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Formulário para Atividade Online – AO 04 Nome da Disciplina: Métodos e Processos de Alfabetização e Letramento Natureza: Obrigatória Cursista: Polo: Tutor: Turma: A-Pedagogia Atividade: Proposta Didática para alfabetizar letrando 1. A sua proposta didática está direcionada à qual nível/modalidade? (Marque com um x): ( )Educação Infantil ( X )Anos Iniciais do Ensino Fundamental ( ) Educação de Jovens e Adultos 2. Delimitação do público-alvo: (berçário, maternal, jardim, 1º, 2º, 3º, 4º ou 5º ano; ou ainda, primeira etapa da EJA? 1º ano. 3. Número de aulas previstas: enunciar para quantas aulas, ou quantas horas, esta proposta está sendo construída. 02 aulas de 45 minutos cada (90 minutos). 4. Justificativa: É fundamental trabalhar os contos infantis na educação infantil, pois é algo que fica marcado na memória das crianças. Assim utilizar as histórias da literatura infantil nas escolas é incentivar, é motivar os alunos à prática dessas leituras, as quais ajudam no desenvolvimento intelectual, pessoal e social das crianças. Assim, é indiscutível que os contos de fadas, são importantes e devem ser trabalhados nas escolas, não só pela magia e encantamento que desperta, mas por contribuir também na independência, na criatividade, na autonomia, aguçando a curiosidade, a imaginação. Baldi (2009) afirma que: É preciso alimentar a imaginação de nossos alunos, compartilhar leituras com eles e oferecer-lhes experiências de fruição para que descubram os encantos da literatura como uma forma de arte que possibilita conhecerem melhor a si mesmos, ao mundo e aos que os cercam, para que se tornem pessoas mais sensíveis, mais críticas, mais criativas. (BALDI, 2009, p. 8) Dessa forma, conclui-se que é crucial a utilização dos contos de fadas nas escolas, pois ao contar/ler uma história da literatura infantil o professor estará formando leitores críticos, ativos e independentes, sendo importante essa metodologia no processo cultural e social dos educandos. 5. Objetivos de aprendizagem: Geral: Estimular no aluno à autonomia, o diálogo, a criatividade, a reflexão no processo de aprendizagem, o gosto pela leitura. Específicos: Reproduzir oralmente, mantendo a ordem, a sequencia dos acontecimentos na história; Perceber e descrever as características das personagens; Aprimorar o poder de argumentação; Desenvolver a oralidade; Desenvolver o prazer em ouvir diferentes histórias; Estimular a criatividade e imaginação; Aprender a ouvir. 6. Procedimentos metodológicos: 1º passo: Inicialmente os alunos sentados em círculo, a professora fará a apresentação do livro: capa, ilustrações. 2º passo: Em seguida fará a leitura da história mostrando as figuras/imagens. 3º passo: Explorar as personagens da história, utilizando fantoches, falando o nome dos personagens e estimulando o reconto coletivo. 4º passo: Em seguida, a professora passará uma atividade de identificação dos nomes dos personagens do conto em cartaz. As crianças serão estimuladas a ligarem no cartaz com o giz de cera os nomes dos personagens com as figuras dos mesmos e a contar a quantidade de letras que cada uma tem. Esta atividade visa uma maior construção de que tudo é nomeado e este nome tem uma representação escrita. 5º passo: A professora convidaria as crianças a cantar a Cantiga de “Chapeuzinho Vermelho” do autor João de Barro: vídeo da cantiga de Chapeuzinho Vermelho 7. Recursos materiais: Livro ilustrado da história do Chapeuzinho Vermelho; Cartazes confeccionados com os nomes dos personagens do conto; Giz de cera coloridos; Fantoches dos personagens da história; Notebook; Data show. 8. Avaliação do ensino/aproveitamento dos alunos: Será avaliado continuamente a participação, o interesse e aprendizagem do aluno em todo o contexto das atividades, ou seja, o desempenho, o desenvolvimento, o raciocínio lógico, a criatividade, a habilidade, a capacidade de buscar e querer fazer, o envolvimento, a participação, a iniciativa, o interesse, levando em consideração as singularidades e o ritmo de cada educando. 9. Referências: MASSUIA, C. S. Os contos de fadas e as práticas educativas: o uso do gênero em uma escola municipal. Presidente Prudente, 2011. 183f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual Paulista- UNESP, Faculdade de Ciências e Tecnologia , Presidente Prudente , SP Acesso em: 12/05/2021. Plano de aula: Chapeuzinho Vermelho. Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/plano-de-aula-chapeuzinho-vermelho/Acesso em: 12/05/2021. Vídeo: Música historinha infantil do chapeuzinho vermelho e o lobo mau. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KIKC-YvKAxQ. Acesso em: 12/05/2021. Dando sequência aos estudos, após a compreensão do processo de ensino e aprendizagem da língua escrita em um viés histórico dos métodos e processos de alfabetização e letramento no Brasil, é o momento de compreender a relevância de alfabetizar e letrar usando conceitos distintos em práticas indissociáveis, observando que não se trata de optar por este ou aquele método de alfabetização, mas em alfabetizar letrando. https://pedagogiaaopedaletra.com/plano-de-aula-chapeuzinho-vermelho/Acesso A argumentação defendida por Soares (2005) em relação a essa questão, parte do pressuposto de que a aprendizagem da leitura e da escrita é um processo que se faz por meio de duas vias, uma técnica e outra que diz respeito ao uso social, em que não é recomendável considerá-las de forma dissociada, já que essas, se estruturam, uma simultânea a outra e mantêm entre si relação de interdependência. O que Magda Soares nos ensina é que, de um lado, esse processo implica o indispensável aprendizado de uma técnica que consiste, entre outras coisas, em levar o indivíduo a ser capaz de estabelecer relações entre sons e letras. Por outro lado, o aprendizado da técnica só fará sentido se ela se fizer em situações sociais que propiciem práticas de uso. Ou seja, não adianta aprender uma técnica e não saber usá-la. Nesse sentido, o uso social é que dá sentido ao domínio da técnica. Em outras palavras, o ideal é alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. E é sobre isso que este estudo online te possibilitará refletir. A01 Nesta atividade online o foco refere-se ao processo de ensino e aprendizagem da língua escrita em um viés histórico dos métodos e processos de alfabetização e letramento no Brasil, em que vocês terão a oportunidade de identificar a trajetória da alfabetização e do letramento neste país, com enfoque em diferentes abordagens metodológicas. Propomos aqui, a construção do conhecimento, de forma a compreenderem o contexto histórico da educação brasileira no último século, bem como observar as mudanças ocorridas nos conceitos de alfabetização e letramento. Entendemos que é relevante conhecer e entender a trajetória da alfabetização no Brasil, a fim de identificar o que dela ainda está presente nas práticas pedagógicas atuais. Isso, também, para que vocês possam elaborar subsídios teóricos por meio dos quais passem a conhecer um pouco da história e, ao olhar para as práticas pedagógicas, reconheçam que concepção de ensino da escrita permeia o processo de ensino e aprendizagem, passando, então, a compreender a relevância de alfabetizar e letrar usando conceitos distintos, porém indissociáveis. Ao03 Neste estudo online, você compreenderá a relevância de alfabetizar com o uso de jogos e terá a oportunidade de se aventurar na confecção de um jogo direcionado especificamente ao processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita na alfabetização. Os jogos, por sua natureza lúdica, caracterizam-se como um recurso facilitadorda aprendizagem, que direciona o ensino da leitura e escrita na alfabetização, auxiliando o processo de letramento. De acordo com Brandão et al. (2009), na alfabetização, os jogos podem ser poderosos aliados para que os alunos possam refletir sobre o sistema de escrita, sem, necessariamente, serem obrigados a realizar treinos enfadonhos e sem sentido. Nos momentos de jogo, as crianças mobilizam saberes acerca da lógica de funcionamento da escrita, consolidando aprendizagens já realizadas ou se apropriando de novos conhecimentos nessa área. Brincando, elas podem compreender os princípios de funcionamento do sistema alfabético e podem socializar seus saberes com os colegas. Por isso, considera-se importante, a inclusão dos jogos educativos como parte integrante dos métodos e procedimentos didáticos de um programa de alfabetização, principalmente quando envolvem a construção, a manifestação expressiva e lúdica de imagens, sons, falas, gestos e movimentos. Na hora da brincadeira, as crianças se desenvolvem e estabelecem o convívio social, tomam iniciativas e estimulam a criatividade. No momento em que se brinca com jogos, todo o processo de letramento e alfabetização, são beneficiados. Além disso, a criança desenvolve diversas outras habilidades, como atenção, concentração, raciocínio, facilitando o trabalho do professor, no desenvolvimento das atividades de escrita e leitura. Ao04 Chegamos ao nosso Estudo Online 04. Quanto conhecimento já construímos até aqui! Compreendemos o processo de ensino e aprendizagem da língua escrita em um viés histórico dos métodos e processos de alfabetização e letramento no Brasil; entendemos a relevância de alfabetizar e letrar usando conceitos distintos em práticas indissociáveis, observando que não se trata de optar por este ou aquele método de alfabetização, mas em alfabetizar letrando e com- preendemos também a relevância de alfabetizar com o uso de jogos, tendo ainda a oportunidade de se aventurar na confecção de um jogo direcionado especificamente ao processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita na alfabetização. Agora, neste último estudo online, agregaremos todos os saberes já construídos, aliados aos estudos dos materiais disponíveis aqui, para aparelhar teoria e prática, por meio da construção de uma proposta didática com intuito de alfabetizar na perspectiva do letramento na Educação Infantil, ou no Ensino Fundamental ou ainda na EJA. Isso se justifica porque a nossa concepção de proposta didática abrange a relação teoria e prática que envolve o tripé: professor, aprendiz e conhecimentos. Pensando nos ensinamentos de Magda Soares (2005), concebemos uma proposta didática de alfabetização e letramento em um desenho didático que contempla, de maneira articulada e simultânea, a inserção na cultura letrada — letramento e a inserção no sistema alfabético — alfabetização. Letramento como “condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita”, e alfabetização como um “processo de representação de fonemas em grafemas, e vice-versa, mas também um processo de compreensão/expressão de significados por meio do código escrito” (SOARES, 2005, p.47). E este será o desafio deste estudo, aliar teoria e prática na construção de uma proposta didática para alfabetizar letrando na Educação Infantil, ou no Ensino Fundamental ou ainda na EJA. Os métodos analítico-sintéticos PARTEM DE UM PROCESSO QUE COMEÇA EM UM ESTÁGIO DE CONHECIMENTO GLOBAL (PALAVRAS, FRASES, TEXTOS), PARA, LOGO EM SEGUIDA, PASSAR A UM ESTÁGIO ANALÍTICO-SINTÉTICO, CARACTERIZADO PELA DECOMPOSIÇÃO DAS PALAVRAS EM LETRAS OU EM SÍLABAS. Entre as variações do método analítico-sintético, encontramos a Palavração. Com ele, o aluno aprende palavras e depois as separa em sílabas para com estas formar novas palavras. Um exemplo bem próximo de nós é o chamado “Método Paulo Freire”, Ele consiste em um método de palavração global não-fonético, no qual as palavras são selecionadas dentro do universo vocabular Dos alunos.
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