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Apostila Citologia

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Citologia 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
FUNGO NÃO É PLANTA 
@fungonaoeplanta 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
 
▪ 1.Conceitos Básicos.................................................................pg.1 
Origem e Evolução da Célula 
Experimento de Redi 
Experimento de Pasteur 
Teoria da Panspermia 
Teoria da Evolução Molecular 
Condições da Terra Primitiva 
Características das Moléculas para Formarem Sistemas Vivos 
Características do Metabolismo 
Retrato falado da 1°Célula 
Do Procarionte ao Eucarionte 
Do Unicelular ao Pluricelular 
Vírus 
Célula Procarionte 
Célula Eucarionte 
Organelas: citoplasma, membrana plasmática, mitocôndria, retículo 
endoplasmático e ribossomos, endossomos e complexo de golgi, 
citoesqueleto e núcleo 
▪ 2.Bases Moleculares...............................................................pg.7 
Conceitos Importantes 
1. Água 
2. Carboidratos 
3. Lipídeos 
4. Proteínas 
5. Ácidos Nucleicos: DNA e RNA 
6. Vitaminas 
7. Sais Minerais 
▪ 3.Bases Moleculares...........................................................pg.13 
Substâncias Orgânicas 
Funções 
Estrutura 
Tipos de Transporte da Membrana: passivo e ativo 
Endocitose 
Exocitose 
Características da Membrana 
Tipos de Proteínas da Membrana Plasmática 
▪ 4.Citoesqueleto..................................................................pg.19 
Definição e Funções 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
Movimentação Celular 
Elementos Estruturais: microtúbulos, microfilamentos e filamentos 
intermediários 
▪ 5.Síntese de Energia..........................................................pg.21 
Glicólise 
Fermentação Láctica 
Fermentação Alcoólica 
Fermentação Acética 
Respiração Celular 
▪ 6.Material Genético...........................................................pg.27 
Conceito 
Ligação dos Nucleotídeos 
Cromossomo (Estrutura) 
Centrômero e Classificação dos Cromossomos 
Cariótipo Humano Normal 
Mutações 
Células Haploides e Diploides 
▪ 7.Mitose e Meiose..............................................................pg.33 
Ciclo Celular 
Etapas do Ciclo Celular 
Interfase 
Fase Mitótica 
Sistema de Controle do Ciclo Celular 
O Ciclo e a Divisão Celular 
Fases da Mitose 
Citocinese 
Meiose 
Resultado da Mitose e Meiose 
▪ 8. Agradecimentos.............................................................pg.33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
1 | P á g i n a 
 
▪ Conceitos Básicos 
Todos os seres vivos são compostos por células. 
• Células: compartimentos envolvidos por membranas, preenchido com uma solução aquosa 
concentrada de substâncias químicas. Variam em tamanho, forma e funções. 
Logo, a Citologia é o estudo da origem, evolução e funcionamento das células. 
 
▪ Origem da Vida: Teoria da Abiogênese x Biogênese 
Antigamente, a origem da vida era explicada através da Teoria da Abiogênese, assim a vida 
surgiria da matéria inanimada, de forma espontânea. Ou seja, simplesmente aparecia, sem 
qualquer razão biológica. 
Com isso, foram difundidas teorias que hoje chegam a ser cômicas, por exemplo, que ratos 
poderiam “nascer” a partir de roupas sujas (século XIX). 
Para questionar e tentar entender a origem da vida, começaram-se os experimentos. 
• O Experimento de Redi 
O Experimento de Redi colocou em dúvida a teoria da abiogênese. 
Francesco Redi, quis provar que a vida só poderia surgir a partir de um ser vivo preexistente 
(teoria da biogênese). 
Para isso, Redi utilizou dois frascos com animais mortos. O primeiro foi fechado com uma gaze 
fina, e o outro ficou aberto. Depois de algum tempo, percebeu-se que o frasco fechado não 
continha nenhuma larva, diferentemente dos que estavam abertos e permitia a entrada e 
saída das moscas. 
• Por fim, provou-se que as larvas não surgiam a partir do objeto “carne em putrefação”, 
e sim das moscas que botavam ovos na carne. 
 
 
CONTRADIÇÕES 
Apesar de a teoria da 
abiogênese ter perdido a 
credibilidade com o 
experimento de Redi, ela 
continuou sendo usada para 
explicar a origem de micro-
organismos, como as 
bactérias. 
Isso porque alguns 
pesquisadores ainda não 
conseguiam imaginar como 
seres tão pequenos e 
relativamente simples 
poderiam realizar algum 
tipo de reprodução. 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
2 | P á g i n a 
 
 
Foi quando Louis Pasteur, ainda insatisfeito, quis provar que a teoria da geração espontânea era 
incorreta até mesmo para as bactérias (micro-organismos) e realizou um experimento que acabou 
de vez com essa hipótese. 
• Experimento de Pasteur 
 
Através de seu experimento, provou-se que a teoria da abiogênese não se aplica nem a seres 
pequenos como as bactérias. 
Assim, a Teoria da Abiogênese perdeu sua validade no meio científico, e sendo substituída pela 
Teoria da Biogênese (aceita), em que a vida só poderia surgir a partir de um ser vivo 
preexistente. 
 
▪ Teoria da Panspermia 
Panspermia é a ideia de que a vida se 
originou de seres ou substâncias 
provenientes de outros locais do 
cosmo. 
Exemplo: meteoritos 
▪ Teoria da Evolução 
Molecular 
Esta por sua vez, diz que a vida 
surgiu de um processo de evolução 
química. 
Começando pelos compostos inorgânicos: aminoácidos, açúcares, bases nitrogenadas, ácidos 
graxos etc. A partir desses, formaram-se proteínas, lipídios, ácidos nucleicos etc. E por fim, 
estruturas com capacidade de se autoduplicar e de realizar metabolismos. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
3 | P á g i n a 
 
▪ Condições da Terra Primitiva 
Entendemos como foi o processo para que se origine a via. Mas e a Terra, como era antigamente 
em seu processo de formação? 
• Atmosfera Primitiva = CO², N², CH4, CO E H²O (vapor). 
• Crosta Terrestre = perda de calor + resfriamento da superfície + formação de fina camada 
de material rochoso sólido. 
• Futuros Oceanos = Tempestades torrenciais (dezenas de milhões de anos) + água líquida 
acumulada nas regiões mais baixa. 
Ok, mas o que fundamenta a ideia de que a Terra que conhecemos hoje foi resultado dessas 
condições? 
Através do Experimento de Miller: 
Stanley Miller, partiu da premissa de que a Terra primitiva era composta por amônia, metano, 
hidrogênio e vapor de água. Assim, criou em 1952, um dispositivo no qual tais compostos eram 
aquecidos e resfriados, além de submetidos a descargas elétricas, sob a supervisão de Harold Ury. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim, obtivemos as seguintes conclusões: 
• Compunha a Terra Primitiva: vapor de água, amônia, metano, hidrogênio, sulfeto de 
hidrogênio e gás carbônico; 
• O oxigênio livre só apareceu depois, graças à atividade fotossintética das células 
autotróficas; 
• Antes de surgir a primeira célula existiam grandes massas líquidas, ricas em substâncias 
de composição muito simples; 
• As primeiras células surgiram na terra 3,5 bilhões de anos, no começo do período pré-
cambriano; 
• Sob ação calor e a radiação ultravioleta, vinda do sol e de descargas elétricas oriundas 
de tempestades frequentes combinaram-se quimicamente e formaram os primeiros 
compostos de carbono. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
4 | P á g i n a 
 
▪ Características das Moléculas para Formarem Sistemas Vivos 
• Estabilidade (durar muito tempo); 
• Catalizarem a síntese de outras moléculas; 
• Gerarem cópias de si mesmas (“reprodução”); 
Exemplos de moléculas que estão presentes nas células atuais, e que também possuem essas 
características: 
• Polipeptídios (eficiência na ação catalítica); 
• Polinucletotídeos (estabilidade, alta capacidade de guardar informação e replicação); 
• Coacervados – aglomeração de moléculas informacionais; 
 
▪ Retrato Falado da 1°Célula 
• Aquática; 
• Procariótica; 
• Anaeróbica; 
• Heterótrofa; 
• Assexuada; 
• Evolução na obtenção de energia; 
• Fermentação, Quimiossíntese, 
Fotossíntese e Respiração Aeróbica. 
 
▪ Evolução das Células 
1. A avaliação das mudanças presentes na célulaenquanto evoluía de procarionte à eucarionte: 
• Procarionte -> Eucarionte; 
• Membrana Plasmática: protege e regula; controla a entrada e saída de substâncias; possui o 
meio interno diferente do externo (estruturas); 
• Formação: de dobras, cisternas, vesículas, compartimentos e retículos originados da 
membrana primordial; 
• Sistemas de endomembranas; 
= Nascimento da célula eucariótica 
2. A avaliação das mudanças presentes na célula unicelular enquanto se transformava 
multicelular: 
• Unicelular -> Multicelular; 
• Mais da metade da biomassa da terra é formada por seres unicelulares; 
• Com a união de seres unicelulares para formarem colônia, surgiram os multicelulares; 
• Desenvolveu-se: 
- proteção aos órgãos internos 
- exploração de novos ambientes 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
5 | P á g i n a 
 
- evolução na comunicação celular 
- criação de memória celular 
- diversidade de função e eficácia metabólica 
▪ Citologia do Vírus 
• São parasitas intracelulares 
obrigatórios, pois fora de uma 
célula o vírus é inativo; 
• Só se reproduzem através de uma 
célula hospedeira; 
• Atacam tipos específicos de células. 
Por Exemplo: Existem os vírus que 
atacam células animais, vegetais e 
bactérias; 
• Os vírus mais conhecidos são que 
atacam as bactérias chamados de 
bacteriófagos; 
• É formado por duas partes: 
1. Genoma viral (RNA ou DNA) 
- contém a informação para a produção de outro vírus. 
2. Cápsula proteica 
- proteger o genoma viral 
- reconhecer outras células 
- facilitar a entrada em outras células 
▪ Célula Procarionte 
• Pobreza de membranas (há somente à 
membrana plasmática); 
• Procariotas – Bactérias; 
• Parede celular – Proteção mecânica; 
• Ribossomo ligados a moléculas de RNA; 
• Cromossomo constituído de DNA; 
• Podem ter mesossomos; 
• Não tem citoesqueleto a forma é dada 
pela parede celular esférica ou bastão. 
▪ Célula Eucarionte 
• Ricas em membranas; 
• Morfologicamente: citoplasma, envolvido 
pela membrana plasmática, núcleo, 
envoltório nuclear; 
• Possui vários compartimentos com 
funções diferentes. 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
6 | P á g i n a 
 
▪ Organelas 
Citoplasma 
• Substância que preenche a célula; 
• Abriga as organelas e depósitos 
diversos; 
• Contém as organelas: mitocôndrias, 
retículo endoplasmático, aparelho de 
golgi, lisossomos e peroxissos (todos 
envoltos por membranas); 
• Matriz citoplasmática, ou citosol: 
contém água, íons, precursores de ácidos nucleicos, numerosas enzimas. 
Membrana Plasmática 
• É a parte mais externa do citoplasma; 
• Tem cerca de 7 a 10nm; 
• São formadas por duas camadas lipídicas: 
fosfolípides, proteína e glicídios. 
 
 
Mitocôndria 
• Organelas esféricas, ou alongadas; 
• Principal função: liberar energia gradualmente 
das moléculas de ácidos graxos e glicose. 
 
Retículo Endoplasmático e Ribossomo 
• Retículo endoplasmático: liso, rugoso ou 
granular; 
• Atuam na produção de lipídios e auxiliam no processo de desintoxicação do organismo; 
• Ribossomos: partículas ricas em RNA e proteínas. 
 
Endossomos e Complexo de Golgi 
• Endossomos: compartimento que recebe material da pinocitose; 
• Aparelho de golgi: vesículas circulares achatadas; 
• Separação e endereçamento das moléculas sintetizadas nas células. 
 
Citoesqueleto 
• Estabelece, modifica, mantém a forma da célula. 
• É responsável pelos movimentos celulares: contração, formação de pseudópodos e 
deslocamento intracelulares de organelas, cromossomos, vesículas e grânulos diversos. 
• É formado por: microtúbulos, filamentos de actina e filamentos intermediários. 
Núcleo 
• Contém cromossomos e é separado do citoplasma por membranas duplas (carioteca); 
• Cromatina e Nucléolo: rica em DNA associado a proteínas. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
7 | P á g i n a 
 
▪ Conceitos Importantes 
Os constituintes moleculares são responsáveis pelas interações químicas e bioquímicas entre 
milhares de moléculas que permitem a vida celular. 
• Ocorrem em meio aquoso; 
• A presença de íons é importante para manter a pressão osmótica e o equilíbrio acidobásico 
da célula; 
• A água é o componente encontrado em maior quantidade na célula. É polar e atua como 
solvente para íons e minerais; 
• Íons inorgânicos são necessários na função de cofatores enzimáticas; 
• A principal fonte de energia química utilizada nos processos vitais é o fosfato 
inorgânico, que compõe o ATP. 
 
 
 
 
 
Abaixo, estão as principais substâncias que compõe as células, entre elas, se encontram os 
polímeros. 
Polímeros 
São macromoléculas formadas a 
partir de unidades estruturais 
menores (os monômeros). Os 
monômeros são moléculas de baixa 
massa molecular os quais, a partir 
das reações de polimerização, vêm a 
gerar a macromolécula polimérica. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
8 | P á g i n a 
 
▪ 1. Água 
> Constitui cerca de 60% da composição corporal; 
> Atua no transporte de substâncias; 
> Atua na regulação térmica; 
> Realiza hidrólise: qualquer reação química na qual 
uma molécula de água quebra uma ou mais ligações 
químicas. 
 
▪ 2. Carboidratos 
> São fontes de energia e subunidades dos 
polissacarídeos; 
> Possuem como fórmula geral (CH²O) n; 
> C6H12O6 = (CH²O)6. 
> Tipos de Carboidratos: 
 
 
 
 
 
 
 
1. Monossacarídeos 
• São carboidratos mais simples 
• Compõe: glicose, frutose e galactose 
• Glicose: fonte de energia para as células 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Água como Solvente 
• Substâncias hidrofílicas = possuem 
“afinidade” com a água, e são solúveis 
nela. 
 
• Substâncias hidrofóbicas = possuem 
“aversão à molécula de água”, e são 
insolúveis nela. 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
9 | P á g i n a 
 
2. Dissacarídeos 
• União de dois monossacarídeos 
• Glicose + Glicose = maltose 
• Glicose + Galactose = lactose 
• Glicose + Frutose = sacarose 
 
 
 Oligossacarídeos 
• Formados pela união de 3 a 10 
monossacarídeos 
• 3Galactose + Glicose + Frutose = 
Verbascose 
• 2Galactose + Glicose + Frutose = 
Estaquiose 
• Galactose + Glicose + Frutose = 
Rafinose 
 
3. Polissacarídeos 
• São formados pela união de mais de 10 monossacarídeos 
• São o glicogênio (nos animais) e amido (nas plantas) 
• Função: Produção e armazenamento de energia 
• Celulose: polissacarídeo de glicose que faz a sustentação mecânica da parede celular dos 
vegetais 
• Quitina: polissacarídeo derivado da glicose que faz parte da parede celular dos fungos e do 
exoesqueleto dos insetos 
 
▪ 3. Lipídeos 
> Lipídeos ou gordura 
> Do grego “lipos” = gordura 
> Constituem aproximadamente 34% da energia da dieta humana 
> É o mais calórico dos macronutrientes (1kg = 9kcal) 
> São compostos orgânicos: solúveis á solventes orgânicos (clorofórmio, éter, acetona, metanol, 
benzeno) 
> Hidrofóbico 
> Mesmos elementos estruturais do carboidrato: C, H e O 
> Não existe uma estrutura básica, cada classe possui a sua 
> Funções: Importante fonte energética; Isolamento térmico: camada subcutânea; Carreador de 
vitaminas lipossolúveis (Vitaminas A, D e K); Estrutural: componente das biomembranas; 
Proteção contra lesões traumáticas e choques dos órgãos vitais (coração, rins, fígado, baço, 
cérebro); 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
10 | P á g i n a 
 
1. Ácidos Graxos 
• derivam os óleos e as gorduras 
Podem ser: 
• Saturada = origem animal (ligação 
simples) 
• Insaturada = origem vegetal 
(ligação dupla) 
• Triacilgliceróis = ácidos graxos 
armazenados nas células como 
reserva de energia por meio de 
ligações éster ao glicerol formam o triacilglicerol. 
Ou seja, éster + glicerol + ácidos graxos = triacilglicerol 
 
2. Fosfolipídios 
• São componentes importantíssimos 
das membranas celulares. 
• Ácidos Graxos + Glicerol 
• Possui cabeça hidrofílica e caudas 
hidrofóbicas 
 
▪ 4. Proteínas 
• São polímeros formados por aminoácidos 
• Aminoácidos: leucina, alanina, valina,ácido glutâmico, ácido aspártico, isoleucina etc. 
• Fórmula Geral: 
 
 
 
• R = pode ser 30 cadeiras diferentes laterais 
Por Exemplo: o que está em verde. 
 
 
 
 
 
 
▪ 5. Ácidos Nucleicos: DNA e RNA 
• Ácidos Nucleicos são uma classe de moléculas 
que compõe: 
- DNA (ácido desoxirribonucleico) 
- RNA (ácido ribonucleico) 
• São bipolímeros constituídos por nucleotídeos 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
11 | P á g i n a 
 
• São produzidos naturalmente 
• Os nucleotídeos possuem três componentes 
característicos: 
- base nitrogenada 
- uma pentose (açúcar) 
- fosfato 
• A molécula sem o grupo fosfato é chamada de a 
nucleosídeo 
• Bases Nitrogenadas: 
 
• Dos 2 tipos de pentoses, temos: 
 
 
• Ligação entre os nucleotídeos no DNA e RNA é fosfodiéster 
• Os esqueletos covalentes dos ácidos nucleicos consistem em resíduos fosfatos e pentose 
alternados. 
• Bases nitrogenadas estão ligadas a intervalos regulares. 
• Os esqueletos tanto do DNA quanto do RNA são hidrofílicos. 
• Desoxirribonucleotideos 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
12 | P á g i n a 
 
• Ribonucleotídeos 
▪ 6. Vitaminas 
São substâncias orgânicas de complexidade variável, que não são sintetizadas por humanos, 
devendo ser fornecida pela dieta. 
Vitaminas têm ações específicas em vias metabólicas, a maioria delas completam a ação das 
enzimas, sendo conhecidas como coenzimas. 
A característica fundamental das vitaminas é não serem sintetizadas por humanos e daí haver 
uma necessidade mínima diária de sua presença na dieta. 
O homem evoluiu convivendo com animais ou plantas sintetizadoras de vitaminas, utilizando os 
como fontes na dieta. 
Há uma grande variedade de estruturas químicas das vitaminas 
São classificadas em hidrossolúveis e lipossolúveis 
 
Vitaminas Lipossolúveis 
• Vitaminas encontradas associadas aos lipídeos, e sua absorção depende da presença 
destes. 
• A absorção se dá no intestino, sendo facilitada pela ação emulsificante da bile. 
• Após a absorção, são transportadas pelo sangue e distribuídas para os tecidos sob forma de 
um complexo proteico. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
13 | P á g i n a 
 
• Devido a sua insolubilidade, elas não são facilmente excretadas na urina, sendo 
armazenadas no fígado e tecido adiposo preferencialmente. 
• A ingestão excessiva dessas vitaminas, principalmente a vitamina A e D pode levar ao 
acúmulo de quantidades tóxicas desses compostos causando Hipervitaminose. 
Vitaminas Hidrossolúveis 
• São vitaminas que são facilmente absorvidas e transportadas no sangue. 
• São facilmente excretadas pela urina, portanto, não são tóxicas quando ingeridas em 
grande quantidade 
• Geralmente são precursores de coenzimas para as enzimas do metabolismo 
 
▪ 7. Sais Minerais 
• Os elementos minerais podem ser classificados como elementos principais e elementos-
traço 
• Elementos principais: cálcio, magnésio, potássio, ferro, fósforo, enxofre e cloro. Eles 
constituem 60 a 80% de todo material inorgânico do corpo. 
 
É uma bicamada lipídica, cuja principal função é controlar o que entra e o que sai do interior da 
célula. 
▪ Substâncias Orgânicas 
 
** Em A os cálculos incluem água. E em B a água não foi considerada ** 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
14 | P á g i n a 
 
▪ Funções 
• Envolver a célula; 
• Mantém as diferenças essenciais entre o meio extracelular (parte de fora da célula) e o 
citosol (parte interna da célula); 
• Demarca o espaço das organelas; 
• Controla a entrada e saída de substâncias da célula; 
• Atua como sensor de sinais externos, através de proteínas presentes na membrana. 
 
▪ Estrutura 
• Todas as células possuem a estrutura geral da membrana plasmática iguais; 
• Bicamada Lipídica + proteínas; 
• A formação de bicamadas é atribuída às propriedades especiais das moléculas lipídicas que 
se arranjam espontaneamente dessa forma em solução aquosa; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A Bicamada Lipídica é relativamente impermeável, como a passagem da maioria das 
moléculas são hidrossolúveis, ocorrem nas proteínas; 
• Proteínas da Membrana: Transportar moléculas específicas, catalisar reações associadas à 
membrana, atuar como elos estruturais (conectam a membrana plasmática ao citoesqueleto 
e à matriz extracelular ou outra célula) 
 
▪ Tipos de Transporte na Membrana 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
15 | P á g i n a 
 
1. Transportes Passivos = sem gasto de energia ATP 
1.1 Difusão Simples 
• Passagem de substâncias do local onde 
estão em maior quantidade para o 
local onde estão em menor 
quantidade; 
• Sem gasto de energia (ATP); 
• Simplesmente passam pela 
Membrana Plasmática. 
 
 
1.2 Difusão Facilitada 
• Passagem de substâncias onde estão em maior 
quantidade para o local onde estão em menor 
quantidade; 
• Sem gasto de energia (ATP); 
• Com o auxílio da proteína. 
Processo: 
A) Moléculas que serão transportadas 
B) Proteína transportadora captura uma a molécula 
e a leva ao outro lado da célula 
C) O mesmo acontece com as outras moléculas. 
 
 
1.3 Osmose 
• Passagem de substâncias através de uma 
membrana semipermeável; 
• Ocorre da solução menos concentrada para a 
mais concentrada; 
• Ocorre com a difusão na água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
16 | P á g i n a 
 
2. Transporte Ativo 
2.1 Bomba de Sódio-Potássio 
Processo: 
A) Três íons de sódio (NA+) do 
citoplasma (dentro da célula) se 
unem ao complexo proteico da 
membrana; 
 
 
 
B) Vem uma molécula de ATP, e 
“empresta o fosfato (P) para esse 
mesmo complexo proteico; 
** Assim, o que antes era ATP, 
volta como ADP, pois perdeu um 
fosfato... 
 
C) Assim, esse fosfato dará energia 
para que o complexo proteico 
lance as moléculas de sódio para 
fora da célula; 
 
 
 
D) Com o complexo proteico 
disponível, dois íons de potássio, 
de fora da célula, se unem ao 
complexo. 
**Onde antes estava o sódio que 
foi lançado** 
 
E) O fosfato que estava ligado ao 
complexo, já sem energia, se 
desprende. E assim, o potássio é 
liberado para dentro da célula. 
 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
17 | P á g i n a 
 
▪ Endocitose 
1. Fagocitose 
É o englobamento de partículas 
relativamente grandes por 
pseudópodes. 
 
▪ Exocitose 
Eliminação de substâncias por meio de bolsas membranosas. A exocitose é responsável por 
eliminar restos da digestão intracelular e a secreção celular. 
 
▪ Características da Membrana Plasmática 
• Assimetria: a superfície interna reflete a externa; 
• Fluidez: permite que proteínas e moléculas lipídicas se desloquem no plano da membrana 
(depende da composição lipídica e da temperatura); 
• Proteína da Membrana: variam de membrana a membrana, desempenham funções 
específicas da membrana; 
▪ Tipos de Proteínas da Membrana Plasmática 
Integrais 
• Proteínas transmembrana: estendem-se através da bicamada lipídica com parte de suas 
massas em ambos os lados, são anfipáticas; 
• Proteínas localizadas inteiramente no Citosol: associam-se com a bicamada através de 
uma ou mais cadeias de ácidos graxos ligados covalentemente, ou outros tipos de cadeias 
lipídicas chamadas de grupos prenila; 
• Proteínas localizadas inteiramente na superfície externa: associam-se à bicamada por 
uma ligação covalente ao fosfatidilinositol na monocamada lipídica externa. 
 
2. Pinocitose 
É o englobamento de líquidos e pequenas 
partículas por meio de invaginações da 
membrana celular. 
 
 
 
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18 | P á g i n a 
 
Periféricas: nenhuma de suas partes penetra no interior hidrofóbico da bicamada lipídica 
• ligam-se a uma ou a outra face da membrana por interações não covalentes com outras 
proteínas; 
• podem ser liberadas da membrana por procedimentos de extração relativamente suaves; 
• exposição a soluções de força iônica muito elevada ou muito baixa (extremos de pH); 
• Proteínas Transmembrana: desempenhamfunções em ambos os lados da bicamada, 
transportam moléculas através delas, atuam como receptores; 
• Proteínas não-transmembrana: exercem funções em apenas um dos lados da bicamada 
lipídica, diversas proteínas envolvidas na sinalização intracelular são ligadas à metade 
citosólica da membrana plasmática por grupos lipídicos ligados covalentemente à proteína. 
 
▪ Transporte Transmembrana 
Para a maioria das substâncias existe uma relação direta entre sua solubilidade nos lipídios e sua 
capacidade de penetração nas células. 
Observe abaixo: 
 
Atenção: A permeabilidade seletiva passiva e o transporte ativo são responsáveis pelas 
grandes diferenças na composição do citosol em comparação ao ambiente extracelular e ao 
líquido no interior das organelas envoltas por membrana. 
• O modo como uma proteína ligada à membrana associa-se com a bicamada lipídica 
usualmente reflete a função da proteína. 
 
 
 
 
 
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19 | P á g i n a 
 
▪ Definição e Funções 
• Mantém a forma das células; 
• É responsável pela contração celular (movimentos da célula e pelo deslocamento de 
organelas e partículas no citoplasma) ; 
• É formado por microtúbulos, filamentos de actina, de miosina, e macromoléculas proteicas 
diversas. 
▪ Movimentação Celular 
O Citoesqueleto auxilia na movimentação celular através de uma armação proteica filamentosa 
imersa no citosol das células eucarióticas responsáveis pela manutenção da morfologia celular. 
Função: 
• Manter a forma das células 
• Movimentação celular 
• Deslocamento de organelas 
 
▪ Elementos Estruturais 
Microtúbulos: presente em quase todas as células 
eucarióticas. São polímeros compostos por unidades 
proteicas chamadas tubulinas. 
• Caracteriza-se pelo aspecto tubular e oco; 
• Funções: movimentos de cílios e flagelos, transporte 
intracelular de partículas, deslocamento de 
cromossomos na mitose (centríolos e fuso mitótico); 
 
 
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20 | P á g i n a 
 
• Cílios e flagelos: permitem o movimento da célula toda (flagelos) ou movimento de 
partículas ao longo da superfície celular (cílios). Sua estrutura possui aspecto de 
pequenos pelos, conectados por um feixe de microtúbulos e envoltos por uma membrana; 
** Feixe de microtúbulos, formado por nove pares de microtúbulos e um par central ** 
• Centrossomo: é uma área densa de citossol próxima ao núcleo, envolvida na reprodução 
celular. No Centrossomo há um par de centríolo. 
No centríolo há compostos de microtúbulos e estão dispostos em um ângulo reto um do 
outro. Tem papel na formação e na regeneração dos cílios e flagelos; 
** São estruturas cilíndricas formadas de nove trincas de microtúbulos arrumados em torno de 
um eixo central ** 
 
Microfilamentos: são polímeros helicoidais de actina, lembrando dois colares de pérolas 
enrolados. 
• Encontrados em grandes 
quantidades no músculo e em menor 
quantidade no citoplasma das 
células, onde constitui 5-30% das 
proteínas totais; 
• Funções: é responsável pela morfologia das células, transportar organelas (movimentos 
intracelulares), movimentos celulares (amebóide), envolvidos na contração de células 
musculares. 
 
Filamentos Intermediários: são fibras em forma de corda, com diâmetro intermediário 
entre o dos microfilamentos e microtúbulos. 
• Os filamentos formam redes que 
conectam a membrana plasmática 
com o envoltório nuclear, formando 
uma malha.; 
• São abundantes em células que 
sofrem atrito, como a epiderme, 
onde se prendem aos desmossomas; 
• Função: manutenção da forma celular (reforço estrutural) e estabelecer a posição das 
organelas no citoplasma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 | P á g i n a 
 
A fermentação é uma via de produção energética que utiliza uma matéria orgânica, como a glicose. 
São tipos de fermentação: Láctica, Alcoólica e Acética. 
É o processo químico, com a ausência de gás oxigênio (O2), no qual fungos e bactérias realizam 
a transformação de matéria orgânica em outros produtos e energia. É a forma que esses seres 
encontram para ter energia para desempenhar suas funções biológicas (anaeróbica). 
Independentemente do ser vivo que está realizando a fermentação, ela sempre ocorre 
no citoplasma (ou citosol) da célula e com o auxílio de enzimas, as quais atuam como 
catalisadores. 
Antes da fermentação ocorrer, um processo denominado de glicólise é realizado. 
 
▪ Glicólise 
A glicólise é um processo químico no qual fosfatos (P) são incorporados à molécula de glicose, 
favorecendo a sua quebra em duas moléculas de ácido pirúvico. 
Se trata de um processo anaeróbico. 
Observe a seguir: 
Processo Detalhado 
1. Duas moléculas de ATP se aproximam, ativando uma molécula de glicose (C6 H12 06), 
“emprestando” dois fosfatos. 
** O que transforma esses dois ATP’s em ADP’s, pois o que era trifosfato (3) torna-se 
difosfato (2). 
 
 
 
 
2. Essas duas moléculas de fosfato tornam a molécula de glicose instável, fazendo com que a 
ligação de seus átomos se desfaça 
Formando duas moléculas de 3C e 1 fosfato. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/glicose.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/o-citoplasma-das-celulas.htm
 
 
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22 | P á g i n a 
 
3. Quando ocorre a quebra, hidrogênio e elétrons são liberados e capturados por duas moléculas 
de NAD, formando 2NADH+. 
 
 
 
 
 
4. Aqui, o fosfato se solta, voltando a formar o ATP. 
Resultado: 3C, que chamamos de ácido pirúvico ou piruvato. 
 
 
 
 
 
 
 
Resumindo: 
 
 
 
 
 
• Equação = C6H12O6+ 2ADP + 2Pi + 2NAD+ → 2C3H4O3 + 2ATP + 2NADH + 2H+ 
 
▪ Fermentação Lática 
É realizada exclusivamente por ação bacteriana (os lactobacilos), ocorre após a glicólise, quando 
os carboidratos são a glicose ou a galactose, obtidas a partir da quebra de uma molécula de lactose 
(açúcar presente no leite). 
• Não há utilização de oxigênio; 
• Processo: NADH doa elétrons H+ ao ácido 
pirúvico = ácido láctico e NAD; 
• Realizam fermentação lática = bactérias, 
fungos, células musculares, lactobacilos etc. 
• Equação: Glicose + 2ADP + 2Pi → 2 Lactato + 
2ATP + 2H2O 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
23 | P á g i n a 
 
Processo Detalhado Abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Fermentação Alcoólica 
Trata-se de uma fermentação realizada por alguns 
tipos de bactérias e alguns fungos (como a 
levedura Sacharomyces cerevisiae). 
Nessa reação, o ácido é reduzido a etanol (álcool 
etílico) num processo constituído por duas etapas: 
Na primeira, o piruvato é convertido em acetaldeído 
(constituído por dois átomos de carbono) e ocorre a 
liberação de dióxido de carbono. 
Em seguida, o acetaldeído é reduzido a etanol pelo NADH. 
• Processo: ácido pirúvico perde H = liberação de Co², depois NADH reduz o acetaldeído à 
alcool etílico 3C. 
• Não utiliza oxigênio; 
• Realizam a fermentação alcoólica = bactérias, fungos e células vegetais. 
• Equação: Glicose + 2ADP + 2Pi → 2 Etanol + 2CO2 + 2ATP + 2H2O 
Processo Detalhado Abaixo: 
 
 
 
 
 
 
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24 | P á g i n a 
 
▪ Fermentação Acética 
A fermentação acética é uma reação química que consiste 
na oxidação parcial do álcool etílico, com produção de 
ácido acético. 
Este processo é utilizado na produção de vinagre comum e 
do ácido acético industrial. 
• A fermentação ocorre quando o etanol, obtido a 
partir da fermentação alcoólica, entra em contato 
com bactérias da família Pseudomonaceae, como 
a Acetobacter ou Gluconobacter; 
• Lembrete: é um processo que procede a fermentação 
alcoólica, logo, é dependente dela; 
• Processo: após a fermentação alcoólica bactérias transformam o 
etanol em moléculas de ácido acético (C2H4O2) por meio de um 
processo de oxidação; 
• O ácido acético é o principal componente do vinagre. 
 
▪ Respiração Celular 
A respiração celular é um processo para adquirir energia, ocorrerá no citoplasma quando se tratar 
de procariontese na mitocôndria no caso de eucariontes. 
Durante o processo moléculas orgânicas são oxidadas e ocorre a produção de ATP (adenosina 
trifosfato), que é usada pelos seres vivos para suprir suas necessidades energéticas. Ocorre em três 
etapas básicas: a glicólise, o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa. 
Após a glicólise (já explicada anteriormente), inicia-se uma etapa aeróbia, a qual inclui 
o chamado: Ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico ou ciclo do ácido 
tricarboxílico. 
• Ciclo de Krebs 
O Ciclo de Krebs ocorre na membrana externa da mitocôndria. 
Antes de começar, devemos lembrar que o ácido pirúvico (resultante 
da glicólise) reage com o Complexo de Piruvato Desidrogenase, 
produzindo uma molécula de acetilcoenzima A (acetil-CoA), uma 
molécula de gás carbônico e NADH. 
• Ácido Pirúvico + Complexo de Piruvato Desidrogenase = 
acetil-CoA + CO² + NADH 
 
Primeira Etapa: a acetilcoenzima A (que possui 2 carbonos) se liga a uma molécula com a 
oxaloacetato (4 carbonos), gerando uma molécula chamada de citrato (6 carbonos) . 
• Acetil CoA (2C) + oxaloacetato (4C) = Citrato (6C) 
Segunda Etapa: o citrato é desidratado pela enzima aconitase, gerando o isocitrato. 
• Citrato (6C) + aconitase = isocitrato 
Terceira Etapa: o isocitrato é oxidado pela enzima isocitrato desidrogenase, em alfa-cetoglutarato. 
Nesta etapa uma molécula de NAD é reduzida em NADH+H+, e libera CO². 
• Isocitrato (6C) + isocitrato desidrogenase = alfa-cetoglutarato (5C) 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-krebs.htm
 
 
@fungonaoeplanta 
 
25 | P á g i n a 
 
Quarta Etapa: o alfa-cetoglutarato é catalisado pela alfa-cetoglutarato desidrogenase, novamente, 
liberando CO² e reduzindo NAD em NaDH+H+, e formando succinil coenzima A. 
• Alfa-cetoglutarato + alfa-cetoglutarato desidrogenase = CO² + NADH+H+ succinil CoA (4C) 
Atenção: a partir daqui, não há mais perda de carbono 
Quinta Etapa: aqui, o succinil CoA é catalisado pela succinil CoA sintetase, liberando uma 
quantidade de energia o suficiente para produzir uma molécula de GTP (trifosfato de guanosina), 
e gerando o succinato. 
• Succinil CoA (4C) + succinil CoA sintetase = energia para produzir 1 GTP + succinato (4C) 
Sexta Etapa: o succinato entra em contato com a succinato desidrogenase, tornando uma molécula 
de FAD+ em FADH2, gerando uma molécula de fumarato. 
• Succinato (4C) + succinato desidrogenase = FADH2 + fumarato (4C) 
Sétima Etapa: aqui a molécula de fumarato é hidratada, com a enzima fumarase, gerando o malato. 
• Fumarato (4C) + fumarase = malato (4C) 
Oitava Etapa: o malato sofre a ação da enzima malato desidrogenase, tornando um NAD em 
NADH+H+ e gerando o oxalocetato. 
• Malato (4C) + malato desidrogenase = NADH+H+ oxalocetato (4C) 
Nona Etapa: por último, a molécula de oxalocetato somada ao citrato sintase, se une novamente 
a acetil CoA, reiniciando o ciclo. 
• Oxalocetato (4C) + citrato sintase + acetil CoA (2C) = citrato (6C) 
 
Processo Detalhado Abaixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo de Krebs 
 
 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
26 | P á g i n a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Fosforilação Oxidativa ou Cadeia Respiratória 
A terceira etapa da respiração celular, fosforilação oxidativa ou cadeia respiratória, ocorre na 
membrana interna da mitocôndria. 
Nela, há a oxidação de nutrientes do alimento que, como consequência, liberam energia química 
que posteriormente é produzida no transporte de elétrons na cadeia respiratória. Com a 
fosforilação oxidativa, as células ganham um reservatório de energia para as atividades 
metabólicas. 
O oxigênio é um elemento muito importante para o processo, pois ele contribui para a oxidação das 
moléculas, formando novas moléculas de adenosina trifosfato (ATP) e produzindo energia. 
A fosforilação oxidativa envolve dois processos: transporte de oxigênio e a quimiosmose. 
• Transporte de Elétrons 
Moléculas carreadoras de elétrons NADH e FADH2 transferem seus elétrons, provenientes do 
processo de degradação da glicose nas etapas anteriores da respiração celular, para a cadeia 
transportadora de elétrons. 
A cadeia transportadora de elétrons é constituída por moléculas carreadoras de elétrons 
enfileiradas na membrana interna da mitocôndria (em eucariontes) e da membrana 
plasmática (em procariontes). 
As moléculas de NADH transferem seus elétrons para a primeira molécula, uma 
flavoproteína denominada flavina mononucleotídeo. 
Já as moléculas de FADH2 transferem seus elétrons para uma quinona denominada 
ubiquinona ou coenzima Q, o único composto não proteico da cadeia, em um nível energético 
mais baixo. 
Na cadeia transportadora, os elétrons passam de molécula a molécula, fluindo em direção a um 
nível de energia mais baixo. Nesse processo, ocorre também o bombeamento de prótons da 
matriz mitocondrial, em eucariontes, para o espaço intermembranoso, formando um 
gradiente. Nos procariontes, o gradiente é formado por meio da membrana plasmática. 
Esse gradiente apresenta uma energia potencial armazenada, que é utilizada na produção de 
ATP. Em seguida, os elétrons ligam-se ao oxigênio e a íons H+ (prótons), formando água. 
 
 
 
Atenção 
O ciclo explicado acima corresponde a apenas 1 molécula de piruvato, e como sabemos, cada 
processo da glicose dá origem a 2piruvatos, ou seja, cada molécula de glicose tem 2 ciclos de 
Krebs. 
 
Saldo de 2 Ciclo de Krebs 
2 PIRUVATO 
6 NADH 
2 FADH2 
2 GTP 
4 CO² 
 
 
Saldo de 1 Ciclo de Krebs 
1 PIRUVATO 
3 NADH 
1 FADH2 
1 GTP 
2 CO² 
 
https://www.preparaenem.com/biologia/respiracao-aerobica.htm
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/oxigenio
https://www.biologianet.com/biologia-celular/membrana-plasmatica.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/membrana-plasmatica.htm
 
 
@fungonaoeplanta 
 
27 | P á g i n a 
 
• Quimiosmose 
Na membrana interna da mitocôndria (eucariontes) e na membrana plasmática 
(procariontes), está presente um complexo enzimático, a ATP-sintase, que atua na produção 
de ATP. A ATP-sintase promove o retorno dos prótons no gradiente citado anteriormente, 
liberando energia, e utiliza essa energia para a produção de ATP, por meio da fosforilação do 
ADP. A fosforilação oxidativa produz um saldo energético de cerca de 26 a 28 moléculas de ATP. 
 
 
 
 
 
Respiração Celular em Imagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo Fermentações em Imagem 
 
 
 
 
 
Atenção 
A respiração celular 
apresenta um saldo 
energético de cerca 
de 32 moléculas de 
ATP, a maioria 
produzida na etapa 
de fosforilação 
oxidativa. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
28 | P á g i n a 
 
▪ Conceito 
O material genético refere-se aos ácidos nucleicos que codificam os genes, contém a informação 
genética de uma forma de vida orgânica. 
O conjunto completo dos genes de uma espécie é chamado genoma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Ligação dos Nucleotídeos 
O nucleotídeo é um conjunto formado 
pela associação de 3 moléculas: uma base 
nitrogenada, um grupamento fosfato e 
um glicídio do grupo das pentoses. 
As bases nitrogenadas variam de DNA 
para RNA. Na estrutura do DNA, temos: 
Adenina, Guanina, Timina e Citosina, e 
na composição do RNA temos as bases 
nitrogenadas Adenina, Guanina, Uracila 
e Citosina. 
Ao lado, a diferença que essas ligações 
apresentam: 
 
O material genético dos eucariontes 
constitui a cromatina, um conjunto de 
filamentos muito finos e longos, 
emaranhados no interior do núcleo 
interfásico. Esse material é formado pela associação do DNA com moléculas de proteínas 
denominadas histonas (que formam o nucleossoma). 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
29 | P á g i n a 
 
 
▪ Cromossomo (Estrutura) 
Os cromossomos são estruturas formadas por uma molécula de DNA associada a moléculas 
proteicas, ou seja, é resultado da estrutura completa do DNA+histona+filamento etc. 
 Nas células procariontes, observamos um cromossomocircular, nos eucariontes, 
os cromossomos são lineares e estão localizados no interior do núcleo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abaixo, a estrutura do cromossomo eucariótico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
30 | P á g i n a 
 
 
▪ Centrômero e Classificação dos Cromossomos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumindo a estrutura do Cromossomo e o Material Genético 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
31 | P á g i n a 
 
▪ Cariótipo Humano Normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Mutações 
As mutações são espontâneas e podem ser silenciosas, ou seja, não alterar a proteína ou sua 
ação. Podem ainda ser letais, quando provocam a morte, ou ainda acarretar doenças ou 
anomalias. 
As mutações também promovem a evolução já que determinam aumento na variabilidade genética. 
Agentes Mutagênicos: 
• Físicos: radiações ionizantes (raios X, radiações alfa, beta e gama) e radiação ultravioleta. 
• Químicos: colchicina, gás mostarda, sais de metais radioativos, alcatrão, benzeno, 
benzopireno etc. 
Mutações Cromossômicas 
Também chamadas de aberrações cromossômicas, são alterações na estrutura ou no número 
de cromossomos normal da espécie. Podem provocar anomalias e mal formações no organismo 
ou até a inviabilidade dele. 
• Por Exemplo1: Síndrome de Turner, 
monossomia do cromossomo X, cariótipo 44A + 
X0 = 45. 
Sexo feminino com ovários atrofiados, 
deficiência hormonal, esterilidade, ausência de 
menstruação, mamas pequenas, vulva infantil, 
pescoço alado, deficiência cardíaca, cromatina 
sexual negativa, raramente deficiência mental. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
32 | P á g i n a 
 
Exemplo2: Síndrome de Down, trissomia do 
cromossomo 21 cariótipo 45A+ XX =47 ou 45A+ 
XY=47. Mais raramente pode ocorrer por 
translocação entre o cromossomo 21 e o 14. 
Ambos os sexos, deficiência mental, fendas 
palpebrais mongoloides, pescoço curto e grosso, 
cardiopatias, única linha transversal na palma da 
mão, genitália pouco desenvolvida, grande 
flexibilidade nas articulações. 
▪ Células Haploides e Diploides 
Ao lado a representação de como o 
indivíduo se torna diploide. 
E abaixo, como a molécula de DNA se 
comporta durante a junção das 
características paternos com as 
maternas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
33 | P á g i n a 
 
▪ Ciclo Celular 
A reprodução de uma célula ocorre quando uma 
sequência organizada de eventos distribui o 
material genético de maneira idêntica para as 
duas células-filhas. 
Esse ciclo de duplicação e divisão, conhecido 
como ciclo celular, é o principal mecanismo pelo 
qual todos os seres vivos se reproduzem. 
A manutenção da vida depende da capacidade 
das células em armazenar, recuperar e 
traduzir as características genéticas. 
Tais informações são passadas de uma célula para 
a célula-filha por meio da divisão celular. 
O DNA coordena toda a atividade biológica e armazena a informação genética que é transmitida de 
uma célula-mãe para as células-filhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O objetivo do ciclo celular é duplicar todo o conteúdo de DNA presente nos cromossomos e, então, 
distribuir esse material de DNA para as células-filhas geneticamente idênticas, de forma que cada 
célula receba uma cópia integra de todo o genoma. 
Além de DNA, a célula também duplica suas organelas e o seu tamanho. 
▪ Etapas do Ciclo Celular 
De forma geral, o ciclo celular está dividido em duas principais etapas: 
• Interfase = período no qual a célula não está se dividindo, mas está na fase de 
duplicação do DNA e produz organelas adicionais e componentes citosólicos, em 
antecipação à fase de divisão celular; 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
34 | P á g i n a 
 
• Fase Mitótica (M) = período no qual a célula está se dividindo e que consiste em uma 
divisão nuclear (mitose) e em uma divisão citoplasmática (citocinese) para formar duas 
células idênticas. 
 
▪ Interfase 
Fase interna da célula, é um período de alta atividade metabólica em que a célula duplica o 
seu DNA e organelas proporcionando, assim, o seu crescimento. É composta de três fases: G1, 
S e G2 
• Fase G1 = Corresponde ao intervalo entre a fase mitótica e a fase S. 
É a fase na qual a célula encontra-se metabolicamente ativa, em que duplica a maioria 
de suas organelas e componentes citosólicos. Inicia a replicação dos centrossomos. 
• Fase S = Intervalo entre a fase G1 e G2. 
É nessa fase que ocorre a duplicação do DNA, resultando na formação de duas células 
idênticas com o mesmo material genético. 
• Fase G2 = Corresponde ao intervalo entre a fase S e a fase mitótica. 
Nessa fase, há a continuidade do crescimento celular, bem como a síntese de proteínas 
em preparação para a divisão celular e finalização da replicação dos centrossomos. 
 
▪ Fase Mitótica 
Ocorre a mitose (divisão nuclear) e a citocinese (divisão citoplasmática), eventos que são visíveis 
à microscopia, pois a cromatina se condensa em cromossomos distintos. 
• Mitose = ocorre em todas as 
células somáticas eucariotas e 
consiste na distribuição de dois 
conjuntos de cromossomos em 
dois núcleos separados, 
resultando na divisão exata 
das informações genéticas. 
É um processo contínuo 
subdividida em quatro etapas: 
prófase, metáfase, anáfase e 
telófase. 
 
 
 
 
 
• Citocinese = Consiste na divisão do citoplasma e das organelas 
da célula em duas células idênticas. A citocinese inicia na fase final da 
anáfase com a formação de um sulco de clivagem da membrana 
plasmática e se completa após a telófase, momento em que se pode 
perceber o início de um estrangulamento na região central da célula 
que está terminando sua divisão, resultando na separação completa da 
célula, o que caracteriza o fim da citocinese. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
35 | P á g i n a 
 
 
▪ Sistema de Controle do Ciclo Celular 
A replicação e a divisão de DNA e organelas ocorre de maneira ordenada graças a uma rede 
complexa de proteínas reguladoras que fazem parte do sistema de controle de ciclo celular, que 
garantem que processos importantes do ciclo ocorram coordenadamente e cada processo acabe 
antes que o próximo inicie. 
** Se a síntese de DNA é desacelerada ou interrompida, a mitose e a divisão celular também 
serão atrasadas. 
** O sistema de controle do ciclo celular tem essa capacidade por meio de mecanismos 
moleculares, chamados de pontos de verificação ou pontos de checagem (check-points). 
Abaixo os três pontos de checagem: 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
36 | P á g i n a 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
37 | P á g i n a 
 
 
 
▪ O Ciclo e a Divisão Celular 
É por meio do ciclo celular que ocorre a duplicação do DNA nos cromossomos, para separar este 
material para as células-filha geneticamente idênticas, de forma que cada célula receba uma 
cópia íntegra de todo o genoma. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
38 | P á g i n a 
 
Além de DNA, a célula também duplica suas organelas e o seu tamanho antes de dividir. Desta 
forma, durante toda a interfase – G1, S e G2, uma célula, em geral, continua a transcrever genes, 
sintetizar proteínas e aumentar a massa, fornecendo o tempo necessário para a célula crescer e 
duplicar as suas organelas citoplasmáticas. 
 
▪ Fases da Mitose 
• Divisão do núcleo é um 
processo contínuo 
• As células em divisão 
permanecem cerca de 1 hora 
na mitose e depois de 
completada, ocorre a 
citocinese, que envolve a 
divisão citoplasmática 
• Resultam na formação de duas 
células-filha separadas a 
partir de uma célula 
progenitora 
Prófase 
O envelope nuclear permanece intacto, enquanto a cromatina é duplicada durante a fase S, que 
condensa em estruturas cromossomais definidas, que são as cromátides. 
Os microtúbulos do fuso mitótico vão se ligando a cada cinetócoro, à medida que os cromossomos 
são separados. 
Os microtúbulos do citoplasma desmontam e, então, se organizam na superfície do núcleo para 
formar o fuso mitótico. 
Os pares de centríolosse afastam pelo crescimento dos feixes de microtúbulos que formam o fuso 
mitótico, o nucléolo e a organela dentro do núcleo, onde os ribossomos são produzidos, se 
desmontando na prófase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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39 | P á g i n a 
 
Metáfase 
Há o alinhamento das cromátides na “linha equatorial” do fuso, entre os dois polos. 
As cromátides alinhadas formam a placa metafásica. 
As células podem ser pausadas, quando os inibidores de microtúbulos são usados. 
Testes de cariótipos, utilizados para determinar o número e a estrutura cromossômica, 
normalmente, requerem células em metáfase, devido à facilidade de visualização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anáfase 
Os polos mitóticos são separados 
mais ainda, como resultado do 
alongamento dos microtúbulos 
polares. 
Cada centrômero divide-se em 
dois e os cinetócoros pareados 
se separam. 
As cromátides-irmãs migram na 
direção dos polos opostos do 
fuso. 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
40 | P á g i n a 
 
Telófase 
Desmonte dos microtúbulos do cinetócoro e a dissociação do fuso mitótico. 
Os envelopes nucleares se formam em torno de cada núcleo, contendo as cromátides. 
As cromátides se descondensam em cromatina dispersada ou heterocromatina e os nucléolos se 
formam novamente no núcleo das células-filha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Citocinese 
É a divisão citoplasmática que segue a divisão nuclear. 
 
 
• Nos animais a citocinese é centrípeta, nos vegetais é centrífuga 
• Nas células vegetais se caracterizam por apresentar uma parede celular rígida, a citocinese 
não ocorre por estrangulamento. 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
41 | P á g i n a 
 
 
Resumindo 
 
 
▪ Meiose 
Funções gerais é reduzir o número de cromossomos, de diploides (2n) para haploides (n), assegurar 
que cada um dos produtos haploides possua um conjunto completo de cromossomos e promover a 
diversidade genética entre 
os produtos. Resulta em 
apenas quatro células-filha, 
que podem não sofrer 
outras duplicações. 
Essas 4 células-filhas são 
geneticamente diferentes e 
com metade do número de 
cromossomos da célula que 
as originou. 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
42 | P á g i n a 
 
Tudo acontece através de uma única duplicação cromossômica, seguida de duas divisões nucleares. 
Em animais, por exemplo, o processo acontece nas gônadas e resulta na formação dos gametas 
(células reprodutivas). A meiose é dividida em Meiose I (reducional) e Meiose II (equacional) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Resultado da Meiose e Mitose 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
43 | P á g i n a 
 
• A reprodução sexuada consiste na seleção aleatória da metade do conjunto de cromossomos 
diploides dos pais, para formar um gameta haploide, seguido da fusão de dois destes 
gametas haploides, a fim de produzir uma célula diploide que contenha a informação 
genética de ambos os gametas 
• Todas as etapas contribuem para uma mistura da informação genética na população, em que 
não há dois indivíduos exatamente com a mesma constituição genética 
• A meiose é formada por duas divisões nucleares que reduzem o número de cromossomos 
para o número haploide em preparação para a reprodução sexuada. Apesar de o núcleo se 
dividir duas vezes durante a meiose, o DNA é replicado apenas uma vez 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@fungonaoeplanta 
 
44 | P á g i n a

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