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Ginecologia - Anamnese e exame físico colpocitologia oncótica e colposcopia exames de imagem em ginecologia

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Ginecologia 
Anamnese e exame físico 
colpocitologia oncótica e 
colposcopia exames de imagem 
em ginecologia 
Anamnese 
1-Identificação 
• Nome 
• Idade 
• Raça 
• Profissão 
• Nível socioeconômico e cultural 
2- Queixa principal e HMA: 
• Sangramentos genitais 
• Dor pélvica 
• Corrimentos: 
→ Não existe vagina seca 
 Anamnese vai ser sempre um marco na 
anamnese ginecológica 
Sangramento genital: 
• Determinar a sua relação com o 
ciclo menstrual 
• Duração/intensidade/características 
macroscópicas/trauma pélvico/ 
relação com o ato sexual 
• Uso de ACOH 
• Terapia hormonal 
• Anticoagulante 
• Uso de DIU 
Genital: 
• Sangramento uterino funcional 
• Sangramento uterino disfuncional – 
Sangramento uterino anormal sem 
causa orgânica demonstrável 
 Lembrar: 
• Menstruação de 25 a 25 dias 
• 2 a 7 dias 
• Perda sanguínea de 20 a 80 ml 
Perguntas chaves: 
• De onde vem esse sangramento? 
• Qual a idade da mulher? 
• A paciente é sexualmente ativa? 
Pode estar gravida 
• Como é seu ciclo menstrual 
normal? Existem sinais de ovulação? 
• Qual a natureza do sangramento 
anormal? Quando ocorre? 
• Existem sintomas associados? 
• A paciente está usando medicação 
ou tem doenças associadas? 
• Existe história pessoal ou familiar de 
desordem de sangramento? 
Dor pélvica: 
• Determinar frequência, tempo de 
surgimento dos sintomas, relação 
com a atividade sexual, com o 
período do ciclo menstrual 
Menacme: 
• Trato reprodutivo – Endometriose, 
aderência pélvicas, congestão 
pélvica, ovulação 
• Outros sintomas – Síndrome do 
colón irritável, cistite, síndrome 
miofascial, anemia falciforme 
• Não orgânicas – Transtornos 
psiquiátricos, história de violência 
sexual, problemas de 
relacionamento conjugal e afetivo 
Alguns termos: 
• Dispareunia – Dor na relação sexual 
• Dismenorreia – Dor no período 
menstrual 
• Sinussoragia – Sangramento na 
relação sexual 
Corrimentos genitais 
• Cor 
• Consistência 
• Volume 
• Odor 
• Prurido ou dor 
• Relação com o ciclo menstrual 
3- História pessoal 
4- História familiar 
5- História social e hábitos de vida 
6- Historia gineco-obstetrica: 
• Menarca – Idade da primeira 
menstruação/correlacionar com 
caracteres sexuais 
• Ciclo menstrual – 
Duração/regularidade/fluxo/data da 
última menstruação (DUM)/ idade da 
menopausa 
• Métodos contraceptivos 
• Vida sexual 
• Antecedentes obstétricos – 
Numero de gestação/duração de 
cada gravidez/vias de parto/peso 
dos filhos ao nascerem/número de 
abortos/realização de 
curetagem/amamentação 
Outras oportunidades: 
• Rastreamento de DSTs 
• Status vacinal 
• Contracepção eficaz 
• Estilos de vida: atividade 
física/tabagismo 
Exame físico 
Exames da mama 
• Inspeção estática 
• Inspeção dinâmica 
• Avaliação linfonodal 
• Palpação das mamas 
Exame do abdome 
Exame ginecológico 
Passo 1 – Posição de litotomia (mulher em 
DDH com o joelho flertido em direção ao 
tórax) 
Passo 2 – Exame da genitália externa: 
• Forma do períneo 
• Disposição dos pelos 
• Conformação externa da vulva 
• Inspeção do Intróito Vaginal 
• Palpação do assoalho pélvico 
• Palpação das glândulas de Bartholin 
• Observar lesões 
Passo 3 – Exame da genitália interna 
• Exame especular: 
o Coloração das paredes 
vaginais 
o Pregueamento das paredes 
vaginais 
o Presença de edema, 
secreções, lesões, 
anormalidades estruturais 
o Aspecto do colo uterino: 
localização/forma do orifício 
externo/volume/presença 
de muco, sangue e 
secreções/ cistos de 
Naboth/pólipos/ectopias/hipe
rtrofias 
Passo 4 – Toque vaginal 
• Avaliação do útero e anexos 
• Verificação dos tônus da 
musculatura do assoalho pélvico 
• Elasticidade da parede vaginal 
• Consistência do colo uterino 
o Normal (consistência do 
queixo) 
o Útero gravídico 
(Consistência de nariz) 
Colpocitologia oncótica e 
colposcopia 
Exame de rastreamento do câncer de colo 
uterino (NÃO É DIAGNOSTICO) 
Capaz de detectar na fase pré-maligna 
Exame de Papanicolau 
Reduzir em 60-70% o câncer de colo 
uterino 
Especificidade – 98% 
Preparação do paciente: 
• Abstinência sexual por 48h 
• Não realizar duchas ou creme 
vaginais por igual período 
• Não estar menstruada 
• Tratar cervicites e vaginites antes 
• Porem nunca adiado 
• Registrar DUM, uso de ACOH, 
gravidez em curso, menopausa, 
exames anormais, prévios, uso de 
DIU 
• Evitar tocar o colo uterino antes do 
exame 
Materiais: 
• Especulo 
• Especulo de Ayres 
• Escova cervical 
• Lamina de vidro 
• Fixador 
Técnica: 
• Introdução do especulo com 
visualização do colo uterino 
• Visualização adequada da JEC 
• Movimento rotacionais com a 
espátula 
• Introdução da escola pelo orifício 
externo do colo uterino 
• Rotação da escova de Ayres no 
mesmo sentido 
• Dispersão do material colhido no 
meio liquido ou na lamina com 
posterior fixação com spray ou 
imersão 
Diretrizes – INCA: 
• A partir dos 25 anos com vida 
sexual ativa 
• Até os 64 anos 
• Os dois primeiros exames anuais, se 
normais, a cada 3 anos 
Classificação do Papanicolau: 
• Classe I – Epitélio normal 
• Classe II – Alterações inflamatórias 
• Classe III – Displasias (a-leve/b-
moderada/c-acentuada) 
• Classe IV – Carcinoma in situ 
• Classe V – Carcinoma invasor 
Resultados citológicos normais: 
A- Resultados citológicos dentro dos 
limites da normalidade analisada 
B- Alterações celulares benignas ou 
metalepsia escamosa imatura ou 
indicando reparação 
C- Inflamação sem identificação de 
agente 
D- Resultado citológico indicado atrofia 
com inflamação 
E- Resultado citológico indicando 
alterações decorrentes de radiação 
ou quimioterapia 
F- Achados microbiológicos 
G- Citologia com células endometriais 
normais fora do período menstrual 
ou após a menopausa 
Colposcopia 
Soluções: 
• Solução salina normal – Utilizado no 
início do procedimento, ajuda a 
remover o muco cervical e serve 
para avaliação inicial do padrão 
vascular e do contorno superficial 
• Ácido acético a 3-5% - Efeito 
aglutinador reversível na cromatina 
nuclear. As lesões assumem tom 
branco. Lesões acetobrancas 
• Soluções de lugol – Colore as 
células escamosas maduras em 
marrom-escuro, com resultado do 
alto teor de glicogênio celular. As 
células displasicas, por diferenciação 
celular insuficiente, tem menor teor 
de glicogênio, e com isso não se 
coram. Também utilizado para 
definir os limites da zona de 
transformação 
Objetivos clínicos: 
• Proporcionar visão amplificada do 
trato genital inferior 
• Identificar a junção escamocolunar 
do colo uterino 
• Detectar lesão sugestiva de 
neoplasia 
• Orientar a biopsia das lesões 
• Monitorar pacientes com histórico 
atual ou prévio de neoplasia do trato 
genital inferior 
Indicações clinicas: 
• Lesões do trato genital visíveis 
macroscopicamente 
• Citologia anormal do colo uterino 
• Histórico de exposição intrauterina 
ao dietilestibestrol 
• Sangramento genital sem explicação 
Contraindicações – Nenhuma 
Contraindicações relativas: 
• Infecção do trato reprodutivo 
superior e inferior 
• HÁ grave descontrolada 
• Paciente não cooperativa ou 
extremamente ansiosa 
O diagnóstico – NICs (Neoplasia intraepitelial 
cervical) 
• São áreas de atipia celular, 
precursoras do câncer de colo 
uterino 
• Estritamente relacionado a infecção 
pelo HPV 
 
Diagnóstico por imagem em 
ginecologia 
Mamografia: 
• Método de escolha para o 
tratamento do câncer de mama 
• Diretriz SUS/INCA: Bienal a partir 
dos 50 anos 
• Diretriz FEBRASGO/ACR – Anaul a 
partir dos 40 anos 
• Até 70 anos 
• Pode ser realizada uma mamografia 
entre 35-40 anos chamada 
mamografia de base 
• Densidade mamaria associada a 
idades mais jovens 
Categoria BIRADS: 
• Categoria 0 – Necessários exames 
complementares 
• Categoria 1 – Sem qualquer achado 
• Categoria 2 – Achados benignos 
• Categoria 3 – Achados 
provavelmente 
benignos/seguimentoperiódico 
semestral por 2 anos 
• Categoria 4 – Achados 
suspeitos/conhecimento 
anatomopatológicos 
• Categoria 5 – Achados altamente 
suspeito/ conhecimento 
anatomopatológico 
• Categoria 6 – Pacientes com 
diagnóstico prévio de câncer de 
mama 
Ultrassonografia mamaria: 
• É complementar a realização de 
mamografia, não sendo indicada 
como exame de rotina 
• Segue os preceitos da categoria 
BIRADS 
• Indicada em MMG categoria 0 
• Indicada em paciente com achados 
de lesões palpáveis, principalmente 
se abaixo de 40 anos, em casos de 
descarga papilar, ou presença de 
áreas inflamatórias na mama 
• Não substitui a MMG e não deve 
ser pedida como rotina 
Ultrassonografia ginecológica: 
• Mais utilizado/baixo custo/grande 
disponibilidade 
• Ondas sonoras que atravessam os 
tecidos em produzem ecos com 
diferentes intensidades 
• Via transbdominal e transvaginal 
• Dopplerfluxometria 
• Permite avaliação detalhada do 
útero nas diferentes fases do ciclo 
menstrual (tamanho, contorno, 
volume, textura, corpo uterino, 
istmo, colo uterino e endométrio) 
• Permite também avaliação ovariana 
Ultrassonografia – Avaliação ovariana: 
• Presença de cistos nas diferentes 
fases do ciclo menstrual 
• Permite diferenciar cistos/ tumores 
benignos e traçar critérios de 
malignidade 
Critérios de IOTA – Propôs regras simples 
para diferenciação ao USG de critérios de 
malignidade e benignidade dos achados 
ovarianos 
Critérios de malignidade: 
• Tumor solido irregular 
• Presença de ascite 
• Pelo menos 4 estruturas papilares 
• Tumor multiocular com 
componente solido e diâmetro > ou 
igual a 100 mm 
• Vascularização intensa (score 4) 
Critérios de benignidade: 
• Unilocular 
• Presença de componente solido 
menor que 7 mm 
• Presença de sombra acústica 
posterior 
• Tumor multiocular regular com 
diâmetro menor que 100m 
• Ausência de fluxo ao doppler (score 
1) 
Ultrrassonografia – Avaliação uterina: 
• Contornos bem definidos 
• Textura miometral homogênea 
• Camada basal subendometrial do 
miométrio é hipoecoicapermite 
• Permite a visualização do 
endométrio nas diferentes fases do 
ciclo da mulher 
• Mensuração – Endométrio linear 
ecogênico e discretamente 
heterogêneo: 
o Fase proliferativa – 
Endometrio hipoecoico em 
relação ao miométrio, com 
aspecto trilaminar 
o Fase periovulatoria – 
Endometrio mantem o 
aspecto trilaminar, porem 
tende a ser isoecoico em 
relação ao endométrio 
o Fase secretora – 
Endometrio hiperecogenico 
em relação ao miométrio, 
observandos e linha 
ecogênica da fase 
secretória inicial 
• Espessura do endométrio: 
o Usuárias de ACOH – 
Monofásico, decidualizado e 
atrófico, com espessura < 5 
o Pós-menopausa sem TH - 
< 5mm 
o Pós menopausa com TH – 
8-10mm 
Radiologia convencional contrastada – 
Histerosalpingografia: 
• Exame muito utilizado nas 
investigações de infertilidade 
• Também utilizada na investigação 
de variações anatômicas 
provenientes de fusões incompletas 
dos ductos mullerianos 
TC: 
• Uso somente está relacionado a 
situações de emergência onde não 
esteja disponível USG 
• Ou ainda em situações onde seja 
necessário avaliar o envolvimento 
de outros órgãos com patologia 
ginecológica 
RM: 
• Ponderação T1 – Agua com 
ausência de sinal (escura) 
• Ponderação em T2 – Agua com 
forte sinal (branca) 
• DP –Densidade dos prótons: 
o Supressao de gordura 
o Endometrio – Hiperintenso 
o Zona juncional – 
Hipointensa 
o Camada externa do 
miométrio – Intensidade 
intermediaria 
• Indicação: 
o Anomalias uterinas 
congênitas 
o Endometriose/adenomiose 
o Câncer de colo uterino 
o Câncer de endométrio 
o Câncer de vulva

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