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Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos - MASTITE

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BIANCA SANTOS
DOENÇAS
INFECCIOSAS DOS
ANIMAIS DOMÉSTICOS
Universidade Federal de Alagoas - Medicina Veterinária
MASTITE BOVINA E CAPRINA
Inflamação da glândula mamaria
Trauma que pode causar inflamação
Infecção (na maioria das vezes por bactéria)
O que pode causar mastite em vacas?
A mastite contagiosa geralmente é causada por
micro-organismos adaptados à glândula
mamária, que causam infecções persistentes e
sem sintomatologia grave. Os agentes mais
comuns são o Staphylococcus aureus e o
Streptococcus agalactiae.
Como são classificados os casos de mastite
bovina?
São classificadas de acordo com o seu agente
etiológico de origem em mastite contagiosa e
mastite ambiental. Os casos variam de acordo com
a fonte de infecção e a forma de transmissão
A mastite é um processo inflamatório da glândula mamária
das vacas, caracterizada por alterações patológicas no tecido
glandular. É acompanhado de uma série de modificações
físico-químicas no leite, como alteração de coloração e
presença de coágulos, com grande número de leucócitos —
sendo, por isso, um dos principais causadores de prejuízos para
os produtores de leite.
Causas: Física; Química e Microbiológica. 
BIANC
A
SANTO
S
Como ocorre o
desenvolvimento da Mastite?
Mecanismo de Infecção:
O sistema imune da Vaca
envia células de
defesa(células somáticas)
para combater os
microrganismos:
Fonte:(Santos, 2007)
A resposta inflamatória tem como
objetivo a eliminação do
microrganismo causador,
neutralização de toxinas e
regeneração dos tecidos
danificados:BIANC
A
SANTO
S
MASTITE CONTAGIOSA X AMBIENTAL:
 
A mastite contagiosa geralmente é causada
por micro-organismos adaptados à
glândula mamária, que causam infecções
persistentes e sem sintomatologia grave.
á a mastite ambiental é causada,
como o nome já diz, por micro-
organismos comumente presentes no
ambiente. Um dos exemplos são os
coliformes fecais.
A infecção acontece
principalmente durante o intervalo
entre as ordenhas, em ambientes
de pouca higiene e com acúmulo
de matéria orgânica.
Normalmente, os quadros de
infecções causadas por esses
agentes são mais agudos, com
queda na produção de leite,
podendo levar até mesmo à morte
do animal.
BIANC
A
SANTO
S
MASTITE CLÍNICA
 A mastite clínica apresenta sinais de inflamação facilmentevisíveis, como edemas de úbere, aumento da temperatura daglândula mamária, endurecimento e dor na glândula mamária,
aparecimento de grumos, pus, sangue ou qualquer outra
alteração das características do leite.
Quadros agudos freqüentemente têm reações sistêmicas
como febre, dispneia, hipotensão, prostração e anorexia.
Caracteriza-se por elevadas perdas por descarte do leite,
gastos com medicamentos, perda funcional da glândula e até
por morte do animal.
 
Para auxiliar no diagnóstico, a caneca
de fundo escuro é fundamental, pois
nela será facilitada a visualização das
alterações.
 
Grau 1 (forma leve):
Grau 2 (forma moderada):
Grau 3 (forma grave): 
 Consiste em alterações apenas do leite, sendo mais
comum a presença de grumos;
 Este grau consiste em alterações mais severas, onde o
comprometimento da glândula já é notado com
edema (inchaço), aumento do volume do quarto
afetado. Muitas vezes esta apresentação é uma
evolução do grau anterior, sendo que pode acometer
animais de maneira rápida, não necessariamente
apresentar o quadro anterior, isto está muito
relacionado à patogenicidade (agressividade) da
bactéria envolvida;
 Na mastite de grau 3 o animal irá apresentar um
comprometimento sistêmico (que pode levar a morte)
pois existem bactérias presentes no organismo do
animal. O diagnóstico deste tipo de mastite é rápido
uma vez que ocorre um comprometimento sistêmico
com a exteriorização de sinais clínicos como febre,
anorexia (animal não se alimenta) e prostração. 
BIANC
A
SANTO
S
A higiene durante a ordenha consiste nas
etapas de:
limpeza e desinfecção dos tetos;
 pré-dipping;
exame dos primeiros jatos de leite antes da
ordenha;
 secagem dos tetos com toalhas descartáveis;
 início da ordenha propriamente dita;
 manejo da vaca pós ordenha, utilizando pós-
dipping. 
Medidas de Profilaxias para Mastite
Mastites ascendentes: os reservatórios, como
o homem e outros animais (suínos, aves),
outros bovinos com infecção intestinal
principalmente;
Mastites descendentes: doente ou portador
(são ou em incubação). Vias de eliminação:
leite, fezes, urina, secreções oronasais.
MASTITE SUBCLÍNICA
Ausência de alterações visíveis no leite ou úbere;
Diminuição da produção de leite;
Alteração composição do leite (gordura, proteína);
Aumento dos teores de Na+ e Cl-;
Aumento da CCS;
Corresponde a aproximadamente 90 – 95% de todos
os casos de mastite.
A mastite subclínica é caracterizada por não
apresentar alterações perceptíveis no leite e na
vaca. No entanto, promove uma queda
considerável na produção, há alterações na
composição do leite (aumento dos teores de
cloro, sódio e proteínas do soro e diminuição dos
teores de caseína, lactose e gorduras) e aumento
de células somáticas.
BIANC
A
SANTO
S
A Contagem de Células Somáticas no Leite é um
método utilizado para identificação de Inflamação
na Glândula Mamaria (ou seja, de Mamite ou
Mastite Bovina). Esta contagem pode ser realizado
por métodos diretos de contagem (com
microscópio ou contadores eletrônicos) ou por
métodos indiretos como o teste CMT (California
Mastits Test).
Se as Células Somáticas no Leite são usadas para
identificar Inflamação na Glândula Mamaria, como é
feito isto?
Células Somáticas no Leite são todas as células
presentes no leite; como as células do sangue e
as células de descamação da própria glândula
mamária (células epiteliais). Neste contexto, as
células do sangue (linfócitos, macrófagos e
neutrófilos) atuam no combate aos
microrganismos infecciosos e seu aumento; assim
como o aumento do número das células epiteliais
causadas pela descamação, servem como
indicativo da ocorrência de uma inflamação na
Glândula Mamária; podendo ser usada para
identificar uma infecção na glândula mamária.
Quando e fala em Mamite ou Mastite, sempre é
citado aumento de Células Somáticas no Leite;
afinal; o que é isto?
BIANC
A
SANTO
S
DIAGNÓSTICO DA MASTITE CLÍNICA E SUBCLÍNICA
Clínica:
• Teste da caneca telada
• Inspeção visual do úbere e da
 vaca
• Cultura microbiológica
• Exame diário!
 Subclínica:
• CMT
• CCS
• Cultura microbiológica
• Exame periódico!
Programa dos Seis Pontos
1. Imersão de tetos pós ordenha (rotina de
ordenha);
2. Limpeza e manutenção do equipamento;
3. Higiene e conforto no ambiente de
permanência dos animais;
4. Tratamento imediato dos casos clínicos;
5. Terapia de vaca seca;
6. Descarte e segregação de animais crônicos.
CONTROLE DA MASTITE CONTAGIOSA
COMO DIAGNOSTICAR VACAS
CRONICAMENTE INFECTADAS?
3. Cultura microbiológica1. CCS eletrônica
2. CMT
BIANC
A
SANTO
S
Quanto às características da vaca: 
•Úbere muito penduloso;
• Problemas de esfíncter;
• Alta produção de leite tende a relaxar
o canal do teto;
• Condições de pele do teto;
• Desordens metabólicas.
FATORES DE RISCO PARA MASTITE
• Interrupção do processo de ordenha
• Aumento da pressão intra-mamária
• Não formação do tampão de queratina
• Volume de leite produzido no momento da secagem
• Fatores relacionados ao rebanho (ambiente das
vacas, prevalência de
mastite, manejo da saúde do úbere / medidas
preventivas e
i i i i )
FATORES DE RISCO PARA NOVAS
INFECÇÕES INTRAMAMÁRIAS NO PERÍODO SECO
BIANC
A
SANTO
S
4º passo: Iniciando a
ordenha!
Técnica de manejo fundamental no
processo de ordenha. Deve garantir a
higienização completa dos tetos antes
destes serem ordenhados, diminuindo
ao máximo o número de agentes
patogênicos e a sujidade que possam
estar presentes na pele animal.
Ordenha de sucesso:
1º passo: O teste da caneca
Retire os 3 primeiros jatos de leite de
cada teto em uma caneca telada ou
de fundo preto. Verifique se tem 
 grumos ou qualquer outra alteração
no leite, pois são indicativos de mastite
clínica.
2º passo: Higienização dos tetos 
 Pré-dipping:
O uso de produtosespecíficos, químicos,
líquidos ou espuma com copo aplicador,
de preferência sem retorno(solução iodo),
aguardando 30 segundos para melhor
eficácia. Mas também há opções de
manejo com toalhas umedecidas em
solução de clorexidina..
Garanta a eficácia da desinfecção!
3º passo: A secagem dos tetos
Após ação do produto de pré-dipping,
seque bem os tetos com um papel toalha.
Para reduzir o risco de contaminação
cruzada entre os tetos, usa- se uma folha
de papel toalha por teto. Dê sempre
atenção especial à limpeza do bico do
teto, pois é a região de maior risco.
5º passo: Finalizando a ordenha
Após o fim da ordenha, é preciso cortar o
vácuo do coletor antes da retirada do
equipamento. Na extração automática,
manter o sistema sempre bem regulado
para que o vácuo seja interrompido antes
da extração. Isso é necessário para evitar
traumas internos e externos no úbere, que
facilitam o surgimento de novas mastites.
6º passo: Aplicação do pós-dipping
Após a retirado do conjunto de ordenha,
aplica-se imediatamente o produto sobre
os tetos, de maneira que este cubra no
mínimo 2/3 da superfície da pele do teto. 
É importante o uso do aplicador apropriado
e de preferência sem retorno, para evitar
contaminação do produto restante!
BIANC
A
SANTO
S
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Bianca Santos
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compartilha.
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MANDA PRAS INIMINAS!

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