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SISTEMAS FOTOVOLTAICOS TITULO- MODELO DE APOSTILA 1 1 Sumário SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ............................................................... 0 FACUMINAS ............................................................................................ 3 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 4 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ....................................................... 5 O efeito fotovoltaico.............................................................................. 7 TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS ........................................................... 7 Silício Cristalino .................................................................................... 7 Silício Amorfo hidrogenado .................................................................. 8 Células de Si do tipo HIT ...................................................................... 8 Tebureto de Cádmio (CdTe) ................................................................ 9 Disseleneto de cobre e índio (CIS) .................................................... 10 Painel Solar híbrido – HJT ................................................................. 10 Filme fino ............................................................................................ 11 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS A REDE ELÉTRICA .. 12 Grandes centrais ................................................................................ 12 Produção distribuída .......................................................................... 14 Os primeiros SFCR´s instalados no Brasil ......................................... 19 Sistema LABSOLAR/UFSC ................................................................ 19 Sistema IHE/USP ............................................................................... 20 Sistema grupo FAE-UFPE (Restaurante Lampião -PE) ..................... 20 Sistema CEMIG (Laboratório de Sementes) ...................................... 21 Sistema Eficiência Máxima Energia ................................................... 21 PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ....... 21 Sistemas fotovoltaicos domésticos isolados ou autônomos ............... 22 file:///C:/Users/Thales%202019/Documents/Heron/Sistemas%20fotovoltaicos/Sistemas%20fotovoltaicos.docx%23_Toc48839072 2 2 Sistemas autônomos (puros) ............................................................. 22 Sistemas autônomos sem armazenamento ....................................... 23 Sistemas fotovoltaicos domésticos não isolados ............................... 24 Sistemas fotovoltaicos distribuídos conectados à rede ...................... 24 Sistemas fotovoltaicos centralizado conectados à rede ..................... 24 Sistemas fotovoltaicos conectados à rede ......................................... 25 HORAS DE SOL PICO .......................................................................... 28 CARACTERÍSTICAS DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS .................. 29 Características físicas e mecânicas ................................................... 29 Características elétricas ..................................................................... 31 REFERENCIAS ..................................................................................... 33 3 3 FACUMINAS A história do Instituto Facuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 4 4 INTRODUÇÃO Muitos países começaram a implantar sistemas fotovoltaicos em aplicações terrestres em zonas remotas na década de 70. Os sistemas fotovoltaicos autônomos foram instalados em postos de saúde no meio rural, refrigeração, bombeamento de água, telecomunicações, eletrificação rural e o restante atendia ao mercado mundial de produtos fotovoltaicos. O início da década de 90 ficou marcado pelo crescimento das aplicações dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica para uso residencial e comercial nos países desenvolvidos. Diariamente incide sobre a superfície da terra mais energia vinda do sol do que a demanda total de todos os habitantes de nosso planeta em todo um ano. O aproveitamento da energia gerada pelo sol, inesgotável na escala terrestre de tempo (segundo os astrofísicos, o sistema solar ainda perdurará ao redor de quatro e meio bilhões de anos), tanto como fonte de calor quanto de luz, apresenta-se hoje como uma das alternativas energéticas mais promissoras para geração de energia “limpa” e desenvolvimento sustentável. Entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados atualmente são o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica. No Brasil, existe a necessidade de implantação de uma legislação específica para sistemas de energia solar fotovoltaica no intuito de aproveitar o potencial solar brasileiro, desenvolver a indústria nacional de equipamentos e serviços, com o fim de restringir a importação, e tornar a energia solar também efetivamente competitiva. 5 5 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA A primeira aplicação das células solares de Chapin, Fuller e Pearson foi realizada em Americus, no estado da Georgia, para alimentar uma rede telefônica local. O módulo, com nove células com 30 mm de diâmetro, foi montado em outubro de 1955 e removido em março de 1956. Os resultados foram promissores. Inicialmente, os satélites usaram pilhas químicas ou baseadas em isótopos radioativos. As células solares eram consideradas uma curiosidade, e foi com grande relutância que a NASA aceitou incorporá-las, como back-up de uma pilha convencional, no Vanguard I, lançado em março de 1958. A pilha química falhou, mas o pequeno painel com cerca de 100 cm2, que produzia quase 0,1 W, manteve o transmissor de 5 mW em funcionamento muito para além de todas as expectativas: o Vanguard I manteve-se operacional durante oito anos. Depois desta demonstração de confiabilidade, durabilidade e baixo peso, o programa espacial norte-americano adotou as células solares como fonte de energia dos seus satélites. O desenvolvimento de células solares cada vez mais eficientes para utilização no espaço levou a alguns avanços tecnológicos importantes na década que se seguiu. É o caso da substituição, a partir de 1960, do contacto frontal único por uma rede de contatos mais finos mais espalhados, reduzindo a resistência série e aumentando a eficiência. Outro avanço importante foi a chamada “célula violeta”, dos COMSAT Laboratories, que obteve uma eficiência recorde de 13,5%. No outono de 1973, o preço do petróleo quadruplicou, então, o pânico criado pela crise petrolífera de levoua um súbito investimento em programas de investigação para reduzir o custo de produção das células solares. Algumas das tecnologias financiadas por estes programas revolucionaram as ideias sobre o 6 6 processamento das células solares. É o caso da utilização de novos materiais, em particular o silício multicristalino (em vez de cristais únicos de silício, monocristais, muito mais caros de produzir) ou de métodos de produção de silício diretamente em fita (eliminando o processo de corte dos lingotes de silício, e todos os custos associados). Outra inovação particularmente importante do ponto de vista de redução de custo foi a deposição de contatos por serigrafia em vez das técnicas tradicionais: a fotolitografia e a deposição por evaporação em vácuo. O resultado de todos estes avanços foi a redução do custo da eletricidade solar de 80 $/Wp para cerca de 12 $/Wp em menos de uma década. As décadas de oitenta e noventa foram também marcadas por um maior investimento em programas de financiamento e de demonstração motivados sobretudo pela consciência crescente da ameaça das alterações climáticas devido à queima de combustíveis fósseis. Exemplos destas iniciativas são a instalação da primeira central solar de grande envergadura (1 MWp) na Califórnia, em 1982, e o lançamento dos programas de “telhados solares” na Alemanha (1990) e no Japão (1993). Os poderes políticos compreenderam então que a criação de um verdadeiro mercado fotovoltaico não poderia basear-se apenas no desenvolvimento tecnológico, aumentando a eficiência das células, ou reduzindo o seu custo de produção, mas também através de uma economia de escala: quantas mais células forem fabricadas, menor será o custo unitário. O desenvolvimento tecnológico fotovoltaico não para. Assim, em 1998 foi atingida a eficiência recorde de 24,7%, com células em silício monocristalino, enquanto, em 2005, o grupo do Fraunhofer Institut for Solar Energy Systems anunciou uma eficiência superior a 20% para células em silício multicristalino. Células solares com configurações mais complexas, as chamadas células em cascata (in tandem) que consistem na sobreposição de várias células semicondutoras, cada uma otimizada para um dado comprimento de onda da radiação, permitem atingir rendimentos de conversão superiores a 34%. 7 7 O efeito fotovoltaico O efeito fotovoltaico dá-se em materiais da natureza denominados semicondutores que se caracterizam pela presença de bandas de energia onde é permitida a presença de elétrons (banda de valência) e de outra onde totalmente “vazia” (banda de condução). TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS Silício Cristalino No caso de células fotovoltaicas de silício monocristalino (m-Si), o monocristal é “crescido” a partir de um banho de silício fundido de alta pureza (Si = 99,99% a 99,9999%) em reatores sob atmosfera controlada e com velocidades de crescimento do cristal extremamente lentas. As temperaturas envolvidas são de 1400 ºC, o consumo de energia neste processo é extremamente intenso e o chamado “energy pay-back time” (tempo necessário para que o painel gere energia equivalente à utilizada em sua fabricação) é superior a três anos. Etapas complementares ao crescimento do monocristal envolvem usinagem do tarugo; corte de lâminas por serras diamantadas; lapidação, ataque químico e polimento destas lâminas (processos estes todos em que ocorrem consideráveis perdas de material); processos de difusão/dopagem, deposição da máscara condutora da eletricidade gerada e finalmente a interconexão de células em série para a obtenção do painel fotovoltaico. Células de silício monocristalino, de área de 4,0 cm2 apresentaram eficiência de 24,7% em testes realizados nos laboratórios Sandia, em março de 1999. 8 8 Silício Amorfo hidrogenado No início dos anos 80 o a-Si era visto como a única tecnologia fotovoltaica em filmes finos (películas delgadas) comercialmente viável. Tendo sido pela primeira vez empregado em células solares em meados da década de 70, imediatamente despontou como tecnologia ideal para aplicação em calculadoras, relógios e outros produtos onde o consumo elétrico é baixo. Por apresentar uma resposta espectral mais voltada para o azul, tais células se mostraram extremamente eficientes sob iluminação artificial (principalmente sob lâmpadas fluorescentes). Estas células são menos eficientes que as células de silício policristalino, no entanto, poderão vir a ser competitivas para produção em grande escala. Os processos de produção de silício amorfo ocorrem a temperaturas menores que 300ºC, em processos a plasma, o que possibilita que estes filmes finos sejam depositados sobre substratos de baixo custo, como vidro, aço inox e alguns plásticos. Desta forma, foram desenvolvidos painéis solares hoje disponíveis no mercado que são flexíveis, inquebráveis, mais leves, semitransparentes, com superfícies curvas, que estão ampliando o mercado fotovoltaico por sua maior versatilidade. Por sua aparência estética mais atraente, o silício amorfo tem encontrado aplicações arquitetônicas diversas, substituindo materiais de cobertura de telhados e fachadas na construção civil. Eficiência aproximada de 13% tem sido demonstrada para células de pequena área. Células de Si do tipo HIT Outra alternativa para fabricação de células solares, são as células de Si baseadas em hetero junções com filmes finos intrínsecos. Esta célula combina silício cristalino (c-Si) na forma de wafer e filme fino de silício amorfo hidrogenado 9 9 (a-Si:H) na mesma estrutura. A alta absorção na camada de a-Si reduz a densidade de corrente de curto circuito das células HIT, então a camada de a-Si tem que ser finas para reduzir perdas na absorção. Há ainda uma camada de filme fino de um óxido transparente condutor (TCO) que pode atuar como camada anti-refletora ou contato transparente. Além disso, a superfície frontal da célula HIT são texturizadas para reduzir reflexões na superfície. Em geral utilizam-se filmes de ZnO nesses dispositivos. Sua eficiência de conversão é de aproximadamente 21% em uma área de 100 cm2. Tebureto de Cádmio (CdTe) Outro competidor do c-Si e a-Si no mercado fotovoltaico para geração de potência é o CdTe, também na forma de filmes finos. Mas nas assim chamadas aplicações terrestres, há pouco tempo vêm sendo utilizado e a ser comercializados painéis solares de grandes áreas. Estes painéis, normalmente sob a forma de placas de vidro num tom marrom/azul escuro, também apresentam um atrativo estético em comparação ao c-Si e as empresas envolvidas com esta tecnologia vêm buscando as aplicações arquitetônicas como um nicho de mercado enquanto desenvolvem seu produto, ampliam seus volumes de produção e reduzem custos. Assim como no caso do a-Si, os custos de produção do CdTe são atrativamente baixos para produção em grande escala. A relativamente baixa abundância dos elementos envolvidos e sua toxicidade são aspectos que têm de ser levados em conta, principalmente se esta tecnologia atingir quantidades significativas de produção. 1 0 10 Disseleneto de cobre e índio (CIS) Outro competidor no mercado fotovoltaico são os compostos baseados no disseleneto de cobre e índio, CuInSe2, ou simplesmente CIS, principalmente por seu potencial de atingir eficiências relativamente elevadas. Módulos fotovoltaicos de CIS apresentam, como o silício amorfo e o CdTe, uma ótima aparência estética e estão no mercado com grandes superfícies, encontrando aplicações arquitetônicas diversas. Assim como no caso do CdTe, a pouca abundância dos elementos envolvidos e sua toxicidade são aspectos que têm de ser considerados se esta tecnologia atingirquantidades significativas de produção. Painel Solar híbrido – HJT Existe uma "nova" tecnologia no mercado conhecida por hetero junção. Comercialmente falando, a eficiência dos painéis que utilizam esta tecnologia é de 21% a 24%. O processo de fabricação, com algumas diferenças, é similar a fabricação dos painéis fotovoltaicos monocristalinos, porém, possuem uma passivação com camada de Silício Amorfo (a-Si), dentre outras diferenças. Colocando de uma forma simples, este painel produz mais energia por metro quadrado e também funciona muito bem com temperaturas mais altas, desta forma, esta tecnologia é ideal para o Brasil. Sua eficiência comercial da célula fotovoltaica é de aproximadamente 24%, possuindo uma cor escura, e com antirreflexo. 1 1 11 Filme fino No intuito de se buscar alternativas na fabricação de células fotovoltaicas, principalmente para redução dos seus custos, muitos trabalhos de pesquisa vêm sendo realizados no mundo todo. Um dos principais campos de investigação é o de células fotovoltaicas de filmes finos. Depositar uma ou várias camadas finas de material fotovoltaico sobre um substrato é a essência básica de como os painéis fotovoltaicos de filme fino são fabricados. Eles também são conhecidos como células fotovoltaicas de película fina (TFPV). Os diferentes tipos painéis solares de filme fino podem ser categorizados por material fotovoltaico que é depositado sobre o substrato: Silício amorfo (a-Si) Telureto de cádmio (CdTe) Cobre, índio e gálio seleneto (CIS / CIGS) Células solares fotovoltaicas orgânicas (OPV) Dependendo da tecnologia da célula fotovoltaica de filme fino utilizada, os painéis de filme fino possuem eficiências médias entre 7-13%. Algumas tecnologias de painel de filme fino já estão chegando nos 16%, sendo similares a eficiência dos painéis Policristalinos. Em 2015, os painéis fotovoltaicos que utilizam a tecnologia de filme fino representam aproximadamente 20% do mercado mundial de painéis solares fotovoltaicos. Sendo a maioria de silício cristalino. 1 2 12 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS A REDE ELÉTRICA Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica (SFCR) podem ser de grande porte (as centrais fotovoltaicas) ou de pequeno porte (descentralizada e instalada em edificações urbanas). Grandes centrais Uma grande central fotovoltaica fornece a potência à rede elétrica instantaneamente por meio de um ou mais inversores e transformadores. Esses sistemas utilizam inversores comutados pela rede para evitar a operação isolada, e em geral, são equipamentos com seguidor de ponto de máxima potência (SPMP). Segue na figura a seguir a representação. 1 3 13 A Figura anterior exemplifica a primeira central de 1 MW de potência nominal em módulos de silício cristalino, montados em sistemas de seguimento em dois eixos, em um deserto próximo a Hysperia, no sul da Califórnia (MARKVART, 1994). Essa instalação foi construída em 1982, próximo a uma subestação e, segundo Strong & Scheller (1993), levou menos de nove meses para ser concluída, suprindo cerca de 100 MWh/mês à rede elétrica de transmissão de alta tensão da concessionária, com poucas interrupções. Apesar das grandes centrais fotovoltaicas terem potência muito inferior em comparação às grandes centrais hidroelétricas, nucleares, etc., não há nenhuma barreira técnica ou qualquer restrição quanto a confiabilidade desses sistemas. 1 4 14 Produção distribuída A chamada produção distribuída é constituída pelos módulos montados diretamente nas edificações ou em outros locais, tais como coberturas de estacionamentos, áreas livres etc. Essas edificações serão alimentadas pela energia elétrica produzida por esses por esses módulos, através de um inversor CC/CA, concomitantemente com a rede elétrica de distribuição em baixa tensão na qual estão interligadas. Esse sistema de produção de energia elétrica geralmente está presente em residências e em pequenos comércios. Na figura a seguir, encontram-se todos os elementos que são utilizados em uma instalação solar fotovoltaica interligada à rede. Verificam-se os módulos onde ocorre a transformação de luz em energia elétrica, o inversor, a rede elétrica de distribuição, os medidores de energia e alguns exemplos de equipamentos de uso final de energia elétrica. 1 5 15 Os sistemas solares fotovoltaicos interligados ao sistema de distribuição oferecem uma série de vantagens para o sistema elétrico. Dentre elas, pode-se destacar: - A energia é produzida junto à carga, assim as perdas nas redes de transmissão e distribuição são minimizadas; - A produção de energia elétrica ocupa um espaço já utilizado, uma vez que esta é integrada a edificação; - Investimentos em linhas de transmissão e distribuição são reduzidos; - Existe a coincidência no consumo, principalmente em se tratando de prédios comerciais onde a maior utilização acontece no horário de maior produção de energia pelos módulos; - Edificações solares fotovoltaicos têm capacidade de oferecer suporte kVAr a pontos críticos da rede de distribuição; - O sistema possui modularidade, ou seja, pode ser ampliado conforme haja carga da edificação se houver espaço para isso; - A montagem do sistema pode substituir materiais de revestimento e de cobertura; - É uma fonte de energia inesgotável, que está disponível praticamente em todos os locais, e produz energia limpa, silenciosa e renovável, sem emitir gases causadores do efeito estufa. Nos sistemas interligados à rede elétrica de distribuição, os geradores fotovoltaicos podem ser dimensionados para atender parte ou toda demanda da edificação. Essa produção de energia ocorre em CC e a utilização de eletricidade é feita em CA. Assim, é necessário um inversor que irá transformar CC em CA. Nas instalações residenciais conectadas à rede elétrica, pode-se utilizar tanto a energia foto gerada como a convencional. Nesse tipo de conexão, não 1 6 16 há a necessidade de acumuladores de energia (baterias), pois quando se tem um consumo elétrico maior que a eletricidade produzida pelos módulos fotovoltaicos (isto ocorre normalmente ao amanhecer, durante a noite e nos dias sem ou com baixa radiação solar), a rede irá fornecer a energia necessária para o perfeito funcionamento da edificação. Ao contrário, quando se tem um consumo elétrico baixo ou quando os módulos produzem eletricidade acima do que está sendo consumido pela edificação, o excesso de energia elétrica é injetado na rede de distribuição da concessionária. A demonstração do descrito acima se encontra na figura a seguir, sendo que no período de 18h às 5h (noite e amanhecer), em que não se tem radiação solar, o consumidor irá utilizar a energia da concessionária. No outro período, a residência irá consumir a energia fotovoltaica que necessita e o restante da energia produzida será vendida à concessionária. Curva de carga de uma residência (em vermelho), contrastada com a curva de produção de um sistema fotovoltaico com 700 Wp instalados (em verde) Nota-se que, dependendo do tamanho do sistema fotovoltaico, do tipo de conexão à rede e dos hábitos de consumo do morador da residência, ele pode deixar de pagar energia para a concessionária e passará a receber desta. 1 7 17 Nas instalações comerciais, de qualquer porte, há ainda uma vantagem adicional que é a coincidência de produção e consumo de energia elétrica. Isto significa que no período que mais se consome eletricidade é justamente o período que os módulos fotovoltaicos estão produzindo energia elétrica.Com isso, dependendo do tamanho da instalação, o consumo via concessionária poderá ser reduzido significativamente, conforme mostrado na figura a seguir. Curva de carga de prédio comercial com o consumo de energia (azul traço fino), energia fotovoltaica (em vermelho) e energia comprada da concessionária (azul traço grosso) O traço azul fino retrata o consumo de energia elétrica de um dia típico do local. A linha vermelha demonstra a energia elétrica produzida pelo gerador fotovoltaico instalado da edificação. A linha grossa azul mostra a energia que foi comprada da concessionária, ou seja, a diferença entre o consumo de um dia típico e o que foi gerado pelos módulos fotovoltaicos. Nota-se, conforme demonstrado acima, o caráter complementar da produção fotovoltaica e o consumo elétrico da edificação. Em caso de aumento da potência do sistema instalado, a dependência da concessionária diminuirá. 1 8 18 Por sua natureza intermitente, sistemas fotovoltaicos tradicionalmente não são considerados como fontes despacháveis de energia e a eles são atribuídos normalmente fatores de capacidade (FC) baixos. No entanto, um gerador fotovoltaico de porte apropriado e localizado em um ponto estratégico do sistema de distribuição pode trazer uma série de benefícios que vão além da quantidade de energia que são capazes de produzir. Existem estudos (Barker et al., 1997; Hoff et al., 1992, Perez et al., 1993) demonstrando que, sob condições favoráveis, especialmente em centros urbanos quando a demanda é devida a cargas de ar-condicionado em horários comerciais, a geração fotovoltaica coincide com o pico de demanda e pode assim contribuir efetivamente com o fator de capacidade localizado do alimentador em questão. Nessas regiões, o maior consumo ocorre no verão no período entre 09:00h e 17:00h, exatamente o período de maior geração solar. Comparando curvas de consumo e geração solar, pode-se conhecer a “capacidade” que uma planta FV tem de gerar energia quando é necessária. Sendo assim, uma planta FV pode ser vista não apenas como uma fonte geradora de energia, mas também, e principalmente, como uma planta que aumenta a capacidade da rede elétrica local. 1 9 19 Representação da diminuição do pico de demanda com a geração FV Na figura anterior, a curva superior representa a curva de um alimentador com pico de demanda durante o dia, a curva intermediária representa a nova curva de demanda a ser suprida pela geração convencional caso seja complementada pela geração solar e a curva inferior descreve a geração fotovoltaica num dia limpo, ou seja, de máxima geração solar. Os primeiros SFCR´s instalados no Brasil No Brasil os sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica necessitam de incentivos e investimentos para, efetivamente, integrarem a matriz energética nacional. Os primeiros sistemas, a maioria foram implementados por universidades e centros de pesquisa com o intuito acadêmico de pesquisa e desenvolvimento. A seguir, são detalhados alguns desses projetos de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica em território brasileiro. Sistema LABSOLAR/UFSC O sistema do LABSOLAR constitui a primeira instalação solar fotovoltaica integrada a uma edificação urbana e interligada à rede elétrica pública no Brasil. Localizado no bloco A do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, o sistema está em operação ininterrupta desde setembro de 1997. Atualmente, o sistema fotovoltaico encontra-se em expansão. O Projeto de Expansão do Laboratório Fotovoltaica/UFSC da Universidade Federal de http://fotovoltaica.ufsc.br/sistemas/fotov/ 2 0 20 Santa Catarina foi contemplado pela Chamada Pública PROCEL Edifica – NZEB Brasil da Eletrobras no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL e irá receber recursos de R$ 1 milhão para sua construção. Sistema IHE/USP Este sistema fotovoltaico foi instalado no LSF (Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos) do Instituto de Eletrotécnica e Energia - IEE da Universidade de São Paulo - USP e conectado à rede elétrica de baixa tensão. O gerador fotovoltaico corresponde a cobertura do estacionamento do IEE, em frente ao LSF. Sistema grupo FAE-UFPE (Restaurante Lampião -PE) Localizado no município de Piranhas - AL, às margens do rio São Francisco, com financiamento do Ministério de Minas e Energia, o sistema assessorado pelo grupo FAE atende ao Restaurante Lampião. Alguns dados de janeiro fornecidos pelos equipamentos de monitoramento demonstraram que a energia gerada pelo sistema foi suficiente para atender a demanda do restaurante (basicamente com iluminação) e ainda houve injeção de energia elétrica na rede. Foram produzidos 568 kWh, enquanto o consumo do estabelecimento foi de 483 kWh. 2 1 21 Sistema CEMIG (Laboratório de Sementes) Dos primeiros sistemas fotovoltaicos, a CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais) por meio de projetos de P&D implantou quatro sistemas conectados à rede elétrica. O primeiro deles foi instalado no Laboratório de Sementes Nativas - LSN, em Belo Horizonte MG, no ano de 2004. Este sistema é composto por módulos de silício monocristalino. Sistema Eficiência Máxima Energia A empresa Eficiência Máxima Consultoria instalou, em 2010, um sistema fotovoltaico residencial em um condomínio no município de Brumadinho-MG, os módulos fotovoltaicos foram instalados em uma estrutura metálica no telhado da residência incorporado a arquitetura da edificação. Na época, o sistema gerou, em média, 386 kWh, conforme os dados de monitoramento. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Existem duas principais categorias de sistemas fotovoltaicos: os sistemas isolados, ou não conectados à rede elétrica, e os sistemas conectados à rede elétrica. A escolha dos componentes que serão integrados aos módulos dependerá em qual categoria os sistemas são enquadrados. A diferença fundamental entre esses dois tipos de configuração é a existência ou não de um 2 2 22 sistema acumulador de energia, ou seja, as baterias. Neste trabalho, portanto, apenas os sistemas conectados à rede elétrica serão objeto de consideração. Sistemas fotovoltaicos domésticos isolados ou autônomos Os sistemas domésticos isolados são aqueles sistemas que fornecem eletricidade às residências e que, como o próprio nome já diz, não estão conectados à rede de distribuição de eletricidade da concessionária local. No Brasil, estes sistemas atendem às comunidades isoladas, fornecendo eletricidade, na maior parte dos casos, para iluminação, refrigeração e outras cargas baixas de energia. Sistemas autônomos (puros) Um sistema fotovoltaico puro é aquele que não possui outra forma de geração de eletricidade. Devido ao fato de o sistema só gerar eletricidade nas horas de sol, os sistemas autônomos são dotados de acumuladores que armazenam a energia para os períodos sem sol, o que acontece todas as noites, e também nos períodos chuvosos ou nublados. Os acumuladores são dimensionados de acordo à autonomia que o sistema deve ter, e essa varia de acordo às condições climatológicas da localidade onde será implantado o sistema fotovoltaico. Um sistema fotovoltaico residencial autônomo, geralmente, possui os seguintes componentes: 2 3 23 Componentes de um sistema fotovoltaico autônomo 1 – Painel fotovoltaico; 2 – Controlador de carga/ Descarga das baterias; 3 – Banco de baterias; 4 – Inversor autônomo, para cargas em CA; 5 – Cargas CC ou CA. Sistemas autônomos sem armazenamento São sistemas que funcionamsomente durante as horas de sol. Temos como exemplo os sistemas de bombeamento de água. As características das bombas são calculadas levando em consideração a necessidade água e o potencial Solar da localidade. O painel fotovoltaico é dimensionado para fornecer 2 4 24 potencial para a bomba. Apesar de, geralmente, não utilizarem sistemas de armazenamento elétrico, o armazenamento energético é feito na forma de água no reservatório. Sistemas fotovoltaicos domésticos não isolados Os sistemas fotovoltaicos não domésticos isolados foram as primeiras aplicações comerciais para sistemas terrestres. Esses sistemas fornecem energia para uma ampla escala de aplicações, tais como em telecomunicação, refrigeração de medicamentos e vacinas em postos de saúde, bombeamento de água e outros. Sistemas fotovoltaicos distribuídos conectados à rede Os sistemas fotovoltaicos distribuídos conectados à rede são instalados para fornecer energia ao consumidor, que pode usar a energia da rede elétrica convencional para complementar a quantidade de energia demandada, caso haja algum aumento do consumo de energia em sua residência ou estabelecimento comercial. O consumidor pode também vender a energia gerada pelo sistema para a distribuidora, caso use menos energia do que a gerada pelo sistema. Sistemas fotovoltaicos centralizado conectados à rede Os sistemas centralizados conectados à rede executam a função de estações centralizadas de energia. A fonte de alimentação por tal sistema não é associada com um cliente particular da eletricidade. Estes sistemas são 2 5 25 tipicamente instalados em terrenos ou campos e funcionam normalmente a certa distância do ponto de consumo. Sistemas fotovoltaicos conectados à rede Os sistemas fotovoltaicos conectados à rede apresentam duas configurações distintas: os sistemas fotovoltaicos distribuídos e os sistemas fotovoltaicos centralizados. A figura a seguir apresenta um esquema simplificado da configuração de um sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica. Os dois principais equipamentos pertencentes ao sistema são o gerador fotovoltaico e o inversor conectado à rede elétrica que converte a energia elétrica gerada em CC pelos painéis para CA, adequada à conexão na rede de distribuição de energia. Um sistema fotovoltaico conectado à rede, geralmente, possui os seguintes componentes: Diagrama esquemático de sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica 2 6 26 Componentes de um sistema fotovoltaico on-grid, 1 – Painel fotovoltaico; 2 – Caixa de Junção do painel fotovoltaico; 3 - Cabeamento 4 – Inversor Grid-Tie; 5 – Medidor(es) de energia; Os sistemas fotovoltaicos distribuídos podem ser instalados de forma integrada a uma edificação, no telhado ou na fachada de um prédio e, portanto, junto ao ponto de consumo, conforme mostra a figura a seguir. 2 7 27 Exemplo de um sistema fotovoltaico distribuído conectado à rede elétrica Já os sistemas fotovoltaicos centralizados, como em uma usina central geradora convencional, normalmente se localizam a certa distância do ponto de consumo, conforme a seguinte figura. Neste caso, existe, como na geração centralizada convencional, a necessidade dos complexos sistemas de transmissão e distribuição (T&D) tradicionais. Exemplo de um sistema fotovoltaico centralizado conectado à rede elétrica No caso dos sistemas distribuídos, algumas vantagens deste tipo de instalação podem ser destacadas, a saber: não requerem área extra e podem, portanto, serem utilizados no meio urbano, próximo ao ponto de consumo, o que leva a eliminar perdas por T&D da energia elétrica, como ocorre com usinas 2 8 28 geradoras centralizadas, além de não requererem instalações de infraestrutura adicionais. Os módulos fotovoltaicos podem ser também considerados como um material de revestimento arquitetônico no caso de instalações em prédios e casas, reduzindo os custos e dando à edificação uma aparência estética inovadora. HORAS DE SOL PICO A Radiação solar varia durante o dia e tem sua maior intensidade ao meio-dia-solar. A partir do momento em que o sol aparece no horizonte até o ocaso, a radiação solar vai do mínimo ao máximo (ao meio-dia-solar), e de volta ao mínimo. As nuvens influenciam a irradiação direta, fazendo com que mesmo ao meio-dia-solar possamos captar menos energia que no começo da manhã ou final da tarde. Se colocarmos em um gráfico a variação da irradiação em um dia médio, podemos observar as horas do dia em que a irradiação é próxima ou igual a 1000 W/m². Gráico das Horas de Sol Pico 2 9 29 Esse valor é de extrema importância para o cálculo de sistemas fotovoltaicos, pois é nessas horas que um painel fotovoltaico estará gerando o seu máximo durante o dia. As horas de sol pico estão compreendidas entre duas a três horas antes e depois do meio-dia-solar. O meio-dia-solar acontece quando os raios de sol estão se projetando na direção Norte-Sul, no meridiano local. Como o meio dia solar varia ao longo do ano, na maioria das vezes será diferente do meio dia no horário civil. CARACTERÍSTICAS DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS Cada tipo de módulo, de acordo com a tecnologia utilizada na célula, tem suas características particulares. Apresentaremos aqui, as características dos módulos de silício cristalizado, pois são os mais utilizados atualmente. Os módulos são classificados no mercado de acordo à sua potência-pico (Wp), e ao ipo de célula. Mas para um técnico ou projetista, existem outras características a serem consideradas. Características físicas e mecânicas Os módulos fotovoltaicos comerciais têm forma quadrada ou retangular. A espessura, sem a moldura, não costuma ultrapassar 4 cm. Não são muito pesados e, apesar da aparência rígida, suportam ligeiras deformações, adaptando-se a esforços mecânicos. 3 0 30 Corte transversal de um módulo fotovoltaico As caixas de conexão possuem o isolamento necessário para a conexão dos cabos e a outros módulos. Além disso, os módulos têm um ponto de aterramento, para os casos em que as conexões entre módulos cheguem a tensões maiores. As dimensões e o peso dos módulos variam de acordo ao fabricante e à potência-pico, mas seguem padrões gerais seguidos por todos. Módulos para sistemas on-grid costumam vir de fábrica com os conectores especiais para conexão rápida. Os mais comuns são os modelos MC3 e MC4, desenvolvidos pela empresa Multi-contact, mas que são fabricados por diversos outros fabricantes no mesmo padrão. 3 1 31 Conectores MC3 e MC4 Nem todos os modelos de módulos fotovoltaicos vêm com conectores. Os modelos de menor potência geralmente não os têm. Mesmo módulos de maior potência, mas com foco em sistemas fotovoltaicos isolados, também não costuma ter os conectores. Possuem apenas a caixa de conexão. Características elétricas Tensão de Máxima Potência (Vmpp): é a tensão máxima que o módulo gerará, em seu ponto de máxima potência, sob as condições padrão de teste (STC) Tensão em Circuito Aberto (Voc): tensão máxima que o modulo fornece em seus terminais, sem a presença de uma carga (em vazio). É uma tensão de teste. Podemos medi-la com um multímetro. Corrente em Máxima Potência (Imp): corrente máxima que um módulo fotovoltaico pode fornecer a uma carga, em condições padrão de teste. Corrente de Curto Circuito (Isc): corrente máxima que o módulo fotovoltaico fornece, quando seus terminais estão em curto circuito, sob as condições padrão de teste. Diferente das baterias e outrasfontes de energia, podemos medir a corrente em curto circuito de um módulo fotovoltaico. A corrente em curto circuito, geralmente é 5% superior à corrente máxima. Potência Máxima: a corrente elétrica gerada por um módulo varia de zero ao Isc, enquanto a tensão entre os terminais varia de zero até o Voc sob diferentes condições de radiação solar e temperatura. Como a potência é o produto da tensão pela corrente, essa só será a máxima para uma única combinação 3 2 32 de tensão e corrente. Um módulo fotovoltaico estará fornecendo a máxima potência, quando o circuito externo possuir uma resistência tal, que determine os valores máximos de tensão e corrente e, portanto o seu produto será o máximo. Existem aparelhos que conseguem alcançar o ponto de máxima potência (MPP Maximum Power Point) em diversas condições de radiação solar e temperatura. São os Seguidores do Ponto de Máxima Potência (MPP Trackers). 3 3 33 REFERENCIAS FRAUNHOFER. New Record Efficiency for Tandem Solar Cell Technology. Disponível em:< https://www.ise.fraunhofer.de/en/press-media/press- releases/2020/new-record-efficiency-for-tandem-solar-cell-technology.html >. Acesso em: 15 ago.2020. PORTAL SOLAR. Tipo de Painel Solar Fotovoltaico. Disponível em: < https://www.portalsolar.com.br/tipos-de-painel-solar-fotovoltaico.html >. Acesso em: 17 ago.2020. BLUE SOL. Sistema fotovoltaico conectado à rede. Disponível em: < https://blog.bluesol.com.br/sistema-fotovoltaico-conectado-a-rede-on-grid/ >. Acesso em: 19 ago.2020. ORLANDO LISITA JÚNIOR. Sistemas fotovoltaicos conectados à rede: Estudo de caso – 3 Kwp instalados no estacionamento do IEE-USP. 2005. Programa Interunidades de pós-graduação em energia – Curso Engenharia Elétrica, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2008. CARLOS FERNANDO CÂMARA. Sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica. 2011. Monografia – Título de especialista em Formas Alternativas de Energia, Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais, 2011. https://www.ise.fraunhofer.de/en/press-media/press-releases/2020/new-record-efficiency-for-tandem-solar-cell-technology.html https://www.ise.fraunhofer.de/en/press-media/press-releases/2020/new-record-efficiency-for-tandem-solar-cell-technology.html https://www.portalsolar.com.br/tipos-de-painel-solar-fotovoltaico.html https://blog.bluesol.com.br/sistema-fotovoltaico-conectado-a-rede-on-grid/ 3 4 34 GILBERTO DE MARTINO JANNUZZI. Sistemas fotovoltaicos conectados à rede Elétrica no Brasil. 2009. Relatório final – International Energy Initiative, Campinas, São Paulo,2009.
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