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1 Lívia Santos TXVIA Prof° Fernanda Salgueiredo prof° Janaina Toreli 03/02/2021 Casos clínicos de Hemorragia e hemostasia → CASO 1 História: Paciente feminina de 43 anos, deu entrada no pronto socorro de Araguaína, TO, após acidente automobilístico, entre dois carros. Inconsciente, apresentava fratura exposta da tíbia e fíbula esquerdas, escoriações pelo corpo, trazida em maca, contida adequadamente e com colar cervical. Exame físico: REG descorada (2+/4+), desidratada, taquipneica, anictérica, acianótica, inconsciente, afebril. -Pupilas isocóricas e fotorreativas, Glasgow 10. - AC: BRNF, FC: 145 bpm. - AP: MV diminuídos em base e terço médio a direita, local onde percussão se revelou maciça; a esquerda mv+ difuso, sem ruídos adventícios. FR37 irpm. - PA 80x50 mmHg. Abdome: fígado percutido costal direito. Baço percutido no rebordo costal esquerdo, não palpável. MMII: fratura exposta da tíbia e fíbula esquerdas; MID com perfusão ligeiramente lentificada, sem sinais de congestão venosa. Antecedentes pessoais: desempregada, mãe de 3 filhos, estava a caminho de casa após sair de uma festa. Antecedentes familiares: desconhecidos. Interrogatório Sobre Diversos Aparelhos (ISDA): Acompanhantes desconhecem, relatam uso de álcool frequente. •na imagem se vê o hemotórax; Para diferenciar hemotórax ao percutir tem som maciço e pneumotórax vai estar com ar, som pneumático; 2 Lívia Santos TXVIA Prof° Fernanda Salgueiredo prof° Janaina Toreli 03/02/2021 • 1- hipótese diagnóstica? Hemorragia, choque hipovolêmico; • 2-Quais locais afetados são os maiores responsáveis pelos sangramentos mais significativos? fratura e depois o tórax • 3- Motivo da inconsciência? hipovolemia • 4- A paciente precisa ser intubada imediatamente? Glasgow 8 para baixo é mandatório de intubação, mas nesse caso paciente inconsciente em choque tem que intubar, além disso a paciente precisa ir para a toracotomia • 5- Quais os primeiros exames complementares devemos solicitar? TC de crânio, pois ela está inconsciente para ver se tem sangramento, hemograma completo para tipagem sanguínea e ver serie vermelha a oxigenação pode ver pela gasometria e pode ver o coágulo grama pra ver se tem algum distúrbio de coagulação ou não • 6- Conduta médica? ir para o CC para drenagem do tórax e reposição volêmica estabilizar a fratura, sempre que você pega o paciente politraumatizado é 2 acessos venosos e bota soro → CASO 2 História= J.C.P.D.S, feminina, 68 anos, deu entrada na emergência do Hospital Itacolomi após sofrer um acidente automobilístico grave. Após passar pelo exame clinico e de imagem foi detectado um hematoma subdural agudo traumático (HSDA), além de lesão extensa em membro inferior esquerdo. Por conta disso, a paciente foi encaminhada para cirurgia ortopédica e a neurocirurgia, em seguida. Ambos os procedimentos com caráter de urgência e grande porte. Realizado todos os procedimentos cirúrgicos a paciente foi encaminhada a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital. Evoluía bem, clinicamente e estava hemodinamicamente estável. Entretanto, no D3 de UTI, paciente evoluiu com dor pleurítica, edema e dor em membro inferior esquerdo. Possui história de neoplasia maligna de esôfago, e história familiar positiva para trombose profunda venosa profunda (TVP). • Ao exame físico notou- se uma taquicardia (FC 110 bpm) e taquipneia (FR 32 irpm). • Exames: -Colhida gasometria, foi evidenciada uma alcalose, inicio de hipóxia e hipocapnia (queda de dióxido de carbono no sangue). - A radiografia de tórax mostrou atelectasia, infiltração/condensação periférica, elevação da cúpula diafragmática e diminuição da trama vascular. - O eletrocardiograma apresentava taquicardia sinusal com padrão S1Q3T3, bloqueio do ramo direito incompleto e inversões da onda T nas derivações precordiais direitas característicos de sobrecarga aguda de VD. • 1- Diagnóstico? Tromboembolismo pulmonar (TEP) • 2- Causa? Apesar do histórico de TVP (hipercoagulabilidade) paciente estava em plena tríade de Virchow (lesão endotelial, estado de hipercoagulabilidade e câncer que 3 Lívia Santos TXVIA Prof° Fernanda Salgueiredo prof° Janaina Toreli 03/02/2021 também tem hipercoagulabilidade) estava em repouso não estava bombeava sangue pela perna, esse conjunto de fatores • 3- quais mecanismos não foram efetivos nesse caso? Propriedades antitrombóticos, contra regulatório foram ineficazes • 4- conduta medica? Medicamentos que inibem a coagulação plaquetária heparina controle da coagulação depois passa para ao antiagregante que é o AAS, não pode dar trombolíticos se não faz a paciente sangrar → CASO 3 • Identificação: L.B.F.C., feminino, 77 anos. • Queixa principal: fraqueza em hemicorpo direito. • História da moléstia atual: portadora de hipertensão arterial sistêmica mal controlada, em uso irregular de Losartana 100mg/dia e Hidroclorotiazida 25mg/dia, admitida após relato de instalação súbita de fraqueza no hemicorpo direito. Relata cefaleia súbita holocraniana intensa. Familiares negam história pregressa ou familiar de episódios semelhantes, negam alergias, e êmese associada ao quadro. • Exame Físico: REG, corada, hidratada, eupneica, AAA • Dados vitais: PA 194×120 mmHg, FC: 114 bpm, rítmico e cheio. • Neurológico: desatenta e um pouco sonolenta, com hemiplegia e anestesia completa a direita. Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Ausência de nistagmo. Força muscular preservada à esquerda e sensibilidades superficial e profunda preservadas à esquerda. Sem outros achados alterados. • Demais sistemas sem alterações. • Exames • Glicemia capilar: 159 mg/dL. • Tomografia de crânio: • Segue tomografia realizada após 25 minutos da admissão. • macha branca evidenciada na imagem abaixo é o sangue descreve ela como hiperdensa, no isquêmico fica hipodenso (mais escuro). Nesse caso, AVE hemorrágico, paciente podia ter microanuerismas pela HAS descontrolada, não tem desvio de linha média, a impressão que se dá é devido ao processo inflamatório em volta do hematoma cerebral 1- Qual o diagnóstico mais provável e a principal indicação de tomografia de crânio que ela tinha. AVE hemorrágico, A principal indicação de TC de crânio é a hemiplegia, podia ser só um ataque 2- Qual a etiologia mais provável para o evento nesta topografia? foi devido a hipertensão descontrolada, nessa região a vascularização é feita por microaneurismas de Harcot Bouchard e quando tem pico hipertensivo pode romper e causar esse sangramento 4 Lívia Santos TXVIA Prof° Fernanda Salgueiredo prof° Janaina Toreli 03/02/2021 → CASO 4 • Identificação: M.S.J., 1 ano e 11 meses, masculino, natural de Vassouras. • QPD: Pai relata que há 40 minutos o paciente sofreu queda da escada, cerca de 10 degraus. • HPMA e antecedentes: Refere que a queda foi assistida e houve trauma em locais diversos da cabeça sendo a região temporal direita o local mais acometido. Paciente estava andando de velocípede quando houve a queda, já que a escada de sua casa não possui cerca de proteção. Pai afirma extrema irritabilidade do lactente, porém, nega sonolência, vômitos, perda de consciência ou qualquer outro sinal de alarme imediatamente apóso trauma. Nega alergia medicamentosa ou doenças de base. Paciente trazido ao pronto-socorro pelos pais, por meios próprios. • Exame Físico: BEG, corado, hidratado, eupneico, AAA -Sinais Vitais: FC: 116bpm. FR: 36irmp. - Geral: Lactente muito irritado, chorando, reativo, Glasgow 14. - Cabeça e pescoço: presença de escoriações em região frontal e hematoma subgaleal importante em região têmporo- parietal bilateral com maior intensidade a direita. - Durante palpação observou hematoma subgaleal bilateral, de maior intensidade a direita, muito doloroso a palpação, com dificuldade na identificação de crepitações devido a irritabilidade do paciente. - Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Oroscopia e otoscopia sem alterações. - Aparelho cardiovascular: Ritmo cardíaco regular, em dois tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros. - Aparelho respiratório: Murmúrio vesicular universalmente audível, sem roncos de transmissão nasal, sem esforço respiratório. - Exame do abdome: Flácido, indolor à palpação, timpânico, sem massas ou visceromegalias, com peristalse aumentada. - Exame dos membros: escoriações em membros, sem sangramento ativo, sem edema ou hematoma. Durante exame físico paciente iniciou quadro de sialorréia, olhar fixo e vago, sem resposta a estímulo verbal e abalos clônicos somente em mão direita. • TC de crânio: A linha média dessa TC está centralizada, conseguimos ver sulcos; hemorragia subdural e subaracnóide em região parietal direita. 5 Lívia Santos TXVIA Prof° Fernanda Salgueiredo prof° Janaina Toreli 03/02/2021 • 1- diagnóstico? trauma crânio encefálico grave, o hematoma subgaleal que é para fora do osso, que torna o TCE grave; • 2- durante o exame físico paciente apresentou um quadro que corresponde a que? a resposta é crise convulsiva focal (convulsão) • 4-Como diferenciar se o paciente apresentou uma crise convulsiva focal/parcial ou generalizada? crise convulsiva pode se ou generalizada ou focal (sem perda de consciência) • 3- Qual a conduta não farmacológica adequada para estabilizar o quadro apresentado durante o exame físico? colocar ele em sala de emergência, abrir a via área, estabilizar e segurar a cabeça e colocar em posição lateral de segurança, para estabilizar o quadro; • 5-Qual deve ser a conduta adequada mediante a crise convulsiva que o paciente apresentou? fenitoína farmacológica, encaminha para o neurologista e depois se vê se precisa fazer treponação (descompressão para n ter hipertensão intracraniana faz buraco para drenar o sangue • 6-Em quais situações devemos realizar a tomografia computadorizada? trauma e alteração da consciência • OBS: tanto a criança quanto o idoso quanto o etilista pode ocorrer “chacoalhamento do encéfalo”. A criança tem a cabeça pequena e os outros 2 devido á tem atrofia, em ambos chacoalha e pode ter sangramento tardio, podendo evoluir com a presença e aumento do hematoma, posteriormente. → CASO 5 • História: RP, 62 anos, internado na Unidade de Terapia Intensiva após correção de aneurisma aórtico abdominal, localizado acima da artéria supracelíaca.No intraoperatório foi necessário o pinçamento cruzado da aorta durante 60 minutos. Atualmente encontra-se em 1º. PO, entubado em ventilação mecânica • Exame físico: REG, descorado (1+/4+), hidradato, eupneico, AA, febril Abdome distendido, sensível ao toque e sem ruídos intestinais. Encontra-se febril – T= 40oC, taquicárdico, hipotenso, com cateter central recebendo Dopamina para suporte a pressão arterial. Apresenta sangramento lento, mas constante na incisão cirúrgica e na inserção do cateter central. Resultado dos exames laboratoriais - Hematócrito = 36% (normal/homem = 40 a 50%) - Plaquetas = 95.000/mm3 (normal = 140 a 400.000/mm3) - Tempo de protrombina = 36 segundos (normal = 10 a 14 segundos) - Tempo de tromboplastina parcial = 57 segundos (normal = 26 a 39 segundos) - Nível de fibrinogênio = 100mg/dl (normal = 200 a 400mg/dl) Evolui com deterioração do estado hemodinâmico. Abdome aumentado e cada vez mais doloroso. Má perfusão periférica e aparecimento de petéquias. Nova contagem de plaquetas e fibrinogênio aponta diminuição para 80.000/mm3 e 78 gm/dl respectivamente. A oxigenação apresenta considerável piora com queda de PaO2 para 70mmHg em oxigênio a 80%, provavelmente relacionada a microtrombos no leito vascular pulmonar. • Tratamento - Antibioticoterapia – possibilidade de perfuração intestinal - Transfusão de componentes hemáticos: crioprecipitado, plaquetas e plasma fresco 6 Lívia Santos TXVIA Prof° Fernanda Salgueiredo prof° Janaina Toreli 03/02/2021 • Resultado dos exames laboratoriais após transfusão - Plaquetas = 110.000/mm3 - Tempo de protrombina = 25 segundos (normal = 10 a 14 segundos) - Tempo de tromboplastina parcial = 54 segundos (normal = 26 a 39 segundos) -Nível de fibrinogênio = 170mg/dl (normal = 200 a 400mg/dl) • 1- hipótese diagnóstica? devido o pensamento da aorta, ocorreu isquemia intestinal e desencadeou o quadro clínico, • 2- Conduta médica? tem que ver a parte necrosada e retirar esse segmento teve vazamento de vezes sepse causa coagulação intravascular disseminada que é uma consequência da sepse e pode ocorrer no Covid, estão sendo consumidos tanto plaqueta como fatores de coagulação, se está alargado eles estão sendo consumidos, tempo de tromboplastia parcial vê a via intrínseca também está alargado, o que lava a sangramento e outros lugares como descrito no cateter • primeiro de tudo, antibioticoterapia pra sepse primeiro é a causa, depois contém sangramento ao mesmo tempo q da anticoagulante (heparinizar) pra ele? Transfusão sanguínea (plaqueta eritrócitos serie vermelha de acordo com o hematócrito e também repor os fatores de coagulação,
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