Introdução à Epidemiologia_ Descritiva e Analítica

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Saúde Coletiva e Atenção Primária IV - 4° Semestre
INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA
→ Estudos Epidemiológicos:
1. O que são estudos epidemiológicos?
- São estudos cuja finalidade é
descrever/caracterizar o processo saúde-doença, ou
seja, o que acontece no meio tempo em que o
indivíduo saudável se tornou um indivíduo doente.
2. Como são classificados/quais são os tipos de
estudos epidemiológicos.
a) Quanto à unidade em estudo (um único indivíduo
→ estudo individual ou uma população em geral →
estudo ecológico).
b) Quanto a intervenção do investigador, ou seja, o
investigador intervém no estudo, determina quem
são indivíduos doentes e não doentes ou apenas
observa, ele deixa que a natureza determine o curso
do estudo. São eles: estudos observacionais e
estudos experimentais.
c) Quanto ao propósito geral. São eles: estudos
descritivos, os quais visam descrever o processo
saúde-doença e estudos analíticos, os quais visam
comparar/ analisar dois grupos, é um estudo mais
elaborado.
3. Tipos de estudos epidemiológicos:
a) Relato de caso (um caso específico).
b) Série de casos
c) Correlação ou ecológico (estudo das
comunidades ou populações de forma indireta, a
partir de banco de dados).
d) Transversal (observa a população alvo em
apenas uma única oportunidade; variável
independente (fator causal suspeito - ex:
tabagismo) e variável dependente (doença
propriamente dita ou a condição final do fator
causal - ex: câncer de pulmão); esse estudo coleta
as informações simultaneamente.
e) Coorte (escolhe a população com base na
variável independente, ex: tabagismo,
acompanhando as pessoas que fumam ao longo do
tempo até esperar o desfecho, ex: câncer de
pulmão).
f) Caso-Controle (escolhe a população com base
na variável dependente/ desfecho, ex: câncer de
pulmão, escolhe previamente pacientes com câncer
de pulmão e pacientes sem câncer de pulmão e
compara essas duas populações, voltando no
passado deles, indo contrário a linha do tempo
(tempo de fumo, por exemplo).
g) Ensaios Clínicos (estudo tipicamente
experimental ou de intervenção, pois é o próprio
investigador que vai determinar quem é exposto e
quem não é exposto).
h) Metanálises (na literatura, ou em outras
ferramentas de busca, pesquisa vários estudos que
já foram feitos e analisa esses estudos em conjunto
tentando chegar em uma conclusão).
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
E ANALÍTICA
Dado: é definido como o número bruto que ainda
não sofreu qualquer espécie de tratamento
estatístico, ou a matéria bruta da informação. O
número por si só, não transmite informação
suficiente para uma análise aprofundada do tema
proposto.
Ex: data de nascimento; peso/altura.
Informação: É entendida como o conhecimento
obtido a partir dos dados, ou o resultado da análise
e combinação de vários dados, o que implica em
interpretação, por parte do usuário. É uma
descrição de uma situação real, associada a um
referencial explicativo sistemático .
Ex: nacionalidade.
Bruna Embacher Sanz ❥
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- A informação é usada como base para a gestão
(equipe de saúde), orientando a implantação, o
acompanhamento e avaliação dos modelos de
atenção à saúde para, assim, haver ações de
prevenção e controle de doenças de acordo com
suas distribuições e determinantes nas populações
humanas (epidemiologia).
→ Epidemiologia:
• Definição: é a ciência que estuda a distribuição e
os determinantes dos problemas de saúde
(fenômenos e processos associados) em
populações humanas. É a ciência básica para a
saúde coletiva, principal ciência de informação de
saúde.
• Objetivo final: é produzir conhecimento e
tecnologia capazes de promover a saúde individual
através de medidas de alcance coletivo.
• Para realização de um estudo epidemiológico é
necessária definição:
➢ Do que venha a ser um caso da doença sob
investigação (sinais e sintomas que permitam a
classificação do indivíduo como doente).
➢ Do que venha a ser um indivíduo exposto.
→ Classificação:
• Estudos observacionais:
❖ Os estudos observacionais permitem que a
natureza determine o seu curso: o investigador
mede, mas não intervém.
❖ Esses estudos podem ser descritivos ou
analíticos.
✓ Epidemiologia descritiva: põe em evidência às
características da ocorrência das doenças nas
populações; limita-se a descrever a ocorrência de
uma doença em uma população, sendo,
frequentemente, o primeiro passo de uma
investigação epidemiológica (basal).
✓ Epidemiologia analítica: formula uma hipótese
de trabalho e, valendo-se de métodos estatísticos,
busca a comprovação científica da hipótese
formulada; aborda, com mais profundidade, as
relações entre estado de saúde e as outras
variáveis.
• Estudos experimentais:
❖ Estudos experimentais ou de intervenção
envolvem a tentativa de mudar os determinantes de
uma doença, tais como uma exposição ou
comportamento, ou cessar o progresso de uma
doença através de tratamento.
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
• Põe em evidência as características da ocorrência
das doenças nas populações.
• Frequentemente, o primeiro passo em uma
investigação epidemiológica é a simples descrição
do estado de saúde de uma comunidade a partir de
dados rotineiramente coletados (dados
secundários) ou coletados diretamente através de
questionários específicos (dados primários).
• Os estudos puramente descritivos não tentam
analisar possíveis associações entre exposições e
efeito.
• Muitas vezes é utilizado para descrever o estado
de saúde de grupos populacionais. O conhecimento
da carga de doenças que subsiste na população é
essencial para as autoridades em saúde.
• Exemplo 1:
Gestante com Covid-19 submetida a cesariana
por sofrimento fetal: Primeiro relato
de caso descrito no Brasil.
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• Exemplo 2:
Não houve diferença significativa para gênero, e
a faixa etária predominante foi de 1 a 4 anos. A
média de ocupação foi de 69,3% ao ano com
maior fluxo nos meses de abril, agosto e outubro.
A média de permanência variou de 9,7 a 19,1
dias. As doenças respiratórias foram responsáveis
pelo maior número de pacientes no Centro de
Terapia Intensiva Pediátrico e a taxa de
mortalidade foi de 1,85%.
• Epidemiologia descritiva + Estatística:
- O tempo e a idade são fatores contributivos!
- Temos indivíduos divididos em doentes e sadios.
- Deve-se analisar qual dos fatores levou a doença.
- Esses fatores podem estar relacionados ou
isolados.
• População em risco:
→ A definição epidemiológica de risco compõe-se
obrigatoriamente de três elementos:
- Ocorrência de casos de óbito-doença-saúde
(numerador).
- Base de referência populacional
(denominador).
- Base de referência temporal (período).
• População: conjunto de todas as repetições
possíveis de um fenômeno aleatório.
• Amostra: subconjunto da população. É um pedaço
da população.
• Exemplo 2:
População de risco no estudo de
carcinoma de colo de útero.
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
• Formula uma hipótese de trabalho e, valendo-se
de métodos estatísticos, busca a comprovação
científica.
• Avalia as associações para realizar inferências
sobre relações de causa-efeito.
• Ferramenta utilizada para chegar ao desfecho.
• Tipos de estudo:
1. Intervenção seccional ou transversal
2. Coorte
3. Caso-controle
4. Ecológico
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• Medidas de frequência:
- Incidência
- Prevalência
• Medidas de associação:
- Risco Relativo Odds Ratio (OR)
- Risco Atribuível
• Exemplo 1:
Ventilação não invasiva após Cirurgia
Cardiovascular: Um Ensaio Clínico Randomizado.
- Objetivo: Avaliar as trocas gasosas e alterações
hemodinâmicas de pacientes hipoxêmicos
submetidos à ventilação não invasiva (VNI) no PO
imediato de cirurgia cardiovascular.
- Métodos: Ensaio clínico randomizado conduzido
na UTI cirúrgica de um hospital cardiológico. Foram
incluídos pacientes com hipoxemia (300>PaO2 /
FiO2 >150) uma hora após extubação orotraqueal,
no PO imediato de cirurgia cardiovascular eletiva e
que foram submetidos à cateterização da artéria
pulmonarno bloco cirúrgico (BC).
• Exemplo 2:
Tratamento da dor associada à osteoartrose de
joelhos em idosos: Um ensaio clínico aleatório e
duplamente encoberto com o clonixinato de
lisina.
Justificativa e objetivos: A osteoartrose (OA) é a
artropatia mais comum e uma das principais causas
de dor crônica na população idosa, podendo levar a
grande incapacidade funcional nestes indivíduos.
Objetivando o tratamento da dor em idosos com
OA de joelho utilizou-se o clonixinato de lisina (CL)
e avaliou-se a sua efetividade. MÉTODO: Estudo
clínico e duplamente encoberto, aleatório e placebo
controlado com 109 idosos com dor associada à OA
de joelho. Os participantes foram divididos em dois
grupos: Grupo CL e P (placebo) que receberam
comprimidos para uso três vezes ao dia por 30 dias.
Realizadas avaliações iniciais, após 15 dias e ao
final do estudo, quanto à intensidade de dor em
repouso, ao movimento inicial, à deambulação e à
compressão articular; necessidade de analgesia
complementar, rigidez matinal; incapacidade
funcional associada à dor, aderência, tolerabilidade
e avaliação global do tratamento.
Resultados: O CL reduziu significantemente a dor
ao início do movimento e à deambulação já nos
primeiros 15 dias, redução de 30% da dor
protocinética e de 31,6% à deambulação, mas os
melhores resultados ocorreram com 30 dias,
quando as reduções foram de 42,3% e 45,5%,
protocinética e à deambulação, respectivamente.
A analgesia complementar foi significantemente
menor com o CL: 2,6% e 9,5%, grupos CL e P,
respectivamente. Não ocorreram diferenças entre os
grupos para rigidez matinal e incapacidade
funcional. Houve grande aderência e tolerabilidade.
A avaliação global foi favorável para o CL, sendo
excelente ou boa em 50%.
Conclusão: O clonixinato de lisina foi efetivo no
tratamento da dor associada à osteoartrite de
joelho em idosos.
→ Raciocínio epidemiológico:
• Determina se existe associação estatística entre
um fator de risco e a doença.
• Estimula uma inquietação e segue-se etapas, a
fim de se saber a causa de determinada patologia.
• Se desenvolve pelo estudo comparado de
agrupamentos de indivíduos, constituídos segundo
variáveis pré-determinadas.
• Exemplo: aumento abrupto do número de casos
de diarreia e a busca pela razão de tal aumento.
→ Inferências:
• Com base em dados coletados e analisados, a
hipótese operacional é aceita ou rejeita, e a partir
desses resultados são feitas inferências causais
(modo pelo qual se procura ligar a observação à
teoria). A teoria pode ser reformulada gerando
novas hipóteses
EXERCÍCIOS
1. Acompanhante clínico de crianças portadoras
de anemia falciforme em serviços de atenção
primária à saúde.
Resumo: A anemia falciforme é uma desordem
genética da hemoglobina, causada por uma
mutação que gera a hemoglobina S e afeta a função
dos glóbulos vermelhos. Tem alta prevalência no
Brasil. Apresenta elevada morbidade e mortalidade
por causar episódios de vaso-oclusão e
predisposição a infecções, sendo o diagnóstico e o
tratamento precoces necessários. O objetivo deste
artigo é contribuir para o planejamento de
estratégias para o controle da anemia falciforme
por profissionais da atenção primária à saúde.
Descreve aspectos relacionados à etiologia da
doença, seu diagnóstico, suas manifestações
clínicas em crianças e complicações crônicas, seu
acompanhamento de rotina e recomendações para
o seguimento aos pacientes. O manejo dos
pacientes com anemia falciforme deve basear-se na
atenção primária, com ênfase em programas que
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usem tecnologias simples e atinjam grande
proporção da comunidade.
R: Epidemiologia descritiva.
2. Estudo epidemiológico de queimaduras em
crianças atendidas em hospital terciário na cidade
de São Paulo.
Introdução: O objetivo deste estudo é descrever a
experiência da Unidade de Tratamento de
Queimados da Divisão de Cirurgia Plástica do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (HCFMUSP), em 15
meses consecutivos, no atendimento às crianças
queimadas.
Método: Foram analisados os dados de 98
pacientes, com idade < 13 anos, atendidos na
Unidade de Tratamento de Queimados do
HCFMUSP, de outubro de 2009 a dezembro de
2010.
Resultados: A média de idade das crianças
atendidas foi de 5,2 anos, sendo 67 (68,4%) do
sexo masculino. Os acidentes foram responsáveis
por 93 (94,9%) casos, enquanto em 1 (1%) caso
ocorreu agressão. Observou-se maior ocorrência de
queimaduras em crianças com até 2 anos de idade.
O principal agente da queimadura foi escaldadura
(48%), seguido de fogo (17%) e sólido aquecido
(17%). A média da superfície corpórea queimada de
2o e 3o graus foi de 10%. Seis (6,1%) pacientes
apresentaram > 20% da superfície corpórea
queimada, 5 (83,3%) deles por combustão de
álcool e 1 (16,7%) por escaldo com água. Entre os 3
casos em que a superfície corpórea queimada de 2o
e 3o graus foi > 30%, todos ocorreram por
combustão de álcool.
Conclusões: O levantamento demonstra a
importância da queimadura em pacientes da faixa
etária pediátrica. O conjunto de dados obtidos
permite inferir que os esforços de prevenção devem
se concentrar no ambiente doméstico, contra a
possibilidade de ocorrência de escaldaduras nas
crianças com < 5 anos de idade. A partir dos 5 anos,
as campanhas devem abordar tanto o ambiente
doméstico como o extradoméstico.
R: Epidemiologia descritiva.
→ O estudo em questão descreve as variáveis, ou
seja, revela todas as características da amostra da
pesquisa.
→ Nos resultados infere de forma descritiva os
eventos, tipo o perfil sociodemográfico, a causa que
levou a queimadura, o grau da queimadura e outros.
→ O analitico tem a propositura de testa uma
intervenção ou analisar uma causa, por exemplo,
podemos testar a efetividade de um medicamento a
essas crianças que apresentaram queimaduras de
2º e 3º graus.
→ Esses tipos de estudos são basais para
seguimento de outros estudos.
3. Terapia com hormônio de crescimento nos
estados hipercatabólicos em pediatria: Revisão
sistêmica e metanálise.
Justificativa e objetivos: Avaliar a utilização do
hormônio de crescimento recombinante (rhGH) em
pacientes pediátricos com estado hipercatabólico
internados em unidades de terapia intensiva
pediátrica (UTIP).
Método: Pesquisamos as bases de dados: MedLine
(1990 a 2005), LILACS (1990 a 2005), OVID (1990
a 2006), EMBASE (1990 a 2005). Foram
selecionados ensaios clínicos randomizados em
paciente pediátricos usando rhGH para o estado
hipercatabólico (queimaduras, sepse). A
intervenção incluiu terapia com rhGh vesus placebo.
Os dados foram extraídos em duplicata e de forma
independente. As metanálises foram realizadas por
meio de ferramentas estatísticas do Software
Review Manager, com método de Mantel- Haenzel
para desfechos dicotômicos e método de variância
inversa para contínuo.
RESULTADOS: Houve evidências de que o rhGH
em pacientes pediátricos queimados pode reduzir a
necessidade de albumina exógena, com melhora da
Massa Corporal Enxuta, e acelerar a cicatrização do
local doador, sem efeitos na mortalidade.
Possivelmente, pode reduzir o tempo de internação
hospitalar. A hiperglicemia foi evento adverso relato
com mais frequência.
CONCLUSÕES: Esta revisão sugere que a aplicação
precoce do rhGH ao tratamento padrão em
pacientes pediátricos com queimaduras graves tem
potencial de melhorar alguns aspectos do
resultado. No momento, embora a literatura não
apoie o rhGH rotina para pacientes pediátricos
queimados, deve-se considerar seu uso nesse
grupo, pelo menos com um objetivo para pesquisas
futuras. Para uso em pacientes sépticos, nenhuma
declaração adequada pode ser feita.
Bruna Embacher Sanz ❥
Saúde Coletiva e Atenção Primária IV - 4° Semestre
Palavras-chave: Queimaduras, Hormônio do
crescimento, terapia intensiva, metabolismo,
pediatria.
R: Epidemiologia analítica.
OBS: Revisão sistemática e meta-análise:
→ Revisão sistemática: Mecanismos diversos
usados por diferentes pesquisadores com o mesmo
objetivo.
→ Meta-análise: Analisedo potencial de impacto
do estudo. É o método estatístico utilizado para
integrar os resultados dos estudos incluídos e
aumentar o poder estatístico da pesquisa primária.
4. Qual o ano, a região com maior número de
casos?
R: Região Norte em 2013.
5. Qual o ano, e a Hepatite com maior número de
casos?
R: Hepatite C Entre 2015 e 2016.
6. Qual a causa de óbito com maior número?
R: Infarto Agudo do Miocárdio.
7.
A. pode-se afirmar a partir dos dados que as
mulheres apresentam maior tempo de
diagnóstico do HIV? As mulheres têm diagnóstico
predominantemente <5 anos.
B. Comparando as drogas injetáveis e inaláveis
qual a que apresentar maior número, entre
homens ou mulheres? Os homens apresentam
maior número tanto em drogas injetáveis quanto
em inaláveis em relação as mulheres.
Bruna Embacher Sanz ❥
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C.O número de parceiros >5 apresentou destaque
frente aos demais? Não, o número de parceiros
menor ou igual a 1 apresentou destaque.
D. Nesse contexto, ao analisar as variáveis tempo
de escolaridade e forma de transmissão do HIV,
pode-se afirmar que? Nesse contexto, ao analisar
as variáveis tempo de escolaridade e forma de
transmissão do HIV, nota-se o tempo de
escolaridade predomina menos que oito anos e a
forma de transmissão predomina sexual. Pode-se
entender que menos tempo de estudo, implica falta
de acesso ao conhecimento sobre os métodos de
proteção contra IST.
E. Qual o perfil epidemiológico expresso pelos
dados apresentados nas tabelas? Branco, solteiro,
heterossexual, que não usa drogas injetáveis e
inaláveis, com escolaridade menor do que 8 anos.
FORMS 1 - ATIVIDADE COMPLEMENTAR
- EPIDEMIOLOGIA
1. O presente estudo abaixo apresenta
particularidades que são necessárias identificar,
após a analise. Assim, podemos apontar que tal
estudo é descritivo, ou analítico?. Justifique o seu
apontamento.
- É um estudo descritivo, no qual é evidenciado as
características da talassemia em um determinado
grupo (família da cidade de Itapiranga),
descrevendo o caso de um homem de 42 anos de
idade com traço talassêmico.
2. O presente estudo abaixo apresenta
particularidades que são necessárias identificar,
após a analise. Assim, podemos apontar que tal
estudo é descritivo, ou analítico?. Justifique o seu
apontamento.
- É um estudo analítico (clássico ensaio clínico) pois
apresenta dados estatísticos a respeito de 94 mães,
testando uma intervenção, a musicoterapia, nos
índices de aleitamento materno entre as mães de
recém nascidos prematuro e buscando a
comprovação científica da hipótese formulada. No
caso deste estudo foi mostrado um efeito
significativo.
3. O presente estudo abaixo apresenta
particularidades que são necessárias identificar,
após a analise. Assim, podemos apontar que tal
estudo é descritivo, ou analítico?. Justifique o seu
apontamento.
Dica: esse estudo tem início e fim de coleta.
Bruna Embacher Sanz ❥
Saúde Coletiva e Atenção Primária IV - 4° Semestre
- É um estudo analítico, de característica
metodológica do tipo transversal,, pois quantifica a
relação entre o histórico familiar e a presença de
dislipidemias em crianças, ou seja, ocorre o efeito
de uma exposição e um desfecho em associação à
esses dois fatores. Além disso, temos uma
temporalidade de ínicio e fim.
4. O presente estudo abaixo apresenta
particularidades que são necessárias identificar,
após a analise. Assim, podemos apontar que tal
estudo é descritivo, ou analítico?Justifique o seu
apontamento.
- É um estudo descritivo, pois evidencia as
características da ocorrência da anemia falciforme
na população do Brasil e busca estratégias para o
controle dessa doença.
5. O presente estudo abaixo apresenta
particularidades que são necessárias identificar,
após a analise. Assim, podemos apontar que tal
estudo é descritivo, ou analítico? Justifique o seu
apontamento.
- É um estudo descritivo, pois evidencia a
experiência da Unidade de Tratamento de
Queimados no atendimento às crianças queimadas
e, além disso, é levantado a importância da
realização de prevenções através de campanhas
tanto no ambiente doméstico como no
extradoméstico.
Bruna Embacher Sanz ❥