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QUESTIONÁRIO 01

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QUESTIONÁRIO – ACESSIBILIDADE E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS – AULA 01 – BIBLIOTECONOMIA
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Segundo os estudos de Lorentz (2006), civilizações mais arcaicas aniquilavam as pessoas que tinham alguma deficiência. Como exemplo o autor traz Esparta, onde, de acordo com a legislação instaurada, as crianças nascidas com alguma deformidade ou diferença anatômica não eram consideradas pessoas e, portanto, eram levadas ao alto de montes e atiradas de lá. Marque a alternativa que explica corretamente porque isso acontecia:
· Consideravam um ritual, para que a alma da criança fosse “salva”.
· Reconheciam que tribos indígenas de diversas regiões já eliminavam os sujeitos que tinham alguma diferença.
· Entendiam que não havia recursos e espaços adequados para o cuidado e educação desses sujeitos.
· Acreditavam que as crianças carregavam alguma maldição para a família.
· Imaginavam que essas crianças deveriam ser eliminadas por representarem impedimentos para a procriação de sujeitos “normais”.
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Segundo estudos da história da educação especial, a partir do século XX, em meio às guerras, as pessoas com deficiência puderam se livrar da percepção de invalidez e serem vistas como pessoas “úteis” ao trabalho. Esta nova concepção proporcionou o surgimento de classes especiais em escolas regulares e centros de reabilitação para deficiências diversas. Qual foi a razão para esse novo movimento ocorrer? Marque a alternativa que corresponde corretamente à questão:
· Por um movimento das pessoas com deficiência que desejavam trabalhar.
· Pela ampliação do olhar de educadores que passaram a perceber que crianças e jovens com deficiências também eram capazes de aprender e se desenvolver.
· Em função da carência de mão de obra no período de guerras, frente à percepção de que todas as pessoas com deficiência poderiam se tornar aptas ao trabalho.
· Da escassez de mão de obra qualificada, com a necessidade de educar e desenvolver, de maneira a construir a autonomia e as competências das pessoas com deficiência, avaliando-as como aptas ou inaptas.
· Não havia motivos, o movimento ocorreu para proporcionar novas oportunidades às pessoas com deficiência.
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Eventos históricos e valores culturais influenciaram a trajetória das pessoas com deficiências, em decorrência de suas condições. Na Antiguidade, muitos princípios religiosos e a crença em maldições e misticismos justificavam o banimento e marginalização de pessoas com deficiências e enfermidades. É com a evolução da sociedade que essas pessoas passaram a receber maior aceitação. Analisando a história, podemos recortar três fases distintas, sobre as quais se pode afirmar:
· Os manicômios e leprosários são criados na fase da institucionalização, tratando o deficiente e reintegrando-o à sociedade.
· O tratamento do deficiente como doente, através da medicina, se inicia na fase da criação dos serviços especiais.
· Pais e parentes do deficiente passam a receber apoio e orientação na fase da institucionalização, o que vem a colaborar para maior aceitação e trato com o excepcional, por parte da família.
· A fase mais importante na trajetória dos deficientes foi a da criação dos serviços especiais. No Brasil são criadas as Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs).
· A fase da exclusão foi a que menos perdurou na história em vista do seu caráter de negligência total.
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A utilização de novos termos e conceitos para se referir ao universo das pessoas com deficiência passou a indicar também novas perspectivas e desafios. Considerando esta mudança conceitual e a realidade que tal mudança acarreta, é possível afirmar, em relação ao conceito de inclusão, que:
· Integração e inclusão são palavras sinônimas.
· O processo da inclusão pode ser considerado pronto, não sendo passível de mudanças.
· A inclusão, na prática, não implica em mudanças estruturais ou curriculares nas escolas regulares.
· Para que o trabalho de inclusão obtenha bons resultados, é necessária uma preparação especial do professor.
· As crianças com deficiências não recebem nenhum tipo de tratamento diferenciado no processo de inclusão.
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Em tempos mais recentes, mesmo com os constantes progressos no campo da Educação, muitas pessoas com deficiência e seus familiares ainda se sentem desconfortáveis devido a preconceitos e rotulações. O próprio sistema educacional ainda faz uso de algumas expressões que podem ser consideradas discriminatórias. Nesta perspectiva, em relação aos conceitos empregados no período da criação dos chamados “serviços especiais”, pode-se dizer que:
· A palavra especial, quando se refere à criança com deficiência, não é considerada discriminatória pelos autores que se dedicam ao tema.
· Todas as crianças com deficiência possuem as mesmas necessidades; por isso, a expressão necessidades educacionais especiais é correta.
· A expressão necessidade leva a uma ideia de dependência e define bem a situação de todos os portadores de deficiência.
· O conceito de necessidade faz parte das definições legislativas na atualidade, referindo a exigências educacionais, e não ao indivíduo propriamente.
· O uso da palavra excepcional para substituir a terminologia necessidades, ao se referir ao indivíduo com deficiência, evita a discriminação.

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