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Neoplasias de células hematopoiéticas

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Neoplasia� d� célula� hematopoiética�
Introduçã�
Leucemia é termo que se refere a
neoplasia de células hematopoéticas
detectadas no sangue periférico ou na
medula óssea, são classificadas como
distúrbios linfoproliferativos e
mieloproliferativas.
Este tipo de afecção não é tão comum
quando comparado a outros
processos neoplásicos em animais
domésticos.
Obs: Nem todas as neoplasias de células
sanguíneas originadas na medula óssea são
classificadas como leucemias, como a síndrome
mielodisplásica e mieloma múltiplo.
Diagn�stic�
O diagnóstico baseia-se no achado de
células pouco diferenciadas no sangue
ou na medula óssea, associadas a
outras alterações hematológicas.
A identificação da origem celular é
feita através de análise morfológica de
esfregaço sanguíneo e de material de
medula óssea, corados com corantes
de Wright, avaliação da medula óssea,
citoquímica, imunofenotipagem, testes
genéticos moleculares.
Em alguns casos, estabelecer a
origem celular é trabalhoso, devido às
células serem muito indiferenciadas, o
que dificulta a diferenciação de
processo linfoproliferativo de
mieloproliferativo.
Neoplasia� mieloide�: neoplasias de
eritrócitos, monócitos, granulócitos e
megacariócitos, leucemia
mielomonocítica.
Neoplasia� mieloide�: leucemia linfocítica
crônica, leucemia linfoblástica aguda e
mieloma múltiplo.
Obs: É comum a presença de células neoplásicas
em outros órgãos em pacientes com neoplasias,
principalmente em fígado, baço e linfonodos.
Classificaçã�
Quantidad� d� célula�:
Leucemia� leucêmica�: grande quantidade
de células neoplásicas circulantes na
corrente sanguínea, elevando a
contagem de células nucleadas.
Leucemia� sub leucêmica�: pouca
quantidade de células neoplásicas
circulantes na corrente sanguínea, a
contagem de células nucleadas
geralmente está dentro dos limites de
referência e realiza avaliação da
medula óssea.
Leucemia� aleucêmica�: não à presença
de células neoplásicas circulantes na
corrente sanguínea, nesses casos, o
diagnóstico se baseia na avaliação da
medula óssea.
Manifestaçã�
Baseada no grau de diferenciação das
células neoplásicas e progressão
clínica.
Leucemia� aguda�: grande quantidade de
células imaturas, ou seja, blastos, o
tempo de sobrevida do paciente após
o diagnóstico é curto, mesmo com
tratamento.
A presença de 20% ou mais de
blastos na corrente sanguínea ou na
medula óssea, caracteriza como
leucemia mielóide aguda.
1
Obs: o termo blasto é usado para caracterizar
células imaturas que por característica são
grandes, nucléolo evidente e citoplasma
basofílico, exemplo são, mieloblasto, rubriblasto,
megacarioblasto, linfoblasto.
Leucemia� crônica�: grande quantidade
de células maduras e bem
diferenciadas no sangue e na medula
óssea, o tempo de sobrevida do
paciente após o diagnóstico costuma
ser longo com o tratamento.
Obs: É comum a presença de células neoplásicas
em outros órgãos em pacientes com neoplasias,
principalmente em fígado, baço e linfonodos.
Neoplasia� mielóide�
Às neoplasias mielóides acometem as
células hematopoiéticas e são
caracterizadas pela presença de
células neoplásicas ou a ausência de
células normais no sangue, possuem
comportamento. O percentual de
blastos na medula óssea é o que
diferencia a manifestação aguda,
classificando como leucemia mielóide
aguda, ou crônica, denominadas como
síndromes mielodisplásicas ou
neoplasias mieloproliferativas.
Síndrom� mielodisplásic�(SMD)
Característica�: presença de
precursores eritróides grandes, com
tamanhos variados, e diferenças de
maturação nuclear.
Geralmente estão associadas a uma
citopenia de uma linhagem ou
combinação de anemia não
regenerativa, trombocitopenia e
neutropenia.
Na medula óssea a celularidade pode
estar normal, baixa ou alta.
A linhagem megacariocítica também
pode ser afetada, ocasionando
macrocitose plaquetária, hipo e hiper
lobulação dos núcleos.
Os neutrófilos também podem ter
diâmetro aumentado, ter hipo ou
hipersegmentação.
Obs: gatos com SMD comumente são FeLv +, a
alteração mais comum é a macrocitose marcante
e a anisocitose.
Figura 1 – Megacariócito displásico (seta),
precursor granulócito com retenção de
grânulos primários (ponta de seta)
Fonte: THRALL, 2015.
Estadiament�: de acordo com a Animal
Leukemia Study Group, recomenda
duas classificações:
● SMD: (razão mielóide (M):
eritróide(E) > 1,0)
● SMD - eritróide (razão M:E
<1,0)
A partir disso, foi recomendado três
subtipos:
● SMD-EB: o excesso de basto
(EB) fica no limiar de igual ou
superior a 5%, mas, não
ultrapassa 20%.
● SMD-RC: citopenia refratária
(RC), a quantidade de blastos é
inferior a 5%, é uma afecção de
progressão lenta.
● SMD-Er: a razão M:E <1,0, o
prognóstico é ruim e o tempo
de sobrevida do paciente após
o diagnóstico costuma ser
curto.
2
Obs: os indicadores de prognóstico ruim incluem
citopenias, atipia morfológica marcante e
percentual de blasto acima de 5%.
Diagn�tic� diferencia�: hipocelularidade
medular e citopenia são achados
comuns em período de convalescença
de parvovirose, doenças
imunomediadas, doença inflamatória
com alto consumo de neutrófilos.
Leucemi� mielóid� agud� (LMA) � distúrbi�
mieloproliferativ�
Característica�:
● LMA: neoplasia de células
hematopóieticas, com rápida
evolução e comportamento
biológico agressivo.
● Distúrbio mieloproliferativo:
engloba vários tipos de
neoplasias de células
hematopoiéticas clonais, tem
evolução mais lenta.
Os achados de hemograma incluem
anemia não regenerativa, aumento da
contagem de células nucleadas,
presença de células neoplásicas,
trombocitopenia, em gatos é comum
trombocitose.
Diferenciaçã�: os parâmetros utilizados
para distinguir esses dois processos
são a hipercelularidade de medula
óssea, atipia da maturação celular e
tendência de liberar células
neoplásicas na corrente sanguínea.
Espécie� acometida�: os
● LMA: representa 10% das
neoplasias hemo linfáticas em
cães, considerada uma afecção
rara nesta espécie.
● Distúrbio mieloproliferativo: a
espécie mais acometida são os
gatos, devido a infecção por
FeLv, acredita-se que às
proteínas virais promovam
desregulação do crescimento
das células. Infecções por Fiv
também tem potencial
carcinogênico, embora não
acometa diretamente às células
precursores eritróides e
mielóides.
Sinai� clínic�: são causados pela
infiltração de células neoplásicas em
outros órgãos e no deslocamento das
células normais da medula óssea.
É frequente fraqueza, letargia,
claudicação, hepato e esplenomegalia.
Tratament�: administração de
quimioterápicos auxiliam na remissão
dos sinais clínicos por um curto
período, o transplante de medula
óssea resulta em cura, mas é um
procedimento complexo e caro.
Obs: o prognóstico de pacientes acometidos com
essas afecções são ruins e em sua maioria não
respondem à terapêutica.
Classificaçã� d� LMA
A Animal Leukemia Study Group
recomenda, através do mielograma, a
realização de contagem diferencial de
200 células para calcular a razão M:E
e a porcentagem de blastos e de
outras células.
O percentual de blastos é calculado
através da relação de todas as células
nucleadas e os precursores eritróides
são excluídos da contagem de células
não eritróides. O mínimo de blastos
necessários para enquadrar como
LMA é de 20%.
Também pode se utilizar as técnicas
de imunofenotipagem e citoquímica
para auxiliar na classificação da LMA.
3
Leucemi� indiferenciad�: definida quando
100% das células da medula óssea
são blastos que não possam ser
diferenciados.
Se as células neoplásicas não tiverem
características de maturação, serão
consideradas indiferenciadas.
Está incluso nesta categoria a
reticuloendoteliose em gatos,
tipicamente possui pseudopodia.
Figura 2 – leucemia indiferenciada
Fonte: THRALL, 2015
Leucemi� mieloblástic� - M1: definida
quando cerca de 90% dos blastos da
medula óssea são mieloblastos do tipo
I, eventualmente à presença do
mieloblasto tipo II, os promielócitos
diferenciados representam 10% das
células eritróides.
Figura 3 – leucemia mieloblástica M1,
mieloblastos tipo I (setas), mieloblastos tipo II
(ponta de seta)
Fonte: THRALL, 2015Leucemi� mieloblástic� co� maturaçã� -
M2: definida quando cerca de 20-90%
das células nucleadas da medula
óssea são mieloblastos, com
quantidade variável de mieloblasto tipo
II, os granulócitos diferenciados
representam 10% das células não
eritróides, com predominância de
promielócitos.
Figura 4 – leucemia granulocítica
(mieloblástica M2), mieloblasto tipo II em
mitose (ponta de seta)
Fonte: THRALL, 2015
Leucemi� mieloblástic� co� maturaçã� �
granulaçã� atípic� d� promielócit� - M3:
presença de promielócitos
hipergranulares, hipogranulares ou
microgranulares, os núcleos podem
estar com formato reniforme, dobrados
e bilobulados.
Obs: é uma leucemia encontrada em humanos
mas não em animais domésticos.
Leucemi� mielomonocític� - M4: no
mielograma, a contagem de
mieloblastos e monoblastos juntos
representa mais de 20% do total de
células nucleadas, a contagem de
granulócitos e monócitos diferenciados
corresponde mais de 20% do total das
células não eritróides.
4
Figura 5 – leucemia mielomonocítica,
precursores de monocitos (setas) e
precursores mieloides (ponta de seta)
Fonte: THRALL, 2015
Leucemi� monocític� - M5: a linhagem de
células predominantes é monocítica,
existem duas variações desta afecção,
na M5a a contagem de monoblastos e
promonócitos corresponde a mais de
80% do total de células não eritróides,
já na M5b, a contagem de células
ficam entre 20 a 80% de monoblastos
e promonócitos com diferenciação
marcante de monócitos, em ambos os
tipos, a contagem de células
granulocíticas dica menor que 20%.
Figura 6 – leucemia monocítica M5a
Fonte: THRALL, 2015
Figura 7 – leucemia monocítica M5b
Fonte: THRALL, 2015
Eritroleucemi� - M6: nesta afecção, o
compartimento eritróide corresponde
mais de 50%, e a soma de
mieloblastos e monoblastos resulta em
menos de 20% das células nucleadas.
Para ser classificado como M6 deve
ter mais de 20% de mieloblastos e
monoblastos na contagem de células
não eritróides ou os blastos
representam mais de 20% das células
nucleadas.
A abreviação M6Er é utilizada quando
esta afecção tem predomínio de
rubriblastos no componente eritróide.
Figura 8 – eritroleucemia, mieloblasto (seta) e
rubriblasto (ponta de seta)
Fonte: THRALL, 2015
Leucemi� megacarioblástic� - M7: nesta
afecção, na contagem de células
nucleadas e células não eritróides,
mais de 20% são megacarioblastos,
também é frequente observar maior
presença de megacariócitos e
megacarioblastos no sangue. Os
pacientes acometidos geralmente
manifestam trombocitopenia,
raramente trombocitose.
Obs: este tipo de leucemia é raro e possui
comportamento biológico muito agressivo.
5
Figura 9 – leucemia megacarioblástica com
megacarioblastos em mitose (ponta de seta)
Fonte: THRALL, 2015
Neoplasia� mieloproliferativa� crônica�
Este grupo de neoplasias é composto
por um gama de neoplasias com
diferentes mutações genéticas.
O diagnóstico consiste na soma de
sinais clínicos e características da
morfologia das células, geralmente
elas estão no padrão de normalidade
ou discretamente displásicas.
Leucemi� granulocític� crônic� - Mielógen�
(LMC): É uma condição rara nos
animais domésticos, sendo mais
comum em cães do que gatos.
É caracterizada por conter leucocitose
por neutrofilia, desvio à esquerda
degenerativa, anemia grave,
monocitose. Os indícios de
disgranulopoiese são a presença de
metamielócitos gigantes, com núcleo
segmentados e bastonetes. Muitos
dos pacientes podem desenvolver
crises blásticas, com a presença de
mieloblastos no sangue.
A principal forma de diferenciação da
SMD é a presença marcante de
leucocitose.
Os processos inflamatórios são mais
difíceis de serem distinguidos, às
respostas leucemoides de inflamação
podem ser erroneamente
interpretadas como leucemias, a
avaliação da medula óssea pode não
ser útil, devido que intensos
processos inflamatórios acarretam na
hiperplasia granulocítica, aumento da
razão M:E e pode haver interrupção
da regularidade da maturação, o
exame histopatológico também pode
não ser eficaz pois baço e fígado
podem ter intensa granulopoese.
Geralmente pacientes com LMC
apresentam anemia mais grave do
que pacientes com inflamações.
Figura 10 – LMC com mieloblastos (seta)
Fonte: THRALL, 2015
Leucemi� e�inofílic�: É uma condição
rara nos animais domésticos, sendo
mais comum em gatos negativos por
infecção FeLV, os pacientes
acometidos têm tempo de sobrevida
após o diagnóstico de seis meses.
É caracterizada por conter leucocitose
por eosinofilia, presença de eosinófilos
imaturos no sangue, predomínio de
eosinófilos na medula óssea e
infiltração eosinofílica em órgãos,
como no intestino, provocando vômito,
diarréia e espessamento das alças
intestinais.
É difícil a diferenciação desta condição
com a síndrome eosinofílica felina,
visto que possuem as mesmas
características, mas, é observado que
6
na síndrome eosinofílica a presença
de células imaturas não é tão
marcante.
Figura 11 – Leucemia eosinofílica ou síndrome
eosinofílica felina, precursores eosinofílicos
(setas grandes), eosinófilos maduros (ponta
de seta).
Fonte: THRALL, 2015
Leucemi� basofílic� crônic�: É uma
condição muito rara nos animais
domésticos.
É caracterizada por conter leucocitose
por basofilia, desvio a esquerda
regenerativo, anemia, trombocitose e
infiltração basofílica em órgãos.
Deve ser diferenciada esta condição
da leucemia de mastócitos, essas
células apresentam núcleos
arredondados, enquanto os basófilos
têm núcleo segmentado, além de que
na leucemia de mastócitos há discreta
basofilia.
Trombocitemi� essencia�: É uma condição
muito rara nos animais domésticos.
É caracterizada por conter grande
quantidade de plaquetas (>1.000.000),
elas se apresentam com hipo ou hiper
granularidade, com formas gigantes.
Na medula óssea encontra grande
quantidade de megacariócitos e
megacarioblastos.
Essa condição pode ser induzida por
neoplasia, inflamação, deficiência de
ferro, quimioterápicos,
corticosteróides.
Doença� linfoproliferativa�
Às doenças linfoproliferativas são
causadas pela proliferação anormal/
neoplasias de linfócitos e plasmócitos.
Elas são mais comuns em animais de
companhia, em especial em gatos
portadores de Fiv e FeLV.
Leucemi� linfoblástic� agud� (LLA)
É caracterizada por conter linfócitos
pequenos e bem diferenciados
Os achados de hemograma
linfocitose, que pode chegar até
300.00 células/μℓ, pode estar
acompanhada de anemia e
trombocitopenia. Na medula óssea, a
maior população de linfócitos
pequenos.
Deve se diferenciar de linfocitose
fisiológica de gatos estressados, onde
a contagem dos linfócitos pode
ultrapassar de 20.000 células/μℓ, de
linfocitose em cães com erliquiose
crônica na qual a contagem é <10.000
linfócitos/μℓ.
Para diferenciar a linfocitose
neoplásica e não neoplásica é
recomendado realizar
imunofenotipagem com citometria de
fluxo.
7
Figura 12 – medula óssea de um cão com LLA,
linfoblastos (setas), linfócitos (ponta de seta)
Fonte: THRALL, 2015
Leucemi� linfocític� crônic� (LLC)
Raramente está associada a infecção
por FeLV em gatos.
É caracterizada por conter grande
quantidade de linfoblastos no sangue
e medula óssea, tem evolução rápida
e agressiva e de pouca
responsividade ao tratamento.
Os achados de hemograma são
anemia, trombocitopenia, linfocitose
com grande quantidade de linfoblastos
É difícil de diferenciar do linfoma
multicêntrico no estágio 5, pois ambos
apresentam as mesmas
características, mas é observado que
a LLA geralmente manifesta
linfoadenopatia.
Figura 13 – esfregaço sanguíneo de um cão
com LLC, linfócitos pequenos (setas)
Fonte: THRALL, 2015
Mielom� d� plasmócit�/ múltipl�
É um distúrbio linfoproliferativo raro,
os gatos são menos acometidos que
os cães, sua ocorrência não está
ligada a infecção por FeLV e FIV.
Raramente é encontrado plasmócitos
no sangue circulante.
No mielograma observa-se grande
quantidade de plasmócitos, acima de
20% das células nucleadas.
Geralmente os plasmócitos
neoplásicos estão agregados, podem
estar morfologicamente anormais,
multinucleados ou imaturos, mas pode
ter a presença de plasmócitosneoplásicos de aparência normal,
raras vezes encontra se plasmócito
em chamas, tem citoplasma
eosinofílico enrugado.
Deve diferenciar esta condição de
outras que envolvem estímulo
antigênico crônico.
Figura 14 – medula óssea de um cão com
Mieloma de plasmócito, plasmócito (ponta de
setas)
Fonte: THRALL, 2015
8
Font�:
Anotações das aulas de patologia
clínica.
STOCKHAM, S.L., SCOTT, M.A.
Fundamentos de Patologia Clínica
Veterinária. Ed. Guanabara Koogan,
2.ed., 2011. 744p.
THRALL. A. M., Hematologia e
Bioquímica Clínica Veterinária. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
9

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