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Quando os avós podem ter a guarda do neto

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Quando os avós podem ter a guarda do neto? | Entendendo Direito
Por Helio Fialho
30 de outubro de 2020, 09:52
Foto: ilustrativa
Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada para vocês, esse ano “louco” marcará nossas vidas e vocês sairão disso tudo, maiores do que no início.
Estamos tentando novos jeitos de viver em família, as famílias tradicionais são hoje, mantidas apenas pelos protestantes (crentes), a sociedade em geral está tentando relações mais fugazes, nada é feito para durar muito hoje, nem mesmo as famílias os afetos, nada.
Pensando nisso, o Direito está tendo que se relacionar com essas novas formas de organização da família, uma das mais intrigantes são o casal que se relaciona pouquíssimo tempo, são jovens e cheios de sonho, tem um filho, se separam, e não querem abrir mão da sua “juventude” e oportunidades para cuidar dessa criança, normalmente quem cuida nesse caso  são os avós maternos.
A mãe e o pai convivem muito pouco com essa criança, nos finais de semana, as perguntas importantes para o Direito é, de quem é a guarda, como deveriam ser pagas as pensões?
Vamos começar pela guarda, normalmente o juiz gosta de “dar” a guarda para a mãe, e apesar de ter lei dizendo que a guarda é compartilhada, os juízes mais velhos, ignoram. Mas essa mãe, do exemplo, apesar de ter a guarda judicial não mora com seus pais, que é onde a criança efetivamente mora, ela visita o filho, o pai, nesse exemplo, a mesma coisa sendo e nesse caso específico, ainda mais ausente.
A Guarda é definida no estatuto da criança e adolescente (ECA):
“Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.”
Os juízes sempre acreditaram que fazendo dessa forma, dando a guarda para a mãe, mesmo quando a criança mora com os avós acabava beneficiando o menor, mas a vida é mais complexa e tiveram que repensar, se a criança fica doente e a mãe está viajando, como os avós poderiam permitir uma cirurgia ou algo nesse tipo se não tem a guarda, apesar de serem eles que cuidam?
Se os avós tem um bom plano de saúde, ou mesmo querem que o neto seja coberto por sua previdência (pensão por morte por exemplo), como farão se não tem a guarda?
Foi pensando nisso que os juízes começaram a dar a guarda aos avós que realmente cuidam da criança, podendo retornar a mãe a qualquer momento, desde que provado que isso seria o melhor para a criança.
Quanto a pensão alimentícia ainda não está muito clara como deveria ser feito, mas normalmente é feito assim: quando a guarda é dos avós (geralmente os avós maternos), eles passam a custear as despesas da criança, e exigem do pai a sua colaboração, não cobrando a obrigação da mãe.
É difícil saber se isso é realmente justo, porque a obrigação da mãe pode se pensar que já está custeada pelos avós, que em último caso pagariam a pensão se os pais não pudessem, mas é a solução que tem sido dada no momento.
 AVÓS PODEM SOLICITAR A GUARDA DOS NETOS?
Por Anderson Albuquerque
Avós amam em dobro. Só quem já passou pela sensação de ter netos conhece de fato este sentimento, e afirma que é possível sentir um amor ainda maior do que o que sentiu ao ter seus filhos.
Não é incomum encontrar crianças sendo cuidadas pelos seus avós. E os motivos são os mais diversos. Um deles é quando os filhos são pais muito cedo, menores de idade, e não têm condições financeiras de cuidar da criança.
Outro motivo, que vem se tornando cada vez mais frequente, é quando ambos os pais trabalham fora, possuem uma longa jornada de trabalho e não têm dinheiro para pagar uma babá ou uma creche – ou, ainda, quando simplesmente preferem que os filhos sejam cuidados pelos avós.
Há os casos também em que não existe uma estrutura familiar apropriada para a criação desta criança, e os avós têm que cuidar dela de maneira integral. Em muitas situações, a guarda é concedida aos avós de forma amigável, mas existem também casos em que os avós precisam pedir a guarda da criança à Justiça, principalmente quando ela se encontra em risco.
No entanto, enquanto a Justiça não conceder a guarda a estes avós, eles possuem limitações com relação aos netos – não podem autorizar viagens, fazer matrícula na escola, incluí-los no plano de saúde etc.
Muitas pessoas acreditam que, caso os pais tenham uma condição financeira inferior à dos avós, estes podem requerer a guarda dos netos. Porém, segundo o artigo 23 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), não pode haver a perda ou a suspensão do poder familiar por este motivo.
ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências
Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio poder familiar. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência (...)"
 O propósito principal do Judiciário é a manutenção da relação de afeto e o vínculo entre a criança e seus pais. Deste modo, mesmo que os pais sejam menores de idade, os avós não podem contrariar suas decisões. Nestes casos, os pais podem ir à Justiça e pedir que outra pessoa seja o representante legal dos interesses de seu filho.
A Constituição Federal garante direitos básicos à criança e ao adolescente, como o direito à vida, à saúde, educação, alimentação, entre outros. Apesar de a prioridade da criação dos filhos ser sempre dos pais, quando algum dos direitos previstos na Constituição é negligenciado ou quando a criança sofre abuso, maus-tratos ou até abandono, os avós podem solicitar sua guarda.
Assim, pode ocorrer a suspensão, a perda ou a extinção do poder familiar dos pais. A suspensão ocorre enquanto os direitos da criança não estiverem sendo cumpridos – é uma medida temporária.
Nos casos em que a integridade da criança estiver em risco, ou caso a criança tenha sido abandonada, há a perda do poder familiar. A extinção, por sua vez, possui caráter definitivo, e ocorre quando a criança é adotada por outra pessoa ou quando ela atingiu a maioridade ou foi emancipada.
Deste modo, a Justiça possui vários pedidos de guarda feitos pelos avós. Mas há uma outra hipótese, quando a situação não se enquadra nos casos acima citados, que é a guarda compartilhada. Ou seja, a guarda não será exercida de forma exclusiva nem pelos pais nem pelos avós, e sim dividida entre eles de forma simultânea.
A guarda compartilhada não tem o objetivo de destituir os pais de seus papéis, e sim permitir que os avós ajudem na criação e no desenvolvimento da criança. Os avós terão autonomia para resolver assuntos cotidianos, como reunião de pais da escola, consultas médicas etc.
É importante ressaltar, porém, que o domicílio da criança deve ser estabelecido em uma das residências, e que quem não morar com a criança pode ter que efetuar o pagamento de pensão alimentícia.
Por ser uma questão relativa ao Direito de Família, caberá ao juiz analisar e decidir se a situação familiar se enquadra ou não nos casos de guarda compartilhada, sempre levando em conta "o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente", ou seja, o que for melhor para o menor.
 Anderson Albuquerque – Direito da Mulher – Guarda dos netos
Avós conseguem na justiça o direito de guarda dos netos
8 de setembro de 2020
Quando falamos em guarda unilateral ou compartilhada de uma criança ou adolescente, logo pensamos na convivência destes com o pai ou a mãe. Mas, você sabia que os avós também podem pedir a guarda dos netos? Sim, isso é possível. Essa decisão já foi concedida recentemente pela justiça de Goiás, à uma avó paterna e para outro casal de avós, que conseguiram a regularização e o direito legal de manterem os menores sob os seus cuidados.
Embora a ação de regulamentação de guarda pelos avós não seja nenhuma novidade para o direito, e nem tão pouco algo inédito para a justiça brasileira, tal possibilidade ainda é motivo de muitas dúvidas entre os pais dos genitores do menor, que na maioria das vezes desconhecemque existem leis que preservam e asseguram os direitos de crianças e adolescentes, conforme previsto no artigo 227 da Constituição Federal que diz: 
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado pela Lei 8.069/90, como um complemento da própria Constituição, também dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Feita as devidas considerações legais, vamos aos casos citados, apenas como exemplo de decisões recentes na justiça. A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), concedeu a avó paterna a guarda unilateral da neta, pois de acordo com a genitora do pai, já falecido, a mãe deixou a filha com ela, desde que a menina nasceu, concedendo-lhe a responsabilidade pela alimentação, moradia, escola e toda a assistência da neta. 
Diante das evidências de que a menor já morava com a avó, e levando em consideração o melhor interesse da criança, foi concedida a guarda unilateral da neta. A mãe poderá conviver com a filha de forma alternada e intercalada, nos finais de semana, feriados e férias, a depender da vontade da menor.
Uma outra decisão nesse mesmo sentido, foi obtida pelos avós de uma menina que também morava com eles desde o nascimento. Neste caso, a regulamentação da guarda, convivência e a pensão alimentícia da neta, foi realizada em comum acordo com os pais, homologado pelo 2º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), da comarca de Anápolis, interior de Goiás.
Embora os processos citados tenham em comum o fato das meninas terem convivido diretamente com os avós desde o nascimento, isso não quer dizer que tal direito está vinculado a esse tipo de relacionamento. O pedido de guarda pelo avós pode ser feito em razão de diversas situações, principalmente diante da existência de maus tratos, abuso sexual, falecimento dos pais ou até mesmo por falta de condições financeiras para cuidar do menor, lembrando que o melhor interesse da criança ou do adolescente irá prevalecer sempre, sobre toda e qualquer decisão.
Como funciona a Guarda - Perguntas e Respostas
Dúvidas respondidas sobre guarda, tipos de guarda, procedimento, entre outros.
Por Juliana Jennifer
O que é a guarda?
É a ação de cuidar e manter a vigilância sobre algo ou alguém. Os pais têm o direito de guarda, no seio do poder familiar, logo que os filhos nascem.
Porém, pode ser retirada ou dada a outra pessoa, pela via judicial.
Nesse segundo caso, o poder judiciário atribui a permanência, vigilância e cuidados de uma criança a outra pessoa, dando ao menor total dependência, inclusive financeira do guardião que possui sua guarda.
Quais os tipos de guarda?
Existem 3 tipos de guarda.
1. Guarda unilateral: é aquela dada a uma única pessoa, ou seja, ao pai ou a mãe. Cabendo ao outro genitor somente o direito de visitas.
2. Guarda compartilhada: funciona em uma situação de igualdade, pois os pais serão igualmente responsáveis por tomar as decisões sobre a vida da criança. É a mais adotada atualmente. Além disso, será fixada a moradia da criança e o pai ou a mãe que não tiver a guarda, terá garantido o direito de visita.
3. Guarda alternada: é aquela onde há alternância entre os pais quanto à moradia da criança. Ou seja, o menor mora um período com a mãe, e outro com o pai. Neste caso, o menor que passar 15 dias com a mãe estará sob total guarda dela, e quando o período for com o pai, estará sobre a guarda dele.
O que é preciso para dar entrada no pedido de guarda?
Com os documentos necessários em mãos, é preciso procurar um advogado para ingressar com o pedido de guarda pela via judicial. O pedido de guarda só poderá ser feito através do poder judiciário.
Quais os documentos necessários para pedir a guarda de um menor?
Os documentos necessários são:
· certidão de nascimento do menor;
· documento de identificação de quem está solicitando (RG, CPF, certidão de nascimento ou de casamento);
· comprovante de residência;
· comprovante de renda (cópia do contracheque, benefício do inss, etc)
· nome e endereço dos pais biológicos da criança;
· documentos que comprovem o exercício da guarda da criança (como atestado médico, cartão de vacina, documento de frequência escolar, etc);
· certidão de antecedentes criminais (negativa)
· 
Como funciona o processo de guarda?
Depois de entrar com o pedido de guarda, o tempo médio que demora o processo é de 4 a 6 meses, dependendo de cada caso.
Se houver acordo entre os pais do menor, o processo pode ser resolvido em uma única audiência. Quando não há acordo sobre a guarda da criança, o processo pode durar até 1 ano.
Normalmente, os casos mais demorados são os que envolvem pensão alimentícia. Por isso, o mais indicado é que os pais entrem em um acordo sobre a guarda e a pensão, desde antes de entrar com uma ação no judiciário.
Posso reaver a guarda dos meus filhos?
Sim. É possível reaver em casos onde o guardião não estiver exercendo a guarda da maneira como foi determinada. Assim, provado que o detentor da guarda não está cumprindo seus deveres com o filho, poderá requerer ao juízo a modificação da guarda.
Em casos onde não haja prejuízo à criança, ainda assim é possível solicitar a divisão da guarda.
O que é direito de visita?
A mãe ou o pai que não tiver a guarda do filho, ainda assim tem o direito de visitá-lo. A frequência das visitas pode ser acordada entre o pai e a mãe, ou ordenada pelo juiz.
Qual a diferença entre guarda e direito de visita?
Quem possui a guarda é responsável pelos atos do menor e por tomar as decisões sobre a vida dele. Porém, quem possui somente o direito de visitas, não tem poder sobre essas decisões, e sim o direito de visitar a criança, apenas.
Na guarda compartilhada, o filho ficará um dia com a mãe e outro com o pai?
Não. Na guarda compartilhada, é somente necessário que as decisões sobre a vida do filho sejam tomadas em conjunto entre os pais. Não é estipulado um tempo específico sobre isso na justiça.
Como funciona a guarda provisória?
A guarda provisória busca regularizar a situação da pessoa que já cuida do menor, mas que não possui sua guarda pela justiça. Nesse caso, o juiz concede a guarda por tempo determinado a uma pessoa, e só depois é substituída pela guarda definitiva.
Vale ressaltar que a guarda provisória pode ser cancelada caso o tutor da criança não esteja cumprindo com seu dever de cuidar e zelar pelos direitos civis do menor.
Quem pode pedir a guarda?
Em casos onde os pais não podem cuidar da proteção e integridade da criança, e nenhum de seus ascendentes ou descendentes possa requerer a guarda, esta pode ser dada a outra pessoa, mesmo que temporariamente. Dessa forma, ela será colocada em uma família substituta. Portanto, qualquer pessoa pode solicitar a guarda, desde que os pais tenham perdido o poder familiar e não tenham capacidade de cuidar do menor.
É preciso advogado para pedir a guarda?
Sim. A presença de um advogado é indispensável no pedido e durante o processo de guarda.
Onde pedir a guarda do meu filho?
O pedido é feito ao juiz, através de um advogado. O primeiro passo é definir quem será o advogado responsável pelo seu caso. Depois de escolhido o advogado, ele tomará as medidas necessárias para entrar com o pedido de guarda através de uma ação judicial.
Quanto custa pedir a guarda na justiça?
O custo básico é o valor dos honorários advocatícios e das custas processuais. Esses valores podem variar de acordo com o Estado. Se você é da Bahia, consulte o valor aqui. Caso resida em outro local, consulte o valor. Ele pode ser encontrado no site do tribunal de sua região.
Posso passar a guarda da minha filha para meus pais?
Sim. Para isso, é necessário que haja o consentimento dos pais da criança e dequem deseja a guarda. O segundo passo é procurar um advogado para regularizar a situação; ele entrará com o pedido de guarda em favor dos avós e, caso seja aceito, a guarda provisória (que depois passará a ser definitiva) será passada para os novos guardiões, no caso, os avós.
Perdi a guarda do meu filho. Ainda tenho direito à visita?
Sim. O pai ou a mãe que não tem a guarda da criança, terá o direito de visitá-lo. Esse direito é garantido pela legislação, para que não haja a perda do vínculo afetivo entre ambos.
A mãe do meu filho me proibiu de vê-lo. O que eu faço?
A justiça assegura o direito de visita ao genitor que não possui a guarda do menor. Portanto, caso o pai tenha sido impedido de visitar o filho, deverá entrar com uma ação de regulamentação de visitas, fazer um boletim de ocorrência e denunciar ao ministério público. É necessário que isso seja comunicado ao advogado da parte, para que entre com uma ação no judiciário.
O mesmo vale para a mãe que é impedida pelo pai da criança.
Moro em outro país. Como faço para pedir a guarda do meu filho?
Nesse caso, o mais indicado é pedir a guarda compartilhada, para que nenhum dos pais sejam prejudicados. O pedido é feito através da justiça. Quanto à moradia do filho, este irá residir no país que melhor atenda os interesses do menor.
Como conseguir um advogado “gratuito”?
Caso não haja condições para pagar um profissional, é possível procurar apoio jurídico gratuito na Defensoria Pública do seu Estado.
O órgão foi criado para auxiliar pessoas com baixa renda, por isso existem critérios para conseguir um defensor. Na maioria dos Estados, a defensoria atende pessoas que tenham uma renda mensal de até 1 (um) salário mínimo e meio ou no máximo 2 (dois) salários mínimos. Se você se encaixar nos requisitos, reúna os documentos necessários e busque a Defensoria Pública da sua região.