Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O esfíncter do teto e o revestimento interno do teto, que é feito de queratina, são a principal linha de defesa da glândula mamária contra patógenos; MASTITE BOVINA Clínica de Grandes Animais @_marianaa_s O QUE CAUSA A MASTITE? MASTITE CLÍNICA: Apresenta os 5 sinais típicos da inflamação: DOR, CALOR, RUBOR, EDEMA e PERDA DA FUNÇÃO; O animal pode ter febre, anorexia e depressão; O leite pode ter alterações, como coágulos e grumos, visualizados no teste com "caneca" de fundo preto. Porém, após o parto, o grande volume de leite produzido exerce uma pressão que pode abrir o esfíncter; Durante a lactação, após as ordenhas, o esfíncter do teto pode ficar por até duas horas aberto, facilitando a contaminação. Quando um microorganismo consegue invadir o teto, ele se multiplica, e ascende até o seio lactífero, onde desencadeia uma resposta inflamatória. A inflamação persistente faz con que o tecido da gl. mamária seja susbstituído por tecido fibroso. Não apresenta sinais clínicos evidentes no animal ou no leite, porém a contagem de CCS aumenta; A forma de evolução se carecteriza pela diminuição da produção; É a forma mais encontrada nas propriedades, passa despercebida pelo produtor, porém circula entre os animais, e diminui a qualidade do leite, dimunuindo também o valor comercial do mesmo. A contagem de células somáticas, é constítuida por células de descamação que se desprendem do epitélio da glândula mamária durante a inflamação. Também contém células de defesa; O aumento da CCS está relacionado com a presença de animais com mastite no rebanho; É um dado importante para a avaliação da qualidade e precificação do leite. O QUE É CCS? @_marianaa_s MASTITE SUBCLÍNICA Bactérias mais comuns na mastite contagiosa: - Staphylococcus aureus - Streptococcus agalactie MASTITE AMBIENTAL: causada por patógenos oportunistas. Estes entram no canal do teto principalmente após as ordenhas. Em propriedades com bom manejo sanitário, em que os patógenos contagiosos foram erradicados, é observado um aumento de mastite por patógenos ambientais. Nesse caso as principais bactérias nesse caso são a Streptococcus uberis, Staphylococcus coagulase negativos, e Escherichia coli. O CMT (california mastitis test) é o teste mais utilizado á campo no diagnóstico da mastite subclínica. Essa classificação refere-se à origem do agente etiológico. Basicamente: MASTITE CONTAGIOSA: o microorganismo causador da mastite está circulando entre os animais da propriedade. Essa circulação do patógeno pode ocorrer pelas mãos do ordenhador ou pelo equipamento de ordenha. Em geral, são patógenos adaptados a glândula mamária, por isso tendem a provocar a mastite subclínica, apenas aumento da CCS. MASTITE CONTAGIOSA X MASTITE AMBIENTAL @_marianaa_s Gostou? Curta e salve para mais tarde! Bons estudos! Ambiente limpo e confortável para os animais; Manejo correto de ordenha: teste com caneca de fundo preto, limpeza dos tetos antes da ordenha (pré dipping), secagem dos tetos com toalha descartável, e desisfecção dos tetos após a odenha (pós dipping); Manutenção dos equipamentos de ordenha; Avaliação do CCS individual; Tratamento dos casos clínicos; Terapia de vaca seca; Cuidado ao inserir novos animais no rebanho. COMO PREVENIR A MASTITE? Terapia antimicrobiana: reduz o número de vacas infectadas, e consequentemente a disseminação dos patógenos; Tratamento intramamário: a administração de antibióticos por via intramamária é a terapia mais utilizada. Utilizados predominantemente após o término da lactação (tratamento de vaca seca). Exemplo de fármacos utilizados: ampicilina, amoxicilina, novobiocina, entre outros. Tratamento sistêmico; pode ser associado ao tratamento intramamário (ação sinérgica). Previne septicemia e suas graves consequências. A duração não deve ultrapassar 5 dias. TRATAMENTO Pré dipping
Compartilhar