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EXAME FÍSICO OSTEOARTICULAR

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EXAME FÍSICO OSTEOARTICULAR 
Articulações temporomandibulares 
• Abertura e fechamento da boca 
• Protrusão e retrocesso da mandíbula 
• Movimentos de lateralidade 
Coluna vertebral 
 Cervical (pescoço) 
• Flexão (o mento deve tocar a fúrcula esternal). A separação entre ambos deve ser medida 
com fi ta métrica 
• Extensão (o mento deve afastar-se em torno de 18 em da fúrcula esternal) 
• Rotação esquerda e direita (60°) 
• Lateralidade esquerda e direita (30°) 
 
 Torácica 
• Rotação direita e esquerda (75°) 
• Flexão e extensão 
• Lateralidade esquerda e direita 
 
 Lombar 
• Flexão (meça a distância das polpas digitais-solo) 
• Extensão (30°) 
• Rotação esquerda e direita (90°) 
• Lateralidade esquerda e direita (35°) 
Ombros 
• Abdução (110° a 120°) 
• Flexão ou elevação anterior (180°) 
• Extensão ou movimentação para trás (60°) 
• Rotação externa (90°) 
• Rotação interna posterior (180°) 
Cotovelos 
• Extensão (0° ou 180°) 
• Flexão (45° ou 150° a 160°) 
• Pronação (90°) 
• Supinação (90°) 
• Pronossupinação (90° a 180° para cada movimento) 
 
Punhos 
• Flexão palmar 
• Extensão dorsal ou dorsiflexão (70°) 
• Desvio mediai ou radial ou adução (20°) 
• Desvio cubital ou lateral ou abdução (30°) 
Articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas (proximais e distais) 
• Metacarpofalangeanas - flexão (90°), extensão (30°) 
• Interfalangeana proximal - flexão (90°) 
• Interfalangeana - flexão (80°) 
• Metacarpofalangeana do polegar - flexão (90°) 
• Interfalangeana do polegar - flexão (90°) 
• Abdução do polegar (110°) 
• Opos ição do polegar (45°) 
Articulação do quadril (paciente em decúbito dorsal) 
• Pos ição neutra (180°) 
• Flexão (110° a 120°) 
• Rotação interna em extensão (90°) 
• Rotação externa em extensão (90°) 
• Rotação interna em flexão (45°) 
• Rotação externa em flexão (45°) 
• Abdução (45°) 
• Adução (30°) 
• Hiperextensão em decúbito ventral (30°) 
Articulações dos joelhos 
• Flexão (30°) 
• Extensão (180°) 
Articulações dos tornozelos 
• Dors iflexão ou flexão dorsal (20°) 
• Flexão plantar (50°) 
• Inversão 
• Eversão 
Articulações metatarsofalangeanas 
• Flexão 
• Extensão 
 
MANOBRAS → 
• MANOBRA DE ADSON: O s inal de Adson é observado durante o exame físico quando a 
cabeça é vi rada para o lado durante inspiração profunda, quando há perda do pulso radial 
no braço. Indica uma má inserção de músculo escaleno. Às vezes é usado como sinal da 
s índrome do desfiladeiro torácico. 
 
• TESTE DE SCHOBER: para se aferir o grau de restrição da flexão anterior da coluna) – mede-
se o desvio, em flexão, de dois pontos, o ponto inferior ao nível da junção lombossacra e o 
ponto superior 10 cm acima desse nível. Considera-se alterado se o desvio dessa linha for 
inferior a 5 cm. Comum em espondilite anquilosante. 
 
• SINAL DE LASÉGUE: s inal clínico que descreve a existência de dor na parte posterior da 
perna quando a perna é estendida. A dor é provocada pela flexão da coxa sobre a bacia. 
Pos i tivo se houver dor lombar acima dos 30º de extensão; hérnia zona L5-S1. 
 
• SINAL DE BRAGARD: Faz-se depois do Lasegue. Avalia dor lombar associada a ciatalgia, 
paciente em décubito dorsal, elevar o membro inferior em extensão. Quando houver dor, 
ba ixar a perna 5º e fazer dorsiflexão do pé. Positivo se houver dor, hérnia zona L5-S1 
 
• SINAL DE KERNIG: Uma rigidez grave do tendão da perna provoca incapacidade de esticar 
a perna quando o quadril está flexionado a 90 graus. 
 
OMBROS → 
SINAL DA DRAGONA: Perda do contorno arredondado do ombro após um evento traumático. Este 
s inal sugere luxação anterior da articulação escapuloumeral. 
SINAL DA TECLA: Típico da luxação acromioclavicular. Caracteriza-se pela elevação da extremidade 
lateral da clavícula sob a pele que reduz com a pressão digital realizada pelo examinador, porém 
retornando à posição original uma vez cessada a pressão. 
SINAL DO POPEYE: Aspecto morfológico advindo da rotura do tendão da cabeça longa do bíceps do 
braço. Fixado no tubérculo supraglenoidal da escápula, o referido tendão localiza-se parcialmente no 
sulco intertubercular do úmero, o que propicia a ocorrência de tendinite e degeneração tecidual. 
TESTE DE IMPACTO: 
• TESTE NEER: Veri fica os comprometimentos do tendão do supra espinhoso nos casos de 
tendinite, principalmente pela s índrome do impacto. Coloca-se o paciente com o membro 
superior em rotação medial, e solicita-se ao mesmo a realização da flexão do ombro. Com 
o segmento em rotação, haverá um impacto da tuberosidade maior do úmero sobre o 
acrômio, desenvolvendo assim uma compressão sobre o tendão do supra espinhoso que se 
estiver comprometido irá gerar dor local. 
 
• TESTE DE HAWKINS: Uti l izado para identificar um possível s índrome de conflito 
subacromial. O examinador coloca o ombro do paciente a 90º de flexão com o cotovelo 
flexionado a 90º e depois faz rotação interna do braço. O teste é considerado como positivo 
se o paciente sentir dor com a rotação interna. 
 
• TESTE DE YOKUM: Pede-se ao paciente colocar a mão sobre o ombro oposto, e fletir o braço 
elevando o cotovelo, nesse movimento o tubérculo maior é d eslocado sob o l igamento 
coracoacromial e sob a articulação acromioclavicular. Acusa lesão acromioclavicular. 
 
• TESTE DE YERGASON: Uti l izado para diagnosticar a tendinite crónica de bíceps (tendinite 
bicipital), veri fica se o tendão do bíceps está estável no seu sulco biciptal por lesão do 
l igamento transverso da cabeça do úmero. Paciente sentado ou de pé, cotovelo fletido a 
90o, fixar o cotovelo com uma das mãos e com outra fazer uma rotação externa até 
encontrar resistência. Simultaneamente, puxe o cotovelo para baixo. Se o tendão estiver 
instável, o paciente sentirá dor. 
TESTE DE FORÇA: 
• TESTE DE JOBER (SUPRA ESPINHAL): Veri ficar os comprometimentos do supra espinhoso 
nos casos de tendinite. Colocar uma resistência no punho do paciente, e solicitar ao mesmo 
para que faça a abdução do ombro contra a sua res istência. Iremos observar que nos 
comprometimentos do supra espinhoso, o paciente i rá relatar dor local principalmente até 
os 45 graus inicias do movimento. 
 
• TESTE DE PATTE (INFRA-ESPINHAL): Veri fica os comprometimentos do músculo infra-
espinhoso. Colocar o ombro do paciente numa posição de abdução a 90 graus com rotação 
lateral, e cotovelo fletido também a 90. Nesta posição solicitamos ao paciente uma rotação 
lateral forçada enquanto colocamos resistência para que o movimento não seja executado. 
Em casos de comprometimento do infra-espinhoso, o paciente i rá relatar dor no local da 
inserção do músculo. 
 
• TESTE DE GERBER (SUBESCAPULAR): Braço do paciente é colocado em rotação interna 
com a mão atrás da parte inferior da coluna lombar traseira / média. O dorso da mão 
(parte de trás da mão) é contra a coluna lombar do paciente. Nesta posição, o paciente 
tenta afastar a mão da parte inferior das costas estendendo-se e fazendo gi rar o braço 
internamente. O examinador também pode fornecer res istência a este movimento se 
o paciente for capaz de completar o movimento. O Teste de Ge rber é cons iderado 
pos i tivo se o paciente não consegue mover a mão longe das costas ou é muito fraco 
ao fazê-lo. O teste também é pos i tivo se a dor for relatada. O grau de fraqueza e dor 
é indicativo do grau da lesão. A incapacidade completa de mover a mão longe da parte 
de trás é um forte s ina l de ruptura do tendão subescapular completo. A dor com 
movimento ou res is tência pode ser indicativa de uma lágrima parcia l ou de uma 
tendini te subescapular. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exame_f%C3%ADsico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabe%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pulso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bra%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=M%C3%BAsculo_escaleno&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_desfiladeiro_tor%C3%A1cicohttp://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2013/03/sindrome-de-conflito-articular-do-ombro.html
http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2013/03/sindrome-de-conflito-articular-do-ombro.html
• TESTE DE SPEED OU “PALM UP TEST”: Tenciona o tendão bíceps no sulco biciptal. Com o 
antebraço do paciente completamente estendido, supinado e fletido para a frente a 45o, 
colocar os seus dedos sobre o sulco biciptal e a sua mão oposta sobre o punho do paciente. 
Instruir o paciente para elevar para frente o braço contra a resistência do examinador. Dor 
espontânea ou a palpação no sulco bicptal, indica tendinite do mesmo. 
 
• TESTE DE O’BRIEN: Acusa lesões como a rutura superior do labrum glenoideu ou lesões 
acromioclaviculares causadoras de dor no ombro. Com o paciente em pé ou sentado, a 
extremidade superior a ser testada é colocada numa posição de 90° de flexão do ombro e 
10° de adução horizontal. O paciente faz então rotação interna do ombro e pronação do 
antebraço. O examinador aplica força de estabilização distal indicando ao paciente para 
res istir a essa força. O procedimento é então repetido com o ombro e antebraço em 
pos ição neutra. Um teste positivo ocorre com a reprodução da dor ou crepitação no ombro 
na primeira posição e reduzida/ausência de dor na segunda posição. A profundidade dos 
s intomas também deve ser avaliada, pois dor superficial provavelmente indica sintomas 
articulares acromioclaviculares e dor profunda é mais provável indicar sintomas do labrum. 
TESTE DE INSTABILIDADE: 
• APREENSÃO: Uti l izado para testar a integridade da cápsula articular glenoumeral ou para 
ava liar a instabilidade da articulação do ombro. O paciente deve estar em posição supina. 
O terapeuta irá flectir o cotovelo do paciente de 90º e abduzir ombro do paciente a 90º, 
mantendo a rotação neutra. Nesta posição o examinador aplica lentamente uma força de 
rotação externa ao braço a 90º enquanto monitoriza cuidadosamente o doente. Uma 
reação de apreensão do paciente durante a manobra, e não dor, é considerado um teste 
pos itivo. Dor com a manobra, mas não apreensão pode indicar uma outra patologia 
provocada por instabilidade, como por exemplo bloqueio posterior da coifa dos rotadores. 
 
• SULCO: Veri ficar se o paciente é portador de uma subluxação do ombro. Colocando o 
paciente s entado com o membro superior pendente, i remos observar que se os músculos 
que estabilizam a cabeça do úmero e o ombro não estiverem com boa tonicidade, irá 
aparecer um sulco entre a cavidade glenóide e a cabeça do úmero. 
 
• GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR: Paciente em pé e de costas para o examinador no teste 
da gaveta anterior e de frente para o examinador no teste de gaveta posterior. O terapeuta 
pos iciona-se e com uma das mãos em formato de concha ou em U estabiliza o ombro do 
paciente. Com a outra mão, especificamente com o polegar, empurra a cabeça umeral 
des locando-a no sentido anterior e posterior e compara com o outro membro. Nesse teste 
o terapeuta observa o grau de deslocamento da cabeça umeral sobre a fossa glenóide e 
compara com o outro membro superior. O paciente sente leve desconforto no momento 
do teste. 
 
• RECOLOCAÇÃO: Paciente deitado em decúbito dorsal, flexão do cotovelo a 90º e abdução 
de braço a 90º e em rotação externa.O terapeuta segura o braço do paciente em rotação 
externa, enquanto que com a outra mão realiza uma tração para cima procurando subluxar 
anteriormente a articulação glenoumeral. Nesse momento, o paciente fica tenso e 
apreensivo. Na mesma posição o terapeuta inverte o sentido da tração e empurra a cabeça 
umeral para baixo, reduzindo-a. Em pacientes que possuam algum tipo de subluxação a 
manobra de recolocação alivia a insegurança e a apreensão, no entanto, naqueles pacientes 
que possuam algum tipo de dor decorrente da síndrome do impacto do ombro continuarão 
a sentir dor e desconforto mesmo após a recolocação.Os pacientes que possuem algum tipo 
de lesão l igamentar na articulação glenoumeral sentirão dor e desconforto durante a 
manobra. Após a recolocação sentirão a l ívio enquanto naqueles pacientes com algum 
problema de tendinite ou lesão do manguito rotador continuarão a sentir dor. 
 
• FUKUDA: Paciente em pé e de costas para o examinador, com o cotovelo em 90º, flexão de 
braço a 90º, adução do braço em 20º e em rotação neutra. O terapeuta atrás do paciente 
pos iciona a sua mão sobre o olécrano do membro superior a ser testado e realiza uma 
tração do braço em sentido posterior. Com a outra mão espalmada ele mantém a escápula 
e visualiza a possível luxação posterior da cabeça umeral. O terapeuta visualiza a luxação 
posterior da cabeça umeral. Normalmente, durante os testes de instabilidade o paciente 
refere apenas a lgum leve desconforto. 
 
• TESTE DA QUEDA DO BRAÇO: Ava l ia uma possível laceração de manguito rotador, mais 
especificamente da unidade contrátil do supra-espinhoso. O individuo fica em pé ou 
sentado com o ombro colocado na posição abduzida. Pede-se ao individuo que abaixe 
lentamente o membro a partir da posição plenamente abduzida, colocando-o novamente 
ao lado do corpo. A capacidade de controlar o abaixamento do membro superior de volta 
para uma posição abduzida representa um teste negativo para acometimento do tendão 
do supra espinhoso. Um resultado positivo é confi rmado quando o abaixamento do 
membro acarreta dor ou se o membro cai de maneira descontrolada para o lado do corpo 
a partir da posição abduzida de aproximadamente 90°. 
 
 
COTOVELOS → 
• COZEN: Paciente sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado. O terapeuta 
com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente, que realiza uma extensão 
contra a resistência do terapeuta. Dor no epicôndilo lateral por tendinite dos extensores, o 
chamado “cotovelo de tenista”. 
 
• MILL: Paciente sentado, com o cotovelo em extensão e punho cerrado em posição neutra. 
O terapeuta forçará o punho do paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir 
rea lizando o movimento em extensão do punh o. Sinais e s intomas: dor no epicôndilo 
lateral. 
 
• COTOVELO DO GOLFISTA – EPICONDILITE MEDIAL: Paciente sentado com o cotovelo a 90º 
e abdução do ombro a 90º. Esse teste poderá ser realizado de forma ativa pelo paciente, 
pedimos para que ele realize uma extensão total do membro superior a partir de uma 
flexão. Sinais e s intomas: dor no epicondilo medial (cotovelo de golfista) por tendinite dos 
flexores do punho. 
 
• TESTE DE VARO: Paciente em pé, com rotação interna de ombro e flexão de cotovelo a 20º, 
para retirar o olécrano da fossa olecraniana. O terapeuta realiza um estresse em varo, 
empurrando o antebraço do paciente para baixo, enquanto segura firmemente o braço do 
paciente em rotação interna e observa a integridade do ligamento colateral radial. Sinais e 
s intomas: subluxação da cabeça do rádio, instabilidade funcional do membro. 
 
• TESTE DE VALGO: Paciente sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a 20º, para retirar o 
olécrano da fossa olecraniana. O terapeuta rea liza um estresse em valgo do braço do 
paciente, veri ficando a integridade do l igamento colateral ulnar. Sinais e s intomas: 
subluxação da ulna proximalmente e instabilidade funcional do membro. 
 
• TESTE DO PIVÔ: Paciente em decúbito dorsal, com flexão do cotovelo a 70º e punho 
supinado. Colocando o ante braço em supinação, o examinador com uma das mãos 
segurando firmemente o braço do paciente para evitar uma rotação externa e, a outra mão 
segurando o punho do paciente. O terapeuta realiza uma extensão e estresse em valgo no 
cotovelo de modo simultâneo, impondo uma força de compressão axial sobre o antebraço. 
Esse teste quando positivo produz uma subluxação da articulação umero-ulnar e úmero-
radial. Sinais e s intomas: a insuficiência do l igamento colateral lateral é o causador da 
instabilidade póstero-lateral. O terapeuta deverá observara proeminência da cabeça radial 
e a formação de um sulco nesse nível. O paciente refere dor e disfunção do segmento. 
 
PUNHOS/MÃOS → 
• TESTE DE TINEL: Paciente sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma da mão 
aberta. O terapeuta percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do túnel de 
Gyon. Sinais e sintomas: no momento da percussão, nos tra jetos dos nervos mediano e 
ulnar nos túneis carpais, o paciente refere à sensação de formigamento ou choque irradiado 
para o 3º dedo no caso de s índrome do túnel do carpo e no 5º dedo no caso da inflamação 
do túnel do nervo ulnar. 
 
• TESTE DE PHALEN: Paciente sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os 
punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão. O terapeuta instrui o paciente para 
rea lizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, 
permanecendo por 1 minuto. Sinais e s intomas: esse teste serve para diagnosticar a 
s índrome do túnel do carpo e o aparecimento de formigamento ou dormência na mão, 
principalmente na região que vai até o 3º dedo, demonstra positividade do teste. 
 
OBS: o teste de Phalen invertido é o mesmo teste, porém é realizado com os punhos em 
extensão máxima, ou seja, em posição de “reza”. 
 
• MANOBRA DE FINKELSTEIN: Paciente sentado ou em pé, com o polegar aduzido e fletido, 
sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um desvio u lnar. Teste utilizado para 
diagnosticar a tenossinovite estenosante De Quervain, que abrange o primeiro 
compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do extensor curto do polegar). O 
terapeuta instrui o paciente para realizar ativamente ou passivamente o desvio ulnar 
estando com o polegar aduzido e fletido na palma da mão. Sinais e sintomas: dor com forte 
sensação de “agulhada” sobre o processo estilóide do rádio. 
 
QUADRIL → 
• TESTE DE ELY DUNCAN (CONTRATURA RETO FEMORAL): Ava l ia a espasticidade do reto 
femoral. O paciente encontra-se deitado de barriga para baixo e relaxado. O terapeuta está 
de pé ao lado do paciente, do lado da perna que irá ser testada. Uma mão deve estar na 
parte inferior das costas, a outra a segurar a perna pelo ca lcanhar. Passivamente deve 
flexionar o joelho de uma forma rápida. O calcanhar deve tocar as nádegas. Ambos os lados 
devem ser testados para comparação. O teste é positivo quando o calcanhar não chega a 
tocar na nádega, a anca do lado testado se eleva da mesa, o paciente sente dor ou 
formigueiro nas costas ou pernas. 
 
• TESTE DE OBER (CONTRATURA DO TRATO ILIOTIBIAL): Ava l ia se existe contratura ou 
inflamação do tensor da fáscia lata e banda iliotibial. O paciente encontra-se deitado sobre 
o lado não envolvido com a anca e joelhos fletidos a 90º. O examinador coloca o joelho 
superior num ângulo de 5º de flexão, e pega no membro inferior trazendo-o para extensão 
e abdução da anca, então, permite que a força da gravidade atue sobre o membro trazendo-
o o máximo possível para adução. 
 
• TESTE DE CONTRATURA POSTERIOR DA COXA: Aval ia a contratura dos músculos bíceps 
femoral, semitendíneo e semimembranáceo. Com o paciente sentado, um dos membros 
fletidos sobre a mesa de exame, e o membro a ser examinado levemente abduzido; solicita-
se que o paciente flexione o tronco e tente tocar o pé. O teste será positivo se o paciente 
não conseguir realizar essa manobra. Este teste também pode ser realizado com o paciente 
em decúbito dorsal, elevando-se o membro estendido pelo tornozelo. Se positivo, o 
paciente sentirá dor na musculatura posterior antes de a lcançar 90 graus do quadril. 
 
• TESTE DE THOMAS: Ava l ia o grau de contratura em flexão do quadril. Com o paciente em 
decúbito dorsal, solicita-se que ele flexione os quadris e abrace os membros inferiores 
mantendo-os junto ao tronco. Um dos membros é estendido, até que a pelve comece a se 
http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2012/12/sindrome-da-banda-ilio-tibial.html
http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2012/12/sindrome-da-banda-ilio-tibial.html
movimentar. Então, mede-se o ângulo formado entre a mesa de exame e o membro, 
correspondendo ao grau de contratura em flexão do quadril. 
 
• TESTE DE TRENDELEMBURG: ava l ia a estabilidade e funcionalidade do músculo glúteo 
médio (abdutor do quadril). O examinador palpa as cristas ilíacas póstero-superiores, 
observando o a linhamento destas em relação ao chão. Solicita-se que o paciente flexione o 
joelho a 30 graus por 30 segundos, e a seguir a 90 graus por mais 30 segundos. O quadril 
testado é o que está mantendo o peso corporal; observa -se queda da crista ilíaca se houver 
incompetência do glúteo médio. 
 
• TESTE DA SÍNDROME DO PIRIFORME: Em pacientes com suspeita de s indrome do 
piri forme, ao realizar-se flexão, adução e rotação interna do quadril, o paciente se queixará 
de dor na região glútea, por aumento da tensão do musculo pi riforme, comprimindo o 
nervo ciático. 
 
• TESTE DO CAMBIO: Paciente em decúbito lateral com o membro inferior em extensão, faz-
se a abdução do quadril, podendo haver um bloqueio a abertura do quadril em vi rtude do 
trocânter maior chocar-se contra o íl io. Realiza-se, então, a flexão do quadril e tenta-se 
novamente abduzi-lo, sendo, então, possível aumentar o grau de abdução. 
 
• TESTE DE FLEXO-ADUÇÃO: Com o paciente em decúbito dorsal, flexiona-se quadril e joelho 
a 90º. Caso o paciente não consiga ultrapassar a linha média do corpo, pode haver alguma 
doença, como espasmo ou alteração mecânica. 
 
TESTE DE IMPACTO 
• TESTE DE PATRICK FABERE: Es te teste tem o objetivo de avaliar se a origem da dor do 
paciente é a articulação sacro-ilíaca ou anca. O paciente está deitado de barriga para cima, 
a perna a ser testada é colocada numa posição de "figura-4", em que o joelho é flectido e 
tornozelo é colocado em frente do joelho oposto. A anca é colocada em flexão, abdução e 
rotação externa. O examinador aplica uma força posterior contra a face medial do joelho. 
O teste é considerado positivo quando ocorre dor na virilha ou dor na nádega. Devido à 
força aplicada através da articulação da anca, o paciente pode experimentar dor na anca se 
a patologia se localiza nessa articulação. 
 
• TESTE DE LEWIN: Com o paciente em decúbito lateral com joelhos e quadris fletidos, o 
examinador faz pressão forte sobre a crista i líaca voltada para cima. 
 
• TESTE DE WOLKMAN: Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador apoia suas mãos 
sobre as cristas ilíacas, forçando-as para trás. 
 
• TESTE DE MENNEL: Com o paciente em decúbito lateral, com o membro inferior apoiado 
sobre a maca em flexão e o outro membro em extensão, o examinador provoca extensão 
forçada de coxofemoral. 
 
• TESTE DE GAENSLEN: Usado para detectar ou afastar anormalidades musculoesqueléticas 
e inflamação primária-crônica das vértebras lombares e articulação sacroilíaca, como uma 
sacroileíte, instabilidade da sínfise púbica, patologias do quadril. O teste serve também para 
ava liação tracional do nervo femoral. Com o paciente em decúbito dorsal (deitado de 
barriga para cima) na beira da maca, a perna não testada é mantida em extensão, enquanto 
a perna testada é colocada em flexão máxima. Em seguida, o examinador coloca uma mão 
na parte anterior da coxa da perna não testada e a outra mão sobre o joelho da perna 
testada para aplicar uma pressão para flexão máxima (posição a lternativa é a região 
posterior da coxa, proximal ao joelho, para os pacientes que têm patologia no joelho). O 
teste é considerado positivo quando essa tração (distensão) reproduz a dor lombar. 
 
JOELHOS → 
PATELA 
• TESTE DA COMPRESSÃO PATELAR (RABOT): Paciente em decúbito dorsal com os membros 
inferiores relaxados e em extensão completa. O terapeuta comprime a patela contra o sulco 
troclear do fêmur e faz movimentos no sentido de va i-e-vem. Sinais e s intomas: em 
pacientes com lesão condral (condromalácea) ou artrose da articulaçãofemoropatelar, o 
aparecimento de dor ou crepitação dolorosa durante o teste confirma a positividade do 
teste. 
 
• SINAL DE CLARKE: Paciente em decúbito dorsal com os joelhos em extensão e relaxados. O 
terapeuta instrui o paciente para que realize uma contração isométrica d o quadríceps 
enquanto mantém uma resistência na borda superior da patela empurrando-a contra a 
tróclea femoral e em direção caudal. Sinais e s intomas: no momento da contração 
isométrica do quadríceps e a resistência imposta pelo terapeuta o paciente sentirá uma 
forte dor retropatelar indicando a positividade para condromalácea. 
 
• TESTE DA INCLINAÇÃO PATELAR: ava lia a amplitude passiva da inclinação patela. A 
manobra consiste na inclinação passiva da patela com o joelho estendido e quadríceps 
relaxado. Inclinações patelares inferiores a 15º podem levar a dor femoropatelar. 
 
• TESTE DA APREENSÃO: Objetiva determinar se a patela está sujeita a luxação lateral. A 
manobra consiste no deslocamento lateral da patela com o joelho em extensão observando 
as reações do paciente. Na luxação recidivante o paciente sente que esta manobra luxará 
sua patela, demonstrando grande apreensão, que caracteriza o teste positivo. 
 
 
http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.pt/2013/01/disfuncao-da-articulacao-sacroiliaca.html
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=V%C3%A9rtebras_lombares&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Articula%C3%A7%C3%A3o_sacroil%C3%ADaca&action=edit&redlink=1
 LIGAMENTOS: LCA 
• TESTE DE LACHMAN (RICHEY TEST): Paciente em decúbito dorsal com joelho a ser testado 
flexionado a 30º. O teste de lachmann é um teste específico para verificar a integridade dos 
l igamentos cruzados anterior (LCA) e l igamento cruzado posterior (LCP). No teste de 
lachmann para testar o LCA, o terapeuta segura fi rmemente com uma mão à coxa do 
paciente e com a outra mão traciona a tíbia superiormente realizando uma força de 
cisalhamento. Para a realização do teste de lachmann para o LCP apenas deve -se inverter a 
força de cisalhamento empurrando a tíbia para baixo. Sinais e sintomas: quando ocorre uma 
ruptura do LCA ou do LCP o paciente manifestará fa lseios durante a marcha e atrofia 
muscular. Raramente o paciente manifestará dor durante os testes. 
 
• TESTE DA GAVETA ANTERIOR: Paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 
90º. O terapeuta deverá sentar em cima do pé do paciente a fim de estabilizar a tíbia e 
abraçar com ambas as mãos a tíbia do paciente, colocando seus polegares na interlinha 
articular. Realizar uma tração anterior para testar o l i gamento cruzado anterior e após 
rea lizar uma força antagônica para testar o ligamento cruzado posterior. Sinais e sintomas: 
o paciente no momento do teste não sentirá dor, apenas a sensação de deslocamento ficará 
nítida nos casos positivos. 
 
• JERK TEST (TESTE DO RESSALTO): Paciente em decúbito dorsal com o joelho a ser testado 
em extensão completa. O terapeuta coloca o membro inferior do paciente com 90º de 
flexão do joelho e rotação interna da tíbia e com uma das mãos impõe um estresse em valgo 
sobre o joel ho. A parti r dessa posição realiza uma extensão lenta e progressiva até o 
momento em que se nota um repentino ressalto articular, ou seja, ocorrerá uma subluxação 
ântero-lateral do joelho em caso de lesão do LCA e que se manterá subluxado até a 
extensão completa. Sinais e s intomas: o paciente não sentirá dor apenas a sensação de 
frouxidão ligamentar e instabilidade. 
 
• TESTE DO “PIVOT SHIFT” (MCINTOSH): Paciente em decúbito dorsal com o joelho a ser 
testado em extensão completa. O terapeuta rea liza uma rotação interna da perna do 
paciente e ao mesmo tempo rea liza uma flexão e um estresse em valgo do joelho do 
paciente. Em aproximadamente 25 a 30º de flexão, ocorrerá um ressalto súbito e o 
terapeuta sentirá que o platô tibial lateral i rá descer. Esse achado é s inal positivo para 
ruptura do LCA. Continuando o teste o terapeuta observará que à medida que aumenta a 
flexão a tíbia se reduzirá subitamente. Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas 
a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade. 
 
 
 LIGAMENTOS: LCP 
• TESTE DA GRAVIDADE (“POSTERIOR SAG TEST”): Paciente em decúbito dorsal com ambos 
os joelhos em flexão de 90º.O terapeuta segurando ambos os ca lcanhares do paciente 
observará a presença de um degrau ou deslocamento posterior da tíbia em casos de ruptura 
do l igamento cruzado posterior (LCP). Sinais e sintomas: o paciente não sentirá dor apenas 
a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade. 
 
• TESTE DA GAVETA POSTERIOR: Paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 
90º. O terapeuta deverá sentar em cima do pé do paciente a fim de estabilizar a tíbia e 
abraçar com ambas as mãos a tíbia do paciente, colocando seus polegares na interlinha 
articular. Realizar uma tração anterior para testar o l igamento cruzado anterior e após 
rea lizar uma força antagônica para testar o ligamento cruzado posterior. Sinais e sintomas: 
o paciente no momento do teste não sentirá dor, apenas a sensação de deslocamento ficará 
nítida nos casos positivos. 
 
• TESTE DA CONTRAÇÃO ATIVA DO QUADRÍCEPS: Paciente em decúbito dorsal com o joelho 
a ser testado flexionado a 90º e com o pé em contato com a maca durante todo o teste. O 
terapeuta instrui ao paciente para que realize uma extensão do joelho com o pé em contato 
constante com a maca para servir de atrito. O terapeuta poderá ainda fornecer uma leve 
res istência ao movimento, percebendo durante o tra jeto que a contração do quadríceps 
levará a tíbia de uma posição subluxada posteriormente para uma anteriorização, ou seja, 
uma redução enquanto o quadríceps estiver sendo contraído. Sinais e sintomas: o paciente 
não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade. 
 
 
 LIGAMENTOS: LCM E LCL 
• TESTE DE STRESS EM VALGO (LCM): Es te teste é usado para ava liar a integridade do 
l igamento colateral medial do joelho (LCM). O l igamento colateral medial é importante para 
res istir à força em valgo no joelho devido à sua inserção ao longo do fémur, menisco e da 
tíbia . O LCM também desempenha um papel importante na restrição da rotação externa da 
tíbia . O paciente deve estar deitado de barriga par cima, com a perna a testar relaxada. O 
examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a 
l inha articular medial, o examinador deverá aplicar ao joelho do paciente uma força em 
valgo. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da 
articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). O examinador 
deve certi ficar-se que não produziu uma rotação da anca durante a aplicação da força. Em 
seguida, o examinador deve repetir o teste com o joelho na posição neutra (0 º de flexão). 
O teste é positivo quando se observa dor ou deslizamento lateral. Não deve haver nenhum 
des lizamento lateral na extensão completa do joelho. 
 
• TESTE DE STRESS EM VARO (LCL): Es te teste é usado para avaliar a integridade do ligamento 
colaterial lateral. O ligamento colateral lateral é importante para resistir à força em varo no 
joelho devido da sua inserção ao longo d o fémur e cabeça do perónio. Como o 
nervo peronial localizado ao redor da cabeça do perónio, qualquer lesão em varo do joelho 
poderá lesar o nervo peronial também. O paciente deve estar deitado de barriga para cima, 
com a perna a testar relaxada. O examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 
30º de flexão. Enquanto palpa a linha lateral da articulação, o examinador deverá aplicar 
uma força em varo ao joelho do paciente. Um teste positivo ocorre quando se observa dor 
ou movimento excessivo da articulação (a lgum deslizamento lateral é normal a 30º de 
flexão do joelho). O examinador deve certificar-seque não produziu uma rotação da anca 
durante a aplicação da força. Em seguida, o examinador deve repetir o teste com o joelho 
na posição neutra (0 º de flexão). O teste é positivo quando se observa dor ou deslizamento 
lateral. 
MENISCO 
• (?) TESTE DE SENSIBILIDADE DA LINHA INTERARTICULAR: 
 
 
• TESTE DE MCMURRAY: Paciente em decúbito dorsal com joelho a ser testado em flexão de 
90º. Para testar o menisco medial o terapeuta efetua uma flexão máxima do joelho e realiza 
uma rotação externa da perna segurando o retropé do paciente para exercer uma força 
axial, enquanto exerce um estresse em varo para comprimir o menisco medial. A seguir o 
joelho é passivamente estendido. O teste é positivo quando o paciente se queixa de dor 
loca lizada na interlinha articular medial e o examinador sente um estalido no local. Para 
testar o menisco lateral o mesmo procedimento deverá ser efetuado, mas com uma rotação 
interna da perna e estresse em valgo. Nesse teste o paciente refere uma dor muito forte no 
momento da extensão da perna, pois nesse momento ocorrerá a passagem do menisco 
lesionado sobre o côndilo femoral. 
 
• TESTE DE APPLEY: Paciente em decúbito ventral com o joelho a ser testado em flexão de 
90º. O terapeuta aplica uma compressão axial junto ao pé do paciente e ao mesmo tempo 
exerce rotação lateral para testar o menisco medial e rotação medial para testar o menisco 
lateral. Essas rotações deverão ser executadas em diferentes angulações buscando verificar 
a lgum estalido ou dor durante os movimentos. A seguir o terapeuta deverá efetuar a 
contraprova da positividade fazem-se quando se repete a manobra aplicando uma força de 
dis tração e caso a dor desapareça é confirmado o s inal positivo para lesão meniscal. O 
paciente manifestará dor na região do joelho durante a fase da contração, mas também 
poderá apresentar a lguma dor no momento da tração, ca so a lgum l igamento colateral 
estiver lesionado. 
 
• MARCHA DE PATO (TESTE DE CHILDRESS): Paciente deve caminhar agachado imitando um 
pato. Quando o paciente eleva o membro não-afetado para dar um passo, todo o peso 
corpora l comprime momentaneamente o joelho sintomático. Em caso de lesão meniscal, 
principalmente no corno posterior dos meniscos, a dor é mais localizada, geralmente na 
interlinha articular. Mas outras patologias não poderão ser descartadas como a dor 
patelofemoral e em casos de derrame articular, a dor será localizada na fossa poplítea. 
 
• TESTE DE STEINMANN: Paciente sentado com as pernas pendentes para fora da maca. O 
terapeuta segurando no pé do paciente realiza rotações internas e externas da tíbia de 
forma súbita. A presença de dor ou estalidos junto à interlinha articular significa lesão do 
menisco correspondente. Nessa manobra o paciente sentirá dor forte na interlinha 
articular. O teste também poderá ser positivo para lesão dos l igamentos colaterais. 
TORNOZELOS/PÉS → 
• TESTE DE THOMPSON (INTEGRIDADE DO TENDÃO DO CALCANEO): Paciente em decúbito 
ventra l com o joelho flexionado a 90º. O terapeuta deverá comprimir a panturrilha do 
paciente aproximando os ventres musculares do gastrocnêmico a fim de tracionar ou não 
o pé do paciente por meio do tendão do calcâneo. Em caso de ruptura do tendão calcâneo 
não haverá a flexão plantar, portanto o teste será positivo para ruptura completa do tendão 
do ca lcâneo. Sinais e s intomas: No momento do teste o paciente não sentirá dor. O 
terapeuta deverá visualizar ou não a flexão plantar para verificar se houve ruptura total ou 
parcial do tendão do calcâneo. 
 
• TESTE DE GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR DO TORNOZELO: Paciente sentado ou deitado 
com os pés para fora da maca. No teste da gaveta anterior para testar a integralidade do 
l igamento talofibular anterior e a porção ântero-lateral da cápsula articular, o terapeuta, 
segura firmemente com uma mão a tíbia e com a outra mão exerce uma tração anterior no 
nível de calcâneo e observa o grau de deslocamento. Para a realização do teste da gaveta 
posterior para testar a integralidade do l igamento ta lofibular posterior e porção posterior 
da cápsula articular, o mesmo procedimento de verá ser efetuado, mas agora a mão 
empurra o tálus no sentido posterior, mantendo com a outra mão a estabilidade da tíbia. 
Sinais e sintomas: no momento do teste é importante que o tornozelo não esteja muito 
edemaciado a fim de não comprometer o diagnóstico da instabilidade. O paciente sentirá 
leve dor e desconforto durante os testes de estresse anterior e posterior. O terapeuta 
sempre deverá comparar o grau de deslocamento com o membro oposto.

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