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Aula 2 - Degeneração e Morte Celular

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PROCESSOS DE LESÃO,
DEGENERAÇÃO E MORTE CELULAR –
DEGENERAÇÕES
AGLAYA BARROS COELHO
BRASILEIRO FILHO, Geraldo et al. Bogliolo: Patologia Geral. 9ª. ed. Rio de Janeiro:
Grupo GEN, 2016. Cap 5, pags 93-100.
MEMBRANA CELULAR
 DEFEITOS NA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA
 A perda inicial da permeabilidade seletiva da membrana levando
finalmente à lesão de toda a estrutura da membrana é uma
característica consistente da maioria das formas de lesão celular (exceto
apoptose).
 A lesão de membrana pode afetar as funções e integridade de todas as
membranas celulares.
 Mecanismos da lesão de membrana. Nas células isquêmicas, os defeitos de
membrana resultam da depleção de ATP e da ativação de fosfolipases
mediada pelo cálcio.
 Outros estímulos lesivos:
 Toxinas microbianas,
 Proteínas virais,
Componentes líticos do complemento
 Variedade de agentes químicos e físicos.
 Vários mecanismos bioquímicos podem contribuir para os danos à
membrana:
 Espécies reativas de oxigênio.
 Os radicais livres do oxigênio causam lesão às membranas celulares através da
peroxidação lipídica, discutida inicialmente.
 Diminuição da síntese de fosfolipídios.
MEMBRANA CELULAR
 Mecanismos da Lesão de Membrana.
 Nas células, a produção de fosfolipídios pode ser reduzida como consequência de um defeito na
função mitocondrial ou hipoxia, ambos diminuindo a produção de ATP e afetando as atividades
enzimáticas dependentes de energia.
 A redução de síntese de fosfolipídios afeta todas as membranas celulares, incluindo as membranas
mitocondriais. aumento da degradação dos fosfolipídios. Uma lesão celular acentuada está
associada com o aumento da degradação dos fosfolipídios da membrana, provavelmente devido à
ativação de fosfolipases endógenas por elevação dos níveis de Ca2+ no citosol e nas mitocôndrias.
 A degradação dos fosfolipídios leva ao acúmulo de produtos de degradação dos lipídios, incluindo
ácidos graxos livres não estereficados, acil-carnitina e lisofosfolipídios, que possuem um efeito
detergente nas membranas.
 Eles também se inserem na bicamada lipídica da membrana ou trocam de posição com os
fosfolipídios da membrana, causando potencialmente alterações na permeabilidade e alterações
eletrofisiológicas. Anormalidades citoesqueléticas.
 Os filamentos do citoesqueleto funcionam como âncoras que conectam a membrana plasmática
ao interior da célula.
 A ativação de proteases pelo cálcio citosólico aumentado pode danificar os elementos do
citoesqueleto. Na presença de tumefação celular, essa lesão gera, particularmente nas células
miocárdicas, desprendimento da membrana celular do citoesqueleto, tornando-se suscetível a
estiramento e ruptura.
MEMBRANA CELULAR
MEMBRANA CELULAR
 Consequências da Lesão de Membrana. Os locais mais importantes de danos à
membrana durante lesão celular são as membranas mitocondriais, membrana
plasmática e membranas dos lisossomas.
 Danos à membrana mitocondrial. Como já discutidos, os danos às membranas
mitocondriais resultam na abertura dos poros de transição de permeabilidade
mitocondrial levando ao decréscimo de ATP, e liberação de proteínas que disparam a
morte por apoptose. Danos à membrana plasmática. Os danos à membrana plasmática
levam à perda do equilíbrio osmótico e influxo de líquidos e íons, bem como à perda dos
conteúdos celulares.
 As células podem, também, perder metabólitos que são vitais para a reconstituição do
ATP, depletando, então, os estoques de energia.
 Lesão às membranas lisossômicas resulta em extravasamento de suas enzimas para o
citoplasma e ativação das hidrolases ácidas, em pH intracelular ácido da célula lesada (p.
ex., célula isquêmica). Os lisossomos contêm RNases, DNases, proteases, fosfatases,
glicosidases e catepsinas. A ativação dessas enzimas leva à digestão enzimática das
proteínas, RNA, DNA e glicogênio e a célula morre por necrose.
REVERSÍVEL
Resposta ao influxo de água
Alteração citoesqueleto
Modificação da fluidez
IRREVERSÍVEL
Perda do contato da 
membrana com o 
citoesqueleto
Redução da síntese proteica e 
degradação do ácido graxo
Alteração da membrana por 
variação na [ ] de cálcio
LESÕES NA MEMBRANA CELULAR
DEPLEÇÃO DO ATP
Depleção do ATP
Bomba de Na+ e 
K+
Edema 
intracelular
Glicólise 
anaeróbica
(-) energia
Substâncias 
ácidas
Glicogênio 
celular
 do pH 
intracelular
Anóxia
Isquemia 
Envenenamento 
H2O
Na+
K+
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
Sinônimos – inchação turva, tumefação turva,
degeneração vacuolar e edema celular.
Conceito
Acúmulo de água no citoplasma que se torna volumoso e
granuloso e pálido com núcleo normalmente posicionado
e presença de vacúolos pequenos.
Patogênese
Ocorre pelo comprometimento da regulação do volume
celular, basicamente controlado pela concentração de
Na+ e K+ no citoplasma.
MICROSCOPICA
BOMBA DE CÁLCIO
Acumulo Ca+
Proteas
e 
ATPase
falha
Proteínas 
ATP
Ácidos Nucleicos
Membranas 
AGRESSÕES AO DNA
As células possuem mecanismos que reparam as lesões
ao DNA, porém se o dano é muito grave para ser
corrigido (p. ex., após exposição do DNA a drogas
nocivas, radiação ou estresse oxidativo), a célula inicia
um programa de suicídio que resulta em morte por
apoptose.
Uma reação semelhante é iniciada por proteínas
impropriamente dobradas, as quais podem ser
resultantes de mutações herdadas ou desencadeadores
externos, como os radicais livres.
eventos que determinam quando a lesão reversível se
torna irreversível e progride até morte celular.
O “ponto sem retorno” no qual a lesão se torna irreversível está
ainda grandemente indefinido, e não há correlação bioquímica
ou morfológica confiável de irreversibilidade.
Dois fenômenos caracterizam consistentemente a
irreversibilidade – a incapacidade de reverter a disfunção
mitocondrial (perda de fosforilação oxidativa e de geração de
ATP), mesmo depois da resolução da lesão original, e
perturbações profundas na função da membrana.
Como mencionado anteriormente, a lesão às membranas
lisossômicas resulta na dissolução enzimática da célula lesada,
que é característica da necrose.
AGRESSÕES AO DNA
O extravasamento de proteínas intracelulares através da membrana
da célula lesada e, por último, para a circulação fornece um meio
de detectar lesão celular e necrose tecido-específicas usando-se
amostras de soro sanguíneo.
 Por exemplo:
Músculo cardíaco contém uma isoforma específica da creatina-cinase
e da proteína contrátil troponina;
O fígado (especificamente o epitélio do ducto biliar) contém uma
isoforma da enzima fosfatase alcalina e os hepatócitos contêm
transaminases.
Nesses tecidos, a lesão irreversível e morte celular são refletidas por
níveis elevados dessas proteínas no sangue e as medidas desses
biomarcadores são usadas para avaliar os danos a esses tecidos.
AGRESSÕES AO DNA
CONCEITO DE DEGENERAÇÃO
 Uma das manifestações dos transtornos metabólicos nas células é o acúmulo
intracelular de quantidades anormais de várias substâncias.
 Categorias de substâncias:
 (1) um constituinte celular normal, como água, lipídios, proteínas e carboidratos, que
se acumula em excesso;
 (2) uma substância anormal, seja exógena, como um mineral ou produtos de
agentes infecciosos, ou endógena, como um produto da síntese ou metabolismo
anormal.
 Essas substâncias podem se acumular de modo transitório ou permanente e
podem ser inofensivas para as células, mas, às vezes, são intensamente tóxicas.
A substância pode localizar-se no citoplasma (frequentemente dentro dos
fagolisossomas) ou no núcleo.
 Muitos processos resultam de acúmulos intracelulares anormais, mas a maioria
dos acúmulos é atribuída a quatro tipos de anormalidades.
• Produção a uma taxa normal ou aumentada, mas a taxa de 
metabolismo é inadequada para removê-la. 
• Exemplos: degeneração gordurosa do fígado e a reabsorção 
de gotículas de proteína nos túbulos renais.
Acumulo substância 
endógena normal 
•Resultado do produto de um gene mutado, se acumuladevido a defeitos 
no dobramento e transporte da proteína e uma inabilidade de degradar 
eficientemente a proteína anormal. 
•Exemplos: acúmulo de α-1-antitripsina nos hepatócitos e de várias 
proteínas mutadas em distúrbios degenerativos do sistema nervoso 
central.
Acumulo substância 
endógena anormal 
•devido a defeitos, geralmente herdados, em enzimas que são 
necessárias para o metabolismo da substância. 
•Exemplos: doenças causadas por defeitos genéticos de enzimas 
envolvidas no metabolismo dos lipídios e carboidratos, resultando no 
depósito intracelular dessas substâncias, principalmente nos lisossomas. 
Acumulo substância 
endógena normal 
•Deposito que se acumula porque a célula não possui maquinaria 
enzimática para degradar a substância e nem a habilidade de 
transportá-la para outros locais. 
•Os acúmulos de partículas de carbono e substâncias químicas não 
metabolizáveis, como a sílica, são exemplos deste tipo de alteração.
Acumulo substância 
exógena anormal 
TIPOS DE ANORMALIDADES
CONCEITO DE DEGENERAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS DEGENERAÇÕES
 Hidrópica; 
 Mucóide; 
 Esteatose; 
 Lipidoses;
 Glicogenoses; 
 Mucopolissacaridoses. 
DEGENERAÇÃO LIPIDICA
LIPÍDIOS
Todas as classes principais de lipídios podem se
acumular nas células;
Triglicerídeos,
Colesterol/ésteres de colesterol
Fosfolipídios.
Os fosfolipídios são componentes das figuras de mielina
encontradas nas células necróticas.
Complexos anormais de lipídios e carboidratos se
acumulam nas doenças de depósito lisossômico.
ESTEATOSE (degeneração gordurosa)
Os termos esteatose e degeneração gordurosa descrevem
acúmulos anormais de triglicerídeos dentro das células
parenquimatosas. Com frequência é vista no fígado porque
este é o principal órgão envolvido no metabolismo lipídico,
mas também ocorre no coração, músculo e rins.
As causas de esteatose incluem:
 Toxinas,
Desnutrição proteica,
Diabetes melito,
Obesidade
Anoxia.
DEGENERAÇÃO LIPIDICA
O significado da degeneração gordurosa depende da causa e da
gravidade do acúmulo. Quando leve, pode não ter efeito sobre a
função celular. A alteração gordurosa mais acentuada pode
comprometer a função celular e prenunciar a morte celular.
Morfologia.
 A esteatose é observada com maior frequência no fígado e no coração. Em todos
os órgãos, aparece como vacúolos claros dentro das células parenquimatosas.
Acúmulos intracelulares de água ou polissacarídeos (p. ex., glicogênio), também
podem produzir vacúolos claros.
 Fígado.
 No fígado, uma esteatose leve pode não afetar a aparência macroscópica. Com
o acúmulo progressivo, o órgão aumenta e torna-se progressivamente amarelo,
até que, em casos extremos, chega a pesar de duas a quatro vezes mais que o
peso normal, com aparência amarela brilhante, macia e untuosa.
DEGENERAÇÃO LIPIDICA
Começa com o desenvolvimento de diminutas inclusões
revestidas por membranas (lipossomas) intimamente
aplicadas ao retículo endoplasmático.
Aspecto microscópico
À microscopia óptica como pequenos vacúolos no
citoplasma ao redor do núcleo.
Os vacúolos coalescem, criando espaços claros que
deslocam o núcleo para a periferia da célula.
As células contíguas se rompem e os glóbulos de gordura
coalescem, formando os tão conhecidos cistos gordurosos.
DEGENERAÇÃO LIPIDICA
 Colesterol e Ésteres de Colesterol
 A maioria das células usa o colesterol para a síntese das membranas celulares sem acúmulo
intracelular de colesterol ou ésteres de colesterol. Os acúmulos manifestados histologicamente por
vacúolos intracelulares são observados em diversos processos patológicos.
 Aterosclerose. As células musculares lisas e os macrófagos dentro da túnica íntima da aorta e das
grandes artérias estão repletos de vacúolos lipídicos, a maioria dos quais compostos de colesterol e
ésteres de colesterol. Tais células exibem uma aparência espumosa (células espumosas), e
agregados dessas células na íntima produzem os ateromas amarelos carregados de colesterol,
característicos desse distúrbio grave. Algumas dessas células cheias de gordura se rompem,
liberando lipídios no espaço extracelular. Os ésteres de colesterol extracelulares podem cristalizar-se
na forma de agulhas longas, produzindo fendas bastante distintas em secções teciduais.
 Xantomas. Aglomerados de células espumosas são encontrados no tecido conjuntivo
subepitelial da pele e tendões, produzindo massas tumorais conhecidas como xantomas.
 O acúmulo intracelular de colesterol dentro dos macrófagos também é característico dos
estados hiperlipidêmicos hereditários e adquiridos.
 Colesterolose. Acúmulos focais de macrófagos cheios de colesterol na lâmina própria da
vesícula biliar.
DEGENERAÇÃO LIPIDICA
LESÕES COM ACÚMULO DE LÍPIDES
Chegada de lipídeos no fígado
Forma em que ingerimos os lipídeos
ALIMENTOS INGERIDOS
RESERVA ORGÂNICA – TECIDO ADIPOSO
FOSFOLIPIDEOS
COLESTEROL
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
LESÕES COM ACUMULO DE LÍPIDES
Metabolismo de lipídeos
Chegada dos lipídeos ao fígado
Ao serem ingeridos estão na forma de triglicerídeos (TG)
INTESTINO DELGADO – ação da bile (sais biliares +
fosfolipideos + colesterol) são emulcionados.
ALIMENTOS INGERIDOS
TECIDO ADIPOSO
FOSFOLÍPIDEOS
COLESTEROL
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDES
Metabolismo dos lipídeos
Lúmen intestinal – ativam lipases pancreáticas que
promovem a hidrólise dos TG para ácidos graxos livres e
monoglicerídeos.
Juntam-se a eles o colesterol e vitaminas lipossolúveis
através de uma micela de bile, formando micela mista.
As micelas mistas são ofertadas as microvilosidades (jejuno
proximal) se difundindo para o citoplasma sob a forma de
ácidos gordurosos livres, monoglicerídeos, colesterol e
vitaminas lipossolúveis.
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDES
Metabolismo dos lipídeos
Enterócito jejunal – ácidos graxos livres e os
monossacarídeos são ofertados ao REL para ser
convertido em TG. O colesterol é convertido em
ésteres de colesterol.
REL – reagem com proteínas,
formando partículas estáveis, os quilomícrons.
TG
FOSFOLIPÍDEOS
COLESTEROL E SEUS ÉSTERES
ÁCIDOS GRAXOS LIVRES
VITAMINS LIPOSSOLÚVEIS
Também forma vacúolo que 
engloba os quilomícrons.
Metabolismo dos lipídeos
Vácuolos – se abrem para o espaço
intercelular e o seu conteúdo é captado pela
linfa
Na circulação – passam pelos sinusóides
hepáticos, caem no espaço de Disse e
ofertados as microvilosidades dos hepatócitos.
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDES
DUCTOS LACTIFEROS
VASOS LINFÁTICOS
DUCTO TORÁCICO
CIRCULAÇÃO VENOSA
Q
U
I
L
O
M
I
C
R
O
N
S
Adipósitos
Metabolismo dos lipídes
Hepatócito – remove TG, hidrolisando-os em
ácido graxo livre e glicerol.
Ácidos graxos livres – são usados para o
metabolismo energético ou esterificados no
RER – conjugados com proteínas para formar
as lipoproteínas que são exportadas pelos
hepatócitos e utilizadas por outros órgãos.
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDES
Q
U
I
L
O
M
I
C
R
O
N
S
TG – no citoplasma 
dos adipósitos
Ofertado ao fígado 
onde é reutilizado
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDES
Causas
Entrada excessiva de ácidos graxos livres
Decréscimo da síntese proteica
Diminuição da oxidação de ácidos graxos
Aumento da esterificação de ácidos graxos para
TG
Aumento de TG plasmático
Obstáculo na liberação de lipoproteína do
hepatócito
TÓXICAS
TÓXICO-INFECCIOOSAS
ANÓXIAS
DIETÉTICAS
 Entrada excessiva de ácido graxo 
livre
 Dieta rica em carboidrato, estes são 
convertidos em ácidos graxos que 
são esterificados em TG.
LESÕES COM ACUMULO 
DE LIPÍDIOS
Quilomicrons no plasma chegam
a microvilosidade dos
hepatócitos.
Hidrolisado 
PATOGÊNESE
 Decréscimo da síntese 
proteica
 Tetracloreto de carbono;
 Etionina e o fosforo;
 Álcool;
 Falta de colina;
 Hepatotoxinas;
 Drogas – arsênio, bismuto, 
tetraciclina, etc.
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDIOS
PATOGÊNESE
 Diminuição da oxidação 
dos ácidos graxos
Déficit de O2Anemia 
prolongada, estados 
hipóxicos (IC, 
choque).
Agentes hepatotóxicos
que lesão a 
mitocôndria.
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDES
PATOGÊNESE
Álcool – oxidado
melhor do que os
ácidos graxos.
 Aumento da esterificação 
de ácidos graxos para TG
Álcool aumenta a 
quantidade de alfa-
glicerolfosfato devido 
ao aumento do 
glicerol plasmático, o 
que leva ao acúmulo 
de TG na célula.
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDES
PATOGÊNESE
Ácidos graxos
TG
Esterificação – alfa-
glicerolfosfato.
 Aumento do triglicérides 
plasmático
Álcool 
Diabetes – aumenta a 
lipólise, pois a insulina 
tem ação inibitória na 
liberação de gordura 
pelo tecido adiposo.
Diminuição da glicose 
leva a diminuição do 
glicerol-3-fosfato 
importante na 
reesterificação dos 
ácidos graxos.
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDES
PATOGÊNESE
Obstáculo na
liberação de
lipoproteína do
hepatócito
Álcool – impede a
ligação dos TG ás
proteínas para a
formação de
complexos
lipoproteícos.
LESÕES COM ACUMULO DE LIPÍDES
PATOGÊNESE
Gotículas de reabsorção nos túbulos renais proximais 
•São normalmente reabsorvidas por pinocitose no túbulo proximal
•Proteína aparece como gotículas hialinas róseas dentro do citoplasma da célula tubular
Transporte intracelular e secreção defeituosos de proteínas fundamentais
•Deficiência de α-1-antitripsina, mutações da proteína tornam o dobramento 
significativamente lento
Acúmulo de proteínas do citoesqueleto
•Microtúbulos (20 a 25 nm de diâmetro), filamentos finos de actina (6 a 8 nm), filamentos 
grossos de miosina (15 nm) e filamentos intermediários (10 nm). 
Agregação de proteínas anormais
Amiloidose se enquadram nessa categoria de doenças. Esses distúrbios são algumas 
vezes chamados de proteinopatias ou doenças de agregação de proteína
DEGENERAÇÃO PROTEÍCA
 Os ácidos graxos livres do tecido adiposo ou do alimento ingerido são normalmente
transportados para os hepatócitos, onde são esterificados a triglicerídeos,
convertidos em colesterol ou fosfolipídios ou oxidados a corpos cetônicos.
 A liberação de triglicerídeos dos hepatócitos requer associação com apoproteínas
para formar lipoproteínas, as quais podem, então, ser transportadas do sangue para
os tecidos.
 O acúmulo excessivo no fígado pode resultar:
 Entrada excessiva ou de defeitos de metabolismo e exportação dos lipídios.
 Uma série de defeitos desse tipo é induzida pelo álcool, uma hepatotoxina que
altera as funções mitocondriais e microssômicas, levando ao aumento de síntese e
redução da degradação dos lipídios.
 O CCl4 e a desnutrição proteica causam degeneração gordurosa por reduzirem a
síntese de apoproteínas, a hipoxia inibe a oxidação dos ácidos graxos e a inanição
aumenta a mobilização dos ácidos graxos das reservas periféricas.
DEGENERAÇÃO LIPIDICA
TETRACOLRETO DE 
CARBONO
Miocárdio Músculo 
esquelético
Epitélio 
tubular renal
Fígado
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
CELULAS ATINGIDAS
Entrada 
excessiva de 
ácido graxo
Fome e jejum
Ingestão de 
alimentos com 
excesso de 
lipidios
Aumento 
secreção de 
hormônios
DEGENERAÇÃO GORDUROSA
DEGENERAÇÃO PROTEÍCA
 PROTEÍNAS
 Os acúmulos intracelulares de proteína geralmente aparecem como gotículas
eosinofílicas arredondadas, vacúolos, ou agregados no citoplasma. À microscopia
eletrônica, podem ter aparência amorfa, fibrilar ou cristalina. Em alguns distúrbios,
como em certas formas de amiloidose, proteínas anormais se depositam
principalmente nos espaços extracelulares.
 Gotículas de reabsorção nos túbulos renais proximais são observadas em doenças
renais associadas à perda de proteína na urina (proteinúria). No rim, quantidades
mínimas filtradas pelo glomérulo são normalmente reabsorvidas por pinocitose no
túbulo proximal. Em distúrbios com extravasamento maciço de proteína através do
filtro glomerular há um aumento da reabsorção de proteína em vesículas, e a
proteína aparece como gotículas hialinas róseas dentro do citoplasma da célula
tubular. O processo é reversível; se a proteinúria diminuir, as gotículas de proteína
são metabolizadas e desaparecem.
 As proteínas que se acumulam podem ser proteínas normais secretadas que
são produzidas em quantidade excessiva, como ocorre em certos
plasmócitos envolvidos na síntese ativa de imunoglobulinas.
 O RE torna-se imensamente distendido, produzindo grandes inclusões
eosinofílicas homogêneas chamadas de corpúsculos de Russell.
 Transporte intracelular e secreção defeituosos de proteínas fundamentais. Na
deficiência de α-1-antitripsina, mutações da proteína tornam o dobramento
significativamente lento, levando ao acúmulo de intermediários parcialmente
dobrados, que se agregam no RE do fígado e não são secretados. A
resultante deficiência da enzima circulante causa enfisema.
 Em muitas dessas doenças, a patologia resulta não apenas da perda da
função da proteína, mas também do estresse do RE causado por proteínas
anormalmente dobradas, culminando em morte apoptótica das células
(discutida anteriormente).
DEGENERAÇÃO PROTEÍCA
 Acúmulo de proteínas do citoesqueleto. Existem vários tipos de proteínas do citoesqueleto,
incluindo os microtúbulos, filamentos finos de actina, filamentos grossos de miosina e filamentos
intermediários. Os filamentos intermediários fornecem um suporte intracelular flexível que
organiza o citoplasma e resiste a forças aplicadas à célula, e estão divididos em cinco classes
– filamentos de queratina (característicos das células epiteliais), neurofilamentos (neurônios),
filamentos de desmina (células musculares), filamentos de vimentina (células do tecido
conjuntivo) e filamentos gliais (astrócitos). Os acúmulos de filamentos de queratina e
neurofilamentos estão associados com certos tipos de lesão celular.
 Nas células hepáticas, o hialino alcoólico é uma inclusão citoplasmática eosinofílica,
característica de doença hepática alcoólica e é composto, predominantemente, de
filamentos intermediários de queratina. Os emaranhados neurofibrilares encontrados no
cérebro na doença de Alzheimer contêm neurofilamentos e outras proteínas.
 Agregação de proteínas anormais. As proteínas anormais ou anormalmente dobradas podem
se depositar nos tecidos e interferir com as funções normais. Os depósitos podem ser intra ou
extracelulares, ou ambos, e os agregados podem causar direta ou indiretamente, as
alterações patológicas. Certas formas de amiloidose se enquadram nessa categoria de
doenças. Esses distúrbios são algumas vezes chamados de proteinopatias ou doenças de
agregação de proteína.
DEGENERAÇÃO PROTEÍCA
LESÕES CELULARES COM ACÚMULO DE 
PROTEÍNAS
Classificação
Extracelulares
Intracelulares 
(conjuntivo-vasculares)
DH propriamente dita
Amilidose
DH goticular
Corpúsculo de Russel
Corpúsculo de Councilman-Rocha Lima
DH de Mallory
DH na deficiência de alfa-1-antitripsina
DH de Crooke
D. Cérea de Zenker
DEGENERAÇÃO HIALINA
 DEGENERAÇÃO HIALINA
 Refere-se a uma alteração dentro das células ou no espaço
extracelular que confere uma aparência rósea, vítrea e homogênea,
em secções histológicas rotineiras coradas com hematoxilina e
eosina.
Os acúmulos intracelulares de proteína, descritos anteriormente
(gotículas de reabsorção, corpúsculos de Russell, hialino alcoólico),
são exemplos de depósitos hialinos intracelulares.
O hialino extracelular tem sido mais difícil de analisar. O tecido fibroso
colágeno em cicatrizes antigas pode aparecer hialinizado, mas a
base bioquímica dessa alteração é obscura. Na hipertensão de longo
tempo e no diabetes melito, as paredes das arteríolas, especialmente
no rim, tornam-se hialinizadas devido à proteína plasmática
extravasada e ao depósito de material da membrana basal.
DEGENERAÇÃO GLICOGÊNIO
GLICOGÊNIO
O glicogênio é uma reserva de energia prontamente disponível
armazenada no citoplasma de células saudáveis. Depósitos
intracelulares excessivos de glicogênio são encontrados em pacientes
com uma anormalidade no metabolismo da glicose ou glicogênio.O diabetes melito é o principal exemplo de um distúrbio do
metabolismo da glicose. Nessa doença, o glicogênio é encontrado
nas células epiteliais dos túbulos renais, bem como dentro das células
hepáticas, células β das ilhotas de Langerhans e células miocárdicas.
O glicogênio se acumula dentro de células em um grupo de distúrbios
genéticos relacionados, coletivamente conhecidos como doenças
de depósito de glicogênio ou glicogenoses. Nessas doenças, defeitos
enzimáticos na síntese ou degradação do glicogênio resultam em
acúmulo maciço, causando lesão e morte celular.
PIGMENTAÇÃO
PIGMENTOS
Pigmentos são substâncias coloridas, algumas das quais
são constituintes normais das células (p.ex., melanina),
enquanto outros são anormais e acumulam-se nas células
somente sob circunstâncias especiais.
Podem ser exógenos, provenientes de fora do corpo, ou
endógenos, sintetizados dentro do próprio corpo.
PIGMENTOS EXÓGENOS
 O pigmento exógeno mais comum é o carbono (poeira de carvão), um poluente
do ar ubíquo da vida urbana. Quando inalado, é assimilado pelos macrófagos
dentro dos alvéolos e, então, transportado através dos canais linfáticos para
linfonodos regionais na região traqueobrônquica.
 O acúmulo desse pigmento escurece os tecidos dos pulmões (antracose) e os
linfonodos envolvidos.
 Nos mineiros de carvão, os agregados de poeira de carvão podem induzir uma
reação fibroblástica, ou até mesmo enfisema, e, assim, causar uma doença
pulmonar grave conhecida como pneumoconiose do trabalhador de carvão.
 A tatuagem é uma forma de pigmentação exógena localizada da pele. Os
pigmentos inoculados são fagocitados pelos macrófagos da derme, nos quais
residem pelo resto da vida das pessoas adornadas (algumas vezes com
consequências embaraçadoras para o portador da tatuagem!). Os pigmentos
geralmente não suscitam nenhuma resposta inflamatória.
PIGMENTOS ENDÓGENOS
 A lipofuscina é um pigmento insolúvel, também conhecido como
lipocromo ou pigmento do desgaste. A lipofuscina é composta de
polímeros de lipídios e fosfolipídios formando complexos com proteínas,
sugerindo que é derivada da peroxidação de lipídios poli-insaturados de
membranas subcelulares. A lipofuscina não é nociva à célula ou às suas
funções. Sua importância reside no fato de ser o sinal de alarme de lesão
por radicais livres e peroxidação lipídica. O termo é derivado do latim
(fuscus, castanho), significando lipídio castanho.
 Em secções teciduais, aparece como um pigmento citoplasmático,
frequentemente perinuclear, finamente granular e castanho-amarelado. É
observada em células sofrendo alterações regressivas lentas e é
particularmente proeminente no fígado e coração de pacientes que
estão envelhecendo ou naqueles com desnutrição grave e caquexia do
câncer.
 A melanina, termo derivado do grego (melas, preto), é um pigmento endógeno
pretoacastanhado, não derivado de hemoglobina, formado quando a enzima
tirosinase catalisa a oxidação da tirosina em diidroxifenilalanina nos melanócitos. Para
as finalidades práticas, a melanina é o único pigmento preto-acastanhado endógeno.
O único outro que poderia ser considerado nessa categoria é o ácido homogentísico,
um pigmento negro que ocorre em pacientes com alcaptonúria, uma doença
metabólica rara.
 Aqui, o pigmento é depositado na pele, tecido conjuntivo e cartilagem e a
pigmentação é conhecida como ocronose. A hemossiderina é um pigmento granular
ou cristalino, amarelo a castanho-dourado, derivado da hemoglobina, sendo a
principal forma de armazenamento do ferro.
 O ferro normalmente é transportado por proteínas transportadoras específicas, as
transferrinas. Nas células, é armazenado em associação com uma proteína, a
apoferritina, para formar micelas de ferritina.
 A ferritina é um componente da maioria dos tipos celulares. Quando há um excesso
local ou sistêmico de ferro, a ferritina forma grânulos de hemossiderina, que são
facilmente vistos à microscopia óptica. O pigmento hemossiderina representa
agregados de micelas de ferritina. Sob condições normais, pequenas quantidades de
hemossiderina podem ser observadas em fagócitos mononucleares da medula óssea,
baço e fígado, que são ativamente dedicados à degradação dos eritrócitos.
PIGMENTOS ENDÓGENOS
 Os excessos de ferro, locais ou sistêmicos, causam acúmulo de hemossiderina dentro
das células.
 Os excessos locais resultam de hemorragias nos tecidos. O melhor exemplo de
hemossiderose localizada é a equimose comum. No local da lesão, os eritrócitos
extravasados são fagocitados durante vários dias pelos macrófagos, que degradam
a hemoglobina e recuperam o ferro. Após a remoção do ferro, a fração heme é
convertida primeiro à biliverdina (“bile verde”) e, então, à bilirrubina (“bile
vermelha”). Em paralelo, o ferro liberado da heme é incorporado na ferritina e,
finalmente, na hemossiderina. Essas conversões respondem pelo jogo dramático de
cores visto em uma equimose em recuperação, que tipicamente muda de azul-
avermelhada para azulesverdeada e para amarelo-dourada, antes de resolver.
Quando há sobrecarga sistêmica de ferro, a hemossiderina pode ser depositada em
muitos órgãos e tecidos, uma condição denominada hemossiderose.
 As principais causas de hemossiderose são: (1) absorção aumentada de ferro
alimentar; (2) anemias hemolíticas, nas quais quantidades anormais de ferro são
liberadas dos eritrócitos; e (3) transfusões repetidas porque os eritrócitos
transfundidos constituem uma carga exógena de ferro.
PIGMENTOS ENDÓGENOS
 Morfologia. O pigmento aparece como uma substância granular, dourada e grosseira,
que reside no citoplasma da célula. Pode ser visualizado nos tecidos através da
reação histoquímica pelo azul da Prússia, na qual ferrocianeto de potássio incolor é
convertido pelo ferro em ferrocianeto férrico preto-azulado. Quando a causa básica é
a degradação localizada das hemácias, a hemossiderina é encontrada inicialmente
nos fagócitos na área. Na hemossiderose sistêmica, é encontrado primeiro nos
fagócitos mononucleares do fígado, medula óssea, baço e linfonodos e em
macrófagos dispersos em outros órgãos, como a pele, pâncreas e rins. Com o acúmulo
progressivo, as células parenquimatosas de todo o corpo (principalmente no fígado,
pâncreas, coração e órgãos endócrinos) tornam-se pigmentadas.
 Na maioria dos casos de hemossiderose sistêmica, o pigmento não lesa as células
parenquimatosas nem compromete a função do órgão. Contudo, o acúmulo mais
extremo de ferro, em uma doença herdada chamada hemocromatose, está
associado à lesões no fígado, coração e pâncreas, resultando em fibrose hepática,
insuficiência cardíaca e diabetes melito.
 A bilirrubina é um pigmento normal importante encontrado na bile. É derivada da
hemoglobina, mas não contém ferro. Suas formação e excreção normais são vitais
para a saúde, e a icterícia é um distúrbio clínico comum causado por excessos desse
pigmento dentro das células e tecidos.
PIGMENTOS ENDÓGENOS
REFERÊNCIAS
 Bogliolo/Patologia Geral. Brasileiro-Filho, Geraldo. Editora
Guanabara Koogan 2009.
 Bases Clinicopatológicas da Medicina. Rubin, Emanuel. Editora
Guanabara Koogan 2006.
 Robins, Patologia Básica 8 edição. Abbas, Abul K. Kumar, Vinay.
Fausto, Nelson . Mitchell, Richard N. Editora Elsevier 2008.
 KARPINSK, ANA PAULA. Patologia e Fisiologia – PATOFISIO. [...].
Disponível
em:<https://patofisio.wordpress.com/2010/04/27/disturbio-da-
circulacao/>. Acesso em: 20 jul. 2016.

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