Acúmulos e depósitos intracelulares

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Acúmulos e depósitos
Conceito
Lesões reversíveis secundárias
devido alterações bioquímicas
que ocorrem na célula, resultando
em acúmulos. Morfologicamente
podem ocorrer na forma de
acúmulo de determinada
substância (origem aquosa,
proteica, gordurosa) ou no
depósito de pigmentos.
Natureza do acúmulo
Inserção de água e eletrólitos;
Lipídios, gordura neutra
(insolúvel em água), ácidos
graxos;
Carboidratos - como glicose e
derivados (glicogênio);
Proteínas.
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Natureza do pigmento
Exógeno (meio externo,
como o carbono presente no
carvão, na fumaça, que
podem ser inaladas e
acumular no pulmão);
Endógeno (como a melanina,
produzida por melanócitos).
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Tipos principais 
de acúmulos:
Degeneração hidrópica
Degeneração hialina
Degeneração gordurosa
Degeneração glicogênica
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Quando a substância
acumulada é um pigmento, a
lesão é estudada à parte,
entre as pigmentações.
Mecanismos gerais
envolvidos na formação
de acúmulos e depósitos:
 
Metabolismo anormal na célula
(decorrente de uma alteração
genética, ambiental).
Exemplo: fenilcetonuria, a célula
não consegue metabolizar a
fenilanilina e traz consequências,
podendo afetar o sistema nervoso
central. 
Exemplo²: hepatócito com
acúmulo de gordura, esteatose,
esse acumulo de ácidos graxos,
ocorrem devido a metabolização
anormal no fígado.
Relacionado com doenças de
depósitos lisossômico, como a 
 mucopolissacaridose.
Formação de uma proteína
defeituosa ou defeito na
metabolização e degradação
dessa proteína. 
Se a proteína permanecer muito
tempo viável na célula, ela pode se
tornar defeituosa ou ser
originalmente defeituosa.
Há um acumulo de proteínas
anormais na célula. 
Exemplo: amiloidose, deposição
extracelular de proteínas mal
agregadas e insolúveis, chamadas
de amilidoigenicas. Traz
consequências para célula e
tecidos. Pode ter origem genética
ou consequência de doenças
infecciosas.
Ingestão de materiais
indigeríveis. as células não
conseguem metabolizar e
eliminar, então ele se acumula no
citoplasma das células. Como por
exemplo, carbono.
Falta de enzima. Uma enzima
importante na quebra de uma
substância complexa para ser
metabolizado ou usado em
distintas funções celulares.
Quando a enzima está ausente,
pode ter um acumulo desse
substância complexa na célula.