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farmacologia inflamação e dor

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57 
 
Inflamacao 
• Resposta do tecido vascularizado a injuria. 
• Vem do sistema imune, sendo assim temos algumas substancias importantes como: histamina, bradicinina, oxido nítrico. Etc. 
• Celulas envolvidas na inflamção: mastócitos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. 
• Mastocitos e basófilos: armazeram histamina, em reações alérgicas, é importante pois libera ela e essa é o principal mediador involvido. 
• Linfocitos e monócitos: também são importantes para circulação sanguínea. Linfocito geralmente envolvido em inflamçoes crônicas. 
• Componentes das respostas inflamatórias agua e crônica: celulas de defesa, plaquetas, proteínas. 
CARACTERICAS DA INFLAMAÇÃO AGUDA 
• Vasodilatação: aumento do fluxo sanguíneo, o que proporciona os sinais clássicos de dor e rubor. 
• Aumento da permeabilidade vascular: responsável pelo edema. 
• Não estava no slide da celene (mas também ocorre retração endotelial o que potencializa o edema. 
• O que determina o calibre de um vaso é a musculatura que está em volta, se esse musculo relaxar ele dilata, se contrair, diminui a luz. 
• Essa musculatura é controlada por mediadores químicos. 
• Se tem-se um tecido inflamado com vasodilatação, o fluxo de sangue é maior. 
• Mediadores químicos inflamatórios: histaminas, prostaglandinas, ácido nítrico, bradcinina, leucotrienos, citocinas, outros. 
• Do ponto de vista faramcologico é importante saber sobre esses mediadores, para saber como atuar neles. 
E ICOISANOIDES 
• São autacoides produzidos fisiologicamente para manter algumas funções importantes no organismo. 
• Quando existe um processo inflamatório a quantidade de eicosanoides produzidos é aumentada, então a droga vez para diminui o 
excesso. 
• Essa nomenclatura vem pois o prefixo significa 20, pois esses mediadores contem na sua estrutura química 20 elementos q tem 
átomos de carbono. 
• Mediadores inflamatórios, de natureza lipídica, produzido a partir do metabolismo de um acido graxo, chamado acido araquidônico. 
• De onde vem esse ácido? Ele está na membrana de todas as células, grudado aos lipídeos, possui 20 átomos de carbono. 
• Quando existe uma inflamação, ocorre a ativação da enzima fosfolipase a 2 e ela quebra a ligação entre o acido graxo e o glicerol, 
liberando a molécula de ac. Araquidônico e ele fica livre na célula. 
• Então com o estimulo correto, aumenta a concentração de Ac. Araquidônico dentro da célula e esse acido pode seguir 2 vias principais 
(não únicas), que são: a via mediada pela COX ou LOX. 
• Quando segue a via que é substrato de enzimas ciclocioxigenages (COX), os produtos são substancias chamadas prostanoides (pgl e tx 
a2). 
• Quando segue a via LOX (lipoxigenase), forma leucotrienos. 
• Logo os leucotrienos + prostanoides, são chamados eicosanoides. 
BIOSSINTESE DE PROSTANOIDES 
• Quando acontece todo esse processo, no primeiro passo acontece uma dioxigenação do ácido araquidônico (adição de 2 moléculas de 
oxigênio) ➔ forma-se uma molécula chamada prostaglandina g 2 ➔ no 2° passo acontece uma oxidação – chamada de 
hidroperoxidaçaõ ➔ perda de elétrons ➔ alguém tem que receber os elétrons ➔ molécula de perixodo de hidrogênio recebe os 
elétrons ➔ formou-se agora a PGF H 2 ➔ a maioria das celulas é capaz de fazer isso, as plaquetas só expressam COX 1, todas as 
outras expressam COX 1 e 2 ➔ maioria dos tipos celulares distintos realiza esse processo ate aqui ➔ a partir daqui sofre ação de 
diferente enzimas, e dependendo da enzima, forma um produto diferente. 
• PGFH2 ➔ TXA sintetase (enzima expressada pela célula) ➔ forma tromboxano A2. 
• Nem todas as celulas expressam essa enzima, ai depende da função da célula. 
58 
 
• PGFH2 ➔ PGF-e-sintetase (enzima expressada pela célula) ➔ PGF E 2. 
• Nem todas as células expressam essa enzima, enfim, fica claro que a partir da formação da PGFH2, os produtos vão depender do 
arsenal o qual a célula expressa (depende das enzimas). 
• Importante que existem receptores, onde eles existirem, essas PGFs irão atuar. 
• Toda essa série de prostanoides apresentados, correspondem aos prostanoides da serie 2, isso acontece porque quando a COX 
catalisa a reação de dioxidação do acido araquidônico, nota-se que inicialmente o Acido apresentava 4 insaturações, com a adição de 2 
moléculas de oxigênio, os derivados subsequentes vão conter apenas 2 insaturações. Por isso são denominadas prostaglandinas de serie 
2, pois na estrutura contem duas insaturações. 
BIOSSINTESE DE LEUCOTRIENOS 
• No primeiro momento tem se acido araquidônico ➔ sofre ação da enzima 5-LOX ➔ forma acido hidroperoeicosatetraenoico ➔ 
sofre ação novamente da 5-LOX ➔ forma o leucotrieno A4 (LTA4) ➔ pode seguir duas vias ➔ ser catalisado por uma hidrolase e 
virar um LTB4. 
• Pode fazer uma ligação covalente com a glutationa (formada por glicina, cisteina, acido glutâmico) ➔ glutationa é adicionada a molécula 
do LTA4 ➔ lembrar que a glutationa tem um grupo sulfridilico que é muito reativo e ele que se liga ao leucotrieno a4 ➔ esse 
leucotrieno ligado a glutationa completa forma o LTC4 ➔ porem o LTC4 pode perder o acido glutâmico ➔ sobra o LTC4 + resíduo 
de glicina + cisteina que é chamado LTD4 ➔ se perder o resíduo de gliciina fica o LTD4 + glicina ➔ esse é chamado de LTE4. 
• Logo LTB4 não é cistenil-leucotrieno pois não possui resíduo de cisteina. 
RECEPTORES PORTANOIDES 
• Todos pertemcem a família de receptores metaboptropicos (acomplados a proteína G). 
• Entre os receptores para as prostaglandinas E2, vamos notar que cada um deles podem se associar a tipos deiferentes de progeinas 
G. 
RECEPTOR VIAS DE SINALIZAÇÃO 
 Gs ➔ aumenta AMPc 
 Gq/11 ➔ PLCβ 
 
METABOL ITOS DO ACIDO ARAQUIDONICO 
PG I2 
• Atua em musculo vascular, leva a ativação de vias celulares que causam relaxamento das células musculares do vaso sanguíneo. Potente 
agente vasodilatador, mas além disso, quando ela atua em plaquetas, ela inibe a ativação e a agregação plaquetária (dificulta formação 
de trombos). Hiperalgesia (deixa o tecido mais sensível a dor), atua em nociceptores. Também protege a mucosa gástrica, pois aumenta o 
fluxo sanguíneo, o que ajuda a remover o HCl presente ali, devido ao aumento da circulação sanguínea na mucosa. 
PGE2 
• Produzida em diferentes tipos celulares e exerce ações importantes tanto do ponto vista inflamatório como fisiológico. Assim podo a 
PGI2, também é vasodilatadora, também tem ação de hiperalgesia e exerce ume feito muito importante sobre a mucosa gástrica, pois 
participa dos mecanismos reguladores que controlam a secreção de acido clorídrico por células parietais gástricas, diminui a secreção de 
ácido clorídrico e aumenta a produção de muco. Logo tem um efeito citoprotetor na mucosa gástrica. A PGE2 estimula a contração 
uterina grave, é abortiva, é o princípio ativo do cytotec. A PGE2 também altera o termostato hipotalâmico, aumentando a temperatura 
corporal, por isso ela é tida como pirogênica. São produzidas (PGE2 PGI2) em células renais, e lá nos rins podem ser coletivamente 
denominadas prostaglandinas natriuréticas, aumenta a excreção de sódio e leva água, logo aumenta o volume. Tem também efeito 
vasodilatador no rim, são importantes para a homeostasia da pressão arterial, pois regulam os níveis de sódio no organismo, quando 
aumenta a volemia, aumenta o debito cardíaco, aumenta a pressão arterial. 
PGD2 
59 
 
• Importante em bronco constrição, inibe agregação plaquetária e é vasodilatador. 
PDF2-ALFA 
• Causa contração do miométrio, cólicas no período menstrual são causadas principalmente pelo aumento dessa prostaglandina. As cólicas 
ocorrem muito mais pela ação das prostaglandinas do que por uma intervenção neuronal. 
TROMBOXANO A-2 
• Causa agregação plaquetária, faz vasoconstrição. É oposta a PGI2, ele é importante para assegurar a hemostasia quando necessário. 
PROSTANOIDES DA INFLAMAÇÃO NO GERAL 
• Vasodilatação: PGE2, PGI2, PGD2 são potentesvasodilatadores e atuam sinergicamente (intensificam) com outros vasodilatadores 
inflamatórios, como a histamina e bradicinina. 
• Potencializam o efeito da histamina e da bradicinina no aumento da permeabilidade vascular (vênulas pós-capilares). 
• Potencializam o efeito da bradicinina na indução da dor. Ativa nociceptores, aumenta a sensibilidade a dor. 
• Ação pirogênica: PGE2. 
• É possível notar a importância desses mediadores na inflamação, mas também é notável a importância fisiológica destes. 
• Para atuar na reversão os efeitos da inflamação é interessante fazer o uso de fármacos que inibem as enzimas que atuam na síntese 
desses prostanoides. Porem ao inibi-los para melhorar a inflamação, tambem haverá efeitos sob a ação fisiológica destes, e dai que vem 
os efeitos adversos provocados por anti inflamatórios. 
C ICLOGENASES DE ACIDOS GRAXOS 
COX-1 
• Expressão constitutiva na maioria das células, plaquetas expressam apenas COX-1. 
• Fonte predominante de prostanoides envolvidos em: citoproteção gástrica, inibição e indução da agregação plaquetária, auto regulação 
do fluxo sanguíneo renal e no inicio do parto. 
• A COX-1 é sempre produzida no organismo, mesmo em momentos nos quais não há a inflamação, isso é feita para que ocorra a ação 
fisiológica das prostaglandinas. 
• Não há elevação da sua expressão devido a um processo inflamatório. É sempre expressa e de forma constante. 
COX-2 
• Expressão constitutiva reduzida. 
• Expressão aumentada de processos inflamatórios (IL-1, TNF-α). 
• Expressa constitutiva nos rins e no SNC. 
COX-3 
• COX-3 ocorre em forma funcional do homem? 
ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDA IS (A INES) 
• Todos os AINEs tem ações muito semelhantes as da aspirina. Preparava-se uma infusão a partir das cascas da arvore para diminuir a 
febre. 
• Na segunda metade do século 18, começaram a surgir estudos para ver qual era a ação do salgueiro, e ai foram registradas as 
atividades antipiréticas. 
• No século seguinte conseguiu isolar o acido salicílico e ele foi administrado para ver se tinha ação antipirética. 
• Fez se uma modificação no acido salicílico, introduziu um acetil, e formou o acido acetilsalicílico (isso foi feito devido ao gosto amargo). 
• Quando foi protocolado o método de síntese do acido, começou a ser feita a sua produção em escala para tratar a febre reumática. 
60 
 
• Em 1899, Hoffman administrou o medicamento para animais e então começou a comercialização do AAs. 
• Logo o AAC é a droga padrão dos AINEs, e todos eles podem ser agrupados nessa mesma categoria, os fármacos apresentam no 
ponto de vista químico, ma grande variação nas suas estruturas. 
• Apesar de terem estruturas diferentes, são fármacos que tem ação semelhantes. 
• Atualmente, há mais de 50 AINEs diferentes no mercado. 
• Uso terapêutico: artrite reumatoide, osteoartrite, traumas, feridas, fraturas ou outras lesões de partes moles, processos cirúrgicos. 
• As vezes pode fazer a associação de anti-inflamatórios com opioides, pois com o anti-inflamatório, pode-se diminuir a dose do opioide. 
• Em medicina veterinária: a maioria é aprovada para uso em cães, mas não em gatos. 
• Os aines aprovados para uso em determinada espécie animal devem substituir fármacos não avaliados e não aprovados. 
• Gatos tem deficiência nas enzimas que fazem a reações de glicuronidação. 
 
PERDI AULA DE 26 E 27/06 
 
ANTI INFLAMATORIOS ESTEROIDAIS (A IES) 
MECANISMO DE ACÃO 
• (perdi o começo tudo) 
• As proteínas plasmáticas que ficam ligadas ao receptor de glicocorticoide para mante-lo estável até que ele se ligue ao cortisol. 
• O complexo cortisol + receptor do cortisol = sofre processo de dimerização (se junta com outra molécula igual). 
• Forma um dímero pois só o dmero consegue se ligar ha uma sequencia especifica do DNA, quando isso acontece, no DNA ocorre o 
estimulo para transcrição de genes que codificam proteínas antiinflamatorias e inibição da transcrição de genes que codificam proteínas 
pro-inflamatorias. 
• Esse é o mecanismo proposto para ação de anti-inflamatorios esteroidais. 
• Explica os efeitos dos corticoesteroides. 
• Além desse mecanismo, existe outro mecanismo que envolve interações entre proteínas (complexo cortiço esteroide receptor e outra 
proteína) e essas interações proteína-proteina é que vão que interferir com a expressão de genes específicos. 
• Temos célula alvo e temos um processo inflamatório. Em função desse processo, já existem no organismo, proteínas pró inflamatórias. 
• Essas proteínas inflamatórias sinalizam e reagem com receptores específicos, isso desencadeia uma serie de eventos intracelulares , nós 
vamos ter a ativação de proteínas quinases. 
• A quinase é denominada: quinase do inibidor de KapaB (IKB). 
• La no citoplasma tem um fator de transcrição NF-KB, só que esse fator tem efeito quando vai para o núcleo, mas ele não vai para o 
núcleo sempre. Em alguns momentos ele vai para o citoplasma (quando não precisa da transcrição de algum gene). 
• Quando ele está no citoplasma ele forma um hetero-dimero que fica ligado há uma cadeia polipeptídica chama IKB (inibidor kaba B), 
enquanto ele estiver ligado ao inibidor ele não ira para o núcleo. 
• Para esse fator de transcrição vá para o núcleo, ele precisa se dissociar no IKB, para ele se dissociar ele precisa ser fosforilado e quem 
faz isso é a quinase lá no início. Sendo assim ela chama quinase no inibidor kapa B. 
• Quando ele se dissocia do seu inibidor, ele vai para o núcleo, se liga ha uma sequencia de DNA que vai controlar uma expressão de 
genes específicos, que geralmente são genes que codificam proteínas pro-inflamatorias. 
• Quando o NFKB se liga ao núcleo ele sinaliza para outras proteínas, isso traz a proteína co-ativadora. 
• Proteína co-ativadora, tem atividade de estona acetil transferase, e quando isso acontece, vai levar um grupo acetil para estona (que é 
um grupo grande e cheio), fazendo com que a fita de DNA fiquei “cheia” e se descompacte, permitindo a transcrição de genes 
específicos para proteínas pro inflamatórias. . 
• Em seguida tem-se a ação das estonas desacetilases, que fazem o inverso e para de ter transcrição de genes. 
• CORTICOESTEROIDE CHEGOU AMORE 
• Ele entra pra dentro da célula por difusão simples, o complexo cortiço esteroide receptor, vai até o núcleo da celula e se liga a estona 
acetil transferase e inibe-a. Sendo assim não vai ter acetilação, favorecendo a compactação do DNA e isso reduz a transcrição genica. 
• E as estonas que já foram acetiladas, começam a ser desacetiladas (ação da estonas desacetilases) que não foram inibidas. 
61 
 
EFEITOS ADVERSOS 
• Os efeitos adversos podem resultar em 2 categorias de efeitos adversos. 
• Primeiro tipo: efeitos resultantes da interrupção da terapia. A interrupção do tratamento deve ser gradual. 
• Segundo tipo: efeitos resultantes do uso continuo ou doses supra fisiológicas: redistribuição da gordura, polifagia, ganho de peso, 
hipertensão, hiperglicemia (poliúria, polidipsia, polifagia, ganho de peso) – gato. 
• Hepatomegalia, proteinúria, miopatias (atrofia muscular e fraqueza) (proteólise aumentada), aumento da susceptibilidade a infecções 
(depressor do sistema imune), cicatrização de lesões prejudicada (inibe fibroblastos, proteoglicanos), alopecia, ulceração péptica, 
transtornos do comportamento(nervoso, agitação), adelgaçamento da pele(menos colágeno), psicose leve, cataratas (principalmente em 
indivíduos jovens), glaucoma, interrupção do crescimento. 
INFLAMAÇÃO E DOR 
AUTACOIDES 
• Para entender as ações e uso terapêutico de fármacos que interferem com a ação da histamina, temos que falar sobre esse autacoide: 
a histamina. 
• Os fármacos serão antagonistas dos receptores de histamina. 
• A histamina é um anti-inflamatório sintetizada a partir de um aminoácido chamado histidina. Todo aminoácido tem um carbono ligado 
com uma amina, carboxila, um hidrogênio eum radical. 
• Por ação de uma enzima chamada histidina desidroxilase ocorre a remoção da carboxila e forma-se a histamina. 
• Onde tem histamina no corpo? Tanto animais superiores como bactérias e vegetais são capazes de produzir esse mediador. 
• Quando se fala em mamíferos as principais células onde tem síntese e armazenamento de histamina são os mastócitos (teciduais) e 
basófilos (circulantes). 
• A histamina já fica pronta e armazenada na célula e a partir de um estimulo as células liberam rapidamente esse conteúdo. 
• Tecidos que contem grandes quantidades de mastócitos: mucosa brônquica, mucosa intestinal e epiderme. 
• Uma vez que a histamina está sintetizada e armazenada, quando ela vai ser liberada? O processo de liberação da histamina é chamado 
desgranulação. 
• Para que a degranulação mastocitaria ocorra é necessário que haja um estimulo. 
• Proteínas imunogênicas são potentes estimuladores da desgranulação. Como isso ocorre? 
• Alérgeno entra no corpo (primeiro contato) ➔ resposta imunológica ➔ organismo produz anticorpos (IgE) ➔ IgE se liga ao alérgeno 
➔ anticorpos também podem se ligar no mastócito (tem receptores para IgE, receptores FCERI) ➔ receptor se liga na porção FC da 
IgE ➔ quando o mastócito se liga no anticorpo pode se dizer que o mastócito esta sensibilizado ➔ quando houver um segundo 
contato ➔ o corpo já vai ter os anti corpos ➔ o mesmo antígeno se liga a dois mesmos receptores por meio da IgE ➔ ativação 
mastocitaria. ➔ membrana dos grânulos de funde com a membrana plasmática ➔ conteúdo dos grânulos é jogado para fora 
(desgranulação) ➔ cálcio é importante pois atua no processo de fusão da membrana dos grânulos com a membrana plasmática. 
• Agentes terapêuticos: tubocurarina, suxametonico, morfina, antibióticos, contrastes radiográficos, expansores plasmáticos, ASS. 
• Morfina: depressão dos centros da respiração, constipação intestinal, retém urina e também atua na pele causando prurido. Estimula 
mastócitos. 
• Exercicio fisico: pode estimular a degranuçlação de mastócitos. 
• Exposição a temperaturas extremas: muito calor ou muito frio. 
• Desgranula e libera um tanto de histamina, e quais são as funções dela no organismo? Vasodilatação, aumenta permeabilidade vascular. 
• Importante papel na hipersensibilidade imediata (alergia ou atopia) e anafilaxia. Essas reações são chamadas reações alérgicas, logo um 
anti-histamínico é chamado de antialérgico. 
• Fisiologicamente a histamina tem a importante função de liberar acido clorídrico. Para isso também precisa de estimulo uma vez que 
quem faz essa liberação são as células parietais. 
EFE ITOS FARMACOLOGICOS DA H ISTAMINA 
• Receptores para histamina: H1, H2, H3 e H4. Todos esses receptores são do tipo metabotrópicos, acoplados a proteína G. 
• Os efeitos da histamina sobre processos inflamatórios e sobre as reações alérgicas se referem as ações da histamina nos receptores 
do tipo H1. 
62 
 
H ISTAMINA ATUANDO EM RECEPTORES H1 
• H1 (Gq/11): são encontrados no musculo liso, células endoteliais, SNC. 
• Quais são os efeitos mediados pela histamina nesses receptores? 
• Na musculatura lisa: histamina liga ao receptor Gq/11 ➔ agonista ao receptor ➔ muda a conformação da proteína G ➔ separa em 
subunidade alfa e betagama ➔ subunidade alfa ativa fosfolipase C beta ➔ hidrolisa fosfolipideos de membrana ➔ sobra diacilglicerol 
e IP3 ➔ IP3 vai no REL (tem receptores para IP3) ➔ abre canais iônicos e libera cálcio intracelular ➔ diacilglicerol fica la na 
membrana ligado a quinase C que se liga ao cálcio e fosforila proteína alvos ➔ cálcio na membrana se liga a calmodulina ➔ liga-se a 
proteínas que tem afinidade ➔ ativa essa quinase ➔ fosforila cadeias elves de miosina ➔ quando ocorre fosforilação tem o 
deslizamento entre actina e miosina ➔ contração muscular ➔ ocorre também a inibição da miosina fosfatase (cadeias leves de 
miosina ficam fosforiladas ➔ ambas as vias levam a contração. 
• Ela causa contração da musculatura lisa, porem causa vasodilatação???????????? 
• Na parede dos vassos tem se as células endoteliais, nas células endoteliais tem receptores H1, quando a histamina se liga a esses 
receptores ➔ sistema efetor fosfolipase C beta ➔ forma complexo cálcio calmodulina ➔ oxido nítrico sintase endotelial ➔ ocorre 
síntese do oxido nítrico (gas) ➔ sai da célula por difusão através da membrana e entra na fibra muscular lisa ➔ tem o sistema efetor 
guanilato ciclase (solúvel) e ele é ativado ➔ faz relaxamento. 
• Logo a vasodilatação desencadeada pela histamina é um processo oxido nítrico dependente ou endotélio dependente. 
• Aumento de permeabilidade vascular (contração da musculatura lisa). 
• Edema e rubor (vasodilatação). 
• Prurido: estimulação de terminações nervosas sensitivas. 
• Estimula decreção da mucosa nasal (pessoas com rinite, beijo onze te amo) 
• SNC: estado de alerta e vigília, inibe o centro da fome. 
HISTAMINA ATUANDO COM RECEPTOR H2 
• H2 (Gs): musculo cardíaco, células parietais gástricas. 
• Musculo cardíaco: efeito ionotrpico e cronotrópico positivo. 
• Células parietais gástricas: estimula a secreção de acido clorídrico. Por uma via dependente de AMPc. 
• A histamina com receptor H2 vem das células enterocromafins. 
ANTI-H ISTAMIN ICOS 
• Antagonistas H1 de histamina, são drogas utilizadas para tratar condições inflamatórias e principalmente inflamação associada a uma 
resposta alérgica. 
• Todos os fármacos são antagonistas competitivos reversíveis. 
• São classificados em antagonistas de primeira e segunda geração. 
• Existem drogas que são antagonistas dos receptores H2 de histamina (redutores da acidez gástrica). 
USO CL IN ICO DOS ANTAGONISTAS H1 
• Usado em reações alérgicas, pois reduzem o prurido alérgico, diminui a rinite, picadas de inseto. 
• Em cães, os anti-histaminicos apresentam efeito benéfico no controle de reações de hipersensibilidade em 30 a 60% dos casos. 
• Anti-histaminicos + corticoesteroides: redução da dose do AIE. 
• Coadjuvantes da epinefrina em reações de hipersensibilidade grave. 
• Tambem podem ser usados como antieméticos e sedativos. 
ANTAGONISTAS NA HISTAMINA EM RECEPTORES H1 
• Do ponto de vista químico, hguardam semelhança química a própria histamina pois se ligar nos mesmos receptores que ela. 
• Todos promovem inibição competitiva, são antagonistas competitivos reversíveis. Quem ganha a competição será o que estiver em maior 
concentração. 
• Medicamentos de uso comum que tem esses antagonistas: cimegripe, benegripe, alegra, etc 
63 
 
• Antihistaminicos de primeira e segunda geração. O que diferencia um do outro? A capacidade de ultrapassar a barreira hemato 
encefálica e causar sonolência. Os que não causam sonolência, são os antagonistas H1 de segunda geração. 
• 1° geração: sedativos (polaramine, fenergan etc). 
• 2° geração: não sedativos (mais caros, alegra..) 
EFEITOS FARMACOLOGICOS 
• Trato respiratório: inibem a broncoconstrição, porem oferecem pouca proteção contra o broncoespasmo em humanos. 
• Endotélio vascular: inibição dos efeitos de vasodilatadores mediados por H1. 
• Bloqueio do aumento da permeabilidade vascular. 
• Inibem a formação do edema e do prurido. 
• Inibem as secreções salivares, lacrimais e outras secreções exógenas. 
• SNC: diminui atenção, sonolência (1°geração); aumento de peso. 
• Antieméticos e sedativos. 
• Como ocorre o efeito antiemético ➔ existe o centro do vomito (bulbo) ➔ tem-se o núcleo vestibular que vem do ouvido (labirinto) ➔ 
zona do gatilho dos quimioceptores (serotoninina, dopamina, canabonoides) ➔ todos estão localizados na medula a níveis de tronco 
encefálico ➔ de onde esse centro recebe estímulos? ➔ vários outros circuitos neuronais encontrados em regiões corticais superiores 
que percebem estímulos dor dor, visão, odor, etc (ver coisas nojentas e gorfar) ➔ o centro do vomito também recebe aferencias 
vagais (alimento irritante ativa essas vias e induzemvomito) ➔ centro do vomito se comunica com a zona do gatinho dos 
quimioceptores (recebe estimulo e conduz ao centro do vomito) ➔ estímulos que parte do ouvido interno também vão para zona do 
gatinho e tudo la vai para o centro do vomito ➔ se o antihistaminico ultrapassa a barreira hemato encefálica tem efeito sedativo e 
antiemético. 
• Anafilaxia é a forma sistêmica extrema de hipersensibilidade imediata: a ampla variedade de mediadores inflamatórios liberados durante a 
reação alérgica explica a ineficácia do tratamento farmacológico focalizado em um único mediador. 
• Os principais sintomas são: edema de glote, hipotensão (diminui RVP), broncoconstrição (MLB) (beta 2 > Gs). , desgranulação mastocitaria. 
• A adrenalina se liga em receptores β2,β1,β3,α1,α2 e causa relaxamento do musculo cardíaco brônquico. 
• Noradrenalina: tem afinidade pelo receptor β2, sendo assim não atua no pulmão e não resolveria o problema. Tem apenas β1. 
• Isoproterenol: agonista de β2, mas é pouco eficiente na função de reverter broncoconstrição. Também não resolve hipotensão e edema 
de glote, mas resolve desgranulação de mastócitos. 
EFEITOS ADVERSOS 
• Sedação (anti-histaminicos de primeira geração). 
• Outras ações adversas centrais: tonturas, perda de coordenação motora, borramento visual. 
• Aumento do apetite. 
• Constipação intestinal. 
• Alguns-antihistaminicos H1 possuem ações anti-muscarinicas (1 geração): ressecamento da boca, retenção urinaria. (atua em receptores 
de acetil colina) 
• Dermatite alérgica após aplicação tópica. É uma reação de hipersensibilidade que pode ser evocada em animais que tem alergias ao 
principio ativo. 
• Possivel efeito teratogênico e efeitos sintosomaticos em lactentes. Não é adequado em femeas gravidas e lactantes. 
• Interferem com testes alérgicos cutâneos.

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