Buscar

historia das sociedades II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Católica de Moçambique 
Instituto de Educação à Distância 
 
 
 
 
Tema do 2º Trabalho 
Resumo da Unidade X à Unidade XVIII 
 
 
Judeque Gil Brigode: 708204956 
 
 
 
 Curso: Licenciatura em Ensino de História 
 Disciplina: História das Sociedades II 
 Ano de Frequência: 2º ano 
 
Docentes: 
Dra: Judite João mafunga Jano 
Dr: António Culambane Sopa 
Dr: Anacamela Simbine 
 
 
 
 
 
 
Tete, Julho de 2021 
2 
 
 
Universidade Católica de Moçambique 
Instituto de Educação à Distância 
 
 
 
 
 
Tema do 2º Trabalho 
Resumo da Unidade X à Unidade XVIII 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho científico da cadeira História das 
Sociedades II a ser apresentado como requisito 
de avaliação no Curso de Licenciatura em 
Ensino de História, ministrado por: 
 
Docentes: 
Dra: Judite João mafunga Jano 
Dr: António Culambane Sopa 
Dr: Anacamela Simbine 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Judeque Gil Brigode: 708204956 
 
Curso de Licenciatura em ensino de História 
 
2º Ano 
 
 
 
Tete, Julho de 2021 
3 
 
 
 
Folha de Feedback 
Categorias Indicadores Padrões 
Classificação 
Pontuação 
máxima 
Nota do 
tutor 
Subtotal 
Estrutura 
Aspectos 
organizacionais 
 Capa 0.5 
 
 Índice 0.5 
 Introdução 0.5 
 Discussão 0.5 
 Conclusão 0.5 
 Bibliografia 2.0 
Conteúdo 
Introdução 
 Contextualização 
(Indicação clara do 
problema) 
1.0 
 
 Descrição dos 
objectivos 
2.0 
 Metodologia 
adequada ao objecto 
do trabalho 
3.0 
Análise e 
discussão 
 Articulação e domínio 
do discurso 
académico (expressão 
escrita cuidada, 
coerência / coesão 
textual) 
2.0 
 
 Revisão bibliográfica 
nacional e 
internacionais 
relevantes na área de 
estudo 
2.5 
 Exploração dos dados 2.0 
Conclusão 
 Contributos teóricos 
práticos 
1.0 
Aspectos 
gerais 
Formatação 
 Paginação, tipo e 
tamanho de letra, 
paragrafo, 
espaçamento entre 
linhas 
2.0 
Referências 
Bibliográficas 
Normas APA 6ª 
edição em 
citações e 
bibliografia 
 Rigor e coerência das 
citações/referências 
bibliográficas 
0.5 
4 
 
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
________________________________________________ 
 
5 
 
Índice 
Introdução ........................................................................................................................................ 6 
Objectivos ........................................................................................................................................ 6 
Metodologia ..................................................................................................................................... 6 
Relevância do Estudo ...................................................................................................................... 7 
Relevância individual ...................................................................................................................... 7 
Relevância Social. ........................................................................................................................... 7 
Relevância Académica .................................................................................................................... 7 
Estrutura ........................................................................................................................................... 7 
O problema racial e a hierarquização da sociedade e a Estrutura social depois da Colonização. ........... 9 
 Estrutura Social depois da Colonização........................................................................................ 9 
As antigas sociedades moçambicanas (Reinos, Estados e Impérios) Colonização e a formação 
da sociedade prazeira no vale do Zambeze. .................................................................................10 
Origem do sistema de prazo ..........................................................................................................10 
Dificuldades que o sistema enfrentou desde o início ...................................................................10 
A transformação dos prazos em estados militares do vale do Zambeze .....................................11 
Estados militares do vale do Zambeze ..........................................................................................11 
Consequências da extinção dos estados militares do vale do Zambeze .....................................11 
Estados Marave e o processo de colonização ...............................................................................11 
Origem dos Estados Marave ..........................................................................................................12 
Estado dos Mwenemutapas e o processo de colonização ............................................................13 
Decadência do império dos mwenemutapas .................................................................................14 
A Sociedade do império de Gaza e o processo de colonização: N’fecane .................................14 
Estratificação social e a decadência do estado de Gaza...............................................................15 
Decadência do estado de Gaza ......................................................................................................15 
O ataque a Gaza ..............................................................................................................................16Os Reinos Afro - Islâmicos da Costa ............................................................................................16 
Os Reinos Afro-Islâmicos..............................................................................................................16 
Xeicado de Sancul ..........................................................................................................................17 
Conclusão .......................................................................................................................................18 
Referências Bibliográficas .............................................................................................................19 
 
6 
 
Introdução 
O presente trabalho cientifico tem como tema: Resumo de unidade X à Unidade XVIII, a 
abordagem deste trabalho tem maior enfoque para o processo de conquista de África, que foi 
acompanha de uma preparação ideológicas, e por isso se refere que a colonização ideológicas 
e a mais perigosa do que a colonização material ou económica. Quando se iniciaram as 
viagens de descobrimento, foram sempre acompanhadas pelos missionários. 
Contudo, o processo de conquista de África, enquadra-se na política de materialização da 
conferência de Berlim. A acumulação de capital, a procura de matérias-primas e a exportação 
de capitais, constituíam motivos gerais e fundamentais para o processo de colonização em 
África. Nesse sentido, a história de África sucederam rápidas mudanças durante o período 
entre 1880 e 935, marcado pela conquista e ocupação de quase todo o continente africano 
pelas potências imperialistas e depois pela instauração e do sistema colonial. 
Objectivos 
Objectivo geral 
 Compreender o resumo da unidade X à unidade XVIII. 
Objectivos específicos 
 Explicar os diferentes processos usados na reconstituição da história de África. 
Hierarquização social das civilizações africanas; 
 Interpretar o significado da tradição oral na conservação histórica da civilização 
africana 
 Identificar as classes sociais em Moçambique no período colonial; 
 Explicar as principais actividades e sua distribuição por classes 
 Indicar as condições que permitiram a instalação de prazos em Moçambique; 
 Identificar as principais causa que contribuíram na extinção desses estados e 
introdução da economia do tipo capitalista em Moçambique. 
 
Metodologia 
Para a materialização do presente trabalho privilegiou-me o método de consulta do módulo de 
História Das Sociedades II da UCM que me possibilitou na resolução da sintetização das 
unidades. 
7 
 
Relevância do Estudo 
Tendo em conta que é chamado de história o conhecimento que estuda as ocorrências do 
passado, nesse sentido, a história das Sociedade faz-nos conhecer uma realidade que nos 
permite reproduzir transformações pelas quais a sociedade esta se passando, a formação social 
é fundamentada na história de cada povo, o tempo histórico passado e presente são relevante 
para compreender a formação de cada civilização. 
Relevância individual 
No que diz respeito a relevância individual, como estudante do curso de licenciatura em 
ensino de história, é importante pois desejar-se ver a história geral de África a contribuir para 
uma efectiva educação no processo de ensino e aprendizagem para o país e o mundo todo. 
Relevância Social. 
O presente trabalho cientifico é bastante importante porque a história esta presente no 
quotidiano e serve de alerta a condição humana de agente transformador do mundo, levando 
em consideração as mudanças ocorridas no tempo. As informações recolhidas no presente se 
não forem recriadas, questionadas, indagadas, compreendidas e interpretados. 
Relevância Académica 
Para a academia o presente trabalho científico, enquadra-se na cadeira curricular de História 
das Sociedade II, a qual se teve conhecimentos mais aprofundados sobre a síntese de unidade 
X a Unidade XVIII, abordados e servira de suporte aos futuros estudantes e de alguma forma 
dúvidas sobre o tema serão sanadas. 
Estrutura 
O presente trabalho cientifico está estruturado da seguinte maneira: Num primeiro momento 
avançamos para com a introdução, onde de seguida fez se a exposição do tema que em 
seguida onde formulei os objectivos Gerais e Específicos, posteriormente segue a 
metodologia, na qual apresenta técnicas usadas para a realização deste trabalho, e ainda nesta 
senda, inclui-se de seguida relevância do estudo, relevância individual, relevância social e 
relevância académica, e o desenvolvimento do trabalho onde o tema em curso, será abordado, 
contudo, englobamos a conclusão que é o desfecho do trabalho e por ultimo os referenciais 
bibliográficos. 
 
8 
 
1. Os métodos utilizados para a recomposição da história de África 
A interdisciplinaridade - A utilização de muitas disciplinas, mas com maior destaque a 
arqueologia que foi a que efectivamente detêm a chave da história das culturas e das 
civilizações africanas, foi graças a utilização da arqueologia que hoje há um consenso de que 
a África é o berço da humanidade. Foi com a arqueologia que tomou o conhecimento de a 
África foi o palco de uma das primeiras civilizações mais evoluídas, e que foi também o palco 
das primeiras revoluções tecnológicas da nossa história (período neolítico). 
Tradição oral – Foi um instrumento indispensável para a reconstituição da história de África; 
foi graça a ela que foi possível fazer o percurso dos diferentes povos quer no espaço quer no 
tempo; foi com ela que pudemos perceber qual era a vida do mundo africano, onde foi 
possível detectar os traços originais, os verbos africanos que fundamentam a cultura do 
continente africano. 
1.1. Organização social africana 
Existiam dois tipos de sociedades; as que adoptavam linhagem patrilinear e as que adoptavam 
a linhagem matrilinear. 
Em todas as sociedades africanas era notória a existência de duas classes sociais: 
 A dominante - (aristocracia) era constituída por indivíduos da linhagem vencedora 
(em casos de guerras) ou aquela linhagem que residia há bastante tempo no território e 
tinha uma supremacia política sobre as outras e sob a liderança de um chefe com 
designação de (Mambo, Fumo, ou imperador) dependendo dos casos. 
 Dominados – Estes estavam abaixo da aristocracia, eram homens livres e estavam 
constituídos por agricultores, camponeses com a função de produzir a alimentação, a 
riqueza para a aristocracia, e, em algumas sociedades, existiam escravos domésticos. 
Com as migrações, as guerras e com o desenvolvimento das trocas comerciais com o mundo 
árabe em particular, começou a surgir as grandes diferenciações regionais a nível cultural, 
linguístico, dos costumes etc. 
1.2. Cultura 
As crenças mágicas - religiosas e outros aspectos ideológicos desempenharam nas sociedades 
africanas um papel muito importante constituindo uma arma fundamental no poder de coesão 
e a aparente imobilidade. 
Era o chefe que fazia as cerimónias para uma boa colheita, de invocação das chuvas, fazia nos 
ritos, e era tido como Deus na terra. 
9 
 
2. O problema racial e a hierarquização da sociedade e a Estrutura social depois da 
Colonização. 
2.0. Estrutura Social depois da Colonização 
Caso de Moçambique 
No processo da colonização de Moçambique predominavam duas classes bem diferentes: 
1) A burguesia europeia – grande burguesia; 
2) O campesinato africano Burguesia europeia – Classe dominante cujo interesse era a 
exploração mais directa dos recursos moçambicanos. 
Campesinato – Constituía a maioria da população moçambicana, classe dominada com a 
missão de fornecer o trabalho migratório nas plantações e nas minas. 
Burguesia agrícola local - Faziam parte os colonos interessados na exploração dos 
camponeses das suas melhores terras e transformá-los em trabalhadores forçados e sazonais 
nas plantações e machambas. 
2.1. Descriminação racial na estrutura colonial 
A descriminaçãoracial era parte inerente da estrutura colonial definindo a população negra 
como principal fonte de riqueza a nova economia. 
Nos finais do séc. XIX, os representastes do colonialismo em Moçambique, diriam que o 
negro não era e nem devia ser igual ao português, daí o seu emprego no trabalho obrigatório. 
2.2. As condições para se ser assimilado 
Um africano que pretendesse ser assimilado e assim se tornar civilizado, devia requerer a um 
tribunal local onde de4via provar a esse tribunal que domina a língua portuguesa e da fé 
cristã, ter uma estabilidade financeira e que estava disposto a abandonar os costumes nativos 
(isto é, não se identificar como africano). 
Quem era o indígena – Eram considerados indígenas, os indivíduos de raça negra ou seus 
descendentes que nascidos em Moçambique ou vivendo habitualmente em Moçambique ainda 
não possuam a instrução e os hábitos individuais e sociais pressupostos para a aplicação de 
direitos públicos e privados dos cidadãos portugueses. 
2.3. Movimento associativo e literário 
Este movimento passou a questionar os aspectos de indo - social, dentro dos quais 
destacamos: 
- Contra a intensificação das barreiras sociais no sistema educacional; 
- Pela cessação total dos estrangeiros europeus, asiáticos que, ocupavam os postos de trabalho 
em detrimento dos moçambicanos. 
10 
 
3. As antigas sociedades moçambicanas (Reinos, Estados e Impérios) Colonização e a 
formação da sociedade prazeira no vale do Zambeze. 
3.0. Origem do sistema de prazo 
Este sistema é resultante da penetração política - militar e económica do colonialismo 
português no estado do Muenemutapa que dá origem aos prazos. 
O termo prazo aparece pela primeira vez no século XVII, oriundo de Portugal ou da Índia. 
Neste século XVII, ter-se-ia instituído Índia a prática de aforar ou conceder terras da coroa 
portuguesa obtidas por conquistas na condição obrigatória do foréiro viver nelas e ter homens 
preparados militarmente para a sua defesa. 
Prazo na situação moçambicana – Pequenas unidades políticas que eram estruturadas 
dentro do império por mercadores de origem portuguesa ou indiana. 
3.1. Origem dos Prazos no Contexto Moçambicano 
As terras onde foram erguidas estas pequenas unidades tiveram essencialmente três origens: 
- Terras doadas pelos chefes africanos ao governo português, essa eram uma das formas de 
aquisição de terras para a formação de prazos. 
- Terras conquistadas aos chefes por exército de mercadores ricos; 
- Terras compradas aos chefes africanos por mercadores. 
3.2. Dificuldades que o sistema enfrentou desde o início 
A instituição prazéira enfrentou desde o início uma série de dificuldades que vão se 
circunscrever pelas seguintes razões: 
- Na prática, a coroa portuguesa nunca marcou presença política nessas terras porque quem as 
sustentava eram os opositores do regime. 
- A inferioridade numérica e o isolamento a que os prazéiros estavam votados, nunca 
conseguiram impor a cultura; eram africanizados, (no lugar de civilizar, eles é que eram 
civilizados). 
3.3. Estratégias adoptadas do ponto de vista sócio - cultural 
Dentro do sistema prazéiro para além da classe dominante (senhores de terras), existia a classe 
donde se destacam os escravos com dois grandes grupos com funções diferentes: 
A - chicunda e escravos domésticos, em número de (4 a 5000 mil homens) adquiridos a partir 
de trocas por panos e missangas, ou oferecidos a partir da ajuda militar aos chefes locais, ou 
ainda em períodos de fome, os camponeses locais aceitavam tornar-se escravos para não 
morrer. 
A-chicunda – É um termo militar que significava vencer. Estes tinham como função: 
11 
 
- Garantir a defesa dos prazos; 
- Cobrar impostos; 
- Captura de escravos; 
Ideologia 
Os prazos aproveitaram das práticas mágicas - religiosa dos nativos para garantir a reprodução 
das relações de produção. Usavam muavi para descobrir a culpabilidade de alguém acusado 
de feitiçaria. Na morte dum prazéiro, realizava-se uma cerimónia tipo camente local, (o 
chiriro). Os prazéiros recorriam aos adivinhos para realizar qualquer negócio ou viagem que é 
uma prática meramente africana. Em fim, adquiriram hábitos e tradições africanas, tornaram-
se chefes e escravizaram as populações dos seus territórios. 
4. A transformação dos prazos em estados militares do vale do Zambeze 
4.0. Estados militares do vale do Zambeze 
No processo de desagregação dos prazos, incubava-se outro fenómeno. Famílias luso-afro-
portu-islamizadas, reagrupando a-chicundas dispersos em troca de tecidos, bebidas 
espingardas, teceram laços de parentesco com famílias de aristocratas locais e fundaram 
poderosos estados mais extensos em todo vale do Zambeze até a foz; a destacar o estado 
militar de Massangano, ( da família cruz ); Gorongosa (de Manuel António de Sousa); 
Macanga (dos Caetanos); Massingir (de Vaz dos Anjos); Maganja da Costa ( de João 
Bonifácio da Cilva). A oeste de Tete até Zâmbia pertencia a José do Rosário Andrade, José 
dos Anjos Lobo, Firmino Luís Germano e outros. 
4.1. Consequências da extinção dos estados militares do vale do Zambeze 
A decadência dos estados militares do vale do Zambeze permitiu a penetração da coroa 
portuguesa e o seu enraizamento, tendo montado uma administração com estruturas pró - 
portuguesas (régulo, fumos sipaios, cabos de terras etc); montagem duma estrutura económica 
do modo capitalista (companhia de Moçambique, companhia do Niassa, companhia da 
Zambézia, companhia do Boror, companhia do madal, companhia de Sena sugar Stets, entre 
outras instituições económicas. 
5. Estados Marave e o processo de colonização 
5.0. A Sociedade Marave 
O termo Marave designa uma formação Etno- Linguístico e sabe-se muito pouco sobre a sua 
origem. Nem Nyanja nem os Cheua designavam ou designam Marave. Pensa-se que o termo 
designasse ao grupo associado ao clã Phiri. 
12 
 
5.1. Origem dos Estados Marave 
Originaram-se quando o povo oriundo de Luba, do Congo, chegou ao sul da actual república 
do Malawi no período compreendido entre 1200-1400. Estes povos na sua migração para a 
região sul do Malawi (Chire e Luangua), foram dirigidos pelo clã phiri. Dentro do clã phiri 
(por volta de 1600) se destacava a linhagem Karonga (dominante). E, até 1530, altura da 
chegada dos portugueses, os maraves já se encontravam estabelecidos. 
5.2. Sua Cultura 
Entre os maraves era importante por sua vez os cultos dedicados às entidades supremas. As 
populações sob liderança de vários clãs como banda, praticavam em santuários, vários cultos 
ligados à fertilidade das terras, à invocação da chuva e ao controlo das cheias. Os cultos 
importantes no Marave eram cultos dedicados às entidades supremas. 
Os cultos possuíam oficiantes geralmente por mulheres, conhecidas por sarimay por exemplo, 
no caso da mulher espírita do culto de muali ou ao culto e Makewana integrado no estado de 
Undi. 
5.3. A Classe dominante 
A classe dominante reproduziu-se nos estados maraves através de duas fontes fundamentais: 
O pagamento de tributo pelas populações e controle do comércio a longa distância. Ao nível 
de todos os estados maraves, os tributos eram de diversas formas. Podiam ser simbólicos a 
semelhança do que ocorria nos estados dos muenemutapas através de entrega de penas de 
pássaros, peles de certos animais considerados importantes como as de gato-bravo, peles de 
leões, de leopardos etc. 
5.4. Aparelho de estado 
O aparelho de estado marave era mais complexo em relação a o dos muenemutapas. Em cada 
aldeia havia um chefe (mwini-mudzi); acima do chefe da aldeia estava o chefe territorial 
(mwini-dzco) e, por cima desse, o chefe provincial que controlava o território denominado 
(mambo). 
5.5. O processo de colonização 
O processo de colonização iniciou nos meados do séc. XVII, foi intensificado pela penetração 
duma nova geração de mercadores no fim do séc. XVIII. Neste séc, penetrou um dos 
mercadores conhecidopor Gonçalo Caetano Pereira o fundador da dinastia prazeira e do 
estado Macanga chegou a casar-se com uma filha do Undi reinante e começou a sua vida 
como prospector de ouro na mina de Javã, utilizando mulheres escravas acabando de 
assenhorar de muitas províncias do estado dos Undi. 
13 
 
6. Estado dos Mwenemutapas e o processo de colonização 
6.0. Surgimento do Estado dos Mwenemutapas 
Este estado nasce como consequência da desintegração do estado do Zimbabwe por volta de 
1450, na sequência da invasão pelo exército de Mutota entre 1440-1450, que vai culminar 
com a estruturação de uma grande unidade política com a designação de Mwenemutapa. 
A sociedade shona estava dividida em dois níveis socio-culturais e económico completamente 
diferentes que são: 
1) - Comunidade aldeã rural (mushas) 
2) - Aristocracia dominante. 
6.1. A estrutura administrativa era constituída da seguinte maneira: 
1) – Mambo – Era chefe supremo 
2) – Mazarira, Inhahanda e Nambuiza; eram as três principais esposas do rei, com funções 
administrativas importantes. 
3) – Nove altos funcionários responsáveis pela defesa, actividade comercial, mensagéiros do 
rei perante outros estados, práticas mágicoreligiosas. 
4) – Fumos e N`kosses – chefes provinciais dos estados vassalos 
As comunidades aldeãs estavam estruturadas segundo as relações de parentesco tendo um 
antepassado comum que garantia a coesão das comunidades. Estas comunidades tinham um 
regime de produção de auto-suficiência, trabalhando fundamentalmente na agricultura 
produzindo cereais. Praticavam também a caça, pesca, pastorícia e a mineração como 
actividades secundárias. 
6.2. Actividades económicas 
- Agricultura itinerante de subsistência cuja relação das forças produtivas fracas se 
caracterizava no uso de enxada num processo de queimadas. 
- Comércio – Consistia na troca simples e a longa distância com a costa. Praticavam também a 
pecuária, a caça e a pesca. 
6.3. A articulação classe dominante - comunidade aldeã 
A articulação classe dominante-comunidade aldeã, baseava-se na exploração. 
6.4. Obrigações da comunidade aldeã 
- Pagamento de imposto em género; Premissas das colheitas – que eram os primeiros produtos 
a serem colhidos, e eram obrigados a pagar regularmente os produtos produzidos: marfim, 
peles de animais, penas de alguns pássaros, entrega de materiais e construção de residências e 
prestar serviços pelo menos sete dias por mês à classe dominante. 
14 
 
6.5. Decadência do império dos mwenemutapas 
As causas da decadência do império dos mwenemutapas 
A classe dominada preferia os árabes que os portugueses; isto vai ser o pretexto para os 
portugueses entrarem no império antecedido por um processo ideológico. 
Os seus planos eram de marginalizar os mercadores árabes, influenciar as decisões políticas 
do imperador em seu benefício, monopolizar períodos em que os camponeses dedicassem a 
produção de valores de Troca (ouro), em detrimento de produção de valores de uso 
(agricultura): 
- O comércio tinha que estar nas mãos dos portugueses; 
- Nenhuma decisão devia ser tomada sem consultar aos portugueses. 
- Passar mais tempo a trabalhar na mineração que na agricultura; para isso todos eles tinham 
que converter a classe dominante para a religião católica. O padre Gonsalo da Silveira foi 
morto acusado de feitiçaria. 
6.6. Consequências da decadência do império dos Monomotapas 
Em termos de vantagens, a decadência do império dos Monomotapas cedeu o surgimento de 
novos estados como o estado de Gaza, os estados militares do vale do Zambeze, estado do 
Bárwe, e a extinção de trabalhos forçados nas minas de ouro. Contudo, trouxe por sua vez as 
desvantagens como a agudização de lutas intra e interdinastiais; possibilitou a criação de 
estados sob a dominação de estrangeiros (os prazos e estados militares do vale do Zambeze 
que simbolizava em parte o domínio português em Moçambique). 
7. A Sociedade do império de Gaza e o processo de colonização: N’fecane 
7.0. Antecedentes da formação do estado de Gaza. 
O período entre 1750 a 1800, na região compreendida entre o Limpopo e o Incomati assiste-se 
profundas transformações políticas. 
Surgiram neste período vários reinos de extensões variadas como: Zulo, Nduandwe, Nkwabe, 
Maputo, Tembe. 
Característica destes reinos – a posse do gado determinava a importância de cada 
linhagem dentro da sociedade. Cultivavam juntos dos rios ou margens, mapira, milho e 
outros. Praticavam o comércio a longa distância fundamentalmente através da bacia do 
Maputo.- Nesses estados havia uma estratificação de classes classe dominante e classe 
dominada. No período 1795 a 1815 assiste-se a uma redução nas transacções comerciais na 
bacia do Maputo que se resultou das guerrasNapoleónicas na Europa. 
15 
 
O surgimento da militarização é o resultado das lutas entre estados provocadas por razões já 
focadas. Devido ao N’fecane surgiram migrações: os Ndebeles retiraram-se para o norte 
dirigidos por Nzilicaze. 
7.1. A formação do estado de Gaza 
O estado de Gaza surge em 1821 no território compreendido entre a bacia do Maputo e rio 
Zambeze. Este estado surgiu como fruto de conquistasdum grupo Nguni. A sua maior 
extensão territorial situava-se em Moçambique. O seu primeiro rei foi Soshangane 
(Manicusse) 1821/58. 
Administração – para uma melhor administração o estado estava dividido por províncias 
governadas por filhos do Rei ou parentes mais próximos, ou então pessoas pertencentes a 
linhagem Nguni. 
7.2. Actividades Económicas no Estado de Gaza 
Actividade comercial no Estado de Gaza 
O estado de Gaza comercializava marfim através da baia do Maputo. Em troca recebia 
produtos manufacturados, armas de fogo, especiarias etc. 
Com os árabes, portugueses e ingleses (comércio a longa distância). Por outro lado havia 
comércio interno realizado por comerciantes pequenos que trabalhavam para conta própria ou 
para conta dos comerciantes de marfim que comercializavam peles de gatos selvagens 
enxadas em troca de produtos nacionais: celeiros, tecelões, enxadas. 
7.3. Estratificação social e a decadência do estado de Gaza 
Tanto nas sociedades Satélites (chefaturas avassaladas aos seus chefes tradicionais) como no 
núcleo central do estado, existia uma nítida divisão de classes sociais: no núcleo central 
encontrava-se 1º no topo uma alta aristocracia composta por elementos da linhagem do Rei 
(descendentes até do seu bisavô paterno). 
7.4. Decadência do estado de Gaza 
O estado de Gaza constituía a maior ameaça ao plano de ocupação colonial. O Rei 
Gungunhana várias vezes tinha desafiado os portugueses. 
Planos de António Enes: Antóno Enes estava munido de planos poderes para estabelecer a 
imagem portuguesa a partir de um domínio efectivo as chefaturas que procuraram manter-se 
independentes. Os seus planos estavam assentes nas seguintes acções: 
1o - Fazer surgir pela força o prestígio português nos pequenos regulados 
2o - Fazer alianças com chefes submetidos ou amedrontados para cercar 
Para tal António Enes usou na sua táctica política a desestabilização das populações: 
16 
 
1o - Agudizou os conflitos entre os chefes locais; 
7.5. Resistência de Gaza: 
António Enes tinha estabelecido através dos seus emissários vários contactos com o Rei de 
Gaza mas tudo como táctica de modo que este não se preparasse militarmente:1o que não iria 
nunca atacar Gaza; 
2o Impediu que Gungunhana não se aliasse à companhia de Moçambique no sentido da 
companhia não cobrar imposto no seu território; 
3o Evitou que Gungunhana estabelecesse negociações com B.S.A.C. 
7.6. O ataque a Gaza 
A violência de ataques levaram Ngungunhana a se refugiar à Chaimite com os seus chefes 
fiéis, enquanto a maior parte se aliavam aos portugueses. Nessa altura foi criado o distrito 
militar de Gaza (Dezembro de 1895) e Mouzinho de Abulquerque comandante de cavalaria 
nas batalhas de Manjacaze e Coolela é nomeado em seu governopor ter se revelado 
competente. 
8. Os Reinos Afro - Islâmicos da Costa 
8.0. Os Reinos Afro-Islâmicos 
Ao longo da costa existiam formações políticas no séc. XVIII; reinos a que denominamos 
afro-islâmicos da costa. Estes Reinos constituíam o fruto do desenvolvimento do comércio. 
Dentre os vários Reinos da costa destacaram-se os seguintes: Reino de Quitangonha; Sancul; 
Angoche; 
Sangange etc. Estes reinos tiveram como pilar fundamental da sua produção o comércio de 
escravos. Nesta altura Portugal tinha se fixado na Ilha de Moçambique. Os Reinos afro-
islâmicos da costa tinham uma base productiva; a aquisição de escravos era fornecida pelas 
diversas formações políticas do interior (os Reinos da Macuana ou estados Macuas do 
interior). Os fundadores dos Reinos afro-islâmicos da costa foram os Árabes-Swahily. 
 8.1. Sultanato de Angoche 
O Sultanato de Angoche foi fundado por refugiados de Quíloa, e que se tinham instalado 
primeiramente em Quelimane e Ilha de Moçambique e só mais tarde foram fundar o Sultanato 
de Angoche. Seus fundadores foram: Hassanie Mussa. 
Mussa era de Quelimane enquanto Hassanie era da Ilha de Moçambique. 
Hassan como chefe máximo deste Sultanato, após à sua morte substituíulhe o seu filho Xosa. 
Foi neste período em que os Mwenemutapas fixaram a sua capital em Dande, junto ao rio 
Zambeze, utilizando este rio como maior rota comercial, assim como os seus afluentes 
17 
 
(Luenha e Mazoe) ao mesmo tempo dividindo as suas intenções de troca comercial para o 
porto de Angoche o que aumentou a importância deste porto como centro de tráfego. 
8.2. Xeicado de Sancul 
O Xeicado de Sancul formou-se no século XVI e os seus fundadores eram oriundos da Ilha de 
Moçambique, onde se pressupõem terem reinado ate serem desalojados pelos portugueses. 
Situava-se na costa entre o Lumbo e o Mongicual, onde existiam numerosos braços de mar de 
difícil acesso, mantinha um considerável intercambio com o exterior. 
Apesar de considerado leal feudatário da coroa portuguesa, desde os meados do século XVIII, 
o xeique de Sancul foi assassinado em 1753 por um comandante da força portuguesa durante 
uma campanha contra os chefes makuas da região. 
8.3. Xeicado de Quitangonha. 
A formação do xeicado de Quitangonha verificou-se durante o século XVI, tendo os seus 
fundadores partido da Ilha de Moçambique entre os anos 1515 e 1585. Desde o inicio, os seus 
dirigentes do xeicado estabeleceram uma aliança com as autoridades portuguesas ate ao 
século XVIII. Este facto permitiu a manutenção por parte dos afro-islamicos, do tráfego 
marítimo. Esta aliança viria ser perturbada quando os traficantes franceses de escravos 
começaram a aparecer a partir de 1755 em busca de escravos para as plantações das ilhas do 
indico. 
 
18 
 
9. Conclusão 
O presente trabalho cientifico teve como tema: Resumo de unidade X à unidade XVIII, 
contudo, posso concluir que a interdisciplinaridade e a tradição oral constituem métodos 
utilizados para a recomposição da historia de África pois na interdisciplinaridade, a utilização, 
de muitas disciplinas, mas com maior destaque a arqueologia que foi a que efectivamente 
detêm a chave da historia das cultural e das civilizações africanas, foi graças a utilização da 
arqueologia que hoje há um consenso de que a África e o berço da humanidade, e também, a 
tradição oral que foi um instrumento indispensável para a reconstituição da historia de África, 
foi graças a ela que foi possível fazer o percurso dos diferentes povos quer no espaço quer no 
tempo, foi com ela que pudemos perceber qual era a vida do mundo africano, onde foi 
possível detectar os africanos que fundamentam a cultura do continente africano. 
Noutros casos, ao longo da costa existiam formações políticas no séc. XVIII, reinos a que 
denominamos Afro-Islâmicos da costa. Estes Reinos constituíam o fruto do desenvolvimento 
do comércio, dentre os vários Reinos da costa destacaram-se os seguintes: Reino de 
Quitangonha, Sancul, Angoche e Sangange, onde Estes reinos tiveram como pilar 
fundamental da sub-produção o comércio de escravos. A partir do século XIX, mais ou menos 
altura da proibição do comércio de escravos, Portugal tentou eliminar o comércio de escravos 
nos Reinos Afro-Islâmicos da costa o que não foi possível, tendo continuado 
clandestinamente. Nesta altura Portugal tinha se fixado na Ilha de Moçambique. 
19 
 
10. Referências Bibliográficas 
BARATA, Ó. S. (2002). Introdução as Ciências Sociais. Vol 1. 10ª ed. viseu, Bertrand 
Editora. 
BARATA, Ó. S. (2002). Introdução as Ciências Sociais. Vol 2. 10ª ed. viseu, Bertrand 
Editora. 
BERNADINI, B. (1978). Introdução aos Estudos Antropológicos. Lisboa, Portugal Edições 
70, 
GODINHO, N. M. (1967). A História Social: Problemas, Fontes e Métodos. Lisboa, Portugal 
Edições cosmos, 
MARTINEZ, F. L. (1989). O Povo Macua e a sua Cultura. Lisboa, Portugal IICT, 
	Introdução
	Objectivos
	Objectivo geral
	Objectivos específicos
	Metodologia
	Relevância do Estudo
	Tendo em conta que é chamado de história o conhecimento que estuda as ocorrências do passado, nesse sentido, a história das Sociedade faz-nos conhecer uma realidade que nos permite reproduzir transformações pelas quais a sociedade esta se passando, a ...
	Relevância individual
	No que diz respeito a relevância individual, como estudante do curso de licenciatura em ensino de história, é importante pois desejar-se ver a história geral de África a contribuir para uma efectiva educação no processo de ensino e aprendizagem para o...
	Relevância Social.
	O presente trabalho cientifico é bastante importante porque a história esta presente no quotidiano e serve de alerta a condição humana de agente transformador do mundo, levando em consideração as mudanças ocorridas no tempo. As informações recolhidas ...
	Relevância Académica
	Para a academia o presente trabalho científico, enquadra-se na cadeira curricular de História das Sociedade II, a qual se teve conhecimentos mais aprofundados sobre a síntese de unidade X a Unidade XVIII, abordados e servira de suporte aos futuros est...
	Estrutura
	1. Os métodos utilizados para a recomposição da história de África
	1.1. Organização social africana
	1.2. Cultura
	2. O problema racial e a hierarquização da sociedade e a Estrutura social depois da Colonização.
	2.0. Estrutura Social depois da Colonização
	Caso de Moçambique
	2.1. Descriminação racial na estrutura colonial
	2.2. As condições para se ser assimilado
	2.3. Movimento associativo e literário
	3. As antigas sociedades moçambicanas (Reinos, Estados e Impérios) Colonização e a formação da sociedade prazeira no vale do Zambeze.
	3.0. Origem do sistema de prazo
	3.2. Dificuldades que o sistema enfrentou desde o início
	3.3. Estratégias adoptadas do ponto de vista sócio - cultural
	Ideologia
	4. A transformação dos prazos em estados militares do vale do Zambeze
	4.0. Estados militares do vale do Zambeze
	4.1. Consequências da extinção dos estados militares do vale do Zambeze
	5. Estados Marave e o processo de colonização
	5.0. A Sociedade Marave
	5.1. Origem dos Estados Marave
	5.2. Sua Cultura
	5.3. A Classe dominante
	5.4. Aparelho de estado
	5.5. O processo de colonização
	6. Estado dos Mwenemutapas e o processo de colonização
	6.0. Surgimento do Estado dos Mwenemutapas
	6.1. A estrutura administrativa era constituída da seguinte maneira:
	6.2. Actividades económicas
	6.3. A articulação classe dominante - comunidade aldeã
	6.4. Obrigações da comunidade aldeã
	6.5. Decadência do império dos mwenemutapas
	6.6. Consequências da decadência do império dos Monomotapas
	7. A Sociedade do império de Gaza e o processo de colonização: N’fecane
	7.0. Antecedentes da formação do estado de Gaza.
	7.2. Actividades Económicas no Estado de Gaza
	Actividade comercial no Estado de Gaza
	7.3. Estratificação social e a decadência do estado de Gaza
	7.4. Decadência do estado de Gaza
	7.5. Resistência de Gaza:
	7.6. O ataque a Gaza
	8. Os Reinos Afro- Islâmicos da Costa
	8.0. Os Reinos Afro-Islâmicos
	8.1. Sultanato de Angoche
	8.2. Xeicado de Sancul
	8.3. Xeicado de Quitangonha.
	9. Conclusão
	10. Referências Bibliográficas

Continue navegando