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Profissional Autonomo: Você pode estar Pagando Tributo a mais

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Profissional Autônomo: Você pode estar Pagando
Tributo a mais
O trabalhador autônomo é todo sujeito pessoa física que presta serviços a terceiros
(empresas ou outras pessoas físicas) sem que haja vínculo empregatício.
A este respeito, assim versa a alínea c) do art. 3º da Lei 5.890/1973:
c) trabalhador autônomo - o que exerce habitualmente, e por conta própria, atividade
profissional remunerada; o que presta serviços a diversas empresas, agrupado ou
não em sindicato, inclusive os estivadores, conferentes e assemelhados; o que
presta, sem relação de emprego, serviço de caráter eventual a uma ou mais
empresas; o que presta serviço remunerado mediante recibo, em caráter eventual,
seja qual for a duração da tarefa.
A maior característica desta categoria, ou seja, o que o separa de um vínculo trabalhista é
que o mesmo assume totalmente os riscos e benefícios por suas atividades e a prestação
de serviços se dá em caráter eventual e sem subordinação.
Quem pode ser um profissional autônomo
Em suma, qualquer pessoa pode ser um profissional autônomo. Inclusive é possível ter um
cadastro de autônomo paralelo a um vínculo empregatício, mas sempre tendo em vista que
os dois não se confundem.
Por abranger um grande número de adeptos, existe uma subdivisão que vai de acordo com
a especialização do profissional.
Prestadores de serviços de profissões não regulamentadas: como pedreiro, pintor,
jornalista, eletricista e etc.
Prestadores de serviços em profissões regulamentadas: por exemplo contadores,
psicólogos, engenheiros, médicos, advogados e etc.
Profissional Autônomo e Micro Empreendedor Individual (MEI)
são a mesma coisa?
Não são a mesma coisa e as duas diferenças mais visíveis são:
Microempreendedor Individual (MEI) possui um CNPJ, o que pode lhe proporcionar maiores
facilidades por exemplo, na obtenção de crédito (empréstimos) e possibilidade de emissão
de notas fiscais,
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5890.htm#:~:text=%C2%A7%203%C2%BA%20Ap%C3%B3s%20completar%2060,%22Art.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L3807.htm#art4c
Forma de tributação já que o MEI paga todos os seus tributos (inclusive o INSS) em uma
guia única, o que não ocorre no caso do profissional autônomo, que em certos casos, por
exemplo tem que emitir e pagar a guia da previdência social.
Outro ponto importante trata-se do limite de faturamento do MEI estar estacionado em R$
81.000,00 anuais, este poder ter apenas um funcionário e é isento de tributos federais.
Enquanto o profissional autônomo não tem um limite de faturamento, pode ter terceiros que
o ajude na consecução das suas atividades, mas não é isento dos tributos federais.
Em relação ao fato da não existência de um limite de faturamento para o profissional
autônomo, é importante frisar que a partir de certo ponto não é vantagem continuar como
autônomo.
Normalmente, se o profissional fatura mais de R$ 5.000,00 por mês, outras alternativas de
enquadramento devem ser buscadas junto ao seu contador de confiança para encontrar a
melhor saída.
Isso porque nem todas as atividades enquadradas como autônomo podem ser
Microempreendedor Individual e talvez seja necessário abrir uma Microempresa (ME), por
exemplo.
Como fazer o cadastro como Profissional Autônomo
O primeiro passo é realizar o cadastro no site da prefeitura da sua cidade, tornando-se
assim um contribuinte do INSS.
Depois deve ser feita a inscrição na Previdência Social, já que todo e qualquer profissional
que exerça atividade remunerada (com vínculo empregatício ou não) é contribuinte
obrigatório do INSS.
Documentos necessários para inscrição de pessoa física:
A lista de documentos a seguir é a solicitada na prefeitura de Salvador-BA.
● Formulário de Inscrição Cadastral – FIC / PESSOA FÍSICA (fornecido pela SEFAZ,
preenchido sem rasuras e assinado pelo representante legal);
● RG E CPF;
● Carnê do IPTU ou comprovante de endereço;
● Carteira do órgão de registro de classe ou outro documento que comprove a habilitação
profissional. * Apenas se for profissional de nível superior;
● DAM Original R$
● Se o autônomo for estabelecido, apresentar o TVL impresso e Carnê do IPTU do imóvel
(Decreto 20.588 de 22/02/2010 Art. 5º).
Recolhimento do INSS
Como já mencionado, mesmo sendo um profissional autônomo, existe a obrigatoriedade de
pagamento do INSS.
Essa obrigatoriedade leva em conta o princípio da solidariedade, ou seja, a contribuição para o
INSS dos profissionais na ativa servem para manter o benefício daqueles já aposentados. De
modo que espera-se que quando o contribuinte atual chegar à aposentadoria, exista outra massa
de trabalho na ativa para manter seu benefício.
Benefícios de Contribuir para o INSS
❖ Direito a Aposentadoria (respeitando o teto do INSS)
❖ Aposentadoria por invalidez
❖ Auxílio-doença
❖ Salário-maternidade (deve ter contribuído por pelo menos 10 meses para exercer
este direito).
Como se dá a contribuição para o INSS?
Se o serviço for prestado para empresas, a mesma fica responsável por realizar os passos
que se seguem e recolher mensalmente o INSS parte empresa e o do trabalhador.
Nos casos em que os serviços são prestados para pessoas físicas, o profissional autônomo
deve:
❖ Inscrever-se no PIS/NIT (já existe se em algum momento o contribuinte trabalhou de
carteira assinada).
❖ Escolher um dentre as diversas opções de contribuição disponíveis
❖ Preencher a guia da Previdência Social
➢ Esse preenchimento pode ser feito:
■ Via guia física (comprada em uma papelaria e preenchida
manualmente).
■ Por meio do internet banking de algum banco conveniado
■ Pelo site da Previdência Social.
Atenção !
● É muito importante ter atenção redobrada no preenchimento em qualquer um dos
meios, erros podem trazer problemas futuros.
● O vencimento será sempre no dia 15 do mês seguinte ao de recebimento dos
proventos.
Pontos importantes quanto ao recolhimento do INSS do
profissional autônomo
Os serviços são prestados à pessoas Jurídicas (empresas)?
SIM
A empresa tomadora do serviço é responsável por realizar a retenção do imposto de renda (IR) e
no início de cada ano disponibiliza um informe de rendimentos para que o autônomo
juntamente com seu contador, possa realizar a declaração de ajuste anual do imposto.
Além disso, a empresa contratante também deve pagar 20% de INSS sobre o valor do serviço
prestado pelo profissional autônomo e realizar a retenção da parte do INSS que seria paga pelo
autônomo.
NÃO
Neste caso a responsabilidade de recolher (pagar) mensalmente o imposto de renda é do
profissional autônomo. Que pode contar com o auxílio de um contador para isso.
Livro-caixa
O livro caixa é basicamente um controle que deve ser mantido de todas as despesas e
receitas relativas a prestação de serviços.
Os registros no livro-caixa devem ser feitos de forma criteriosa e em ordem cronológica.
Este instrumento, não só dá suporte ao preenchimento do carnê-leão (que veremos mais à
frente) como a dedução de despesas que é um direito do profissional autônomo.
Sua utilização torna mais fácil para o profissional autônomo contratar um contador, já que é
um serviço básico e tende a custar bem menos que os serviços de contabilidade para uma
empresa que tenha a obrigação de manter o balanço patrimonial atualizado, por exemplo.
Carnê-Leão
Trata-se de um “formulário” hoje hospedado em ambiente virtual da Receita Federal do
Brasil - RFB que deve ser mensalmente preenchido pelo profissional autônomo.
Instituído pelo Decreto-lei nº 1.705, de 23 de outubro de 1979, o carnê-leão deve ser
preenchido com as receitas recebidas e despesas incorridas dentro de cada mês. Com
base neste preenchimento será gerado um DARF de imposto de renda para pagamento do
contribuinte.
Dedução de despesas na apuração do Imposto de Renda a pagar
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del1705-79.htm
A Receita Federal do Brasil - RFB permite a dedução de algumas despesas ligadas à
atividade doprofissional autônomo no momento de apurar o imposto de renda.
Se o controle for feito da forma correta, o contribuinte pode deduzir tais despesas no
momento de preencher o carnê leão (se prestar serviços à pessoa física) ou de fazer a
declaração de ajuste anual do imposto de renda (se prestar serviços para pessoa jurídica).
O limite de dedução de despesas de custeio (aquelas indispensáveis para a obtenção da
receita) é o valor da própria receita obtida no mês. Isto é, o valor das despesas de custeio
lançadas no livro caixa, não podem ser superiores ao valor das receitas recebidas no mês.
No entanto, caso em um determinado mês, as despesas venham a suplantar as receitas, a
RFB permite a utilização do excedente em meses posteriores, desde que dentro do mesmo
ano.
Se os serviços forem prestados na residência do profissional autônomo, 1/5 (um quinto) das
despesas residenciais podem ser lançadas como dedução.
Importante: Para que qualquer dedução seja realizada, é crucial que os comprovantes
sejam guardados. Já que a Receita Federal pode cobrar em uma eventual fiscalização.
Despesas que não podem ser deduzidas
Conforme descrito na página da RFB, algumas despesas não são dedutíveis, tais como:
● as quotas de depreciação de instalações, máquinas e equipamentos, bem como as
despesas de arrendamento (leasing);
● as despesas de locomoção e transporte, salvo no caso de representante comercial
autônomo, quando correrem por conta deste;
●
● as despesas relacionadas à prestação de serviços de transporte e aos rendimentos
auferidos pelos garimpeiros..
Conclusão
Se você é contador e presta serviços para profissionais autônomos, certifique-se de que
todos os direitos e obrigações dos mesmos estejam sendo cumpridos, ou na pior das
hipóteses, caso eles optem por não cumprir, deixe registrado por e-mail que eles foram
informados de tais direitos e deveres.
Se você é profissional autônomo e precisa de ajuda com alguma destas questões, pode
entrar em contato. Conhecemos ótimos profissionais que poderão te ajudar com isso.
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br
https://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2015/perguntao/assuntos/deducoes-livro-caixa.htm
Nota do Autor
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Links Úteis
Lei Nº 5.890 de 8 de Junho de 1973
Deduções - Livro-Caixa
Operação Autônomos: Receita Federal combate sonegação de contribuição previdenciária
por contribuintes individuais
Decreto Lei Nº 1.705, de 23 de Outubro de 1979
Carnê-Leão
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https://www.linkedin.com/in/virginio-santos-564064144/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5890.htm
https://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2015/perguntao/assuntos/deducoes-livro-caixa.htm
https://receita.economia.gov.br/noticias/ascom/2017/dezembro/operacao-autonomos-receita-federal-combate-sonegacao-de-contribuicao-previdenciaria-por-contribuintes-individuais
https://receita.economia.gov.br/noticias/ascom/2017/dezembro/operacao-autonomos-receita-federal-combate-sonegacao-de-contribuicao-previdenciaria-por-contribuintes-individuais
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del1705-79.htm
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/orientacao-tributaria/pagamentos-e-parcelamentos/pagamento-do-imposto-de-renda-de-pessoa-fisica/carne-leao

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