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VASOS DOS MEMBROS SUPERIORES

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L 
 
 
ARTÉRIAS DOA MEMBRO SUPERIORES 
 As três principais artérias dos membros 
superiores são a subclávia, axilar e a umeral 
(braquial). A artéria axilar é a continuação da 
subclávia e a umeral é a continuação da axilar. 
(SEELEY) 
 
Artéria subclávia 
 A artéria subclávia está localizada 
profundamente à clavícula. A subclávia direita 
tem origem no troco braquiocefálico e a 
subclávia esquerda tem origem diretamente na 
aorta. (SEELEY) 
 A artéria subclávia irriga o encéfalo, medula 
espinhal, pescoço, ombro, parede torácica 
muscular e músculos da escápula. (TORTORA) 
 
Artéria axilar 
 A artéria axilar localiza-se na região axilar. 
Ela irriga os músculos do tórax, ombro, escápula 
e úmero. (TORTORA) 
 
Artéria umeral/braquial 
 A artéria umeral/braquial encontra-se 
dentro do próprio braço. Ela se divide, a nível do 
cotovelo, em artérias cubital/ulnar e radial, as 
quais formam os dois arcos na palma da mão, 
chamados arcadas palmares profunda e 
superficial. A arcada palmar superficial é 
formada pela artéria cubital/ulnar e completa 
por anastomoses com a radial. A arcada palmar 
profunda é formada pela artéria radial e 
completa por anastomoses com a cubital/ulnar. 
Os ramos digitais são ramificações dessas 
arcadas palmares e irrigam os dedos. (SEELEY) 
 
 
 
 
 A artéria braquial irriga os músculos do 
braço, úmero e cotovelo. (TORTORA) 
 
OBS¹: A artéria radial é o menor ramo da 
bifurcação da artéria braquial, e a ulnar/cubital é 
o maior. A radial é fonte de sangue para os 
músculos posteriores do antebraço, e a 
ulnar/cubital, para os anteriores. (TORTORA) 
 
 
 
 
 
RESUMO APG 13 – VASOS DOS MEMBROS SUPERIORES 
Resumo por Camila Keller, Turma VI FASAI 
 
 
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES 
 As veias superficiais e profundas drenam 
sangue dos membros superiores para o coração. 
As veias superficiais podem ser visíveis na pele, 
são menos calibrosas e não acompanham as 
artérias. As veias profundas acompanham as 
artérias e são mais calibrosas. (TORTORA) 
 
Veias profundas 
Veias subclávias 
 As veias subclávias estão localizadas na 
região da clavícula e são continuações das veias 
axilares. Elas drenam a pele, músculos, ossos dos 
braços, ombros, pescoço e parte superior da 
parede torácica. (TORTORA) 
 
Veias axilares 
 As veias axilares estão localizadas na região 
da axila e se originam quando as veias braquiais 
e as veias basílicas unem-se próximo a base da 
axila. Drenam a pele, músculos, ossos do braço, 
axila, ombro e parte superolateral da parede 
torácica. (TORTORA) 
 
Veias braquiais 
 As veias braquiais começam na face 
anterior da região do cotovelo (região cubital), 
onde as veias radiais e ulnar/cubital se unem. 
Drenam músculos e ossos do cotovelo e regiões 
braquiais. (TORTORA) 
 
Veias ulnares/cubitais 
 As veias ulnares/cubitais começam nos 
arcos venosos palmares superficiais. Drenam 
músculos, ossos e pele da mão e músculos da 
face medial do antebraço. (TORTORA) 
 
Veias radiais 
 As veias radiais começam nos arcos 
venosos palmares profundos. Drenam músculos 
e ossos da parte lateral da mão e antebraço. 
(TORTORA) 
 
Veias superficiais 
Veias cefálicas 
 A veias cefálicas começam nos arcos 
venosos dorsais da mão. Drenam tegumento e 
músculos superficiais da face lateral do membro 
superior. (TORTORA) 
 
Veias basílicas 
 As veias basílicas começam nas faces 
mediais dos arcos venosos dorsais das mãos. Elas 
se unem com as veias cefálicas por meio das 
veias intermédias do cotovelo. Elas ascendem e 
seguem seu percurso até se unirem com as veias 
braquiais para formarem as veias axilares. 
Drenam tegumento e músculos superficiais da 
face medial do membro superior e tegumento e 
músculos superficiais da palma e face anterior do 
membro superior. (TORTORA) 
 
OBS²: As veias digitais drenam o sangue dos 
dedos das mãos. (TORTORA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS VITAIS 
Temperatura 
 No exame clínico, pode-se medir a 
temperatura axilar, bucal ou retal. Usualmente, 
mede-se a temperatura axilar. O termômetro é 
colocado no oco axilar, em contato estreito com 
a pele. A temperatura axilar normal é até 37°C 
ou 37,1°C; usualmente ela é menor, variando 
entre 36°C e 36,5°C. (CAMPANA) 
 A temperatura oral é obtida colocando-se o 
termômetro na boca, sob a língua, ao lado do 
frênulo ou entre a bochecha e a gengiva. Ela é um 
pouco maior que a axilar, podendo ser 
considerada febril a partir de 37,2°C. 
(CAMPANA) 
 A temperatura retal é medida quando há 
suspeita de processo inflamatório na cavidade 
abdominal, como a apendicite. A temperatura 
retal é cerca de 0,5°C mais alta que a axilar e 
pode ser considerada anormal a partir de 37,4°C 
ou 37,5°C. (CAMPANA) 
 As variações de temperatura podem ser 
para menos – hipotermia, inferior a 35°C – ou 
para mais – hipertermia e febre. (CAMPANA) 
 Muitas vezes obtém-se registro da 
temperatura do paciente várias vezes ao dia e em 
dias sucessivos, o que possibilita o traçado da 
curva térmica. A curva térmica classifica as 
febres em: 
 Febre contínua ou persistente. 
 Febre intermitente. 
 Febre recorrente. (CAMPANA) 
 
Pulso e frequência cardíaca 
 Para medir o pulso, o paciente fica em 
decúbito dorsal, com o membro superior 
apoiado no leito. O médico palpa a artéria radial 
com as polpas do indicador e do médio, procura 
verificar se as ondas sucessivas são rítmicas e, a 
seguir, conta, durante um minuto, o seu número. 
A frequência do pulso é mais alta em crianças do 
que em adultos. Uma faixa médica que pode ser 
aceita estende-se de 60 a 100 batimentos por 
minuto. Valores altos correspondem a 
taquicardia e valores baixos correspondem a 
bradicardia. (CAMPANA) 
 A frequência cardíaca é registrada através 
da ausculta, feita com o estetoscópio. 
Reconhecem-se as bulhas cardíacas e conta-se a 
frequência cardíaca, que deve ser igual à 
frequência do pulso. Se não for igual, existe uma 
anomalia. (CAMPANA) 
 
OBS³: Durante uma consulta, fatores emocionais 
– medo, nervosismo, ansiedade – podem alterar 
o pulso e a frequência cardíaca. O médico deve 
esperar a situação do paciente se normalizar 
para medir adequadamente. (CAMPANA) 
 
Pressão Arterial 
 A pressão arterial é a pressão da massa de 
sangue dentro dos canais arteriais que, por suas 
características, determina o fluxo sanguíneo em 
toda rede arterial. (CAMPANA) 
 Quando o ventrículo esquerdo se contrai, 
ele ejeta um volume de sangue – volume sistólico 
– que provoca aumento da pressão intra-aórtica 
até o valor máximo, que corresponde à pressão 
máxima ou sistólica. Durante a diástole, a 
pressão intra-aórtica cai lentamente até atingir 
um valor mínimo, chamado de pressão mínima 
ou diastólica. (CAMPANA) 
 A pressão arterial é medida pelo 
esfigmomanômetro e paciente deve estar 
sentado. (CAMPANA) 
 
 
 
Frequência respiratória 
 A frequência respiratória normal varia de 
12 a 22 movimentos por minuto. Verifica-se a 
frequência respiratória do paciente em repouso 
e preferencialmente em decúbito dorsal. 
(CAMPANA) 
 Taquipneia é a frequência respiratória 
elevada e, bradipneia, um registro menor dessa 
frequência. A apneia é a parada total da 
ventilação. (CAMPANA) 
 
CONTROLE DA PRESSÃO E DO FLUXO 
SANGUÍNEO 
Papel do centro cardiovascular 
 Grupos de neurônios – chamados de centro 
vasomotor – espalhados no centro 
cardiovascular (CV) regulam a frequência 
cardíaca, a contratilidade dos ventrículos e o 
diâmetro dos vasos sanguíneos, causado 
constrição ou dilatação. (TORTORA) 
 O centro cardiovascular recebe 
informações das regiões superiores do encéfalo 
e dosreceptores sensitivos – proprioceptores, 
barorreceptores e quimiorreceptores. Os 
estímulos do centro cardiovascular deslocam-se 
ao longo dos neurônios simpáticos e 
parassimpáticos e chegam ao coração através 
dos nervos simpáticos e vagos. (TORTORA) 
 
 
 
Regulação neural da pressão sanguínea 
 O sistema nervoso regula a pressão 
sanguínea por meio de alças de feedback 
negativo que ocorrem como dois tipos de 
reflexos: barorreceptores e quimiorreceptores. 
(TORTORA) 
 
Reflexos barorreceptores 
 Os barorreceptores são receptores 
sensíveis à pressão e estão localizados na aorta, 
nas artérias carótidas internas e em outras 
grandes artérias do pescoço e do tórax. Eles 
enviam impulsos para o centro cardiovascular 
para ajudar a regular a pressão sanguínea. 
 
 
Reflexos quimiorreceptores 
 Os quimiorreceptores estão localizados 
próximos aos barorreceptores e detectam 
mudanças nos níveis sanguíneos de O2, CO2 e 
H+. Hipoxia (baixo O2), acidose (aumento H+) e 
hipercapnia (excesso de CO2) estimulam os 
quimiorreceptores, que enviam impulsos ao 
centro cardiovascular, aumentando a pressão 
sanguínea. (TORTORA) 
 
Regulação hormonal 
Sistema renina-angiotensina-aldosterona 
 Quando o volume de sangue cai ou o fluxo 
sanguíneo para os rins diminui, algumas células 
dos rins secretam renina na corrente sanguínea. 
Na sequência, a renina e a enzima conversora de 
angiotensina produzem o hormônio 
angiotensina II, que aumenta a pressão 
sanguínea através da vasoconstrição ou 
estimulando a secreção de aldosterona – que 
aumenta a reabsorção do sódio e da água pelos 
rins. A reabsorção da água aumenta o volume 
sanguíneo, o que eleva a pressão arterial. 
(TORTORA) 
 
Epinefrina e norepinefrina 
 A epinefrina e norepinefrina aumentam o 
débito cardíaco ao elevarem a velocidade e a 
força das contrações cardíacas. (TORTORA) 
 
Hormônio antidiurético 
 O hormônio antidiurético é produzido em 
resposta à desidratação ou a diminuição no 
volume sanguíneo. Ele cauda vasoconstrição, o 
que aumenta a pressão arterial, e por isso 
também é chamado de vasopressina. 
(TORTORA) 
 
Peptídio natriurético atrial 
 O peptídio natriurético atrial é liberado 
pelas células dos átrios e reduz a pressão arterial 
ao causar vasodilatação. (TORTORA) 
 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO 
 Hipovolemia significa redução do volume 
sanguíneo. A hemorragia é a causa mais comum 
de choque hipovolêmico, pois o débito cardíaco 
cai abaixo do normal e pode gerar esse choque. 
(GUYTON) 
 Quando ocorre a hemorragia, o sistema 
cardiovascular, através de sua inervação, possui 
algumas reações, sendo elas: 
1. Contração das arteríolas, aumentando a 
resistência periférica total. 
2. Contração das veias, ajudando a manter o 
retorno venoso adequado. 
3. Aumento da atividade cardíaca, com a 
elevação da frequência cardíaca. 
(GUYTON) 
 
OBS4: Quando há uma falha nesses reflexos 
simpáticos do coração, somente 15% a 20% do 
volume sanguíneo podem ser removidos, por 
período de 30 minutos antes que a pessoa morra. 
Em contrapartida, com a eficiência desses 
reflexos simpáticos, uma pessoa pode manter a 
perda de 30% a 40% do volume sanguíneo. 
(GUYTON) 
 
Relação do volume do sangramento com 
o débito cardíaco e a pressão arterial 
 Em torno de 10% do volume total do 
sangue podem ser removidos sem produzir 
algum efeito sobre a pressão arterial ou sobre o 
débito cardíaco. Porém, uma maior perda de 
sangue diminui, em geral, primeiro o débito 
cardíaco e, depois, a pressão arterial, ambos 
caindo a zero quando ocorre a perda de cerca de 
40% a 45% do sangue. (GUYTON) 
 
 
 
MEDIDAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO 
 Algumas medidas de proteção individual e 
coletiva: 
1. Exaustores em uma cozinha industrial. 
2. Redes de proteção. 
3. Proteção de partes móveis de máquinas e 
equipamentos. 
4. Grades de proteção contra quedas de 
materiais. 
5. Roupas de segurança (macacões, roupas 
cirúrgicas, calçados adequados). 
6. Cinturão de segurança. 
7. Máscaras. 
8. Luvas. 
9. Face shield. 
10. Touca. (SEGURANÇA NO TRABALHO, 
GUIA PRÁTICO E DIDÁTICO) 
 
OBS5: Essas medidas de segurança precisam ser 
averiguadas e cobradas da parte administrativa 
e dos órgãos de segurança responsáveis. Um dos 
meios de garantir o uso dos EPIs, por exemplo, é 
colocando sinais e placas informativas. 
(SEGURANÇA NO TRABALHO, GUIA PRÁTICO E 
DIDÁTICO) 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 Anatomia e fisiologia – Seeley 
 Princípios da anatomia humana – Tortora 
 Anatomia voltada para clínica – Moore 
 Princípios de anatomia e fisiologia – 
Tortora 
 Exame Clínico, sintomas e sinais da clínica 
médica – Álvaro Oscar Campana 
 Tratado de fisiologia médica – Guyton 
 Segurança do trabalho, guia prático e 
didático 
 Construção de um aplicativo digital para 
o ensino de sinais vitais – Rev. Gaúcha de 
Enferm. Vol. 37 n° 2 Porto Alegre 2016 
 Ansiedade, medo e sinais vitais de 
pacientes infantis – Odontol. Clín.-Cient. 
(Oline) vol. 9 n°1 Recife 2010

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