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MOSQUITO AEDES AEGYPTI

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Prévia do material em texto

CURSO 
MEDICINA VETERINÁRIA 
 
MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA E DEFESA SANITÁRIA ANIMAL 
 
 
 
 
 
 
DAIANA BIRAL 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA SOBRE A PREVENÇÃO DO MOSQUITO 
AEDES AEGYPTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANIMAIS SINANTRÓPICOS 
 
 
 
 
MOSQUITO AEDES AEGYPTI FAZ PARTE DA HISTÓRIA E VEM SE 
ESPALHANDO PELO MUNDO DESDE O PERÍODO DAS COLONIZAÇÕES. 
 
O mosquito transmissor da dengue, Febre Amarela, Zika e Chikungunya é originário do 
Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o 
século 16, período das Grandes Navegações. Admite-se que o vetor foi introduzido no Novo 
Mundo, no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos. Ele foi descrito 
cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. O nome 
definitivo – Aedes aegypti – foi estabelecido em 1818, após a descrição do gênero Aedes. Relatos 
da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) mostram que a primeira epidemia de dengue no 
continente americano ocorreu no Peru, no início do século 19, com surtos no Caribe, Estados 
Unidos, Colômbia e Venezuela. 
No início do século XX, o mosquito já era um problema, mas não por conta da dengue na 
época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela. 
A febre amarela foi o maior problema de saúde pública do país desde meados do século 19 
até quase meados do século 20, que se deu devido à chegada de um navio negreiro procedente de 
Nova Orleans, tendo feito escalas em Havana e Salvador antes de atracar no Rio de Janeiro, a 3 de 
dezembro de 1849. Em fevereiro de 1850 a febre amarela se apossara da cidade e já havia se 
disseminado pelas praias dos Mineiros e do Peixe, Prainha, Saúde e além. Segundo estimativas, 
atingiram 90.658 dos 266 mil habitantes do Rio de Janeiro, causando 4.160 mortes, de acordo com 
os dados oficiais, ou até 15 mil vítimas, segundo a contabilidade oficial. 
No Brasil, os primeiros relatos de dengue datam do final do século XIX, em Curitiba (PR), e 
do início do século XX, em Niterói (RJ). 
Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da 
febre amarela. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à 
reintrodução do vetor em território nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os Estados 
brasileiros. 
Segundo dados do Ministério da Saúde, a primeira ocorrência do vírus no país, documentada 
clínica e laboratorialmente, aconteceu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos vírus 
DENV-1 e DENV-4. Anos depois, em 1986, houve epidemias no Rio de Janeiro e em algumas 
capitais do Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma continuada. 
Já a febre Chikungunya foi identificada pela primeira vez na Tanzânia, no início de 1952, e 
desde então têm sido relatados surtos periódicos da doença na Ásia e no continente africano, estudos 
sugerem que o vírus da chikungunya chegou ao Brasil pelo menos um ano antes do que foi detectado pelos 
sistemas de vigilância de saúde pública e foi importado da África Central. Os primeiros registros de 
pacientes que contraíram a doença no Brasil foram confirmados pelo Ministério da Saúde em 
setembro de 2014. 
Além das doenças citadas temos mais uma conhecida como Zika-vírus, onde as autoridades 
de Saúde de Natal (RN) notaram a presença de uma síndrome que lembrava os sintomas da dengue. 
Os exames sorológicos deram negativo para os vírus da dengue e da febre chikungunya. Em março, 
o Instituto Oswaldo Cruz analisou amostras de sangue de pacientes com a síndrome e identificaram 
o Zika vírus. A genética do vírus encontrado em pacientes brasileiros sugere que ele é o mesmo que 
causou epidemias nas ilhas do Pacífico. Os pesquisadores da Fiocruz, autores do estudo que 
identificou os primeiros casos de transmissão no Brasil, sugerem que uma possível explicação para 
a entrada do Zika no país tenha sido a presença de turistas durante a Copa do Mundo de 2014. 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
O Aedes aegypti é muito parecido com o pernilongo, no entanto possui algumas 
características que ajudam a ser diferenciado dos outros mosquitos. Além das suas listras brancas e 
pretas, tem alguns hábitos que ajudam identificá-lo. 
O mosquito, além de silencioso: 
• Costuma picar durante o dia, especialmente nas primeiras horas da manhã ou fim da tarde; 
• Não gosta de calor e, por isso, nos horários mais quentes do dia, ele encontra-se escondido 
à sombra ou dentro de casa. 
• Pica, principalmente, nas pernas, tornozelos ou pés e a sua picada, geralmente, não dói e 
nem coça; 
• Tem voo rasteiro, com no máximo 1 metro de distância do solo. 
• Tamanho: entre 0,5 e 1 cm 
• Cor: possui cor preta e riscos brancos nas patas, cabeça e corpo; 
• Asas: possui dois pares de asas translúcidas; 
• Patas: possui três pares de patas 
O macho, como os de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no 
entanto, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos que são depositados separadamente 
nas paredes internas de objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece 
melhores condições de sobrevivência. No momento da postura são brancos, mas logo se tornam 
negros e brilhantes. 
 
CICLO DE VIDA 
 
 
O Aedes aegypti passa por quatro etapas até chegar à forma de mosquito: ovo, larva, pupa e 
forma adulta. Este ciclo varia de acordo com a temperatura, disponibilidade de alimentos e 
quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro. Em condições ambientais favoráveis, as fases 
de ovo à forma adulta podem ocorrer de 7 a 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser 
realizada pelo menos uma vez por semana para que o ciclo de vida do mosquito seja interrompido. 
AMOSTRA DO MOSQUITO EM DIFERENTES FASES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇAS QUE SÃO TRANSMITIDAS ATRAVÉS DO AEDES AEGYPTI 
 
 
Existem quatro doenças que são transmitidas pelo mosquito considerado doméstico e de 
vida urbana. 
Uma delas é a Dengue. A infecção por dengue pode ser assintomática ou ter sintomas 
graves, como febre alta repentina, dores atrás dos olhos, cabeça e articulações, manchas vermelhas e 
coceiras na pele, dor abdominal intensa, vômitos, diarreia, sangramento de nariz ou gengiva, 
prostração. O tratamento é feito apenas para amenizar os sintomas, pois não existe ainda 
medicamento para curar o vírus. 
Outra doença é o Zika. A infecção é assintomática em quase 80% dos casos e quando os 
sinais aparecem, costumam ser com baixa intensidade, como febre baixa, manchas vermelhas na 
pele, coceira, dor leve nas articulações e olhos vermelhos. A maior preocupação está quando 
mulheres têm contato com o vírus durante sua gestação. Pode levar aos casos de microcefalia e 
alterações neurológicas do bebê. Também não existe tratamento para a doença, apenas serão 
tratados os sintomas. 
A Chikungunya, uma doença assintomática em cerca de 30% dos casos. Entre os sintomas 
incluem febre de início repentino, dores fortes nas articulações, especialmente tornozelos, joelhos e 
pulso, dores de cabeça, manchas vermelhas no corpo. A maior preocupação está em se tornar 
incapacitante, causando dores muito fortes nas articulações, por até seis meses. Não existe nenhum 
antiviral para o tratamento da Chikungunya, apenas os sintomas serão tratados. 
 
 
 
 
 
Amostra 
do 
Mosquito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amostra 
da pupa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amostra 
da larva 
Por último apresentamos a Febre Amarela, os sintomas se iniciam com uma febre alta 
repentina, fadiga e fraqueza, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos calafrios e dores de 
cabeça intensas. Na forma mais acentuada da doença a pessoa pode ter ainda febre alta, icterícia, 
hemorragia especialmente no trato gastrointestinal, choque e insuficiênciade múltiplos órgãos. 
Também não há tratamento específico para a febre amarela. Apenas os sintomas são tratados. Existe 
vacina para a prevenção da doença. 
 
REGIÕES QUE SÃO MAIS PROPENSAS A SUA PROLIFERAÇÃO 
 
O número de casos de dengue registrados no ano de 2019 foi o segundo mais alto da série 
histórica, segundo o Ministério da Saúde, só ficando atrás do ano de 2015, quando houve quase 1,7 
milhão de registros da doença no país, e a tendência é de que os registros continuem altos em 2020. 
Os dados de janeiro a 07 de dezembro de 2019 apontam 1.527 milhão de notificações, 
concentradas nas regiões Centro Oeste e Sudeste. Quase dois terços das ocorrências foram em São 
Paulo, Minas Gerais e Espirito Santo; o estado do Paraná vem no ano de 2020 apresentando grandes 
casos da doença. 
Fatores ambientais como alto volume de chuvas e altas temperaturas também favoreceram o 
aumento dos casos. A maior incidência é no verão quanto se tem o período chuvoso e o mosquito se 
reproduz. 
 
 
Atualmente o estado de São Paulo concentra sozinho um terço dos casos prováveis de dengue nos 
pais em números absolutos. Foram confirmadas 10.890 pelo estado, mas segundo o Ministério da 
Saúde, esse número chega a 18.658 prováveis, isso no mês de janeiro de 2020. Dez municípios do 
interior do estado concentram mais da metade dos casos, isso porque no interior faz mais calor e 
chove mais, lembrando que a urbanização de capitais afasta o mosquito transmissor. 
 
A campeã do estado em casos é a cidade de Bauru (329 km de São Paulo). Já em Campinas 
(93 km de SP), em apenas uma semana o número passou de 2,7 confirmações para 5,5 mil. 
Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo 2019. 
 
 
MEIOS DE PROPAGAÇÃO 
 
 Manter aberto tonéis, caixas e barris de água; 
 Não lavar tanques utilizados para armazenar água; 
 Manter caixas d’agua abertas 
 Deixar calhas sujas 
 Acumular agua sobre a laje 
 Deixar pratinhos de vasos sem areia ate a borda 
 Não trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana; 
 Não Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; 
 Não fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais; 
 Manter garrafas de vidro e latinhas de boca viradas para cima 
 Acondicionar pneus em locais abertos 
 Não fazer sempre manutenção de piscinas; 
 Deixar ralos abertos 
 Não colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento; 
 Deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas; 
 Não limpar sempre a bandeja do ar condicionado; 
 Lonas para cobrir materiais de construção mal esticada e que acumulam água; 
 Deixar lixo no quintal 
No geral qualquer ambiente ou reservatório que mantenha água parada serve para os 
mosquitos depositarem os ovos. 
 
COMO PREVENIR 
 
 Lavar principalmente por dentro com escova e sabão os utensílios usados para guardar água 
em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes etc. 
 Embale para recolhimento todas as garrafas pet e de vidro vazias que não for usar. As 
garrafas de vidro não descartadas devem ser guardadas de boca para baixo ou em local coberto. 
 Trocar a água e lavar o vaso de plantas aquáticas principalmente por dentro com escova, 
água e sabão pelo menos uma vez por semana. 
 Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, 
copos, garrafas vazias etc. 
 Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas. 
 Manter a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada. 
 Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada. Não jogar lixo em terrenos 
baldios. 
 Não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje. 
 Manter bem tampados tonéis e barris de água. 
 Encher de areia até a borda os pratinhos de vasos de plantas. 
 Entregue os pneus velhos aos serviços de limpeza urbana. Caso realmente precise mantê-los, 
guarde-os em local coberto. 
 Manter o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo 
serviço de limpeza urbana. 
 Lavar semanalmente por dentro com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar 
água. 
Além disso, o Aedes aegypti é mais comum no verão, sendo recomendado utilizar 
repelentes, usar inseticida na casa ou colocar redes mosquiteiros nas portas e janelas. Uma forma 
natural de afastar o mosquito é acender velas de citronela dentro de casa. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
Site: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-02-13/dengue-coloca-o-brasil-na-mira-de-um-novo-surto- 
em-meio-a-preocupacao-com-o-coronavirus.html.Acesso em 02/04/2020. 
 
Site: https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2019/04/metade-dos-casos-de-dengue-em-sao-paulo- 
estao-em-10-cidades.shtml.Acesso em 02/04/2020. 
 
Site: https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,dengue-2019-tem-segundo-maior-numero-de- 
casos-de-serie-historica-do-pais,70003149142.Acesso em 02/04/2020. 
 
Site: http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/longatraje.html 
https://brasil.elpais.com/brasil/2020-02-13/dengue-coloca-o-brasil-na-mira-de-um-novo-surto-em-meio-a-preocupacao-com-o-coronavirus.html.Acesso%20em%2002/04/2020
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https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2019/04/metade-dos-casos-de-dengue-em-sao-paulo-estao-em-10-cidades.shtml.Acesso%20em%2002/04/2020
http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/longatraje.html

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