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Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação Cap 1

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28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 1/25
METODOLOGIAS DIGITAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Compreender as tecnologias digitais no contexto da educação
Selecionar tecnologias digitais para o contexto educacional
Conhecer as tecnologias digitais mais pertinentes ao contexto educacional
Selecionar tecnologias digitais assertivas ao contexto educacional
Sejam bem-vindos(as) à disciplina de Metodologias Ativas, a partir de agora vamos
nos aventurar por novas formas de conceber e praticar a educação e métodos de
aprendizagem, desejamos que este seja um passeio proveitoso e que ao �nal
todos estaremos positivamente transformados.
Objetivo : 
Compreender o conceito e uso das metodologias ativas e seu caráter autônomo e
interativo, inserindo-o nas demandas educacionais cada vez mais virtualizadas e
de acordo com as linguagens contemporâneas inerentes à digitalização social.
Habilidades que o aluno deverá desenvolver: 
Competências que deverá adquirir ao �nal da disciplina: 
Se voltarmos nossa atenção para uma re�exão sobre como foi a educação da
humanidade desde os primórdios até os dias atuais, podemos concluir que o
modelo atual pode estar retornando ao passado para adotar um caminho de
maior e�ciência. Retornar ao passado para um resgate não é necessariamente
retroceder, mas ressigni�car.
Um exemplo prático, é a valorização de receitas gastronômicas que durante algum
tempo da história contemporânea deram lugar às comidas feitas quase que
Capítulo 1
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28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 2/25
Despertar mais interesse e atenção dos alunos por promover mais
engajamento e dinamicidade às apresentações de conteúdo. O simples variar
de rotina, desperta a curiosidade na mente humana que busca resultados
diferentes para experiências muitas vezes iguais;
Auxiliar na percepção e resolução de problemas reais uma vez que pode
aproximar um conteúdo estudado à realidade do aluno (vide exemplo do pai
inteiramente por máquinas, entregues em tempos curtos e muitas vezes sem
nenhum toque humano. A educação personalizada está passando pelo processo
de tornar-se novamente mais humana e adaptada ao cardápio de necessidades de
cada período do desenvolvimento humano.
Uma aplicação muito prática que sustenta este pensamento pode ser a maneira
como comunidades que não tem acesso aos modelos formais de educação
ensinam as gerações mais jovens: por observação, aprendizado prático,
experimentos e experiências.
Figura 1: Pai ensinando o f i lho a pescar em seu habitat natural
FONTE: <Freepik.com>.
Os pro�ssionais da educação em todo o mundo dirigem seus esforços para
descobrir novas maneiras de ensinar. Os jovens estudantes que nasceram na era
digital não conseguem acompanhar com atenção concentrada os ensinamentos
baseados na educação tradicional, aquela em que o professor se posiciona em um
ponto da sala de aula e os alunos �cam distantes em suas mesas. Os ambientes de
aprendizagem atuais devem se atentar aos diversos recursos tecnológicos que
entram como ingredientes necessários para possibilitar as diferentes conexões do
processo ensino aprendizagem das atuais gerações, não somente de alunos, mas
também de professores. Desta forma, recursos como livros digitais, portal online,
aplicativos para tablets e smartphones começam a fazer parte do processo de
ensino.
No cenário contemporâneo, por mais naturais que possam parecer, de acordo
com AXT (2003), ainda precisamos destacar algumas razões para que ocorra a
adoção, ou inclusão do uso da tecnologias digitais, em ambiente escolar, como:
Capítulo 1
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28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 3/25
e �lho aprendendo na natureza – Figura 1);
Inserir os estudantes no debate social e contribuir para formação do senso
crítico pela possibilidade de acesso a informações atualizadas e em tempo
real. A atualização de um livro didático, por exemplo, envolve muitos
processos (elaboração, impressão, distribuição), ao passo em que a
informação atualizada pode promover uma inversão do papel passivo de
receptor para ativo em querer protagonizar a busca da argumentação, senso
crítico e desa�os da vida social e acadêmica;
Estimular o desenvolvimento da maturidade ou responsabilidade quanto ao
uso da internet e dos recursos digitais uma vez que estes recursos fazem
parte da vida dos jovens desde o nascimento. Regras de convivência e boas
práticas de segurança em ambientes virtuais, bem como do uso dos
equipamentos, podem ser aprendidos quando ensinados de maneira
didática e transparente nos ambientes escolares;
Democratizar o acesso ao ensino pelo uso de ferramentas e metodologias
desenvolvidas com a �nalidade de inclusão, então, recursos sonoros, visuais
ou escritos podem oferecer mais autonomia aos estudantes portadores de
de�ciências, transtornos ou di�culdades de aprendizado;
Oportunizar feedback imediato e constante aos professores, alunos e
responsáveis, quando são utilizados ambientes virtuais de aprendizagem
(AVA) em que podem ser realizadas transferências de tarefas, avaliações de
desempenho e consequente geração de dados para todos. Por uso destes
recursos, a velocidade de intervenção ou direcionamento sobre estudos
necessários ao melhor desenvolvimento do aluno, é mais ágil e e�caz;
Traçar um plano de ensino adequado para cada aluno com as suas
especi�cidades e particularidades. Como a tecnologia digital permite gerar
dados e sua interpretação é cada dia mais simples, é possível identi�car
temas e conceitos de maior ou menor facilidade de compreensão para toda
uma turma, como também o desempenho individual de cada aluno.
A tecnologia digital como recurso para avaliação, proporciona uma velocidade de
troca de informações e feedback, em relação ao desempenho e tende a aliar-se ao
processo de ensino aprendizagem, como um microondas, que não faz a comida
sozinho, mas a aquece mais rápido, indiferente de deixá-la saborosa ou insossa. O
sabor ao conteúdo e a forma como ele é apresentado para ser degustado pelos
alunos, bem como todos os mais criativos ingredientes acrescentados, sempre
será responsabilidade do educador, de acordo com a cultura educacional da
instituição.
Capítulo 1
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https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 4/25
Acompanhe a evoluação das tecnologias educacionais:
<https://www.youtube.com/watch?v=tcLLTsP3wlo >.
CONCEITOS, FERRAMENTAS E TENDÊNCIAS DA TECNOLOGIA
DIGITAL
CONCEITO 
De acordo com Ribeiro (2002), “a tecnologia digital é um conjunto de de
tecnologias que permite, principalmente, a transformação de qualquer linguagem
ou dado em números, isto é, em zeros e uns (0 e 1)”. Assim, imagens, sons, textos
ou a sua soma, que podemos ver através de um dispositivo digital (celular, tablet,
tela de computador, televisor), nada mais são do que códigos de sim e não
sobrepostos.
O surgimento das tecnologias digitais revolucionou a indústria, a economia e a
sociedade do século XX. Armazenar e transmitir a informação modi�cou a relação
das pessoas com a história. A propriedade intelectual, a originalidade, os direitos
sobre qualquer criação se tornaram preocupações importantes e muito
provavelmente eternas, uma vez que a velocidade de propagação e
compartilhamento da informação é maior a cada dia. A informação que no
passado era guardada em livros, manuscritos, bibliotecas e academias, muitas
vezes distantes da maioria da população, passou a ser permitida e acessada, na
medida em que é digitalizada e compartilhada.
Ignorar a urgente necessidade de adequação de metodologias com o uso da
tecnologia digital não é mais permitido em pleno século XXI e tornou-se mais do
que necessária,uma vez que os desa�os pandêmicos, resultantes da COVID-19,
afastaram o aluno da sala física e o transportou, ou ao menos deveria, para o
ambiente virtual.
FERRAMENTAS 
A tecnologia digital pode ser introduzida através de jogos, uso da internet,
aplicativos, programas, músicas, exercícios virtuais, em que o aluno se conecta ao
universo a ser aprendido, através de uma interface tecnológica, como
computadores, notebooks, tablets, smartphones.
Figura 2: Educação por meio de uso de tecnologia
Capítulo 1
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https://www.youtube.com/watch?v=tcLLTsP3wlo
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https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 5/25
Aplicativos de realidade virtual (VR) e gami�cação – uso de jogos digitais e
ambientes de realidade virtual para trabalhar diferentes conteúdos
atualizados e adequados aos programas de educação ou práticas cotidianas;
Learning analytics e aplicativos de gestão escolar – plataformas de auxílio
para famílias e professores acompanharem o desenvolvimento dos
estudantes (produção e frequência). Por esta ferramenta também é possível
selecionar indicadores de alunos, turmas, colégios por objetivos
estabelecidos e com isso adaptar o planejamento de conteúdo das aulas.
Google sala de aula - plataforma que permite gerenciar atividades, avaliações
e conteúdo como uma sala de aula virtual. Partindo da criação de uma classe,
é possível adicionar alunos por e-mail e elaborar tarefas, anexando links,
arquivos, gerando prazos, enviando e recebendo trabalhos.
Programa Google de tecnologia – plataforma considerada como centro de
treinamento voltado a instituições, estudantes e professores que querem
desenvolver habilidades técnicas para a área da tecnologia e ciência da
FONTE: <Freepik.com>.
De acordo com o portal Google, em 2017 foram realizadas 1,2 trilhões de
pesquisas em todo o mundo. A cada segundo, mais de 40 mil consultas são
realizadas e 3,5 bilhões de pesquisas foram traduzidas. O uso da rede mundial de
computadores cresce de maneira exponencial em unidades de tempo, quase
impossíveis de mensurar. Desta forma, com o compartilhamento e colaboração da
internet novas formas de aprender e ensinar também são disponibilizadas a cada
dia, desa�ando escolas, estudantes e professores a fazer o melhor uso destas
ferramentas.
Para Santos (L.A. 2019), são cinco as mais importantes ferramentas de tecnologia
digital utilizadas na educação:
G-Suite – pacote de serviços do Google disponíveis para qualquer professor
ou aluno com conta na plataforma (Gmail). Este pacote permite o uso de
metodologias ativas e colaborativas em sala de aula como elaboração de
documentos e projetos online.
Capítulo 1
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https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 6/25
computação. Esta plataforma tem como objetivo maior, gerar conhecimento
para garantir os pro�ssionais do futuro.
Multi Experiência: Com a chegada das redes 5G, realidades como tênis e
pulseiras conectadas, reconhecimento facial (já presente na China) e casas
inteligentes ou smart home assim como Google Home e Amazon Alexa, serão
cada vez mais vividas.
Inteligência Arti�cial (I.A.): Como extensão natural da automação, a
democratização tecnológica, a computação em nuvem e as interfaces de
programação de aplicativos (APIs), nasceu a ferramenta que chamamos
inteligência arti�cial. É pela IA que as empresas poderão obter mais insights
de rede, bene�ciando a segurança e disponibilizando agilidade geral nos
negócios.
Veículos autônomos: Apesar de ainda não ser uma realidade presente,
veículos sem motoristas farão parte da vida de todos, inicialmente pelos
serviços de entrega de alimentos por robôs, e por drones, as entregas de
encomendas.
Computação em nuvem: O custo dos equipamentos de computador ou
interfaces tecnológicas diminuem de tamanho na medida em que é possível
armazenar dados na nuvem (supercomputadores pro�ssionais localizados
em diversos países).
Blockchain: Registro de transações de moedas virtuais em que estão contidas
informações como a quantia de moedas transacionadas, quem enviou, quem
recebeu, quando foi feita e onde está registrada (NAKAMOTO, 2019). Este
conjunto de informações é armazenado em blocos que são carimbados a
cada 10 minutos, formando blocos de transações que se ligam ao bloco
anterior. A cadeia de blocos, ou blockchain, forma uma tecnologia de
informação perfeita e �dedigna.
TENDÊNCIAS 
Entre as maiores tendências da tecnologia digital estão a internet 5G, os veículos
autônomos, internet das coisas, computação em nuvem, blockchain e inteligência
arti�cial. Sobre as vivências e experiências possíveis na área da tecnologia da
informação e que foram descritas como tendências para o ano de 2020 (ÉPOCA
Negócios, 2020), estão:
Capítulo 1
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28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 7/25
Acesse os endereços a seguir e conheça as ferramentas digitais,
abordadas nesta unidade!
<https://gsuite.google.com/>.
<https://classroom.google.com/>.
<https://edu.google.com/intl/pt-br/>.
INCORPORAÇÃO E UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA
INCORPORAÇÃO 
A adequação das metodologias para atender as demandas dos novos estudantes é
obrigatória. Da mesma maneira como o pai ensina o �lho a pescar no habitat
natural, família e docentes devem trabalhar a educação das crianças e jovens nos
ambientes tecnológicos, como seu novo habitat. A internet tornou-se um dos
recursos mais utilizados no cotidiano das pessoas e é natural que este mecanismo,
ou ferramenta, entre nas salas de aula. Com o advento da pandemia da COVID-19
a educação digital ou tecnológica assumiu uma velocidade muito além da
planejada, ou prevista por qualquer empresa de tecnologia.
Crianças e jovens que não se utilizavam do modelo de ensino a distância (EAD),
bem como suas famílias e docentes, mudaram esta condição. Estes três atores do
sistema de educação precisaram transformar-se, em um curto espaço de tempo,
Capítulo 1
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https://gsuite.google.com/
https://classroom.google.com/
https://edu.google.com/intl/pt-br/
28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 8/25
Ampliação e melhoria da oferta de formação e apoio especí�co ou
quali�cado;
Propostas que possam auxiliar na rotina do trabalho do professor;
em conhecedores de recursos básicos para uma boa transmissão (upload) e
recepção (download) de dados. O distanciamento social compulsório não
apresentou outra saída, senão a transmissão das aulas, com recursos tecnológicos
disponíveis, tanto para os docentes, quanto para os discentes, no formato online.
De acordo com Moran, existem
inúmeras formas de o professor tornar suas aulas mais interativas, seja através da
simples formação de grupos nas redes sociais, criação de blogs, ou do uso de
plataformas e aplicativos especí�cos para a área educacional, que possibilitam desde
o compartilhamento de informações e experiências até a confecção de livros,
revistas, mapas conceituais e outros materiais para utilização por parte de
professores e alunos. (MORAN, 2017, p.3)
Se em 2017, ano da publicação de Moran, estas interações signi�cavam uma
inovação, no atual contexto passaram recursos essenciais, para promover a
participação discente, no ambiente escolar virtual.
UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA 
Em uma pesquisa do movimento Todos pela Educação, que teve o apoio de
algumas empresas privadas publicada em 2017, denominada O que pensam os
professores brasileiros sobre a tecnologia digital em sala de aula, foram ouvidos
quatro mil professores dos ensinos fundamental e médio e também da educação
de jovens adultos (EJA) da rede pública de ensino, em todo o Brasil. Os resultados
desta pesquisa revelaram que, havendo ferramentas que auxiliassem no
desenvolvimentode seu trabalho e em condições adequadas de uso, docentes
estavam dispostos a usar a tecnologia digital no ambiente escolar.
Na ocasião desta pesquisa, alguns discentes que responderam não adotar
prontamente o uso de tecnologias digitais em sala de aula, atribuíram a este
posicionamentos à velocidade insu�ciente da internet, à baixa quantidade de
equipamentos,  à sobrecarga de trabalho ou à ine�ciência. Este fato nos leva a
compreender que docentes estão abertos à utilização de recursos tecnológicos em
sala de aula, desde que haja recursos mínimos aceitáveis, tanto em relação à
infraestrutura, quanto em relação às habilidades necessárias.
De acordo com o Alegria (2017), o gerente de políticas educacionais do citado
movimento Todos pela Educação, Olavo Nogueira Filho, observou três pontos para
o avanço do uso das tecnologias em sala de aula: 
Capítulo 1
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28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 9/25
Melhor entendimento sobre o potencial de impacto pedagógico no uso da
tecnologia para a formação.
Sobre rotina pro�ssional, o quadro a seguir foi elaborado com os percentuais de
resposta sobre os desa�os no cotidiano docente, apresentando a média da
somatória de respostas das cinco regiões brasileiras:
Autor com base no programa Todos pela Educação
Os itens de pesquisa, relacionados à formação e apoio buscaram coletar dados
sobre o conhecimento docente para uso das tecnologias digitais, ou seja a
participação na formação ou capacitação pro�ssional, quanto ao uso de
tecnologias digitais:
Gráfico 1: Participação em programas de formação e capacitação sobre uso
de tecnologias digitais
FONTE: Autor, com base no programa Todos pela Educação
A temática da pesquisa relacionada a infraestrutura, talvez o ponto mais percebido
durante o período de distanciamento social decorrente da pandemia, trouxe os
resultados voltados aos equipamentos tecnológicos e internet. A pergunta pediu
Capítulo 1
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28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 10/25
que os respondentes indicassem em que medida o uso das tecnologias digitais era
afetado pelas restrições apresentadas no grá�co:
Gráfico 2: Restrições para com o uso de tecnologias digitais
FONTE: Autor, com base no programa Todos pela Educação
Quanto à última temática sobre a relação da tecnologia com a aprendizagem, foi
possível avaliar o maior ou primeiro impacto positivo e o segundo maior quanto ao
uso das tecnologias digitais, no processo ensino aprendizagem, como podemos
visualizar no grá�co a seguir:
Gráfico 3: Impactos posit ivos quanto ao uso de tecnologias digitais para a
educação
FONTE: Autor, com base no programa Todos pela Educação
Com base nos dados apresentados da pesquisa, é possível compreender que o
uso das tecnologias digitais é aceito por docentes e discentes e que as limitações,
como equipamentos obsoletos ou não atualizados e internet fraca, são os pontos
negativos de maior impacto. Estes fatos, com a chegada da tecnologia 5G é a
comoditização dos equipamentos tecnológicos, se concretizam como o menor dos
desa�os no processo de incorporação e utilização de tecnologias digitais na sala de
aula.
Capítulo 1
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28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 11/25
A pesquisa citada neste tópico está disponível para análise e revela
importantes, informações que fornecem elementos para uma maior
aceitação, implantação e adoção das tecnologias digitais no ambiente
escolar. Foram quatro os pilares da pesquisa: Rotina pro�ssional, formação e
apoio, infraestrutura e percepção de impacto. Acesse em:
<https://bit.ly/2G7ddpO>.
EQUIPAMENTOS OU DISPOSITIVOS MÓVEIS E EXPERIÊNCIAS
EDUCATIVAS
O advento do computador proporcionou a automatização de grande parte das
áreas pro�ssionais. A internet, promoveu a convergência tecnológica e alavancou a
informatização global, o que trouxe mudanças expressivas no comportamento
humano. (SANTOS, 2017).
A velocidade na transmissão e comunicação de informações em tempo real, que a
extensão dos equipamentos móveis como notebooks, netbooks, tablets,
smartphones e todas as suas tecnologias embarcadas, proporcionou a mobilidade
e a facilitação das multitarefas do cotidiano. Ao pensar nestas tecnologias no
ambiente escolar, muito mais do que discussões sobre desa�os e uso mais
pertinente, é necessário conscientizar que no contexto atual não há como abolir o
seu uso.
De acordo com Silva (2017), a inclusão digital na escola favorece o
desenvolvimento de novas formas de aprender e ensinar, integrando
professores/as e alunos/as para uma educação mais �exível e colaborativa, em
que o primeiro passa a desenvolver um papel de mediador e o segundo se torna
mais autônomo, com objetivo de potencializar o aprendizado.
O ser humano, por sua natureza curiosa não para de explorar suas
potencialidades e está em constante aprendizado e desenvolvimento de
mecanismos que o auxiliem no dia a dia. “É através do conjunto de conhecimentos
e princípios cientí�cos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização
de um equipamento em um determinado tipo de atividade, que formamos a
chamada tecnologia.” (KENSKI, 2012b, p.18).
Figura 3: Cidadania digital
Capítulo 1
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https://bit.ly/2G7ddpO
28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 12/25
FONTE: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ciudadan%C3%ADa_digital.jpg>.
Dentre os muitos equipamentos que passaram a integrar o ambiente de sala de
aula e que podem ser considerados como disruptivos, pois além de promoverem a
mudança do modelo tradicional ainda trouxeram tecnologia – como o rádio,
aparelho toca �tas ou toca discos, televisores de tubo, computadores em CPU, até
as mais modernas e e�cazes com acesso à internet, como televisores Smart,
notebooks, tablets ou smartphones - que permitem maior mobilidade nas tarefas
e maior acesso às informações, em tempo real (BOTTENTUIT JR. 2012). O uso das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) geraram transformações
signi�cativas também no âmbito educacional, maximizando e dinamizando o
processo de ensino aprendizagem, criando uma nova cultura e modelo de
sociedade (KENSKI, 2012a).
Segundo Valente (1993), é papel docente identi�car o que cada uma destas
facilidades tecnológicas  pode oferecer e de qual forma pode ser explorada, em
diversos contextos educacionais, uma vez que podem oferecer diferentes
aplicações a serem exploradas.
Considerando que
O acesso aos conteúdos multimídia deixou de estar limitado a um computador
pessoal e estendeu-se também às tecnologias móveis, proporcionando um novo
paradigma educacional, o mobile learning ou aprendizagem móvel, desenvolveram-
se projetos de investigação pelo e-learning (MOURA, 2012, p.50).
Nesta perspectiva, dentre as experiências educativas com o uso de aparelhos
celulares em vários níveis de ensino estão as  mensagens eletrônicas (SMS), para
as atividades simples, como contextualização de conteúdos, até a promoção de
desa�os, como caça ao tesouro e tantas outras formas de uso de informações
codi�cadas ou não. As máquinas fotográ�cas ou de vídeo são utilizadas para
registro de atividades, tanto internas, quanto externas ao ambiente escolar, sendo
que discentes podem ser motivados a acompanhar as estações do ano,
crescimento de vegetais em uma horta e dentre tantas outras possibilidades. As
gravações de áudio também pode ser utilizadas, tanto para contextualização de
conteúdo, registros e relatos de experiências, como visitas a ambientes externos
aos muros da escola. Ainda na abordando mídias de áudio, os podcasts com
Capítulo 1
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https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ciudadan%C3%ADa_digital.jpg
28/07/2021Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
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entrevistados de áreas de pesquisa ou produções acadêmicas se concretizam
como experiências educativas signi�cativas. A realidade virtual proporciona
excursões interativas a museus, bibliotecas, ambientes em outros estados ou
países, que poderiam nunca ser investigadas, presencialmente, mas proporcionam
uma imersão positiva e aderente ao processo de ensino aprendizagem.
Dentre as diversas possibilidades pedagógicas, para utilização dos dispositivos
móveis pelos discentes, podem ser citadas a troca de mensagens, consulta ao
dicionário, possibilidade de acesso a imagens, resolução de tarefas, ouvir conteúdo
em formato de áudio, visualizar vídeos, acessar conteúdos curriculares, gravar
arquivos em formato de áudio, tirar fotogra�as, marcar datas importantes em
calendário eletrônico e até mesmo elaborar uma agenda de horários, consultando
a previsão do tempo. Portanto, podemos constatar que a aprendizagem não é
estanque e deixou de limitar-se a apresentação de conteúdos fechados. Esta
abordagem educacional proporciona a gestão de conteúdos de forma
personalizada e ainda oferece a possibilidade de desenvolvimento online, em
tempos e espaços diferentes, atendendo às demandas discentes e docentes. 
(BOTTENTUIT JR. 2012).
Já imaginou criar um podcast com ou para suas turmas? Entenda como,
assistindo Como fazer um podcast: dicas para começar do zero | Hotmart
Tips, acesse em <https://www.youtube.com/watch?v=rRPU42zctCg>.
BLENDED LEARNING E FORMAÇÕES SEMIPRESENCIAIS
BLENDED LEARNING 
A palavra blend em inglês signi�ca mistura ou composição e learning é o gerúndio
do verbo to learn, aprender. O blended learning, também conhecido como b-
learning, é a combinação de práticas pedagógicas do ensino presencial e do ensino
a distância, utilizando-se dos dois formatos de ensino, com o objetivo de
potencializar o desempenho discente.
Quando é adotado um modelo híbrido de educação composto por atividades
presenciais e à distância, é necessário identi�car as habilidades dos docentes que
podem atuar nestas frentes, e ao mesmo tempo capacitar os demais. Talvez a
maior vantagem do ensino híbrido seja a abertura de um espaço dinâmico para o
desenvolvimento do pensamento crítico, uma vez que discentes passam a dominar
Capítulo 1
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https://www.youtube.com/watch?v=rRPU42zctCg
28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 14/25
assuntos a partir de aulas online, buscando mais aprofundamento quando se
interessam pelo assunto.
Diferente do que se pensa, o blended learning é uma prática antiga de ensino
aprendizagem, que combina aulas dentro e fora do ambiente escolar, como o caso
de excursão a um museu, visita a uma fábrica, passeio a um parque ou teatro ou
acampamento temático, por exemplo. Atualmente, esta metodologia alia as
tecnologias digitais ao ensino, não substituindo práticas, mas integrando e
interagindo. Outra importante caraterística do b-learning é que as atividades
podem ser estruturadas em situações em que docentes e discentes interagem em
um mesmo momento (atividades síncronas) ou em momentos diferentes
(atividades assíncronas). Carvalho, (2016) indica que o b-learning utiliza a
tecnologia não apenas para somar, mas transformar e engrandecer o processo de
ensino aprendizagem.
FORMAÇÕES SEMIPRESENCIAIS 
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC’s) proporcionaram
mudanças signi�cativas na educação à distância (EAD). Até o início dos anos 1980,
a EAD utiliza como estratégia a elaboração e envio de material impresso, que foi
sendo substituído a partir de tecnologias que permitiram a criação de diversas
interações, potencializando a modalidade de ensino à distância, com diferentes
formas de se combinar ensino à distância e atividades presenciais.
A maior característica deste formato de ensino aprendizagem pode ser a sala de
aula invertida ou �ipped classroom, em que discentes buscam o conhecimento do
conteúdo programático antes de entrarem em seu ambiente acadêmico, ou seja, o
primeiro contato com o assunto a ser aprendido não vem pelo professor. Tendo
estudado ou lido sobre o assunto previamente, é na sala de aula que vai aprender
ativamente, realizando atividades de resolução de problemas ou projetos,
discussões, laboratórios e maneira que o professor faça o apoio e os colegas
aprendam de maneira colaborativa (VALENTE, 2014).
Dentre os grandes desa�os que o ensino superior enfrenta na atualidade, pode-se
destacar a baixa aderência dos alunos às aulas, sendo por ausência ou por estar
presente, realizando outras atividades. Isto gera um desgaste na relação docente-
discente, uma vez que o planejado para aquele encontro possivelmente não será
satisfatório.  Outro desa�o é a grande demanda de alunos que deseja ingressar no
ensino superior e são impedidos por sua localização geográ�ca, impactando em
seu deslocamento - horário de transporte, ausência de segurança. Tapscott e
Williams a�rmam que:
O atual modelo pedagógico, que constitui o coração da universidade moderna, está
se tornando obsoleto. No modelo industrial de produção em massa de estudantes, o
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professor é o transmissor. [...]. A aprendizagem baseada na transmissão pode ter
sido apropriada para uma economia e uma geração anterior, mas cada vez mais ela
está deixando de atender às necessidades de uma nova geração de estudantes que
estão prestes a entrar na economia global do conhecimento (TAPSCOTT; WILLIAMS,
2010, p. 18-19).
O processo de ensino tradicional, em que o professor assume a postura ativa e os
alunos a passiva, foi criticado por John Dewey (1916) há mais de um século, como 
antiquado e ine�caz, sua proposta era baseada no fazer ou hands-on - talvez a
expressão brasileira literal que mais se assemelha seja mãos na massa. Desta
forma, nasceu a visão de que os alunos não fazem parte de um modelo industrial
em que o resultado �nal é sempre igual para todos, mas que cada um, com suas
vivências anteriores e culturas diferentes, pode ressigni�car o conteúdo original.
Esta teoria precisou de quase 100 anos para ser aceita e praticada, conforme
aponta Davidson (2011), independente do conteúdo a ser trabalhado na sala de
aula, a maneira como isso acontece tem como objetivo construir uma prática
disciplinar voltada para a fábrica ou empresa, que mais tarde vai contratar os seus
graduados.
Para assimilação da origem da base do ensino semipresencial, podemos adotar
dois exemplos distintos utilizados na Universidade de Harvard (Cambridge,
Massachusetts) e no MIT-Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Ambos
adotaram a estratégia da sala de aula invertida, explorando os avanços das
tecnologias educacionais e minimizando a evasão e níveis de reprovação. A
primeira, denominada Peer Instruction (PI) foi desenvolvida pelo Professor Eric
Mazur (2009) e baseia-se no estudo prévio do conteúdo individualmente, resposta
a um questionário online, formação de grupos para discussão das questões que
tiveram maior número de erros, nova apresentação de respostas e então a
discussão do professor sobre os temas de maior apresentação de erros, como é
apresentado no esquema a seguir.
Esquema 1: Método Peer Instruction – PI da Harvard University
FONTE: O Autor
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Os cursos de origem são na modalidade presencial;
Nem todas as disciplinas da graduação são oferecidas na modalidade
semipresencial;
Dependendo do projeto pedagógico o conteúdo é ensinado através do
ambiente virtual de aprendizagem e também em encontros presenciais;Os encontros presenciais ocorrem na própria instituição;
Cada instituição de�ne quantos encontros presenciais ocorrerão;
As avaliações �nais são feitas obrigatoriamente por encontros presenciais;
É recomendada para alunos que queiram ou tenham condições de fazer uma
graduação presencial e precisam de �exibilidade no processo de
aprendizagem.
Este método propõe que os alunos formulem argumentos e avaliem o nível de
compreensão sobre os conceitos, antes mesmo de deixar a sala de aula. O MIT
desenvolveu o projeto Technology Enabled Active Learning (TEAL) que é aplicado
aos alunos sempre que ingressam na universidade. Quando as aulas são
presenciais, os alunos se agrupam em trios, sendo que em cada uma das treze
mesas redondas dispostas em uma sala de aula, são organizadas em grupos. O
centro desta arena indica a estação central de trabalhos do professor ou sua
equipe e cada grupo conta com um computador para exibir slides das aulas,
acessar informações e coletar dados de experimentos. Com a implantação do
projeto TEAL, o MIT conseguiu bons resultados no aproveitamento dos alunos,
reduzindo a taxa de reprovação nas disciplinas e aumentando a frequência no �nal
do semestre, que era inferior a 50% (BELCHER, 2001).
Com base nos modelos PI e TEAL, considerados semipresenciais, é possível
compreender que seu formato agrega uma carga horária à distância e outra na
modalidade presencial. Pela legislação brasileira, um curso pode ser considerado
semipresencial quando oferece até 20% da carga horária total, para atividades à
distância (MEC, 2004). As principais características dos cursos semipresenciais, de
acordo com Aguiar et. al. (2003) no Brasil são:
Conheça mais sobre o MIT, acesse: <https://bit.ly/2HAHOwZ>.
CONSTRUÇÃO COLETIVA NA EAD
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https://bit.ly/2HAHOwZ
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Centralização das atividades de ensino;
Aumento do senso de comunidade educativa para alunos e professores;
Aumento da �uência e facilidade de comunicação entre professores e alunos,
com participação maior de todos;
Melhoria da e�cácia do uso das TIC´s, aglutinando pessoas, recursos e
atividades;
Facilidade na coordenação e conexão com estudantes;
Facilidade da comunicação e transmissão de informações entre docentes,
discentes e familiares.
REDES SOCIAIS E A EAD 
Os cursos de ensino à distância são cursos em que a maior parte das atividades se
dá nos ambientes virtuais de aprendizagem. Sendo que em cursos de graduação, a
legislação brasileira exige que os alunos participem de encontros presenciais, com
periodicidade mensal ou semestral.
A construção coletiva parte do princípio de que os alunos não só façam uso do
ambiente virtual acadêmico, como também das redes sociais para
compartilhamento de informações, estudos em grupo, divulgação de conteúdos
pertinentes aos assuntos estudados, partilha de materiais e recursos (vídeos,
arquivos, links) e no fortalecimento das relações entre os membros dos diferentes
segmentos da instituição acadêmica. A informalidade permitida pelas redes sociais
possibilita maior interação entre os atores envolvidos, mesmo que virtualmente.
De acordo com Ribas (2015), “às relações geradas a partir das redes sociais
impactam diretamente no desempenho acadêmico dos alunos de EAD, isto é,
contribuem positivamente como ferramenta no processo de geração do
conhecimento.” (RIBAS, 2015, p. 17). Esta a�rmação é corroborada pelas teorias de
Vigotsky (1991), que indica que processos de socialização contribuem  tanto para o
desenvolvimento social e emocional, quanto para o desenvolvimento cognitivo do
indivíduo.
Outros benefícios de utilização das redes sociais, no processo de ensino
aprendizagem, são também destacados por Lorenzo (2013):
Ao pensar na EAD com uma perspectiva comunicativa é necessário entender que
um dos grandes problemas de exclusão social está relacionado à ausência de
compartilhamento dos benefícios da ciência e tecnologia, que podem
desempenhar um importante papel na redução das desigualdades sociais.
Propagar ciência e tecnologia, por intermédio do trabalho de extensão ou
propagação de conhecimentos, recebe um sentido transformador, quando o
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Conviver com a diversidade e a singularidade;
Trocar ideias e experiências;
Realizar simulações,
Testar hipóteses;
Resolver problemas.
objetivo é gerar o envolvimento dos atores sociais interessados, para que estes
conhecimentos possam ser multiplicados.
 
A participação em curso à distância traz a inserção em ambientes nos quais a
comunicação é o centro da leitura e interpretação de materiais alocados em
diversos suportes como fóruns, chats, wikis ou blogs. Para Almeida (2003), estes
ambientes integram os envolvidos em todo o processo de ensino aprendizagem,
abarcando os seguintes objetivos:
Este conjunto de objetivos é capaz de criar novas situações que se complementam
ou culminam na construção coletiva de uma ecologia da informação em que
valores, motivações, hábitos e práticas são compartilhados (ALMEIDA, 2003, P.14-
5). Ainda dentro da linha da construção coletiva, destaca-se que discentes e
docentes utilizam o espaço virtual, não somente para tratar assuntos voltados ao
conteúdo programático ou acadêmico, mas também para marcar reuniões
presenciais, trocar referências de obras e estimular colegas a permanecerem no
curso. Sendo assim, relacionam-se diariamente e em vários momentos do dia,
interagindo com pessoas de diversas partes do país e do mundo.
AVALIAÇÃO DIGITAL 
O modelo de avaliação de estudantes tem passado por algumas mudanças, de
acordo com teorias defendidas por educadores, grupos educacionais e instâncias
governamentais. Assim, os modelos mais tradicionais, baseados apenas em
pontuações por erros, acertos e suas parcialidades, tem dado espaço aos
conceitos, cumprimento de objetivos ou demonstração de aprendizado, em
diferentes formas, mais adequadas à disciplina, docente e discente. Assim
também, a avaliação digital encontra duas formas básicas que podem coexistir,
seguindo os modelos adotados na educação tradicional.
O modelo de notas exatas soa aos tecnicistas como mais simples, uma vez que
conceitos não são exatos ou se somam, subtraem ou fazem a própria média.
Entretanto, padrões tradicionais também estão dando espaço a novos critérios de
classi�cação e aprovação. Superadas as barreiras e todos os desdobramentos da
inclusão digital para a docência, as avaliações digitais utilizam ferramentas que
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privilegiam a utilização da avaliação como veri�cação do conhecimento, como os
testes de múltipla escolha aliados a ferramentas que demonstram o potencial do
aluno, por sua interação social nos chats e fóruns (ABED, 2004).
Importante observar que ferramentas de comunicação e interação fazem parte
das propostas de EAD, mas para �ns de comprovação do processo de avaliação, o
uso de instrumentos tradicionais de avaliação ainda são os mais utilizados, para
compor de maneira matemática uma nota ou média �nal. A participação dos
alunos em chats e fóruns ainda não é uma tarefa simples de ser realizada, pois a
tecnologia disponível atualmente nos AVA’s permite poucas interações
simultâneas. Se a turma for grande, pode ser difícil perceber um aluno menos
participativo, por ter compreendido o conteúdo. Desta forma, o modelo adotado
por Harvard ou MIT, poderia servir como inspiração para as propostas de EAD no
Brasil.
Considerando a evolução da tecnologia e todas as formas de inteligência, possíveis
de criação de algoritmos para medir os formatos de participação dos alunos nas
diversas interações virtuais, o papeldocente transcende a mera transmissão de
conteúdos e aferição.
Veri�car a assimilação dos saberes especí�cos é parte do processo de avaliação,
mas ele não se esgota nesta dimensão. A avaliação não é um momento da
proposta pedagógica de um curso, mas um de seus componentes constantes. É
fundamental considerar a avaliação como parte de um processo dinâmico, que
in�uencia, mas ao mesmo tempo é in�uenciado pelas respostas dos alunos, pela
peculiaridade do contexto e do momento (CALDEIRA, 2004).
 
O conteúdo das interações produzidas em cursos online - content analysis – é um
vasto tema discutido atualmente, sendo possível identi�car mais de seis milhões
de resultados, somente no portal de buscas Google Acadêmico. Entre estas
publicações disponíveis, muitos autores não diferenciam os conceitos entre
participação e interação dos alunos, assumindo que toda mensagem gravada em
uma plataforma já recebe a atribuição de ser interativa. Desta forma, o critério
quantitativo pode ser considerado quanto ao número, tamanho e frequência das
mensagens, que cada aluno registre no sistema. De acordo com Caldeira (2004),
ainda são poucas as produções acadêmicas que tratam da natureza das interações
e fazem uma análise qualitativa das mesmas.
AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM E ESTRATÉGIAS
PEDAGÓGICAS 
Ambientes virtuais de aprendizagem passam por mudanças constantes. Assim
como no passado era comum surgirem novos prédios de corporações
educacionais, ou, em uma escala mais simplista, salas de aula eram reformadas
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Realizar atividades programadas;
Debater ideias;
Acessar o conteúdo das disciplinas;
Acompanhar o seu avanço pelo relatório de atividades
para cada novo período letivo, assim também, os ambientes virtuais de
aprendizagem passam por transformações.
 
O conceito de sala virtual, para designar um ambiente virtual de aprendizagem,
vem de Silva (2003). Este conceito se complementa com o ambiente ser também
um espaço online integrador e de uma diversidade de quatro dispositivos que
possam possibilitar aos usuários uma maior comunicação com os demais
integrantes de uma turma, com professor/tutor, com os conteúdos e com a
realização das atividades disponibilizadas (ALVES, 2009). Desta forma, as
plataformas de ensino à distância trazem um AVA como uma simulação de sala de
aula, com uma qualidade semelhante a uma sala presencial, sendo necessário um
conjunto harmonioso e em perfeito alinhamento a ferramentas digitais
disponíveis.
 
Indiferente se o processo de aprendizagem é à distância ou presencial, a
necessidade discente por feedback e incentivos para o seu processo de ensino
aprendizagem é latente.  Este feedback está para além das notas das avaliações
somativas ou do seu conceito �nal, ao contrário, deve fazer parte do cotidiano de
aprendizagem, construindo essa relação com os alunos.  Por isso, faz parte da
estratégia pedagógica da EAD utilizar o ambiente virtual de aprendizagem como
uma interface tecnológica que proporcione uma experiência de aprendizado, de
forma a que garanta ao aluno:
Figura 4: Paralelo de ações possíveis ao aluno em AVA e uma sala de aula
tradicional
FONTE: O Autor
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Moodle: uma das mais utilizadas por alunos de universidades públicas e
privadas, apresentando interface fácil e design Seu software é gratuito e não
exige conhecimentos técnicos complexos, garantindo acessibilidade por ter
código-fonte livre.
LMS Estúdio: sistema de fácil gerenciamento com visual pro�ssional.
Plataforma voltada para criar, comercializar e ensinar cursos online. Entre
seus recursos de ensino estão vídeos gravados e ao vivo, download de
materiais e conteúdos didáticos e de avaliação.
Teleduc: Desenvolvido pela Unicamp, tem como principal objetivo o suporte a
apoio aos professores para sua formação em informática para a educação.
AulaNet: Desenvolvido pela PUCRJ, tem como principal objetivo a
administração dos cursos à distância em ambientes colaborativos e
educativos para usuários. Esta interatividade entre alunos e professores é a
principal ferramenta deste ambiente, favorecendo um ambiente educativo
e�ciente e acessível.
E-Proinfo: Desenvolvido pelo MEC, tem como �nalidade o auxílio na
complementação do aprendizado de aulas presenciais e ensino a distância.
Mais utilizado por instituições de ensino público.
O ambiente virtual limita a interação pessoal do aluno, mas democratiza o acesso
ao conhecimento, uma vez que possibilita a redução de custos, o tempo de
deslocamento, a manutenção da edi�cação de ensino e outras variáveis como
aquisição de material didático e alimentação.
 
Entre as estratégias pedagógicas mais utilizadas para manter os alunos integrados
estão os fóruns de discussão com moderação dos tutores ou administradores do
curso, o estímulo ao debate, gerenciamento de brainstorms, o compartilhamento
de conhecimento entre os participantes, de acordo com o planejamento e
objetivos estratégicos de cada curso ou disciplina. Outra importante ferramenta é
o calendário com prazos de entrega de trabalhos e eventos acadêmicos, que
auxiliam na construção e manutenção de habilidades essenciais ao mundo do
trabalho.
As principais plataformas AVA utilizadas atualmente são:
Com a apresentação destas plataformas de AVA, encerramos o último capítulo
deste conteúdo, voltado às tecnologias ativas para a educação. Espero que estes
conhecimentos tenham agregado forma de relevante e que possamos nos
encontrar em outra oportunidade. Nossa despedida será com um respeitoso
abraço virtual!
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Conheça as principais plataformas virtuais, utilizadas no ensino à
distância:
<www.modle360.com.br>.
<www.lmsestudio.com.br>.
<www.teleduc4.multimeios.ufc.br>.
<www.ftp.inf.puc-rio.br>.
<http://e-proinfo.mec.gov.br>.
RESUMO
Vimos que o per�l dos estudantes, por força de atores sociais e tecnológicos passa
por modi�cações e, a cada geração novos paradigmas se impõe, o que exige de
sistemas educacionais e professores novas metodologias. Novas gerações exigem
novos métodos e uma postura mais ativa acompanha o discente, o que exige dos
docentes uma atitude de inserção desse aluno, em uma atmosfera técnica e lúdica
que o coloque como ator privilegiado no processo de aprendizado, isso inclui uma
maior democratização do contraditório, da disseminação de ferramentas como
games, internet, apps e gadgets que dêem suporte a tais implementos.
As tecnologias digitais de informação e comunicação representam um passo
signi�cativo na criação de uma esfera pública de debate e trocas informacionais de
diversos níveis, e isso não muda quando a temática se encontra com processos de
aprendizagem. Por isso, a educação não deve estar alijada desse processo, ao
contrário, deve estar entre os segmentos que ponteiam essa revolução multi
experiencial.
É por este caminho que seguiremos, a transformação digital deixou as histórias de
�cção e já integra nossa realidade, e com ela toda uma gama de ações e pensares
sociais, que está cada vez mais entremeada pela tecnologia. Atualmente, mais que
reter conhecimento, se exige a interação, o debate e a experimentação de novo
habitat digital, tão comum às novas gerações, mas que ainda representa para
muitos um surpreendente terreno a ser desbravado. E por isso, aqui estamos!
REFERÊNCIAS
BÁSICAS
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http://www.modle360.com.br/
http://www.lmsestudio.com.br/
http://www.teleduc4.multimeios.ufc.br/
http://www.ftp.inf.puc-rio.br/
http://e-proinfo.mec.gov.br/
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https://eadbox.com/o-que-e-ambiente-virtual-de-aprendizagem/
28/07/2021 Livro Digital - Tópicos Especiais em Educação
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/topicos_especiais_em_educacao/conteudo.html?capitulo=1 25/25
Apresentação  Capítulo 2
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Ana Maria Stol�
Capítulo 1
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