Direito Empresarial - Auxiliares do empresário (1 de 3)

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AUXILIARES DO 
EMPRESÁRIO
Considerações Gerais | Preposto
[Parte 1 de 3]
Prof. Thiago Cadidé
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 Os auxiliares atuam em prol da empresa e em nome dela, não 
assumindo o risco e, por isso, não sendo considerados 
empresários;
 A sua importância decorre da impossibilidade de os empresários 
exercerem por si só todas as atividades que se fazem necessárias;
 Podem executar atividade com conotação técnica e/ou com 
conotação jurídica. Sempre relacionada à empresa;
 Os auxiliares normalmente são vinculados ao empresário por um 
contrato de trabalho, desempenhando as mais diversas funções, 
sejam elas exclusivamente técnicas, de representação ou ambas 
juntas.
Prof. Thiago Cadidé
PREPOSTOS
Prof. Thiago Cadidé
PREPOSTOS
 CONCEITO: todos aqueles cujos atos concretizam a atividade 
empresarial (Gladston Mamede).
 São pessoas ligadas ao empresário por uma relação de 
dependência, muitas vezes (mas não sempre) consubstanciada em um 
contrato de trabalho;
 Há uma relação de dependência entre o preposto e o preponente, na 
medida em que há uma subordinação hierárquica do preposto em 
relação ao empresário;
 É conferido ao preposto o poder de representação do empresário. 
Assim, ele pode atuar em nome deste em alguns atos na 
organização interna da empresa ou nas relações perante terceiros;
Prof. Thiago Cadidé
PREPOSTOS
CARACTERÍSTICAS
 PERSONALISMO
 Trata-se de uma relação de confiança, de modo que essa preposição 
deve ser exercida pessoalmente por quem é atribuída;
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Art. 1.169, CC. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se 
substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder 
pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele 
contraídas.
PREPOSTOS
 VINCULAÇÃO EM RELAÇÃO A TERCEIROS
 Quando o preposto age, dentro dos seus poderes, quem fica 
vinculado, a princípio, é o preponente;
 Mas se o preposto extrapola os seus poderes...
1. DENTRO DO ESTABELECIMENTO + RELATIVO À EMPRESA
 Teoria da aparência!
 Presunção de que se trata de ato de empresário;
 Proteção à boa-fé do terceiro.
Prof. Thiago Cadidé
Art. 1.178, CC. Os preponentes são responsáveis pelos atos de 
quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à 
atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.
PREPOSTOS
2. DENTRO DO ESTABELECIMENTO + RELATIVO À EMPRESA
 Não há boa-fé a se proteger;
3. FORA DO ESTABELECIMENTO
 Não há nenhum indício de vinculação do empresário ao ato, logo, não há 
uma aparência de representação a ser protegida;
 O empresário só fica vinculado até os limites dos poderes conferidos;
 Protege-se o empresário;
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PREPOSTOS
 LEALDADE
 Atentando à confiança que lhe foi depositada, o preposto deve agir 
de forma leal, não agindo de qualquer maneira que possa prejudicar 
o preponente;
 O descumprimento de tal dever acarreta ao preposto a obrigação de 
ressarcir os danos causados ao preponente e a retenção dos lucros 
obtidos em tais operações pelo empresário prejudicado.
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Art. 1.170, CC. O preposto, salvo autorização expressa, não pode 
negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora 
indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, 
sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo 
preponente os lucros da operação.
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