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Sistema Nervoso Central 
INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
• Todos os animais tem sentimentos? Todos os cérebros são iguais com algumas nuances diferentes. 
• Quando algumas coisas não são bem controladas, acaba-se produzindo algumas patologias, como: vomito, ansiedade, esquizofrenia, 
depressão. 
• Isso está conectado com alguns dos comportamentos, com a vontade de progredir e vontade de fazer coisas. 
• Sabendo das diferenças estruturais pode-se utilizar fármacos que vão regular o SNC. 
• Fármacos que agem no SNC, ativam mais e são mais aceitas na sociedade. Como a ingestão de álcool, que é uma droga aceita na 
sociedade. Álcool é um depressor do sistema nervoso central. Outras drogas excitantes do sistema nervoso central: chocolate, café, etc. 
• O SNC está diretamente conectado com o SNP, e ele recebe comandos e envia comandos. Tudo isso tem que ocorrer harmonicamente. 
• O SNC é muito importante para a manutenção da vida. Os fármacos que atuam nele tem tanto efeitos psicológicos como fisiológicos. 
• Dependendo da patologia, núcleos específicos do cérebro serão alterados. 
• Alguns efeitos psicológicos e fisiológicos: alivio da dor, redução da febre, supressão de movimentos desordenados, indução do sono, reduzir 
ingestão e melhorar vômitos, tratar ansiedade, depressão, esquizofrenia, alteração da consciência. 
AUTO-ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS 
• Existem drogas que são socialmente aceitas e que causam vicio, como café e álcool. 
• Tudo que proporciona alivio e/ou prazer pode acabar levando a dependência química. 
• Da prazer, mas em excesso o cérebro não aguenta e ocorre uma modificação do cérebro, plasticidade, sendo assim só o neurotransmissor 
não é mais o suficiente e o individuo precisa da substancia para funcionar “normalmente”. Geralmente há desarranjo nos receptores. 
• É importante a compreensão da biologia molecular e celular. 
• Utilização de medidas de forma correta para corrigir os eventos fisiopatológicos do SNC anormal ou necessário. 
• Lembrar que o homem aprendeu a fazer álcool com os animais (elefante fazendo amarula). 
PR INC IP IOS ORGANIZAC IONAIS DO CEREBRO 
 
 
• Ao olhar todos os núcleos parecem iguais, mas é importante lembrar que os neurônios existem de vários tipos diferentes e cada núcleo 
tem o seu tipo de neurônio que funciona de acordo com um certo tipo de neurotransmissor. 
• Esses neurônios que chegam da periferia cada um atuam em um núcleo com uma função como visão, movimento, julgamento, etc. 
• Lembrar das funções importantes do cérebro e que o cérebro não retém todas as informações possíveis. 
• Toda vez que eu tenho um arsenal de memória, o animal guarda o cheiro, a visão, o gosto. Todos estão interconectados para poderem 
ser armazenados aqui. Se houver um problema nessa região hipo-campal há perda e degeneração de memória. 
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• Uma região conectada a memória, tem ligação com prazer. Foi realizado um teste com cachorro, de toda vez que apresenta a comida 
ao animal ele saliva. Não era nem necessário dar a comida para o cachorro, só de pegar no prato o animal já saliva. 
• Grava-se que determinadas situações proporcionam muito prazer. Isso é importante para aprendermos o que a gente não gosta. 
 
 
CLASS IF ICAÇÃO PELA POSIÇÃO ANATOMICA 
 
S ISTEMA L IMBICO 
• Formação hipocampal (importante para guardarmos as coisas). Ta ligado também ha uma emoção mais forte. 
• Complexo amigdaloide: ligado a emoções mais fortes de agressividade. 
• Septo: nasais e afins. 
• Núcleos olfatórios. O bulbo ofatorio dos animais é muito mais desenvolvido do que o dos humanos. 
• Todos esses citados fazem parte de proporcional emoção e motivação. 
DIENCEFALO 
 
• Controle regulador das funções viscerais. 
• Tálamo: controle regulador das funções viscerais. 
• Hipotálamo: integração de todo o SNA, regulando: temperatura corporal, apetite, equilíbrio hídrico, pressão sanguínea, ritmos e ciclos 
cardíacos, sono, ciclo sexual, emoção, secreção adreno-hipofisiaria. 
 
TRONCO CEREBRAL E MESENCEFALO 
• Nervos cranianos, entrada e saída para M. espinhal. 
• Sistema reticular: ligação de eventos motores e sensoriais. 
• Deglutição, vômitos, sistema respiratório e cardiovascular. 
• Regulação do sono e vigília, movimentos dos olhos. 
• Pode ter um indivíduo que não consegue focar em nada, com TDAH, então é importante dar um estimulante do sistema reticular pois 
todos os impulsos passam ao mesmo tempo e o cérebro não consegue identificar qual atender primeiro, tornando-o confuso. 
CEREBELO 
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• Altamente laminado, lembrar das folhas presentes nele. 
• Ele envia informações para o córtex motor, ate aprendermos a andar cambaleamos pois o cerebelo não está pronto. 
• Aos poucos se aprende a mandar as informações para o córtex motor e modular os movimentos e se estabilizar em pe 
• Manutenção do tônus muscular antigravitacional. . 
• Retroalimentação continua durante movimentos do tronco e extremidades. Ou seja, cada vez que a gente move o cerebelo tem que 
acompanhar. 
• Papel significativo no aprendizado e memória 
• Notar que quando há consumo exagerado de consumo alcoólico a pessoa perde todas as características acima citadas. Algumas 
substancias não atingem apenas o prazer de beber, mas também o cerebelo. 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO CELULAR 
 
• Neurônios. Existem vários tipos diferentes e é importante dividir e classificar. 
• Classificação: sensorial, motora e interneurônio. 
• Identidade do NT que sintetizam (são classificadas de acordo com o neurotransmissor. 
• Anatomicamente o neurônio tem o corpo celular (longo), núcleo imenso, axônio e o terminal nervoso. 
• O corpo celular é responsável pela produção do neurotransmissor 
• No terminal, encontra-se o neurotransmissor produzido pelo corpo celular. 
T IPOS DE NEURONIOSE 
 
• O uso exacerbado de drogas com efeitos extrapiramidais pode levar a tremores e sintomas semelhantes de Parkinson. 
• Interconexões neuronais do SNC. Pode-se ter um núcleo axônio com telo, com corpo. Pode ter ligação axo-dendritica. A comunicação pode 
ser entre um opioide com dopaminérgico e essa rede de informações é extremamente ativa e complexa. 
• AS vezes pode-se ter uma patologia onde se cuida de um tipo e o outro desregula, por isso psiquiatras muitas vezes tem que ir dosando 
aos poucos e mudando o remédio para achar um que faça o efeito desejado de forma constante. 
• Neurônio pre sinapsitoc ➔ terminal nervoso ➔ próximo neurônio (pos sináptico) ➔ fenda entre um neurônio e outro é a sinapse ➔ 
abre a vesícula com NT ➔ joga na sinapse o NT ➔ o próximo neurônio tem que ter receptor especifico para receber o NT ➔ recebe 
e passa adiante o sinal ou faz a ação desejada. 
• Além dessas células neuronais tem-se no SNC as células de apoio ao SNC. 
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CELULAS DE APOIO 
• Macroglias: astrocitos (suprimento de energia, remoção de excesso das secreções). 
• Microglia: células que atuam como macrófagos para realizar a limpeza de qualquer problema e além disso tem-se as meninges para 
proteger. 
BARRE IRA HEMATOENCEFAL ICA 
• Função: integrar as informações internas e externas, otimizando as necessidades do organismo, dentro das demandas do ambiente do 
indivíduo. 
• Fármacos: influenciam o comportamento; podem melhorar as condições de funcionamento ou não. 
• Fronteira importante entre a periferia e o SNC. É uma fronteira extremamente importante para impedir que qualquer coisa entre. 
• As vênulas que se encaminham para o SNC, não são idênticas as vênulas que vão ao SNP. As vênulas periféricas tem poros que permitem 
a passagem de substancias. 
• Já as vênulas do SNC são bem fechadas e juntas as células da glia. Quando o cérebro está intacto, essa barreira funciona bastante. Tem-
se muitas moléculas transportadoras, porque o aminoácido por si só não entra dentro do cérebro ativo. Tem que ser muito VIP para entrar 
dentro do cérebro, precisaser reconhecido e transportado. 
• Não é todo o cérebro que tem essa coisa de classificação. As vezes adentram substancias que não seriam necessárias para o cérebro 
e isso pode causar problema. 
• Mas mesmo assim, A função da barreira é reduzir a taxa de acesso de substancias químicas pra o sistema nervoso central. 
A COMUNICAÇÃO INTERNEURONAL 
• Função: integrar as informações internas e externas, otimizando as necessidades do organismo, dentro das demandas do ambiente do 
indivíduo. 
• Fármacos: influenciam o comportamento; podem melhorar as condições de funcionamento ou não. 
MECANISMOS MEDIADORES 
• Canais iônicos. 
• Receptores dos neurotransmissores. 
• Moléculas transportadoras. 
• Noradrenalina: α1 α2, β1, β2, β3. 
DOPAMINA 
• Dopamina, receptores (D1 – D6). 
• A dopamina basicamente funciona com todas as emoções e com aprendizado, o córtex pre frontal é lotado de dopamina, por exemplo. 
• O posicionamento do corpo é dopaminérgico, desequilíbrio dopaminérgico traz problemas ai. 
• A dopamina é vastamente distribuída ao sistema límbico também, está associada a doenças como Parkinson, Alzheimer (um pouco) e 
principalmente doenças emocionais (esquizofrenia e depressão por exemplo). 
• Se tem uma defasagem de dopamina o individuo sofre de depressão, então alguns antidepressivos são a base dela. Geralmente é o ultimo 
medicamento indicado para a depressão, quando os outros não funcionam. Isso se da pelo fato de que seus efeitos colaterais são fortes. 
• O excesso de dopamina da efeitos colaterais como tremores das extremidades, por isso é pouco utilizada e em ultimo caso. 
SEROTONINA 
• Tem uma gama imensa de receptores em todos os núcleos cerebrais, associado principalmente no hipotálamo. 
• Está relacionada com apetite, depressão, sistema límbico, etc. 
• Deve ser um dos principais mecanismos de ação do SNC. Existem livros dedicados só a receptores de serotonina. 
• Receptores chamam: 5-HT. Todo o sistema nervoso central tem um subtipo de receptor para diferentes tipos de neurônios. 
• Hoje é preferível tratar a depressão com serotonina do que com noradrenalina e dopamina. Drogas como prozac são serotonérgicas e 
adrenérgicas. 
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ACETIL COL INA 
• Dois tipos diferentes de receptores colinérgicos: nicotínico (associado a canal iônico) e muscarínicos (metabotrópicos, associados a proteína 
G). 
• Esta muito ligada a aprendizado e memória. 
• Na medida que os receptores muscarínicos morrem ou são inativados, diminui-se a memória do indivíduo. 
• Adenosina: é um neurotransmissor e também importante para a memória, atua em receptores A1 e A2. É o receptor estimulada pelo 
café. 
ANANDAMIDA 
• Neurotransmissor que faz o indivíduo perder a memória. 
• Receptores: CB1 e CB2 (nome vem do receptor). 
• Ao rir a gente libera anandamida nos receptores CB. 
• É um endocanabinoide, pois é a mesma molécula do Delta-9-THC. 
• Significa em grego: substancia de fazer feliz. 
• Ela inibe Gi e no hipocampo ela deleta a memoria de curto prazo. 
• Se não tem memoria de curto prazo, não tem memoria de longo prazo. 
• Criança que começa a usar droga muito cedo é problemático, já que o desenvolvimento cerebral dura ate 25 anos. 
• Porque o cérebro deleta memória? Para abrir espaço para novas memorias e para não se magoar. 
• Está ligado ao esquecimento que o individuo tem quando a pessoal é assaltada ou sequestrada e não consegue lembrar de nada a 
respeito do criminoso. 
• Em situações estressantes você apaga a memória. 
• As moléculas exógenas tem outro tipo de ligação, que faz força iônica então pode fazer o receptor ficar estimulado mais tempo (vide 
maconheiros que ficam rindo) 
 
 
PERDI A AULA DO D IA 12/06 (QUARTA DE TARDE) 
 
DOR 
• Conceito: experiencia sensorial e emocional desagradável ou subjetiva, associada a lesões reais ou potenciais. 
• Componente afetivo: =/= percepção e interpretação, humor, atenção, personalidade e experiencias passadas. 
• Mecanismo de proteção do corpo: reação para remover o estimulo nocivo. 
• Importante saber que algo dói para que não se repita. Pessoa pega rosa e se machuca com espinho, na segunda vez terá mais atenção. 
• Rápida e aguda: súbita, picada, agulhada, elétrica, sentida na pele. 
• Lenta e crônica: queimação, surda, pulsante, nauseante, crônica, destruição de tecido, sofrimento prolongado e insuportável, pele ou órgão 
profundo. 
• Tem os receptores e estimuladores da dor. 
 
RECEPTORES E ESTIMULADORES DA DOR 
• Receptores: terminações nervosas livres, nociceptores cutâneos, tecidos profundos e nas vísceras. 
• Estímulos: mecânicos, térmicos e químicos. (dor rápida: mecânicos e térmicos / dor lenta: mecânicos, químicos e térmicos). 
• Substancias químicas responsáveis pela dor: bradicinina, histamina, somatostatina, colecistoquinina, serotonina, acetilcolina, substancia P, PGI, 
PGE2, ácidos e bases. 
• Não adaptáveis: hiperalgesia. 
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• Nesse caso fala-se de serotonina que quando ela sobe (aferencia) faz com que sinta dor. Mas quando serotonina desce (eferencia), 
provoca prazer. 
VIAS NOCICEPTIVAS 
• Machucou o tecido ➔ libera substancias ➔ o neurônio entra pelo cone dorsal da medula ➔ passa pro outro lado e sobe pela medula 
para os sítios superiores ➔ informação é processada e se sente dor. 
• Trato neurospinotalamico: localização bem precisa, fibras Adelta, transmissão glutamatergica. 
• Periferia ➔ lamina I ➔ formação reticular ➔ tronco encefálico ➔ tálamo ➔ córtex somatossensorial. 
• Ao sentir dor, começamos a fazer de tudo para parar o estimulo nocivo e essa é a função da dor. Ela que indica onde algo está errado 
e tentamos parar. Ela indica o que podemos fazer para nos salvarmos. É algo extremamente benéfico. 
• Trato paleoespinotalamico: mal localizada, fibras C e algumas Adelta, forte componente comportamental. 
• Periferia ➔ substancia gelatinosa (presença de opioides endógenos) ➔ corno dorsal – lâmina 5 ➔ via antero-lateral ➔ tronco 
encefálico (como são muitas fibras trazendo o estimulo, ao invés de parar no tálamo, passa direto e vai p outros setores ➔ passa pelos 
coliculos, pela amigdala, tálamo, hipocampo e hipotálamo. 
OP IO IDES ENDOGENOS 
• Classes: 
• Encefalinas 
• Propriomielina (POMC): β – endorfina 
• Dinorfinas 
• Morfina 
• Receptores: Gi 
• - Um (u1, u2) 
RECEPTORES OPIOIDES: AÇÕES FARMACOLOGICAS 
• Analgesia: μ, κ, δ (disfórico) 
• Depressão respiratória: μ. 
• TGI: μ, κ (redução na motilidade). 
• Constrição pupilar: μ 
• Euforia: μ 
• Disforia: κ 
• Sedação: μ, κ. 
• Dependência física: μ 
• Mecanismo de ação: inibição da deflagração do potencial de ação, reduz abertura dos canais de sódio. Em suma, proteína Gi (diminui síntese 
de AMPc.) 
• Se temos receptores de morfina, provavelmente a natureza tem algo semelhante e se existe na natureza o homem tem que ter receptor 
pra ela. 
• Substancia extraída da Papaver somniferum (papoula) 
• No botão da planta, se extrai um suco, que em grego chama-se opium, e dai vem o nome. 
• Pega a seiva, e dela são extraídas varias substâncias uteis ao homem (pelo menos 60). 
• Existem alguns locais que tem autorização para ter plantações de papoula (irá, Turquia, Romênia, índia, etc.). 
• Na verdade, a morfina tem uma estrutura bastante delicada, é um grupo difícil de produzir na indústria farmacêutica. É melhor e mais fácil 
plantar e extrai. 
• O que se extrai da seiva dela de mais importante: morfina, codeína, noscapina, papaverina e tebaina. 
• Todos são analgésicos potentes. Tebaina chega a ser 80x mais analgésica do que a morfina. A papaverina ajuda a manter o TGI (não 
causa grandes alterações nesse, não há constipação). 
• Sono, sonho e morte = coisas que os opioides causam. 
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EFEITOS FARMACOLOGICOS 
• Analgesia: inibição direta da transmissão ascendente. – PAG, formação reticular, n. magno da rafe, rafe medial, n. reticular gigantocelular. 
• Alterações do humor e recompensa:nacc, ATV, tubérculo olfatório, caudato-putamen, estriato ventral, euforia, conforto, bem-estar em 
pacientes em sofrimento. 
• Outros efeitos centrais: hipotálamo: queda de temperatura normal (primatas e cães), hipotálamo: diminui gonadotropina e liberador de 
corticotropina, diminuindo h. luteinizante, folículo estimulante, ACTH e β-endorfina. 
• Ao administrar um analgésico potente como esse, ela mexe no hipotálamo e causa uma baixa na temperatura do animal, então fica mais 
baixa do que o normal. Em ratos, é possível administrar e a temperatura dele baixar para 34. Acontece muito em primatas e cães (não 
ocorre no gato). 
• Os mastócitos circulantes tem muitos receptores para morfina, sendo assim em pequenas doses pode liberar os grânulos de histamina 
(que causa alergia), sendo assim em grandes quantidades pode liberar muita histamina, principalmente nos brônquios onde há muitos 
receptores para histamina e lá isso causa broncoconstrição. 
• O indivíduo que faz uso sem necessidade, vai sentir euforia. O paciente em sofrimento irá sentir alivio. 
• Miose: primatas humanos e cão. Pupila fica em “cabeça de alfinete!” – patognomonico (marcador de overdose). 
• Midríase: macacos, gatos, cavalos, porcos, vacas, caprinos e ovinos. 
• Respiração: depressão – centros respiratórios centrais. 
• Sedação e excitação: depressão do SNC: homem macaco e cão. Excitação: gato, cavalo, porco, vaca, caprino e ovino. 
• Tosse: morfina, codeína – centro da tosse medular. 
• Efeitos nauseantes e eméticos: estimulação da zona disparadora quimiorreceptora (área postrema da medula). 
• TGI: estomago: diminui motilidade (prolonga tempo de esvaziamento), menor secreção acida. 
• Intestino delgado: diminui secreção, diminui digestão, motilidade, constipação grave. 
• Pele: liberação de histamina, dependência física e psíquica, crise de abstinência. 
MORFINA 
Uso veterinário; principalmente em cães. Gatos, equinos ruminantes: associar com tranquilizantes. 
BUPRNORFINA 
• Agonista parcial de MOR (receptor mi), ações antagônicas em KOR (receptor kapa). 
• Alivio eficaz da dor moderada: 30x + potente do que a própria morfina. 
• Utilizada em cirurgias abdominais, torácicas, ortopédicas, histerectomia (administrar 15 min antes do termino da cirurgia). 
• Tem efeito de longa duração: 8 a 12 horas. 
• Como é agonista parcial, não tem tanta depressão respiratória e baixa frequência de vômitos. 
FENTANIL 
• 80 -100 x mais potente do que a morfina. 
• Duração de 60-90 minutos. 
• Administração por via endovenosa ou epidural. 
• Sedação e depressão respiratória profundas (tomar cuidado). 
• Durogesic: adesivos para pequenos animais (duram ate 72h). 
• As vezes tem durogesic que duram ate 96 horas. 
MEPERIDINA 
• Analgesia 10x menor que morfina 
• Dura de 1 a 2 horas o efeito 
• Pode causar alucinações. 
TRAMADOL 
• Codeína sintética 
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• Ação opioide e serotoninérgica. 
• Efeito moderado; pode ser associado a AINES. 
• Pode ser administrado pela via oral, inclusive pelo proprietário em domicilio. 
AGONISTAS OPIOIDES 
• Codeína: tylex 
• Tramadol: tramal, tramadol, coideina sintética. 
• Levorfanol (dromaran). 
• Meperidina, loperamida (imodium), difenoxilato (lomotil). 
• Fentamil: 100 x mais potente que a morfina. 
• Heroína (opioide sintético, foi feita para ser mais forte que a morfina, mas causa muito mais dependência química). 
• Metadona (dolofina) – substituta da heroína para o individuo que fica dependente dessas drogas, existem alguns países que substituem, 
pois dura mais o efeito e tira a pessoa das mãos do traficante, das agulhas infectadas, etc. 
ANTAGONISTAS 
• O que fazer em caso de overdose? 
• Está se administrando morfina para o paciente e nota-se alteração na pupila, indicativo de overdose. 
• Faz o bloqueio de receptor na hora para reverter os efeitos. 
• AS drogas utilizadas são: naloxona (narcan), naltrexona (revia), naltrindol, naltriben. 
• O mesmo vale para os benzodiazepínicos ➔ tem muita sedação ➔ você quer que o indivíduo acorde ➔ uma única droga que fecha 
canal de cloro ➔ flumazenil, literalmente fecha os canais de cloro ➔ faz a pessoa acordar. 
• O antagonista de canal iônico, não fecha o canal, apenas leva ele para o estado de repouso.

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