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Sistema reprodutor anatomia P2

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Tallita Lougon Duarte – Med 104 
ANATOMIA 
 
 
 
Desenho que mostra toda a nossa cavidade. 
Onde, alguns autores se refere a cavidade 
abdominal, também poderia ser descrito 
como cavidade abdominopelvica. E, abaixo da 
linha tracejada chamada de parte pélvica da 
cavidade abdominopelvica. 
Cavidade abdominal é uma cavidade extensa 
(toda a parte de rosa). Não tem nenhuma estrutura que separa fisicamente a cavidade abdominal da 
cavidade pélvica. Além disso, temos a pelve maior localizada acima de uma linha imaginária, a margem da 
pelve.Alguns autores chamam a pelve maior de pelve falsa, porém na verdade no espaço entre a pelve maior 
é que existe a parte pélvica que é continua com a cavidade abdominal (cavidade abdominopelvica). A pelve 
maior é a região de transição entre a cavidade abdominal e a pelve menor. A pelve menor é a cavidade 
pélvica verdadeira,ela é fechada por um conjunto de músculos do diafragma da pelve (formato de bacia ou 
funil que segura as viceras pélvicas).O principal músculo do diafragma da pelve é o levantador do ânus, em 
geral esses músculos servem para fechar a pelve. A pelve menor fica abaixo da margem da pelve no espaço 
em azul do desenho, ou seja, a margem da pelve serve para separar a pelve falsa (pelve maior) da pelve 
verdadeira (pelve menor). O períneo é uma região losangular pequena se comparada com a cavidade 
abdominal, ele é a parte mais externa, superfícial, onde, os órgãos genitais externos (masculino e 
femenino) se localizam. 
A bexiga urinária e útero são órgãos pélvicos. Quando eles ficam grandes 
(gestação e bexiga cheia) invadem a cavidade abdominal. 
Pelve maior e pelve menor: é dividida pelo plano oblíquo da abertura 
superior da pelve. Esse plano é uma linha imaginária que sai do promontório 
do sacro e vai até a parte superior da sínfise púbica. Ele divide as pelves, acima 
dele está a pelve maior (pelve falsa, seta vermelho), abaixo dele a pelve menor 
(pelve verdadeira, seta em azul). 
S I S T E M A R E P R O D U T O R 
A N A T O M I A I I 
P2 
• Sistema reprodutor 
• Reprodutor masculino 
• Reprodutor femenino 
• Vascularização da pelve e períneo 
 
Sistema Reprodutor: 
Páginas: 325 a 360 
P E L V E E P E R Í N E O 
 
T A L L I T A L O U G O N 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
M A R G E M D A P E L V E : 
É o contorno do osso do quadril, também é utilizada para dividir as 
pelves. Acima dela é a pelve maior e abaixo dela é a pelve menor. É 
formada por: 
• Promontório e Asa do Sacro; 
• Linhas Arqueadas do ílio; 
• Linha pectínea do púbis e crista púbica. 
 
Linhas terminais: engloba (soma) a linha arqueada do ílio, linha pectínea 
do púbis e crista púbica. 
Na imagem o contorno avermelhado é o contorno entre a pelve maior (acima) e a pelve menor (abaixo), 
chamada de margem da pelve, contorno. 
M Ú S C U L O S D O D I A F R A G M A D A P E L V E 
São um conjunto de músculos que 
seguram as vísceras pélvicas (útero, 
bexiga urinária, reto, próstata, 
glândulas seminais e outros). Esses 
músculos formam o assoalho pélvico: 
• Músculo levantador do ânus 
(anterior): formado pelo puborretal, 
pubococcígeo e iliococcígeo. 
• Músculo isquiococcígeo (mais 
posterior). 
 
P E R Í N E O 
No desenho ao lado temos o períneo (região losangular, 
formada por 2 triângulos) masculino. 
Limites do períneo: 
• Anterior: sínfise púbica. 
• Ântero-Lateral: ramo isquiopúbico. 
• Lateral: túber isquiático. 
• Póstero-Lateral: ligamentos sacrotuberais. 
• Posterior: cóccix. 
 
Linha imaginária que passa entre os túber isquiático, divide o 
períneo em dois triângulos: o trígono urogenital que está 
mais a frente (órgãos genitais externos e urinários) e o trígono 
anal (ânus) que está posteriormente. 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
 No desenho ao lado temos o períneo femenino que possui os mesmos 
limites do períneo masculino. Tanto o períneo masculino como o 
femenino possuem o Corpo Perineal ou Região Central do Períneo: 
região marcada no desenho pelo retangulo preto é a transição entre o 
trígono urogenital e o trígono anal. É formado por tecido conjuntivo, é a 
fixação de vários músculos do períneo, confluência de várias fibras 
musculares. 
 
C O R R E L A Ç Ã O C L Í N I C A D A P E L V E 
F E M I N I N A : 
É uma região importante, porque é onde ocorre a passagem da criança no final da gestação. Existem 
formatos diferentes da pelve óssea e, por isso, ele precisa ser avaliado. 
 E é através da disposição dos ossos da pelve que conseguimos saber se determinada pelve é do sexo 
masculino ou femenino. 
A pelve da mulher geralmente 
tem o formato ginecóide (B), e 
está relacionada com o parto, 
porque é a mais favorável ao 
parto normal. 
A pelve platipeloide (D) é a 
mais incomum tanto no 
homem como na mulher. Se a 
mulher tiver esse formato de 
pelve pode impossibilitar o 
parto por via vaginal. 
Durante o toque vaginal o obstetra faz analise dos diâmetros 
pélvicos. 
Diâmetros da pelve: 
• Diâmetro Anatômico: vai do promontório do sacro até a parte 
superior da sínfise púbica. É a mesma coisa que o plano oblíquo 
da abertura superior da pelve. Esse diâmetro não pode ser 
avaliado em grávidas (porque não tem como fazer raio X). 
 
 
• Diâmetro Verdadeiro/Obstétrico: é nesse diâmetro que a cabeça da criança passa durante o parto 
vaginal, mais importânte para o parto. Vai do promontório do sacro até a parte póstero-superior da sínfise 
púbica. Esse diâmetro não tem como ser medido pelo toque vaginal diretamente, é necessário medir o 
diâmetro diagonal e fazer um cálculo para descobrir o diâmetro obstétrico. Ele precisa ter mais que 11 cm 
para possibilitar um parto normal. 
 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
• Diâmetro Diagonal: parte verde do desenho vai do promontório do sacro até a parte inferior da sínfise 
púbica. É nesse diâmetro que encosta no toque vaginal, ele mede 1,5 cm a mais que o diâmetro obstetrico. 
Então, eu faço o toque vaginal na gestante e eu percebi que o diâmetro diagonal dela deu 13cm -1,5 cm = 
11,5 cm que é um diâmetro compatível com parto de via vaginal. 
 
Cálculo para descobrir o diâmetro obstétrico: 
DD = DO + 1,5 cm 
Resumindo: para a mulher conseguir ter filho por parto vaginal, ela 
precisa ter o diâmetro obstétrico maior que 11 cm, logo, o diâmetro 
diagonal precisa ter no mínimo 12,5 cm. 
 
 
 
 
Sistema Reprodutor masculino: 
Páginas: 414-423 (genitais externos), 373-379 (genitais internos). 
Ó R G Ã O S G E N I T A I S E X T E R N O S : 
Estão localizados no trígono urogenital masculino. 
 
 
 
Ó R G Ã O S G E N I T A I S I N T E R N O S : 
Órgãos Genitais externos 
U R E T R A : 
É dividida em 4 partes: uretra intramural (dentro do esfíncter da bexiga), 
uretra prostática (passa dentro da próstata), uretra 
membranosa/membranácea (quando a uretra passa pelo diafragma 
urogenital, conjunto músculos formado pelo esfíncter externo da uretra e 
transverso profundo do períneo), uretra peniana/esponjosa (dentro do 
pênis). 
A uretra membranácea e a uretra esponjosa compõem a parte distal da 
uretra , elas fazem parte dos órgãos genitais externos. 
Testículos Epidídimo
Ductos 
Deferentes 
Glândulas
seminais
Ductos 
Ejaculatórios 
Próstata 
Glândulas 
bulbouretrais 
Parte distal da 
uretra: uretra 
membranosa e 
esponjosa
Escroto Pênis
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
 No desenho ao lado perto da bexiga, temos a uretra intramural,logo abaixo 
tem a uretra prostatica, dentro do diafragma urogenital tem a uretra 
membranacea (parte bem pequena) e passando por dentro do pênis vai ter a 
uretra esponjosa (maior parte da uretra). 
A ureta tem mais ou menos 18 a 22 cm de comprimento. A parte externa que 
está dentro da glande do pênis é chamada de fossa navicular, uma parte 
dilatada da uretra. 
 
• Óstio externo da uretra: Desemboca na glande do pênis. 
• Colículo Seminal: Abaulamento dentro da uretra prostática.Existem três 
orifícios chamados de: óstios dos ductos ejaculatórios e utrículo prostático. 
• Seios Prostáticos: Sulcos laterais do colículo seminal. Neles, há vários 
“pontinhos” onde desembocam os ductos prostáticos. 
• Utrículo Prostático: Remanescente embrionário do útero no homem. 
 
 
E S C R O T O : 
É uma bolsa fibromuscular formada por um conjunto de fáscias,pele e 
músculos que dão sustentação aos testículos. Ele é externo para que a 
espermatogênese ocorra na temperatura ideal, que é de 1ºC a 2ºC 
abaixo da temperatura corporal. É análogo aos lábios maiores do 
pudendo, na mulher. 
Revestimento: pele, tela subcutânea com o músculo dartos/túnica 
dartos, fáscia espermática externa, músculo cremaster, fáscia 
cremastérica, fáscia espermática interna e túnica vaginal (peritônio) 
lâmina visceral e lâmina parietal. 
Primeiro vai ter uma pele que é mais pigmentada e 
abaixo dessa pele vamos ter camada até de músculo 
que é chamada de músculo Dardos (significa: ‘eu 
enrugo’) e tem como função enrugar a pele do 
escroto.Mais profundamente, ele tem outro músculo, o 
músculo cremaster ou músculo cremastérico que 
quando ele contrai ele puxa o escroto para cima para 
levantar os testículos e, isso é chamado de reflexo 
cremastérico.Reflexo Cremastérico: quando o 
músculo cremaster contrai e aproxima o testículo do 
corpo. Isso acontece, por exemplo, na relação sexual. 
Esses dois músculos aproximam e afastam o testículo 
do corpo para regular a temperatura para a produção 
dos espermatozóides. 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
Outro acidente anatomico do escroto é a Rafe do escroto que é a fusão mediana das 
estruturas embrionárias do escroto. Essa rafe do escroto é junta com a rafe do pênis. 
 
 
 
 
P Ê N I S : 
É o órgão masculino de copola. Ele é formado por tecido erétil, como se fosse uma 
esponja, quando o sangue entra e enche, ocorre a ereção do pênis. Ocorre 
vasodilatação e a ereção por estímulo do parassimpático. 
É dividido em: 
• Raiz do pênis (internamente) 
• Corpo do pênis (externamente) 
• Glande (cabeça do pênis); 
 
 
Raiz do pênis: formada por 2 ramos do pênis, direito e esquerdo, e o bulbo do pênis no meio. Demarcado 
de vermelho no desenho. 
Corpo do Pênis: formado pelos corpos cavernosos (acima) e corpo esponjoso (abaixo). Demarado de azul 
no desenho. 
Os 2 ramos do pênis se juntam e formam o corpo cavernoso. O bulbo do pênis continua como corpo 
esponjoso. Tanto o corpo cavernoso como o esponjoso é formado por tecido eretil. 
Glande do Pênis: prolongamento do corpo esponjoso do pênis. 
É possível observar a uretra membranácea (dentro do diafragma urogenital) que passa por dentro do bulbo 
do pênis e depois vai passar por dentro do corpo esponjoso do pênis para glânde do pênis, onde, vai se abrir 
para o ósteo externo da uretra. 
Prepúcio da glande: pele que recobre a glande. Ela é fixada na glande pelo frênulo do prepúcio (prega). 
Coroa da Glande: região mais alta (externa), mais dilatada. Vai ter um sulco mais interno abaixo da coroa 
chamado de Colo da Glande. 
Glândulas Prepuciais: produzem um sebo lubrificante que podem se acumular no colo da glande. 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
Ela não possui receptor sensitivo térmico, então não têm a detecção de frio e calor. 
 
Órgãos Genitais Internos 
T E S T Í C U L O S : 
É a gônada masculina que tem a função de produz espermatozóides e 
testosterona. É envolvido pela túnica vaginal (lâmina visceral), a túnica 
albugínea está mais aderida ao testículo. Dentro dos testículos se localiza os 
túbulos seminíferos, onde os espermatozóides são produzidos. 
Os testículos são formados na cavidade abdominal e precisam migrar até o 
escroto. Quando isso não ocorre, ocasiona uma situação clínica conhecida como: 
criptorquidia: não descida dos testículos e, se eles ficarem na cavidade abdominal 
o indivíduo ficará infértil. Em outros casos, o paciente pode apresentar agenesia 
testicular que é quando o indivíduo não possui testículo, sendo bem raro. 
 
 
E P I D Í D I M O : 
Relaciona-se com o testículo, porque ele fica acima dos 
testículos, também é envolvido pela túnica vaginal. Possui a 
função de armazenar os espermatozoídes. É um tubo 
enovelado de mais ou menos 6m de comprimento. É composto 
pela cabeça, corpo e cauda do epididimo. Esse epididimo vai se 
transformar no ducto deferente, que vai conduzir os 
espermatozóides até a próstata. 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
 
 Dentro dos testículos temos os túbulos seminíferos e é nesses tubos que os 
espermatozóides vão ser produzidos. Cada ducto seminífero desse apresenta 
aproximadamente 1 metro e, existem 900 ductos seminíferos. Depois que os ductos 
seminíferos produzem o espermatozoíde, esses espermatozoídes vão ser levados 
pelos túbulos retos, passam pela rede testicular. Dessa rede saem os ductos 
eferentes que vão levar para o epididimo passando pela cabeça, corpo e cauda do 
epidídimo e vão sair pelo ducto deferente. 
 
D U C T O S D E F E R E N T E S : 
Possui a função de trazer o espermatozoíde do epidídimo. É a continuação da cauda do epidídimo e é igual 
a um cordão, duro por fora e por dentro bem maciço. Possui mais ou menos 30cm de comprimento. Passa 
dentro do canal inguinal e, quando chega na parte posterior da bexiga urinária ele se dilata formando a 
ampola do ducto deferente. 
 
G L Â N D U L A S S E M I N A I S : 
Tem a função de produz substâncias nutritivas (frutose, ácido cítrico, 
prostaglandina, fibrinogênio) para o espermatozóide, principalmente a 
frutose (dá energia para a movimentação). Estão próxima ao ducto 
deferente, se localizam atrás da bexiga urinária. Possui mais ou menos 5 
cm de comprimento. 60% do sêmen vem das glândulas seminais, 10% dos 
testículos (espermatozóides) e 30% da próstata. É importante ressaltar 
que as glândulas seminais não produzem e nem armazenam 
espermatozóides. 
 
D U C T O S E J A C U L A T Ó R I O S : 
São formado pela junção do ducto deferente e o ducto da glândula seminal. Possui 
cerca de 2,5 cm de comprimento, sendo considerados pequenos. Eles passam dentro 
da próstata e desembocam na uretra prostática. 
 
 
 
P R Ó S T A T A : 
É a maior glândula do reprodutor masculino, se localiza na parte inferior da bexiga urinária. Tem a função 
de liberar na uretra uma secreção alcalina para neutralizar a acidez da urina, do sêmen e da genitália 
feminina. Possui uma base, um ápice, uma face posterior, uma face anterior e duas faces infero-laterais. 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
No colículo seminal possui dois orifícios pequenos, onde vão desembocar os óstios dos ductos ejaculatórios 
e 1 orifício que é o utrículo prostático. 
 
 
G L Â N D U L A S B U L B O U R E T R A I S : 
Possui o formato parecido com o de uma ervilha.São 
estimuladas pelo sistema nervoso parassimpático a 
produzirem substâncias lubrificantes que vão ajudar na 
lubrificação da uretra e da genitália feminina. Se localizam 
no diafragma urogenital, do lado da uretra membranácea. 
O diafragma urogenital é formado pelo músculo esfíncter 
externo da uretra e o músculo transverso profundo do 
períneo. Os ductos das glândulas bulbouretrais vão desembocar na uretra peniana e liberar a secreção 
lubrificante nela. 
 
C O R R E L A Ç Õ E S C L Í N I C A S : 
• Toque Retal: usado para avaliar a próstata, se tem nódulo, o tamanho, a consistência e diagnóstico 
precoce do câncer. 
• Hiperplasia Prostática Benigna: conforme as pessoas vão ficando mais velhas, a próstata aumenta 
de tamanho normalmente, podendo comprimir a uretra prostática. 
• Câncer de Próstata: diagnosticado no toque retal. 
• Vasectomia/Deferentectomia: corta os ductos deferentes, não vai ter mais espermatozóides sendo 
ejaculados. 
• Fimose: paciente com estreitamento do prepúcio, o paciente não consegue expor a glande. 
• Postectomia: cirurgia para a retirada da fimose. 
• Parafimose:quando o adolescente puxa o prepúcio e estrangula a glande. É uma emergência, vai 
necrosar a glande. 
 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
Sistema Reprodutor feminino: 
Páginas: 424-430 (genitais externos), 379-396 (genitais internos). 
Ó R G Ã O S G E N I T A I S E X T E R N O S - V U L V A O U 
P U D E N D O : 
 
Ó R G Ã O S G E N I T A I S I N T E R N O S : 
 
 
Órgãos Genitais Externos 
M O N T E D O P Ú B I S : 
Monte do púbis é um região composta por depósito adiposo após 
puberdade para diminuir o atrito na relação sexual, amortecendo alguns 
acidentes ósseos. Possui pêlos pubianos encrespados, por conta de 
hormônio masculino produzido pelos ovários e glândulas suprarrenais. 
Acidentes ósseos: ramo superior do púbis (preto), tubérculo púbico 
(rosa) e a sínfise púbica (verde). 
 
L Á B I O M A I O R D O P U D E N D O : 
É uma prega de pele que possui parte externa e 
interna: 
• Parte externa: formado por uma pele mais 
grossa, glândulas sebáceas e pêlos pubianos. 
• Parte interna: formada por algumas glândulas 
sebáceas e uma pele mais fina, com ausência de pêlos 
pubianos. 
 
 
Rima do Pudendo: espaço em formato de fenda entre os lábios maiores. Por dentro tem os lábios 
menores. 
A união dos lábios maiores anteriormente é chamada de comissura anterior. E a comissura posterior é a 
união dos lábios maiores posteriormente. Em mulheres que já tiveram filhos em parto por via vaginal tem 
essa parte esgarçada e não dá para ver na prática. 
Corpo Central do Períneo ou Perineal: é a transição do trígono urogenital para o trígono anal. 
Monte do Púbis 
Lábios maiores 
do pudendo
Lábios 
menores do 
pudendo
Clitóris
Bulbo do 
vestíbulo 
Glândulas 
vestibulares 
maior e menor
Vagina Útero
Tubas 
Uterinas
Ovários
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
L Á B I O M E N O R D O P U D E N D O : 
É formado por pele mais fina, delicada, não possui pêlos pubianos. Apresenta 
união anterior e posterior: 
• União Anterior: frênulo do clitóris (duas pregas mais mediais) e prepúcio do 
clitóris (duas pregas mais laterais). Os dois são reflexões do lábio menor do 
pudendo. 
• União Posterior: frênulo dos lábios menores/lábios do pudendo (fúrcula 
vaginal na obstetrícia). Mulheres que tiveram parto vaginal também terá um 
esgarçamento nesse frênulo. 
 
O vestíbulo da Vagina é o espaço entre os lábios menores. Aqui é que abrem-se os óstios: ostio externo 
da uretra, óstio vaginal, óstio das glândulas vestibulares maiores e menores. 
O hímen é uma estrutura vestigial que faz parte da mucosa e fecha parcialmente ou completamente o óstio 
vaginal. O rompimento ocorre na primeira relação sexual e durante o parto vaginal ele vai ser lacerado. 
Existem diversos tipos de hímen, como: 
• Hímen complacente:formado com mais tecido elástico, não tem tanto sangramento durante a 
primeira relação sexual e ele costuma não romper, presente na imagem 1. Ele é mais comum em 
mulheres de cor negra. 
• Hímen septado: variação anatômica, presente na imagem 2. 
• Hímen cribiforme: variação anatômica, presente na imagem 3. 
• Carúnculas himenais: resto de hímen que sobrou do hímen lacerado após a 1º relação sexual, 
imagem 4. 
• Hímen imperfurado: é uma malformação, o óstio vaginal fica fechado. A menina menstrua, mas 
não vai ter como a menstruação ser eliminada, ficando acumulada dentro da vagina e do útero. Pode 
acabar levando a uma infecção no útero, e se tornar uma sepse (infecção generalizada). É necessário 
realizar uma cirurgia, onde, será cortado o óstio vaginal em formato de cruz para ficar aberto. 
Imagem 5 . 
 
 
 
C L I T Ó R I S : 
É uma estrutura análoga ao pênis no homem, composta por tecido erétil. Está relacionado com a excitação 
feminina. Possui 2 ramos que se juntam e formam o corpo. Corpo e a glande possuem aproximadamente 
2 cm de comprimento. A glande do clitóris é mais inervada, mais sensitiva. 
O bulbo do vestíbulo é tecido erétil, análogo ao bulbo do pênis. Tem dos dois lados, está localizado 
profundamente ao lábio menor. Tem mais ou menos 3 cm de comprimento. No momento de excitação 
feminina ele fica mais túrgido, cheio de sangue, aumentando de tamanho e puxa o lábio menor para abrir o 
óstio vaginal. 
1 2 
3 4 5 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
 
 
 
 
 
 
Glândulas vestibulares maiores e menores são responsáveis 
por produzir o líquido lubrificante na vulva que favorece a 
penetração do pênis, sendo um estímulo parassimpático. As 
aberturas dos ductos das glândulas vestibulares maiores estão 
localizadas nas faces mediais superiores dos lábios menores do 
pudendo, nas posições de 5 e 7 horas em relação ao óstio da 
vagina na posição de litotomia. A inflamação das glândulas 
vestibulares maiores é conhecida como bartolinite. 
 
A anestesia local na hora do parto é realizada na região da vulva, porque bloqueia o nervo pudendo para 
evitar/amenizar a dor. A referência anatômica é a espinha isquiática, pois o nervo pudendo passa próximo 
a ela. Nervo ilioinguinal e ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior também inervam a vulva 
(quase não é realizada anestesia nesses nervos). 
Episiotomia: Realizada de forma médio lateral. Ela não facilita o parto, apenas evita 
maiores lacerações do períneo quando bem feita. Alguns médicos/pacientes 
consideram como violência obstétrica. 
Episiorrafia: É quando sutura o corte realizado na episiotomia, onde, é feito o toque 
retal para verificar se teve laceração do reto. 
 
Órgãos Genitais Internos 
V A G I N A : 
É um tubo musculomembranáceo, distensível. Possui mais ou menos de 7 a 9 cm de comprimento e, se 
distende durante a relação sexual. Se relaciona com a penetração do pênis durante a relação sexual, a 
ejaculação se acumula na porção da vagina. A vagina também é o caminho do parto normal e ela também 
serve para conduzir a menstruação. Ela também comunica o óstio vaginal com o óstio uterino. 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
A vagina se parece com a letra “H”, possui uma parede anterior (preto na imagem) e uma posterior 
(vermelho na imagem), sendo a posterior é maior que a anterior. 
 
A vagina possui as seguintes estruturas: 
• Fórnice da vagina partes anterior, posterior e lateral é um recesso 
ao redor do colo do útero. O posterior é maior e mais profundo, é aqui que 
os espermatozóides vão se acumular para penetrar no colo do útero. 
• Fórnice da vagina parte posterior: se localiza entre o útero e a parede 
posterior da vagina. Tem relação com a escavação retouterina, pode punçar 
o pus no caso de inflamação. 
• Fórnice da vagina parte anterior: se localiza entre o colo do útero e 
parede anterior da vagina. 
• Fórnice da vagina parte lateral: não é possívelobservar, mas está nas 
laterias do colo do útero dentro da vagina. 
 
Observação: a parede anterior está bem próxima da parede posterior, por 
isso é necessário o espéculo no exame preventivo, para poder afastar essas 
duas paredes e conseguir visualizar o colo do útero e coletar o material. 
 
Alguns músculos são responsáveis por fazer a contração 
da vagina, como: músculo pubovaginal, músculo 
esfíncter externo da uretra, músculo bulboesponjoso 
e músculo esfíncter uretrovaginal. Não dá para ver na 
prática. 
Pompoarismo ou Movimentos de Kegel: são exercícios 
para a mulher conhecer seu corpo, aprender a contrair a 
vagina, favorecer o prazer na relação sexual. 
 
 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
 
Ú T E R O : 
É um órgão oco, piriforme, onde se aloja e se forma o embrião/feto. O útero pode variar de 7,5 a 40 cm 
de comprimento. Ele é muito dinâmico, na mulher que nunca teve filho o útero tem mais ou menos 7,5 cm 
de comprimento e uma mulher no final da gravidez pode ter o útero com 40 cm de comprimento. 
Divisão do útero: 
• Divisão pelo moore: corpo (fundo faz parte) e colo do útero. 
• Outra tipo de divisão: corpo (fundo faz parte), istmo e colo (parte supravaginal e parte vaginal).Caso clínico 
Sinal de Hegar: amolecimento do istmo. O obstetra detecta pelo toque vaginal quando a mulher está 
grávida. É um sinal de gestação. 
 
 
Corpo do útero 
(inclusive o fundo do 
útero - vermelho na 
imagem
Istmo uterino (região 
estreita de transição do 
corpo para o colo - azul 
na imagem) 
Colo uterino 
supravaginal (acima da 
vaginal - acima da linha 
preta na parte amarela) 
Colo uterino vaginal 
(relacionado com a 
vagina - abaixo da linha 
preta na parte amarela)
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
Escavação retouterina ou retrouterina é o recesso entre o útero e o reto (atrás do útero), “fundo de saco 
de Douglas”,se tiver pus pode indicar doença inflamação pélvica – DIP. Já a escavação vesicouterina é o 
recesso entre a bexiga e o útero. Essas escavações são reflexões de peritônio. 
• Ligamento redondo do útero: vai dar sustentação para o útero,ele passa dentro do canal inguinal 
e vai se fixar aos lábios maiores do pudendo. 
• Ligamento largo do útero: é uma dupla lâmina de peritônio que envolve o útero é composto pelo 
mesossalpinge, mesovário e mesométrio. 
• Ligamento útero-ovárico: faz a ligação do útero com o ovário. 
 
Gubernáculo Ovariano: é um remanescente embrionário que dá origem ao ligamento redondo do útero e 
ao ligamento útero-ovárico. 
 
 
 
 
 
 
Possui 3 camadas: camada mais externa (perimétrio), camada muscular, mais espessa (miométrio) e 
camada mais interna, é uma mucosa (endométrio). O miométrio juntamente com os músculos abdominais 
são importantes para a expulsão do bebê na hora do parto. 
Posição do útero é anti-vertido (anteriormente) e anti-fletido (inclinado, tombado 
para frente). No desenho ao lado, a posição 1 é a correta. As outras posições podem até 
dificultar a gravidez e facilitar o aborto, mas essas posições vão mudar durante a 
gravidez. 
 
 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
 
T U B A U T E R I N A : 
Tem mais ou menos 10 cm de comprimento, possui 4 partes: infundíbulo (existem fímbrias para varrer o 
ovário, como se fosse um funil), ampola (parte mais dilatada, ocorre o encontro do ovócito secundário com 
o espermatozóide e a fecundação), istmo da tuba uterina (estreita) e intramural (passa dentro do útero). 
A tuba uterina não é só um tubo, ela possui uma mucosa bem 
espessa, com cílios para fazer a transição do ovócito até o útero. 
A fixação da tuba na parede posterior é realizada através da 
reflexão do peritônio, chamada de mesossalpinge, e ela faz 
parte da tuba uterina que está relacionada com o ligamento 
largo do útero. 
 
 
 
O V Á R I O : 
É a gônada feminina, está relacionado com a produção dos ovócitos e hormônios. Possui dois ligamentos: 
útero-ovárico (próprio do ovário) e suspensor do ovário. Ligamento útero-ovárico ou próprio do ovário: 
liga o ovário ao útero. Ligamento suspensor do ovário: liga o ovário a parede ântero-lateral da pelve. 
Quanto mais ovulações a mulher tiver, mais cicatriz ela terá no ovário. O mesovário é reflexão do peritônio 
que fixa o ovário na parede posterior, região do ligamento largo aderido ao ovário. As artérias e veias 
ováricas passam dentro do ligamento suspensor do ovário. 
Mesométrio + Mesovário + Mesossalpinge = ligamento largo do útero 
 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
C O R R E L A Ç Õ E S C L Í N I C A S : 
• Leiomioma Uterino/Mioma Uterino: neoplasia benigna do útero (não é câncer e não fica 
maligno).A mulher pode ter sangramento excessivo, dor abdominal de baixa intesidade e, pode 
levar a anemia e outras complicações. Só ocorre a melhora com a retirada do mioma. 
• Prolapso Uterino: o útero desceu por causa da laceração das estruturas que seguram o útero. O 
melhor tratamento é retirada do útero. 
• Gravidez Ectópica: ocorre a fecundação, mas o ovo fica alojado na tuba uterina. Chega um 
momento que ele vai crescer muito e vai precisar ser retirado para que não rompa a tuba e nem cause 
peritonite. 
 
Vascularização da Pelve e do Períneo: 
 
A artéria aorta abdominal se bifurca em artéria ilíaca comum direita e esquerda. 
Cada artéria ilíaca comum se bifurca em artéria ilíaca interna e externa. 
Essa bifurcação da artéria ilíaca comum acontece mais ou menos no nível do disco intervertebral 
de L5 e a S1 
 
 
 
A R T É R I A I L Í A C A I N T E R N A 
Começa após a bifurcação da artéria ilíaca comum, possui mais ou menos 4 cm de comprimento. É a grande 
responsável pela vascularização da pelve e do períneo. Vasculariza as vísceras pélvicas, região do períneo, 
as regiões musculoesquelético, o glúteo, região medial da coxa. O nervo obturatório inerva os músculos 
mediais da coxa. 
Artéria sacral mediana: é ímpar, só tem uma, ela é ramo direto da parte posterior da artéria aorta. Vai 
para a pelve vascularizar o sacro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
V A S C U L A R I Z A Ç Ã O F E M I N I N A E M A S C U L I N A 
Vascularização Feminina:Existem 6 artérias que entram na pelve. São elas: artérias ilíacas internas 
(direita e esquerda), artérias ovarianas/ováricas (direita e esquerda), a artéria sacral mediana e a artéria 
retal superior (o ramo final da artéria mesentérica inferior é a artéria retal superior). 
Vascularização Masculina: Existem 4 artérias que entram na pelve, pois as artérias testiculares não entram 
na pelve, elas passam pelo canal inguinal e vão até o escroto. São elas: artéria ilíaca interna (direita e 
esquerda), artéria sacral mediana e artéria retal superior. 
 
P E L V E M A S C U L I N A 
Ramos da artéria Ilíaca comum: artéria ilíaca interna e externa. 
Ramos da artéria Ilíaca interna: artérias iliolombares (sai da ilíaca interna e volta para o ílio lombar é uma 
artéria recorrente), artérias sacrais laterais (direita e esquerda, desce em direção ao sacro), artérias 
glúteas superiores (passam por cima do músculo piriforme), artérias glúteas inferiores (passam por baixo 
do músculo piriforme), artéria vesical inferior, artéria pudenda interna, artéria retal média, artéria 
obturatória, artéria umbilical medial. 
• Tronco lombossacral (formado pela união do L4 com L5 segmentos medulares): liga o plexo lombar 
(L1, L2, L3, L4 e L5) ao plexo sacral (S1, S2, S3, S4 e S5 – recebe o tronco lombossacral). 
• A artéria glútea superior passa entre o tronco lombossacral e S1. 
• A artéria glútea inferior passa entre o S1 e o S2 (variação anatômica). Na maioria das vezes ela 
passa entre o S2 e o S3 (correto para a prova). 
• Artéria vesical inferior: vai para a parte posterior da bexiga e “gera” um ramo prostático para a 
próstata. Só existe no homem!!! 
• Artéria para o ducto deferente. 
• Artéria pudenda interna passa junto com o nervo pudendo. Vai em direção a região pudenda, ela 
dá a artéria dorsal do pênis e profunda do pênis (homens) e a artéria dorsal do clitóris e a 
profunda do clitóris (mulheres). Ela é muito importante para a vascularização dos órgãos genitais 
externos (tanto no homem como na mulher). 
• Artéria retal inferior é ramo da artéria pudenda interna. 
• Artérias retais médias vão para a parte média do reto. 
• Artéria obturatória entra dentro do canal obturado. Ela vasculariza a região medial da coxa. 
• Artéria umbilical medial ou obliterada: antes dela se obliterar (umbilical) tem 3 a 4 artérias que 
saem dela - artérias vesicais superiores. Depois que ela se oblitera vira prega umbilical medial. 
• Ramos da artéria ilíaca externa: são 2 – artérias circunflexa ilíaca profunda e artéria epigástrica 
inferior. 
 
 
 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
Artéria glútea superior (preto), S1 (vermelho lado 
direito) e tronco lombossacral (vermelho lado 
esquerdo). 
 
 
 
 
 
Primeiro desenho: artéria glútea inferior passando 
entre S1 e S2. 
Segundo desenho: artéria glútea inferior passando 
entre S2 e S3. 
 
 
 
Legenda: 
Preto: artéria umbilical antes de se obliterar. 
Verde: artérias vesicais superiores que são ramos dela. 
Vermelho:artéria umbilical obliterada. 
 
 
Legenda: 
Seta: artéria pudenda interna. 
Círculo acima dela: artéria retal inferior. 
Círculo mais acima: artéria vesical inferior e superior. 
Risco verde superior é a artéria dorsal do pênis. 
 
P E L V E F E M I N I N A 
• Artéria Ilíaca comum se divide em artéria ilíaca interna e externa. 
• Ramos da artéria Ilíaca interna: artéria iliolombar (direita e esquerda), artéria sacral lateral 
(direita e esquerda), artérias glúteas superior (passando entre o tronco lombossacral e S1) e artéria 
glútea inferior (passando entre S2 e S3), artéria uterina (direita e esquerda), artéria pudenda 
interna(direita e esquerda), artéria retal média (direita e esquerda), artéria vaginal, artéria 
obturatória, artéria umbilical. 
 
Tallita Lougon Duarte – Med 104 
• A artéria uterina é enovelada, como se ela fosse maior do que ela precisasse ser, pois quando a 
mulher engravidar a artéria uterina vai crescer junto com o útero. 
• A artéria uterina, no homem é análoga a artéria para o ducto deferente. 
• A artéria vaginal na mulher é análoga a artéria vesical inferior no homem. 
• Da artéria umbilical saem as artérias vesicais superiores, antes dela se obliterar. 
• Artéria retal superior é ramo da artéria mesentérica inferior. 
• Artérias retais médias é ramo das artérias ilíacas internas. 
• Artérias retais inferiores é ramo das artérias pudenda internas. 
 
Quantas artérias vascularizam o reto? 5 artérias. 1 artéria retal superior, 2 artérias retais médias e 2 artérias 
retais inferiores. 
Veias do reto: 2 retais inferiores que drenam para a veia pudenda interna, 2 veias retais médias que drenam 
para a veia ilíaca interna e 1 retal superior que drena para a veia mesentérica inferior. 
 
 
Caso clínico: 
Hemorróidas: ocorre quando a veia mesentérica inferior está congestionada e o sangue volta pela veia retal 
superior e drena para as veias retais médias e inferiores, sobrecarregando essas veias.

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