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Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa. A mesma foi a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio Nobel. É conhecida principalmente por defender os direitos humanos das mulheres e o acesso à educação na sua região natal do vale do Swat na província de Khyber Pakhtunkhwa, no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais impedem as jovens de frequentar a escola. Desde então, o ativismo de Malala tornou- se um movimento internacional. Filha de um professor e dono de escola, Malala sempre teve o apoio do pai para estudar e após o Talibã destruir aproximadamente 150 colégios levava seu uniforme escondido para evitar ser alvo de ataque. Já conhecida por seu blog e entrevistas para a TV, a paquistanesa levou três tiros na cabeça em um atentado quando ia para a escola, em 2012. Depois do atentado, e com a cobertura midiática, Malala ficou conhecida mundialmente. A mesma passou por um tratamento na Inglaterra e passou a morar em Birmingham, naquele país, exiliada ao lado da família. Um ano após ser baleada, lançou sua biografia, "Eu Sou Malala". Em 2013, Malala discursou na frente de mais de 100 representantes de países na Assembléia de Jovens das Nações Unidas. Ali, ela pode declarar abertamente a causa pela qual lutou e continuaria lutando: “Nossos livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo”. Também ganhou o Prêmio Sakharov, entregue pelo Parlamento Europeu. Além disso Malala abriu uma fundação em seu nome para promover a educação de meninas no Paquistão, que são as mais privadas deste direito que ela considera básico. Sua causa, no entanto, estende-se a todos.
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