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Crânio: anatomia, incidências radiográficas e fraturas @eu_fisioestudante 2 PLANOS ANATÔMICOS 2.1 PLANO SAGITAL Plano qual corta o corpo no sentido antero-posterior, esse plano passa por cima da sutura sagital do crânio. Determina as porções direita e esquerda do corpo, e também ajuda no conhecimento das estruturas laterais e mediais. Quando a estrutura se afasta da linha média é lateral e quando se aproxima é medial. 2.2 PLANO CORONAL Esse plano corta o corpo lateralmente, seu corte vai de uma orelha à outra passando pela sutura coronal do crânio, também conhecido de plano frontal, determina as porções anterior e posterior. 2.3 PLANO TRANSVERSAL Também conhecido como plano axial, ele corta o corpo transversalmente determinando a porção superior e a inferior do corpo. Crânio: anatomia, incidências radiográficas e fraturas @eu_fisioestudante 3 RADIOGRAFIA DO CRÂNIO EM PÓSTERO-ANTERIOR (PA) Figura 1 1 – PARTE PETROSA DO OSSO TEMPORAL 2 – CRISTA ETMOIDAL 3 – SEIO FRONTAL 4 – TETO DA ÓRBITA 5 – SEPTO NASAL 6 – ESPINHA NASAL ANTERIOR 7 – ASA MENOR DO ESFENÓIDE Crânio: anatomia, incidências radiográficas e fraturas @eu_fisioestudante 8 – ASA MAIOR DO ESFENÓIDE 9 – SUTURA SAGITAL 10 – CORPO DA MANDIBULA 11 – RAMO DA MANDIBULA 12 – PROCESSO MASTÓIDE 13 – SUTURA LAMBDOIDE Crânio: anatomia, incidências radiográficas e fraturas @eu_fisioestudante 4 RADIOGRAFIA DO CRÂNIO EM PERFIL Figura 2 1 – SELA TURCA 2 – PROCESSO CLINÓIDE ANTERIOR 3 – FOSSA HIPOFISÁRIA 4 – PROCESSO CLINÓIDE POSTERIOR 5 – TETO DAS ÓRBITAS 6 – OSSO OCCIPITAL 7 – SEIOS MAXILARES 8 – ÁXIS 9 – ATLÁS Crânio: anatomia, incidências radiográficas e fraturas @eu_fisioestudante 5 TIPOS DE FRATURAS DE CRÂNIO 5.1 FRATURAS DE CRÂNIO LINEARES Pode ser vista como uma linha radiotransparente e bem definida, na maioria das vezes é irregular e também pode ser ramificada. Costumam se estender para a base do crânio, tornando suas terminações invisíveis. Precisam ser diferenciadas das suturas e dos sulcos vasculares. Figura 3 5.2 FRATURAS DE CRÂNIO COM AFUNDAMENTO Costumam aparecer com múltiplas linhas de fratura, indo de um ponto central e com um ou mais fragmentos cominutivos. Pode ocorrer após um traumatismo grave, se a força foi localizada em uma pequena região do crânio. Visualizada de frente, parece mais densa que o osso normal porque pode haver sobreposição ou inclinação dos fragmentos. Quanto maior for o afundamento, há mais chances de ocorrer uma laceração associada da dura-máter. O que indica a necessidade de cirurgia é a magnitude exata do afundamento. Figura 4 Crânio: anatomia, incidências radiográficas e fraturas @eu_fisioestudante 5.3 FRATURAS DE BASE DE CRÂNIO São de difícil visibilidade nas radiografias, principalmente na incidência basilar do crânio. A maioria delas estende-se para a abóbada, por uma curta distancia e parte da fratura pode ser vista. As fraturas de base de crânio, frequentemente envolvem o seio esfenoide, e em radiografias tiradas com feixe horizontal, um nível hidroaéreo ou a opacificação completa do seio esfenoide podem ser visualizados. Figura 5
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