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Fortalecimento com oclusão vascular parcial FOVP

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Fortalecimento com Oclusão Vascular Parcial (F.O.V.P) 
 
Esse tipo de fortalecimento, consiste na 
realização de exercícios com restrição 
parcial do fluxo sanguíneo, feito com o 
esfigmomanômetro insuflado entre 180 a 
220 mmhg (sempre perguntar para o 
paciente se está muito apertado). Antes de 
insuflar deve-se escolher a carga, lembrando 
sempre que a carga com oclusão vai ser 
diminuída, Ex: se o paciente usa em um 
exercício convencional um peso de 10kg, no 
exercício com oclusão esse peso vai 
diminuir pra 2kg por exemplo. 
São realizados exercícios com 3 series de 
20 a 30 repetições, e 30seg de descanso 
(NÃO desinsuflar o esfigmomanômetro no 
descanso) 
Antes de iniciar a Oclusão, deverá perguntar 
ao paciente, se o mesmo tem diagnostico 
de trombose, ou HAS descontrolada. 
Se o paciente referir formigamento ou o 
membro ficar com sinais de hipóxia, deve-se 
desinsuflar um pouco e continuar o treino. 
Principal indicação: 
- Responde de forma negativa ao 
tratamento convencional, ou seja, está 
sentindo a dor que ele costuma sentir, e 
neste caso o paciente está entrando no 
processo de inibição (ao invés de fortalecer, 
o paciente está perdendo o que tem) 
- Artrose. 
Como saber que já pode realizar 
fortalecimento sem oclusão? 
Deverá ser realizado o exercício sem 
oclusão, se o paciente não referir dor, já 
pode evoluir com outros exercícios fora da 
angulação, sem oclusão. 
Tipos de Fibras 
Fibras do tipo I: São fibras vermelhas por 
terem maior concentração de mitocôndrias 
e dependem de O2 para realizar seu 
metabolismo, oxidativas (aeróbias), altamente 
vascularizadas e resistente a fadiga. São 
considerada Fibras lentas 
Fibras do tipo II: São fibras Brancas, 
anaeróbicas, de baixa resistência a fadiga, e 
de contração rápida. 
Nos exercícios convencionais a Fibra do tipo 
I são ativadas primeiro, e depois as fibras do 
tipo II. Sendo a Carga maior e o número de 
repetições menor. 
Como o fortalecimento com cargas 
menores pode ser melhor? 
Quando os exercícios com Oclusão parcial 
são realizados, as Fibras do tipo II são 
ativadas primeiro, sendo realizadas com uma 
carga menor e com número de repetições 
maiores. Diminuindo o aporte sanguíneo e 
dando prioridades para as fibras do tipo II os 
metabolismos das fibras fazendo com que 
eles sejam semelhantes aos metabolismos 
realizados em um exercício convencional. 
Por que as Fibras do tipo II são ativadas 
primeiro no exercício com oclusão parcial? 
As fibras do tipo II, são fibras anaeróbicas, ou 
seja, não necessitam de O2 para contração. 
Angulações de proteção do joelho 
Cadeia cinética aberta: 90º a 45º 
Cadeia cinética fechada: 0º a 45º 
Ao trabalhar fora desta angulação com 
pacientes que refere dor anterior do joelho, 
ocorre o processo de inibição. 
Inibição Muscular Artrogênica 
É o predomínio dos interneurônios em 
comparação aos moto neurônios Alfa e 
Gama, ou seja: é a incapacidade dos 
receptores espalhados pelos músculos, 
tendões, ligamentos e capsulas articulares e 
inclusive da pele de transmitirem a sua 
informação sensorial ao SNC, provocando 
uma redução da ativação muscular, gerando 
a atrofia do musculo, alterações na 
biomecânica da marcha e corrida. 
Ocorre mais em pacientes pós-operatório, 
com lesões ligamentares, artrose, entre 
outros. 
Como diminuir: Com eletroestimulação 
(corrente russa, fes ou aussie) 
Sinal de Lag 
É a incapacidade do joelho manter a 
extensão, devido a inibição Artrogênica do 
quadríceps. É causado muitas vezes por PO 
de quadril (artroplastia) e por Lesão de LCA 
ou meniscal. 
Esses pacientes não deve fazer exercícios 
em cadeia cinética aberta, pois podem piorar 
o caso. 
Neste caso deve ser realizado exercícios 
dentro da angulação de proteção, usando 
eletroestimulação e oclusão parcial 
Exercícios SLR anterior também podem ser 
realizado nesse caso (somente neste caso). 
Mobilização Articular 
Maitland: Esse método se divide em graus, e 
é realizado de forma passiva. 
Grau I: Mobilização de pequena amplitude, 
que não chega à barreira restritiva. 
Grau II: mobilização de grande amplitude que 
não chega à barreira restritiva. 
Grau III: mobilização de grande amplitude 
que chega à barreira restritiva. 
Grau IV: Mobilização de pequena amplitude, 
que chega à barreira restritiva. 
Os graus I e II, são realizado em quadros 
álgicos, de forma a ofertar a analgesia 
E os graus III e IV, são realizados em quadros 
de restrição de movimentos. 
Mulligan: É realizado de maneira ativo 
assistido, o paciente realiza e o 
Fisioterapeuta auxilia no final do movimento.

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