença, com o objetivo de confundir o público expectador, quando se faz por “bonzinho” e na verdade é um dos principais vilões da trama. N Renascença o Anti-herói, sempre era interpretado por artistas “bonitos”; 
· COMMÈRE e COMPÈRE – Cômicos também, mas com funções diferenciadas; Commère sempre bate (um meio vilão) e Compère sempre apanha.
· PIERRÔT – Um cômico diferente, nostálgico que tem um misto de amor platônico com vergonha excessiva pela “bela” Colombina.
· COLOMBINA – Esta cômica dá para a sociedade humana os primeiros passos de mulher independente; sempre dividida entre o romântico Arlequim, o impetuoso Pierrôt e o “fortão” Polichinello (um tipo de “bonachão” que se faz aparecer apenas pelos músculos).
· ARLEQUIM – Cômico que sempre aparece com o “galanteador barato” como qualquer outro; porem é pobre de conhecimento e educação. Compondo o “quarteto amoroso” com Colombina, Arlequim e Polichinello. 
· POLICHINELLO – É o cômico acrobata, sempre musculoso ou se mostrando o tal, por conta de seu porte físico. Segue a linha aculturada do Pierrôt. 
Os tipos teatrais mais conhecidos e que fincaram raízes até os dias de hoje são: 
· TRAGÉDIA: que comumente chamam de Drama (nas Artes Cênicas Drama = Cena); relata os infortúnios familiares ou não de seus personagens.
· COMÉDIA: estilo mais engraçado e divertido; muitas vezes é o preferido do público, principalmente no final da Idade média, onde não se podia nem sorrir; este estilo se divide em outros subgrupos como veremos:
· Sátira - objetiva zombar no puro sentido da palavra de personalidades, políticos; Farsa - imita as falências da sociedade e meandros da política; Costumes - objetiva entregar as falhas grotescas da vida familiar e de seus supostos pudores; relações e traições; Pastelão – É um tipo de espetáculo mais agressivo; no século passado vimos “Os três patetas” que simbolizavam bem este tipo de comédia; com um Commère e dois Compère;
· Comédia Dell Arte – Um estilo de comédia romântica que criava situações engraçadas com o “quarteto” Arlequim, Colombina, Pierrôt e Polichinello.
· MILAGRE: Fala da vida e dos feitos de santos e “homens santos” que realizaram algo de positivo para a sociedade humana.
· AUTO: São espetáculos que trabalham “Dogmas da vida humana”, como “De onde eu vim?” “Pra onde eu vou, após a morte?” “O que é e como é a minha continuação?” Um dos mais famosos é o AUTO DE NOSSA SENHORA DA LUZ, que retrata quase todos estes conflitos: A grande luta do “ser humano com ele mesmo”; procurando saber por que tem pensamentos do “BEM” e porque está sempre tão suscetível ao “MAL”, finalizando com a celebre frase: “O MAL NADA MAIS É QUE A AUSÊNCIA DO BEM!”. Há outros que até viraram filme como o Auto da Compadecida e Auto da Barca.
	Responda:
1) O que é o Teatro para você?
2) Quais são os três termos cênicos muitos usados até os dias de hoje?
3) Qual é a diferença entre Coreografia e Cenografia?
4) O que faz um roteiro?
5) Quais são os quatro tipos de Teatro que fincaram raízes até os dias de hoje?

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