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@resumosdamed_ Proteínas 1. O que são proteínas? (o que é, função, estrutura, tipos) 2. Diferencie: aminoácidos essenciais e não essenciais. 3. Explique a digestão, a absorção e o armazenamento de proteínas: 4. Explique o transporte de proteínas: 5. Como ocorre a síntese bioquímica da proteína para lipídeos? 6. Descreva os ciclos e os processos envolvidos na formação e degradação de enzimas, músculos, hormônios, excreção e energia. 7. Quais as consequências do excesso e da falta? 8. Explique os biótipos: Não há sequer um processo biológico do qual as proteínas não participem, isto porque, além de estarem envolvidas de forma ativa no conjunto de reações químicas, muitas células são compostas por proteínas. Sendo assim, são funções das proteínas: • assumir o papel de enzimas, influenciando diretamente a aceleração de uma reação química; • movimentar músculos (realizado pela miosina e actina); • composição hormonal; • composição de anticorpos; • coagulação sanguínea; • transporte de oxigênio (feito pela hemoglobina). Proteína é um tipo de substância formada a partir de um conjunto de aminoácidos ligados entre si (ligações denominadas de peptídicas). Em outras palavras, as proteínas são compostas por moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. É preciso destacar que existem apenas 20 tipos de aminoácidos, os quais se ligam de forma variada para originarem diferentes proteínas. Uma rede longa de aminoácidos é chamada de polipeptídio, sendo que toda proteína é constituída de uma ou mais cadeias desse tipo. Uma cadeia de aminoácidos pode ser classificada quanto à sua disposição espacial, isto é, analisando a sua estrutura de acordo com o dobramento e enrolamento de sua rede proteica. Desse modo, a estrutura de uma proteína pode ser dividida em primária, secundária, terciária e quaternária. ESTRUTURA PRIMÁRIA aminoácidos estão ligados entre si para formar uma proteína. Um carbono alfa está ligado a: um átomo de hidrogênio, um grupo carbóxilo, um grupo amino e um radical A cadeia principal de uma proteína, que ilustra a sequência linear dos aminoácidos, é denominada de estrutura primária. Cabe destacar que PERGUNTAS: ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS O QUE É PROTEÍNA? FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS @resumosdamed_ TIPOS DE PROTEÍNAS uma mesma proteína pode apresentar estruturas secundárias, terciárias e quaternárias. ESTRUTURA SECUNDÁRIA refere-se ao enrolamento ou dobramento de uma cadeia de polipeptídios. Há duas formas deste tipo de estrutura: hélice alfa (α) – “mola enrolada” mantida por ligação de hidrogênio na cadeia polipeptídica – e beta (β) – estrutura parece ser dobrada ou plissada e é mantida por ligação de hidrogênio entre unidades polipeptídicas da cadeia dobrada que ficam adjacentes uma a outra. ESTRUTURA TERCIÁRIA Na estrutura terciária, a proteína é caracterizada pelo formato tridimensional específico, correspondendo ao dobramento (sobre ela mesmo) da cadeia polipeptídica. As interações hidrofóbicas contribuem para dobrar moldar uma proteína. O grupo radical do aminoácido é hidrofóbico ou hidrofílico. Os aminoácidos com radicais hidrofílicos buscarão contato com seu ambiente aquoso, enquanto os aminoácidos com grupos hidrofóbicos evitarão a água e se posicionamento central na proteína. A ligação de hidrogênio na cadeia de polipeptídios e entre grupos de aminoácidos ajuda a estabilizar a estrutura proteica, mantendo a proteína na forma estabelecida pelas interações hidrofóbicas. Devido a dobragem da proteína, a ligação iônica pode ocorrer entre os grupos radicais carregados que se aproxima um do outro. O dobramento também pode resultar em ligação covalente entre os radicais do aminoácido – esse tipo de vínculo forma o que é chamado de ponte dissulfureto. As forças de van der Waals também ajudam na estabilização da estrutura proteica. ESTRUTURA QUATERNÁRIA A estrutura quaternária equivale a duas ou mais cadeias polipeptídicas (não importando se são idênticas ou não) agrupadas. Estrutura de uma macromolécula de proteína formada por interações entre múltiplas cadeias de polipeptídios. Cada cadeia polipeptídica é referida como uma subunidade. As proteínas com estrutura quaternária podem consistir em mais de um tipo de subunidade de proteína. Podemos classificar as proteínas em relação à sua origem, separando- as em 3 grupos: proteína animal; proteína vegetal e sintética. ORIGEM ANIMAL Como o próprio nome sugere, é a proteína encontrada na carne de animais, as quais fornecem praticamente todos os aminoácidos essenciais. Vale destacar que, por ser quase completa, esse tipo de proteína viabiliza o ótimo funcionamento do organismo humano. @resumosdamed_ AMINOÁCIDOS AMINOÁCIDOS NÃO ESSENCIAIS: ORIGEM VEGETAL Encontrada nos vegetais, essa proteína tem menor valor nutricional, uma vez que conta com menos aminoácidos essenciais em sua composição. SINTÉTICA A proteína sintética é obtida por meio de manipulações laboratoriais, ou seja, possui diversas variações nutricionais. Ela é muito utilizada por pessoas que querem fazer uma reposição alimentar, buscando assim outras fontes de proteínas além das de origem animal e vegetal. • grão-de-bico. Alimentos com proteína sintética • suplemento alimentar (popularmente conhecido como Whey Protein). Os aminoácidos excedentes não podem ser armazenados, eles são oxidados e seu nitrogênio é excretado. Os alimentos ricos em proteínas são facilmente encontrados na rotina alimentar do brasileiro. Alimentos que contém proteínas animais • carne vermelha; • peixes; • ovos; • leite; • queijo; • iogurte. Alimentos ricos em proteína vegetal • feijão; • ervilha; • soja; • lentilha; • nozes; são aqueles que não são produzidos pelo corpo humano, sendo necessária a ingestão de alimentos para sua obtenção. São aminoácidos essenciais: triptofano, valina, fenilalanina, treonina, lisina, isoleucina, leucina, histidina e metionina. A maioria deles são encontrados em alimentos de origem animal, como carne, leite e ovos. Não encontramos todos os aminoácidos essenciais em um vegetal só, mas são encontrados em: cereais (trigo, aveia, quino...), leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha...) e soja e oleaginosas (castanhas e nozes). Existem ainda os aminoácidos essenciais ocasionais, o que significa que são produzidos por organismos saudáveis, mas em determinadas situações de patologias, nosso corpo pode não os produzir, como: cisteína, glicina, prolina e tirosina. são os que conseguimos sintetizar em nosso organismo. São eles: glicina, alanina, serina, cisteína, tirosina, ácido aspártico, ácido glutâmico, arginina, histidina, asparagina, glutamina e prolina. ALIMENTOS COM PROTEÍNAS / FONTES AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS: @resumosdamed_ DIGESTÃO MAIS DETALHADA: O estomago produz suco gástrico, altamente acido, que contém acido clorídrico e a proenzima pepsinogênio, o ácido clorídrico desnatura proteínas da dieta e ativa o pepsinogênio, formando pepsina. A pepsina tem função de iniciar o processo de digestão proteica, este é um processo de hidrolise que ocorre entre os aminoácidos. Grande parte da digestão de proteínas acontece na porção superior do intestino delgado, no duodeno e jejuno, com a influência das enzimas proteolíticas. Quando saem do estomago, as proteínas estão na forma de proteoses, peptonas e grandes polipeptídios. Ao entrar no intestino delgado, os polipeptídios produzidos no estomago pela ação da pepsina são clivados a oligopeptidios e aminoácidos por um grupo de proteases pancreáticas: tripsina, quimiotripsina, elastase e carboxipeptidases, todas secretadas na forma de proenzima e ativadas pela tripsina. Apenas uma pequena porcentagem das proteínas é digerida até seus aminoácidos. A maior parte permanecena forma de dipeptidios, tripeptidios e até mesmo alguns peptídeos maiores. A digestão final na luz intestinal é efetuada pelos enterócitos que revestem a vilosidade do intestino delgado. Ocorre nos enterocitos, que estão presentes nas microvilosidades. A absorção pode ser feita através de aminoácidos, dipeptideos, tripeptideos ou ate mesmo de proteínas inteiras. As moléculas de peptídeos ou aminoácidos ligam-se a uma proteína transportadora especifica na membrana das microvilosidades. Estas proteínas também requerem a ligação de Na para que ocorra o transporte. O íon Na move-se ao longo do gradiente eletroquímico para o interior das células e arrasta consigo o aminoácido ou o peptídeo. Alguns aminoácidos não necessitam desse mecanismo de co-transporte de sódio, mas são transportados por proteínas transportadoras especiais da membrana, por difusão facilitada. ESTÔMAGO O ácido clorídrico faz a desnaturação das proteínas, ou seja, elas perdem o formato tridimensional, transformando-se em cadeias lineares (sem enovelamentos). O ácido também contribui para a ati- vação do pepsinogênio em pepsina, a primeira enzima capaz de que- brar ligações peptídicas das proteínas. PÂNCREAS O pâncreas sintetiza e secreta as enzimas inativas tripsino- gênio, quimotripsinogênio, pró-elastase e pró-carboxipeptidase. As enteropeptidases do intestino ativam o tripsinogênio em tripsina e essa enzima ativa as demais em quimotripsina, elastase e carboxi- peptidase para quebrarem mais proteínas em polipeptídios. DIGESTÃO: ABSORÇÃO: @resumosdamed_ INTESTINO No epitélio do intestino há enteropeptidases e aminopepti- dases, além de di e tripeptidases que degradam pequenos peptídios em aminoácidos livres. Assim, oligopeptídios e aminoácidos livres podem ser absorvidos. — Bem, agora o aminoácido está livre, mas ele ainda precisa en- trar na célula do epitélio intestinal (enterócito) e chegar até a célula de um tecido específico. Como isso tudo acontece? Ocorre o chamado “transporte ativo secundário” do lúmen intestinal para dentro do enterócito. Nesse tipo de transporte, o aminoácido entra na célula com um íon sódio, no fluxo contrário à bomba sódio-potássio- ATPase (Na+K+ATPase). Essa bomba, muito importante para as células, nada mais é do que uma célula, o que, secundariamente, permite a entra- da do aminoácido no enterócito, junto do sódio. — Ok, agora o aminoácido já entrou no enterócito. Como ele sai e vai para os vasos sanguíneos? Ele chega ao sangue por difusão facilitada, isso quer dizer que há um proteína cuja func o é: transportar 3 íons sódio (Na+) para fora da célula canal proteico que permite que o aminoácido saia da célula e vá ao en- quanto transporta 2 íons potássio (K+) para dentro da célula, gastan- do uma molécula de energia chamada ATP (adenosina trifosfato). Ela faz isso para criar um meio intracelular mais concentrado em potássio e um meio extracelular mais concentrado em sódio, produzindo diferentes sangue, já que o aminoácido está mais concentrado na célula que no sangue. — Agora o aminoácido está no sangue, mas ainda precisa entrar em gradientes de concentrac o dentro e fora da célula. Veja a figura outra célula de um tecido do corpo humano que esteja precisando abaixo, que mostra a bomba Na+K+ATPase em quatro momentos sequenciais, transportando íons: produzir proteínas. Como isso se dá? Do sangue para os tecidos ocorre o transporte ativo secun- dário Com essa diferenc de gradientes de concentrac es, fica mais fácil novamente, da mesma maneira que o ocorrido na entrada do para o sódio entrar na célula, desde que haja uma proteína na membrana plasmática que permita a sua passagem. Esse fenômeno ocorre no enterócito, onde, com o sódio, um aminoácido “pega caro- na” e entra na célula! Por isso o nome “transporte ativo secundário”, que se re- fere a um transporte ativo (pois gasta ATP) feito pela bomba de Na+K+ATPase, que vai criar o desequilíbrio de concentrações de sódio dentro e fora da aminoácido para o enterócito. @resumosdamed_ GLICONEOGÊNESE DESTINO DOS AMINOÁCIDOS: Os aminoácidos liberados pela digestão das proteínas da dieta vão pela veia porta hepática (fígado) para o fígado, onde são utilizados para a síntese de proteínas ou liberados no sangue para serem convertidos em proteínas em outros tecidos. O excesso de aminoácidos é convertido em glicose (armazenados como glicogênio hepático ou utilizada para manter a glicemia) ou triglicerídeos (transportados por VLDL para o tecido adiposo). As concentrações de aminoácidos livres nos fluidos extracelulares são significativamente mais baixas que aquelas dentro das células do organismo. Esse gradiente de concentração é mantido por sistemas de transporte ativo, impulsionado pela hidrolise de ATP, os quais são necessários para o movimento dos aminoácidos do espaço extracelular para dentro da célula. Os aminoácidos são transportados como dipeptidios do ácido glutâmico. Nesse sistema de transporte, o glutation (GSH) se presta como doador do grupo gama-glutamil. A formação do dipeptidios é catalisada pela enzima gama-glutamil transpeptidase (CGT), uma enzima da membrana celular, presente, principalmente, no fígado, ducto biliar e rim. A determinação dos níveis da enzima no sangue é usada na identificação de doenças nesses órgãos. transpeptidase (CGT), uma enzima da membrana celular, presente, principalmente, no fígado, ducto biliar e rim. A determinação dos níveis da enzima no sangue é usada na identificação de doenças nesses órgãos. A maioria dos aminoácidos usados para a síntese proteica, ou como precursores para outros aminoácidos são obtidos da dieta ou da renovação das proteínas endógenas. Eles podem ser: • Aminoácidos glicogênios: Degradados em precursores de glicose, como piruvato, a- cetoglutarato, succinil-CoA, fumarato, oxalacetato. • Aminoácidos cetogenicos: são degradados a acetil-CoA ou acetoacetato e são convertidos em ácidos graxos ou corpos cetônicos. De acordo com Alton Meister, os aminoácidos são transportados como dipeptídeos do ácido glutâmico. Nesse sistema de transporte, o glutation (GSH) se presta como doador do grupo gama-glutamil. A formação do dipeptídeo é catalisada pela enzima gama-glutamil ARMAZENAMENTO: TRANSPORTE: O CICLO DO GAMA-GLUTAMIL: @resumosdamed_ É o mecanismo de produção de proteinas determinado pelo DNA, que acontece em duas fases chamadas transcrição e tradução. Em resumo, o DNA é "transcrito" pelo RNA mensageiro (RNAm) e depois a informação é "traduzida" pelos ribossomos (compostos RNA ribossômico e moléculas de proteínas) e pelo RNA transportador (RNAt), que transporta os aminoácidos, cuja sequência determinará a proteína a ser formada. 3 RNAs são necessários para efetuar a síntese proteica: mensageiro, ribossômico e transportador. A SÍNTESE PROTEICA OCORRE EM 5 ETAPAS: 1. Ativação do aminoácido – formação do aminoacil-tRNA 2. Iniciação – ligação da subunidade pequena e do metionina- acil-tRNA no sítio AUG 3. Elongação – o polipeptídio nascente e elongado pela ligação de novos aminoácidos 4. Terminação – a parada na síntese se da pelo encontro de um stop códon e o polipeptídio se desliga 5. envelopamento • Componentes para sistema de tradução ü RNAm que será traduzido (sempre traduzido da extermina 5’ para 3’) ü Aminoacil-RNAt ü GTP que fornece energia para processo ü Fatores de iniciação ATIVAÇÃO DE AMINOÁCIDOS (CITOSOL) a. Para síntese de um polipeptideo de sequência definida, dois requerimentos químicos fundamentais devem ser alcançados ü Grupamento carboxil de cada aminoácido deve ser ativado para facilitar a formação da ligação peptídica ü Um elo deve ser estabelecido entre cada novo aminoácido e a informação contida no RNAm que o codifica b. Ambos requerimentos são cumpridos ligando-se o aminoácido a umRNAt c. Cada a um dos 20 aminoácidos é covalentemente ligado a um RNAt específico, às custas ATP (enzima aminoacil- RNAt-sintases) INICIAÇÃO a. RNAm contendo o código para síntese do polipeptideo se liga à subunidade menor do ribossomo e ao aminoacil-RNAt iniciador b. A subunidade ribossomal maior de liga então para formar um complexo de iniciação c. Aminoacil-RNAt iniciador estabelece pareamento de bases com o códon AUG do RNAm, que sinaliza o começo do polipeptideo • Esse processo, que requer GTP, é promovido por proteínas citosólicas denominadas fatores de iniciação SÍNTESE PROTEICA: @resumosdamed_ ALONGAMENTO a. O polipeptideo nascente é alongado pela adição de unidades sucessivas de aminoácidos, as quais são ligadas covalentemente após serem levadas até o ribossomo e poscicionadas corretamente pelo respectivo RNAt, o qual, por sua vez, realiza um pareamento de bases com o códon correspondente no RNAm • Esse processo requer proteínas citosólicas conhecidas como fatores de alongamento • Ligação de cada aminoacil-RNAt que entra e o movimento do ribossomo ao longo do RNAt que entra e o movimento do ribossomo ao longo do RNAm são facilitados pela hidrólise de GTP à medida que cada resíduo é adicionado ao polipeptideo nascente TERMINAÇÃO E RECICLAGEM DO RIBOSSOMO a) Conclusão da cadeia polipeptídica é sinalizada por um códon de parada no RNAm b) Novo polipeptideo é liberado do ribossomo, auxiliado por proteínas denominadas fatores de liberação, e o ribossomo é reciclado para um novo ciclo de síntese ENOVELAMENTO E PROCESSAMENTO PÓS-TRADUCIONAL a) Para que possa atingir sua forma biologicamente ativa, o novo polipeptideo precisa dobrar-se em sua conformação tridimensional apropriada b) Antes ou depois de dobrar-se, o novo polipeptideo pode sofrer: ü Processamento enzimático, incluindo remoção de um ou mais aminoácidos ü Adição de grupamentos acetil, fosforil, metil, carboxil, ou outros grupos ü Clivagem proteolítica, e/ou ligação de oligossacarídeos ou grupos prostéticos @resumosdamed_ METABOLISMO DAS PROTEÍNAS: • Para que os aminoácidos sejam utilizados é necessário retirar o grupo amina. • Quase toda amina retirada dos aminoácidos é convertida em ureia. • Acontece no fígado, algumas etapas dentro da mitocôndria e outras fora. 1. Remoção dos grupos aminos, realizada pelas enzimas aminotranferases ou transaminases:O grupo amino é transferido para o carbono α do α-cetoglutarato, liberando o correspondente α-cetoácido. @resumosdamed_ O α-cetoácido, poderá ser: oxidação pelo ciclo de Krebs, fornecendo energia; utilização pela gliconeogênese, para a produção de glicose e conversão de triacilglicerios e armazenamento. 2. Glutamato vai entrar na mitocôndria e pode ocorrer duas reações diferentes: I. Transaminação (transferência de grupos aminas): perde nitrogênio para formar ureia. • Glumato reage com oxaloacetato e forma α-cetoglutarato e aspartato II. Desanimação: grupo amina sai de um aa e é transferido para outro aa. • Retira a amina do glutamato, pela enzima glutamayo- desidrogenase, a qual utiliza NAD+ ou NADP+ • Libera seu amino como NH3, que se converte em NH Amina se junta a um H+ e forma amônio NH4+ • Essa reação utiliza NAD+ ou NADP+ e água OBS.: quando a amônia é produzida fora do fígado ela se junta ao glutamato e forma a glutamina e assim é transportada pela corrente sanguínea sem causar danos (glutamina-sintase). Ao chegar no fígado, se degradam e glutamato e amônia e são digeridos normalmente formando ureia. Além disso, ela pode ser transportada em forma de alanina pelo ciclo da glicose-alanina. 3. Íon amônio presente na mitocôndria hepática é utilizado juntamente com o CO2 (como HCO3-) produzido pela respiração mitocondrial, para formar carbamoil-fosfato na matriz • Reação dependente de ATP • Enzima: carbamoil-fosfato-sintase I 4. Carbamoil-fosfato entra no ciclo da ureia @resumosdamed_ MÚSCULO: Ciclo da glicose-alanina: a alanina funciona como um transportador da amônia e do esqueleto carbônico do piruvato desde o musculo ate o fígado. A amônia é excretada, e o piruvato é empregado na produção de glicose, a qual pode retornar ao músculo. Este ciclo requer 4 ATP para excretar duas moléculas de amônia na forma de uréia, através dos rins. 1. Carbamoil-fosfato doa seu grupo carbamoila para a ornitina, formando citrulina, com liberação de Pi • Enzima: ornitina-transcarbamoilase • Citrulina produzida passa da mitocôndria para o citosol • É consumido 2 ATP 2. Aspartato produzido na mitocôndria por transaminação é transportado para citosol 2.b) Condensação do grupo amino do aspartato com o grupo ureido (carbonila) da citrulina forma arginino-succinato • Enzima: arginino-succinato-sintetase • Requer ATP e ocorre via intermediário citrulil-AMP 3. Arginino-succinato é clivado pela arginino-succinase sintase, formando arginina e fumarato • Fumarato é convertido em malato e a seguir entra na mitocôndria para unir-se aos intermediários do ciclo do ácido cítrico • Com consumo de ATP 4. Clivagem/quebra da arginina, produzindo ureia e ornitina • Enzima: arginase • Ornitina é transportada para mitocôndria para iniciar outra volta do ciclo da ureia A principal função do ciclo da ureia é eliminar a amônia tóxica do corpo. Ou seja, tem a função de eliminar o nitrogênio indesejado do organismo. CICLO DA UREIA (4 ETAPAS): @resumosdamed_ REGULAC ̧ÃO DO CICLO DE URÉIA: • As concentrações das enzimas envolvidas no ciclo aumentam, em dietas ricas em proteínas • • A regulação primária ocorre ao nível do controle da concentração de N-acetilglutamato o ativador alostérico para a carbamoil fosfato-sintase I • Altas concentrações de arginina estimulam a N- acetilac glutamato o do @resumosdamed_ Os sintomas do excesso de proteínas no organismo podem ser: • Desenvolvimento da aterosclerose e de doenças cardíacas; • Osteoporose, pois o excesso de proteína pode causar aumento da excreção de cálcio; • Pedra nos rins; • Aumento de peso; • Problemas no fígado. A maioria das pessoas que desenvolve estes sintomas de excesso de proteínas, geralmente, apresentam uma predisposição genética, algum problema de saúde ou usou suplementos de forma inadequada. Falta de proteínas: Uma das principais doenças causada pela deficiência de proteína é a Kwashiorkor, também chamada de desidratação intermediária. Quando essa doença existe no corpo, a pessoa lida com anorexia, dermatoses ulceradas, aumento do fígado e também irritabilidade. Uma dieta pobre em proteínas favorece o surgimento do problema, por isso é essencial se alimentar adequadamente. Outra doença é a Deficiência de Proteína Trifuncional. Ela acontece quando a pessoa não se alimenta ou está em jejum, pois ela impede a formação de energia. É mais comum surgir na infância, com sintomas como sonolência, hipoglicemia e perda de apetite. Já os brevilíneos são redondos, baixos, com pescoço curto, tórax de grande diâmetro e membros curtos em relação ao tronco. Encontramos pessoas do tipo extremo e médio, ou seja, que apresentam um biótipo do tipo longilíneo, brevilíneo e mediolíneos respectivamente. Os longilíneos são magros, altos, com pescoço longo, tórax achatado e membros logos em relação ao tronco. EXCESSO DE PROTEÍNAS: BREVILINEO, MEDIOLINEO, LONGILINEO REFERÊNCIAS Princípios de Bioquímica de Lehninger
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