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Micropigmentação e Microblading: Técnicas de Beleza

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MICROPIGMENTAÇÃO 
A micropigmentação é um processo dermoestético, que visa embelezar ou 
transformar a face, valorizando os traços e suas expressões, utilizando cosméticos e 
tinturas. São dados outros nomes à micropigmentação, como maquiagem definitiva, o 
mais antigo, além de dermopigmentação ou tatuagem cosmética. 
O processo consiste na introdução dérmica, logo após a pele. São pequenas 
partículas de pigmentos, de cores apropriadas à região ou ao efeito desejado, utilizando 
um aparelho chamado DERMOGRÁFO, no qual é acoplada uma agulha de uso único, 
que realiza pequenos pulsos na região a ser trabalhada. 
No instante que a agulha sobre para o interior da capsula, é banhada de pigmento 
que ao descer, leva o pigmento a derme, gerando uma arquitetura mais harmônica 
ressaltando a beleza de cada ser. 
MICROBLADING 
A Microblading tem origem a partir da técnica milenar japonesa, em meados do 
século XIX, chamada “Tatuagem Tebori”. Essa técnica com bambu foi usada pelos 
japoneses, macerando as pontas do bambu, criando um efeito de várias agulhas, 
conhecido como TEBORI, que significa “feito com a mão”. 
Atualmente, com as inovações tecnológicas chegamos a técnica que hoje 
chamamos de MICROBLADING. Nela, utilizamos um instrumento em formato de 
caneta totalmente manual: TEBORI. Com esta técnica é possível simular fios naturais 
ou sombreamento na região das sobrancelhas, olhos e lábios. 
DURABILIDADE 
 Por se tratar de um procedimento na pele, que é um órgão que está em constante 
renovação, determinar um período fixo para a durabilidade desse procedimento não é 
tão simples já que é preciso levar em conta a técnica usada, os tipos de peles, patologias, 
organismo e o pigmento que vai ser utilizado. 
 O período médio há uma variabilidade de 6 meses a 2 anos. 
 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA E ANATOMIA DA PELE 
A pele é o principal objeto de estudo, visto que um micropigmentador precisa 
compreender toda a formação do tecido conjuntivo, quais são as suas camadas e o que 
estará ocorrendo no decorrer do seu procedimento. É dentro da pele que estará 
acontecendo diversas reações químicas e ativações de sistemas específicos do corpo 
humano, os quais estarão reagindo à aplicação do pigmento. 
A pele é o maior órgão humano que também é conhecida como “cútis”. Ela faz 
parte do sistema tegumentar. A pele reage com o meio interno e externo, agindo na 
defesa do organismo e auxiliando, junto a outros órgãos, o perfeito funcionamento do 
corpo. Possui seus anexos conhecidos como unha, glândula e pelos. E é composta de 
três camadas: epiderme, derme e tela subcutânea. 
 
EPIDERME 
A primeira camada da pele que está em contato direto com o meio ambiente é a 
EPIDERME. Essa camada é formada pelo tecido epitelial e não contém vasos 
sanguíneos. A partir dos vasos sanguíneos da DERME, os nutrientes e o oxigênio por 
difusão, chegam a essa camada da pele. Em algumas regiões, essa camada apresenta 
profundidades diferenciadas em algumas regiões, podendo apresentar a espessura entre 
0,04mm à 1,6mm. 
 Por ser formada por várias camadas de células justapostas, a epiderme é um 
epitélio estratificado. A camada epidérmica mais profunda é o estrato germinativo, onde 
ocorre a multiplicação continuada de células. Com o tempo, essas células epidérmicas 
envelhecem e passam a ter uma forma achatada, passando a produzir e acumular 
queratina, uma proteína resistente. Quando as células mais superficiais se tornam 
repletas de queratina, morrem e constitui um revestimento resistente ao atrito e 
impermeável a água. 
 Essa camada queratinizada que a pele possui, dá a ela a classificação de epitélio 
estratificado pavimentoso queratinizado, isto é, um tecido que é composto por mais de 
uma camada de células sobrepostas. 
A epiderme compõe-se por cinco camadas: 
BASAL OU GERMINATIVA: responsável pela renovação da epiderme, que é 
formada por uma fileira de células prismáticas ou cuboides, onde ocorre intensa divisão 
celular. No período de 21 a 28 dias esse ciclo - onde as células partem da camada basal 
e vão sendo deslocadas de modo que passam a pertencer a outras camadas até a 
superfície – faz com que a micropigmentação não possa se manter fixada por um longo 
período de tempo, tornando a epiderme uma camada imprópria para a 
micropigmentação. 
ESPINHOSA: Responsável pela resistência ao atrito, também conhecida como 
Malpighi. Essa camada é a de maior resistência no momento que o profissional estará 
rompendo a pele para pigmentar. 
GRANULOSA: Caracterizada pela presença de grânulos cujos núcleos e 
organelas desaparecem. Torna-se achatas e passam a acumular queratina e aos poucos 
vão perdendo suas organelas e morrem. 
LÚCIDA: Camada delgada de células achatadas, cujos núcleos e organelas 
desapareceram e passaram a constituir um revestimento superficial resistente e 
impermeável. Camada normalmente existente em regiões palmoplantares. 
CÓRNEA: Camada mais externa da epiderme, constituída essencialmente por 
células mortas, sem núcleos e tem formas achatadas como se fossem lâminas, 
conhecidas como corneócitos. Exibe uma função de proteção contra agentes físicos, 
químicos e biológicos por possuir lâminas que se sobrepõem, constituindo uma 
estrutura rígida e hidrófila, que impede a evaporação da água. 
A epiderme, a primeira camada, tem a 
finalidade de ser a primeira barreira de 
impedimento do profissional de 
micropigmentação, ao atingir o local exato que é a 
derme. Mas não oferece divergências a aplicação 
do procedimento de micropigmentação, exceto 
variações que possam acontecer no pós-
cicatrizado, gerando cores indesejadas por conta 
de problemas na formação natural da coloração da 
pele. 
DERME 
 O principal objeto de estudo da micropigmentação é a DERME, pois é a camada 
onde o pigmento ficará alojado ao longo dos anos. É dentro da derme que os processos 
de ativações de sistemas no corpo que estarão acontecendo ao longo dos ciclos de 
duração. 
 Localizada logo abaixo da epiderme, é uma camada mais espessa do tecido 
conjuntivo, sua função consiste em unir a pele ao subcutâneo ou hipoderme. A derme é 
constituída por fibras colágenas, fibras elásticas, fibras reticulares, vasos sanguíneos e 
linfáticos, terminações nervosas sensoriais que podem ser 
encapsuladas ou livres. . 
 Por ser ricamente vascularizada, é responsável pela 
nutrição sanguínea da epiderme. É também, encontrada na 
derme os anexos da pele: glândulas sudoríparas e sebáceas, 
folículos pilosos e órgãos sensoriais. 
 Os fibroblastos são as principais células da derme 
que são responsáveis pela produção de fibras que conferem 
grande resistência e elasticidade a pele. 
 A derme é composta por duas camadas, são elas: 
CAMADA PAPILAR: Camada rica em células e capilares sanguíneos, fibras nervosas 
e corpúsculos táteis. Recebe este nome por cauda das numerosas papilas que se unem 
com a camada basal da epiderme. É uma camada estável e está mais próxima da 
superfície, fazendo com que o pigmento implantado seja visualizado mesmo com 
interferência da epiderme acima. Nessa camada não irá ocorrer com maior intensidade 
os processos inflamatórios. 
CAMADA RETICULAR: Encontram-se, também, nessa camada, vasos sanguíneos, 
nervos, folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. É constituído de 
tecido conjuntivo denso e apresenta bastante quantidade de fibras elásticas. Quando o 
profissional não possui uma destreza eficiente, acaba pigmentando profundamente, 
fazendo com que o pigmento gere reações que possam vir a alterar a tonalidade que está 
sendo visualizada no meio externo. 
HIPODERME 
 A hipoderme é a camada mais profunda da pele, é sobre ela 
que a derme repousa. Sua função é servir de interface entre a derme 
e as estruturas móveis abaixo dela. Essa camada não é objeto de 
estudo da micropigmentação, pois esta camada não é atingida 
durante o procedimento e não influencia no resultado.SISTEMA IMUNOLÓGICO: COMO O ORGANISMO REAGE A 
INSERÇÃO DO PIGMENTO NA PELE 
 É importante que o micropigmentador conheça alguns sistemas específicos do 
organismo humano que são ativados durante o procedimento de micropigmentação. 
Esses sistemas são ativados por conta da agressão mecânica da agulha e o pigmento que 
é considerado um corpo estranho. 
 O sistema imunológico é responsável pela proteção e limpeza de agentes 
patógenos ou não que estão invadindo o corpo, ele remove as ameaças que invadiram 
aquele determinado tecido tratando como invasor, no caso o pigmento já que não 
pertence aquele determinado local e precisa ser removido. 
 Para entendermos o papel desse sistema no decorrer da durabilidade do 
procedimento numa pele, precisamos conhecer as células do sistema imunológico que 
estarão envolvidas, desde o contato inicial com as partículas de pigmento até as que 
estarão fagocitando ao longo prazo. 
Podemos dividir essas células em dois tipos de imunidades: 
IMUNIDADE INATA: É a que todo organismo possui desde o nascimento, sendo a 
primeira linha de defesa do organismo. 
IMUNIDADE ADAPTATIVA OU ADQUIRIDA: Como o próprio nome diz, é a que 
se adapta a condição que é exposta, sendo responsável pela criação de anticorpos. 
 Na aplicação do procedimento de micropigmentação, irá atuar a imunidade 
inata. A todo o momento chegará células do sistema imunológico para conter a ameaça, 
que serão as partículas de pigmento. As células de imunidade inata não terão capacidade 
para remover a ameaça, ao longo prazo, quem irá atuar em muitos momentos será a 
imunidade adaptativa. 
 A célula mastócito e a célula dendrítica, serão as primeiras células a interagirem 
com as partículas de pigmento e reagiram ao pulso mecânico da agulha. Elas são 
chamadas de não circulantes, porque ficam perambulando pela corrente 
sanguínea. 
 MASTÓCITO: É um tipo de leucócito presente no local onde 
estará sendo depositado o pigmento. Também é chamado de 
granulócitos, pois no seu interior possui vários grânulos de substancias, 
como a histamina (vaso dilatador) e a heparina (anticoagulante). 
 CÉLULA DENDRÍTICA: É um fagócito, ou seja, realiza fagocitose que 
consiste em um processo de digestão das ameaças que foram 
encontradas. É um dos principais mediadores químicos que geram a 
quimiotaxia (processo que chama atenção das células do sistema imunológico para o 
local da ameaça). 
 As duas células mais importante para o processo de micropigmentação são os 
neutrófilos e macrófago, sendo responsáveis pela identificação das moléculas e grupos 
químicos dos pigmentos introduzidos e também responsáveis pela eliminação dessas 
partículas ao longo dos anos. 
NEUTRÓFILO (glóbulo branco): Primeira célula do sistema imunológico que chega em 
grande quantidade no local da micropigmentação, circula pela corrente sanguínea e 
quando aparecem ameaças está pronto para realizar o processo de fagocitose. 
MACRÓFAGO: Responsável por eliminar as partículas dos pigmentos do local da 
aplicação e remoção ao longo dos ciclos de duração da pigmentação. 
 
 
 
QUÍMICA DOS PIGMENTOS 
A primeira coisa que vem a cabeça quando falamos de pigmentos é aquele frasco 
colorido com a tinta que utilizamos para fazer olhos, lábios e sobrancelhas, mas 
precisamos ter em mente que o mais importante é a matéria prima da tinta. Através da 
química podemos compreender o que é, de onde vem e quais são os efeitos dos 
pigmentos em uma pessoa. 
A tinta da micropigmentação é composta por várias substancias que possuem 
funções especificas para a formulação, essas funções específicas podem ser 
classificadas em função molhante, função diluente, função conservante e coloração. 
 
MOLHANTE DILUENTE CONSERVANTE COR 
FUNÇÃO MOLHANTE: Existe dentro do frasco de tinta o Propileno glicol USP 
e a Glicerina vegetal USP. 
DILUENTE: Fará a diluição do pigmento, deixando a tinta mais liquida. Pode 
ser água desmineralizada, água deionizada ou destilada. Não altera na cor, apenas a 
carga pigmentária. 
CONSERVANTE: Conservam a esterilização do pigmento, existe o álcool 
isopropílico ou isopropanol. 
COR: Confere a cor, formulação e ao procedimento de micropigmentação. 
GRUPOS QUÍMICOS 
 O grupo químico é o principal responsável pela questão de durabilidade e 
mudança de cor nos procedimentos. Existem dois grupos químicos no universo da 
micropigmentação são o orgânico e o inorgânico. Os orgânicos possuem em sua 
composição o hidrogênio e o carbono, já os inorgânicos são os que não contêm carbono. 
PIGMENTO INORGÂNICO 
A química inorgânica se baseia em estudos com compostos que não têm as 
ligações de carbono e hidrogênio. Seu estudo se baseia em quatro categorias: óxido, 
sais, bases e ácidos. 
Os pigmentos inorgânicos utilizados para o procedimento de micropigmentação 
são sintéticos, assim como os orgânicos, devido a sua forma de emissão natural que 
possui impurezas. Possuem menor poder de cobertura, cores foscas e terrosas, além de 
menor durabilidade na pele. 
Normalmente, são utilizadas para procedimentos de sombreamento dando um 
resultado mais natural. A degradação se dá para tons quentes, como alaranjados, 
avermelhados e acastanhados. 
PIGMENTO ORGÂNICO 
A química orgânica não se baseia apenas em elementos naturais. Os pigmentos 
orgânicos são estruturas químicas formadas por cadeias carbônicas ligadas a outros 
elementos que foram diversas características como: cor, brilho, tamanho e peso 
molecular. 
Possuem maior fixação e durabilidade na pele, maior brilho e poder tintorial. É 
ideal para fios, lábios e delineado de olhos. É preciso um maior cuidado na aplicação 
desse pigmento, pois a mão deve permanecer leve durante o procedimento para que a 
cor não chumbe. A degradação se dará para a cor cinza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DAS CORES 
A Micropigmentação exige que o profissional perceba a cor, pois nesse processo 
a inserção do pigmento na pele pode promover diferentes aspectos quando utilizada a 
técnica de percepção da luz. 
A cor pode ser compreendida como a energia que vibra, não apresentando 
pigmento e matéria. Para tingir algo na micropigmentação, utilizamos o pigmento que é 
um material químico. 
A colorimetria é a ciência que estuda a medida das cores, como a quantificação 
da cor, tom, saturação e até mesmo a intensidade da cor. Aprender a colorimentria é 
importante para saber escolher a cor correta para determinado tipo de pele e também 
corrigir as possíveis cores indesejadas. 
 
 
 
 
 
 
 
CRIAÇÃO DE CORES 
Os fabricantes de pigmentos passaram a utilizar, hoje em dia, a combinação de 
três cores para a criação do castanho, por isso a famosa Estrela de Oswald acabou 
sendo desmitificada dentro da área da micropigmentação, sendo vista mais como 
parâmetro da neutralização. 
As cores conhecidas como geradoras são: vermelho, amarelo e preto. 
 
 
Podemos adicionar a cor branca, que é conhecida como Dióxido de titânio para 
dar transparência ao pigmento: 
 
 
Nesses casos teríamos possíveis degradações como: 
Orgânico: acinzentado. 
Inorgânico: Avermelhado/ alaranjado/ acastanhado. 
Atualmente é utilizada como formulação de cor na área da micropigmentação a 
tabela de graduação, onde a intensidade e nuance da cor é dosada pela adição de branco 
ou preto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DEGRADAÇÃO DE CORES 
Depois de obtermos os conhecimentos necessários para formulação das tintas 
que utilizamos na micropigmentação, é necessário que conheçamos a temperatura dos 
pigmentos. Com esse conhecimento, o profissional irá aprender a utilizar o pigmento na 
hora do procedimento, já que em alguns casos é preciso aquecer o pigmento. 
É preciso lembrar que: 
 
 
. 
 
 
Para descobrir a base de um pigmento, é ideal que faça um teste em uma folha 
branca e com o auxilio de um cotonete espalhar o pigmento no formato da imagem 
abaixo, até que a tinta acabe. Fazendo issovocê saberá se a tinta é quente ou fria. 
 
 
 
 
 
 
Precisamos colocar isso em prática, portanto, se você tem um pigmento frio é 
necessário que você amorne na proporção de cinco para um, com um pigmento mais 
quente. Se por acaso o pigmento for muito escuro é recomendado amornar com uma 
gota de pigmento laranja. 
 
 
 
 
 
 
Adicionando a tinta preta o pigmento será de tom frio; 
Adicionando a tinta vermelha ou laranja, terá um tom mais 
quente; 
Adicionando a tinta branca, será obtido um pigmento mais leitoso 
NEUTRALIZAÇÃO 
A neutralização consiste em fazer a mistura de vários tons de pigmentos para 
chegar a cor ideal com o objetivo de neutralizar qualquer vestígio de cores fantasias 
Essa técnica exige o conhecimento de colorimetria. 
Normalmente para formar um pigmento, utilizamos no mínimo três cores. Por 
isso, durante o processo de fagocitose o organismo costuma tratar cada cor de forma 
isolada fazendo com que uma cor possa sair antes da outra, dando origem a cores 
fantasias. 
As cores fantasias são cores indesejadas que aparecem logo após o período de 
cicatrização ou com a degradação natural do pigmento. Os tons que normalmente são 
encontrados são: as vermelhas, cinzas ou laranjas, podendo ser encontrado nuances 
azuladas, esverdeadas, violetas e rosadas. 
Para facilitar o entendimento desse procedimento é possível utilizar a Estrela dde 
Oswald como um parâmetro para neutralizar: 
CINZA + LARANJA = MARROM 
VERMELHO + VERDE= MARROM 
ROXO +AMARELHO = MARROM 
AZUL + LARANJA = MARROM 
Para realizar uma neutralização segura é preciso: 
Que o dermógrafo esteja em velocidade média; 
A agulha seja de três pontas ou de uma ponta; 
Utilizar o movimento de vai e vem; 
Conhecimento da técnica shadow/esfumada 
Utilizar uma a duas passadas com o cuidado para não saturar 
E que o movimento de mão acompanhe a velocidade do dermógrafo. 
 
 
 
 
 
Observação: Neutralização é diferente de despigmentação ou remoção a laser. 
CONFIGURAÇÕES DE AGULHAS 
As agulhas possuem configurações que são formadas por aspectos específicos 
que unidos fazem com que cada agulha tenha um determinado nome especifico. Por isso 
o profissional de micropigmentação precisa saber que cada agulha individual tem a sua 
característica própria. 
O conjunto de agulhas que irá criar um determinado formato está dividido em 
três etapas: tape, diâmetro e configuração. 
As agulhas a seguir são as mais comuns utilizadas no SHADING para 
procedimento de micropigmentação: 
PONTA 
 Conhecida como ponta linear, tem como finalidade fazer linhas. É de 
fácil manuseio poiso profissional não precisasse preocupação com a direção. Varia de 
configuração conforme sua espessura. É muito usada em técnicas de esfumado. 
 
3 PONTAS CIRCULAR: 
 Feita para linhas mais grossas, oferece um rendimento em espessura do 
traço e resistência de penetrar na pele. Utilizada bastante para técnicas de sobrancelhas 
esfumadas. 
 
 
 
 
PROJEÇÃO DAS AGULHAS 
 No procedimento de micropigmentação, o profissional deverá estar atendo a 
angulação correta da agulha na pele com o dermógrafo para poder alcançar o objetivo 
traçado. 
 Quando é utilizado o dermógrafo em 90ºa agulha entra mais profundamente 
porém há o deposito menor da quantidade de pigmento. Sendo bastante utilizado para 
realização de trabalho como o shading, com resultados naturais. 
 Já na angulação a 45º a introdução do pigmento ocorre de forma mais 
superficial, onde há maior implantação de pigmento e fidelidade da cor. É importante se 
atentar a saturação desse pigmento na pele. 
 
 
 
 
 
 
MOVIMENTO DO DERMOGRÁFO 
Atualmente, o movimento que é mais utilizado no dermógrafo é movimento do 
pêndulo que também pode ser utilizado para um movimento unidirecional com uma 
agulha de uma ponta regular 0.30 a 0.35. 
 
 
 
VELOCIDADE 
 Para a técnica ser bem executada é ideal que a velocidade da mão e do 
dermógrafo sejam a mesma, pois se há divergência nas velocidades, como por exemplo, 
mãe lenta e dermógrafo em alta velocidade poderá implantar pigmento em excesso 
causando uma saturação indesejada. No contrário, poderá ocorrer uma falsa implantação 
de pigmento. 
 
 
PERFIS DE LÂMINAS 
7 FLEX: Utilizado em preenchimento e acabamento, É indicado para pelos finos e pode 
ser utilizado em fios de transição. 
9 FLEX: Proporciona fios delicados e finos, é indicado para acabamentos. 
12 FLEX: É a mais utilizada pelos profissionais da pigmentação devido a sua 
flexibilidade em fazer fios. É ideal para pelos longos e principais e pode ser utilizado 
para acompanhar pelos médios/grossos. 
14 FLEX: É utilizada para fios grossos e longos. 
18U FLEX: A sua curvatura U possibilita realizar fios mais realísticos, mas necessita de 
maiores habilidades pois pode ocasionar cortes profundos. 
12/14 FLEX: É uma lâmina mais dura, por isso faz fios mais grossos. Utilizado em 
peles oleosas, grossas ou com mais melaninas. 
 
 
 
 
 
 
 
12 FLEX NANO: Tem um efeito de fios bem finos e mais delicados, 
pode ter resultados cicatrizados com menos expansão. 
 
LÂMINA CIRCULAR (ROUND): Tem a função de contorno das 
sobrancelhas e dar acabamento na calda. Pode ser utilizada também em 
técnicas de pontilhismo. 
 
DOUBLE LINE: Por ter duas linhas de agulhas agrupadas e isso 
possibilita a maior inserção de pigmento na pele é ideal para realizar o preenchimento 
das sobrancelhas (shadow). 
 
POSICIONAMENTO DA LÂMINA NA MICROBLADING 
Para realizar a Microblading é preciso que o posicionamento do tebori seja de 
90º, sendo de preferência de cada profissional a lâmina que irá utilizar para realizar o 
procedimento. 
Se a lâmina ficar mais inclinada para o lado, as agulhas estará em contato com a 
pele. Caso a lâmina esteja em pé, as agulhas entrarão em contato com a pele, sobrando a 
pontinha da lâmina. 
 
TÉCNICA MICROBLADING FIO A FIO 
 
FIOS DE RAMIFICAÇÃO INFERIOR 
 
 
 
 
 
FIOS DE RAMIFICAÇÃO SUPERIOR 
 
 
 
 
 
FIOS INFERIORES 
 
 
 
 
 
 
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