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EMBRIOLOGIA - GAMETOGÊNESE FEMININA OVOGÊNESE: formação do óvulo (ovócito secundário) O folículo ovariano é um célula da linhagem germinativa envolvido por células foliculares, esse processo ocorre no ovário. O processo de oogênese se inicia com a Célula germinativa primordial, que consegue realizar mitose e também migrar para o córtex ovariano (região periférica). A célula germinativa primordial vai até a ovogônia (2n = 46), ou seja, vai para o córtex ovariano e são chamadas assim. A ovogônia também pode realizar mitose, caracterizando fase da multiplicação. A ovogônia aumenta seu volume citoplasmático se tornando oócito primário, chamado fase de crescimento (dura meses). O oócito primário (2n = 46) passa pela meiose I (fase de maturação) até o estágio de prófase I, nesse momento a meiose é interrompida e é quando ocorre o nascimento desse indivíduo, todos os processos anteriores ocorreram antes do nascimento. Até a puberdade a fase de maturação fica estagnada em prófase I. Após a menarca e até a menopausa, o oócito primário fica terminando a meiose I e resultando na formação de duas células: o primeiro corpo polar (degenera)(n=23) e o oócito secundário (detido na metástase II) (n=23). Além disso, praticamente todo volume citoplasmático do oócito primário vai para o oócito secundário. Sendo que o oócito secundário inicia a meiose II mas não conclui, é interrompido na metástase II, quando ocorre a ovulação. Logo, o gameta feminino não é um óvulo, mas sim um oócito/ovócito. Na fecundação, ocorre a entrada de um espermatozóide e termina a meiose II formando um segundo corpo polar (degenera) (n=23) e um óvulo (n=23). Com o espermatozóide + óvulo é formado o zigoto. SOBRE A FECUNDAÇÃO O primeiro obstáculo do espermatozóide é passar pela corona radiata, que é formada por células foliculares, para isso ocorrer é necessário que o acrossoma (formado a partir do complexo de golgi) do espermatozóide libere uma enzima chamada hialuronidase que irá degradar o ácido hialurônico presente entre as células foliculares, o movimento flagelar também auxilia nesse processo. Em seguida, é necessário passar pela zona pelúcida, que é formada por glicoproteínas. Para essa passagem ocorrer é necessária a reação acrossômica, realizada a partir da reação entre os receptores ZP3. Quando o receptor ZP3 é ativado ocorre degeneração do acrossoma e liberação das enzimas digestivas (acrosina. neuraminidase, esterase) que degrada a zona pelúcida e permite a passagem do espermatozoide. A partir desse momento é necessário impedir a entrada de outro espermatozóide, isso é feito com a reação de zona (reação cortical) grânulos na região cortical do ovulo se fusionam e liberam substâncias que impedem a entrada de outros espermatozóides no óvulo (através da modificação dos receptores ZP3, para que nenhum outro espermatozóide se ligue). Em seguida. ocorre fusão das membranas e se encerra a meiose II, formando o óvulo (núcleo do espermatozóide n= 23 e núcleo do ovócito n=23) que irá passar pela fusão dos pró-núcleos formando o ZIGOTO (2n =46)
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