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1. Introdução ao Direito Eleitoral 17

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14
DIREITO ELEITORAL
INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL
Por Priscilla von Sohsten
 
SUMÁRIO
1	DEMOCRACIA E ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO	3
1.1	DEMOCRACIA REPRESENTATIVA	4
1.2	ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO	5
1.2.1	SOBERANIA POPULAR	5
2	CONCEITO DE DIREITO ELEITORAL	6
3	FONTES DE DIREITO ELEITORAL	7
3.1	MATERIAIS E FORMAIS	7
3.2	PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS	7
3.3	DIRETAS E INDIRETAS	8
4	COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR EM MATÉRIA ELEITORAL	8
5	INSTRUMENTOS NORMATIVOS IMPORTANTES DO DIREITO ELEITORAL	9
5.1	RESOLUÇÕES DO TSE	9
5.2	MEDIDA PROVISÓRIA EM DIREITO ELEITORAL	10
5.3	CONSULTAS ELEITORAIS	10
6	PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL	11
6.1	PRINCÍPIO DA LISURA ELEITORAL	11
6.2	PRINCÍPIO DO APROVEITAMENTO DO VOTO	11
6.3	PRINCÍPIO DA CELERIDADE ELEITORAL	12
6.4	PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO INSTANTANEA NO DIREITO ELEITORAL	12
6.5	PRINCÍPIO DA ANUALIDADE ELEITORAL	12
6.5.1	LEI DA FICHA LIMPA E PRINCÍPIO DA ANUALIDADE	13
6.6	PRINCÍPIO DA MORALIDADE ELEITORAL	14
7	DIREITOS POLÍTICOS	14
7.1	SUFRÁGIO UNIVERSAL	16
8	DISPOSITIVOS PARA CICLO DE LEGISLAÇÃO	17
9	BIBLIOGRAFIA UTILIZADA	17
ATUALIZADO 18/04/2020[footnoteRef:1] [1: As FUCS são constantemente atualizadas e aperfeiçoadas pela nossa equipe. Por isso, mantemos um canal aberto de diálogo (setordematerialciclos@gmail.com) com os alunos da #famíliaciclos, onde críticas, sugestões e equívocos, porventura identificados no material, são muito bem-vindos. Obs1. Solicitamos que o e-mail enviado contenha o título do material e o número da página para melhor identificação do assunto tratado. Obs2. O canal não se destina a tirar dúvidas jurídicas acerca do conteúdo abordado nos materiais, mas tão somente para que o aluno reporte à equipe quaisquer dos eventos anteriormente citados. ] 
INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL
DEMOCRACIA E ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
Mais que princípio inscrito na Lei Magna, a democracia constitui fundamento e valor essencial das sociedades ocidentais, definindo sua estética, o modo como elas existem e operam. Tanto é que o artigo XXI da Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, e o artigo 25 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, de 1966, elevaram-na ao status de direitos humanos. Note-se, porém, que, a despeito da previsão formal em diplomas normativos, a democracia não é algo fixo, pois se encontra em permanente construção; para muitos pensadores políticos, cuida-se de ideal a ser alcançado. Como ideal, a busca constante de sua concretização exige a efetiva participação de todos os integrantes da comunhão social. A democracia autêntica requer o estabelecimento de debate público permanente acerca dos problemas relevantes para a vida social. Assim, é preciso que o povo goze de amplas liberdades públicas, como direito de reunião, de associação, de manifestação, de crença, de liberdade de opinião e de imprensa. 
O regime político em apreço não se realiza sem que esteja implantado um sistema eleitoral confiável, dotado de técnicas seguras e instrumentos eficazes, aptos a captar com imparcialidade a vontade popular, de maneira a conferir segurança e legitimidade às eleições, aos mandatos e, pois, ao exercício da autoridade estatal. Hodiernamente, predomina a concepção segundo a qual todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou, em certos casos, diretamente. Isso exige liberdade, igualdade e efetiva participação popular. Pressupõe também a existência de partidos políticos. Note-se, todavia que a ideia de democracia não se circunscreve aos direitos políticos. Não se presta apenas a indicar a participação popular no governo ou a detenção do poder soberano pelo povo. Ou seja: não se limita a definir uma forma de governo na qual é assegurada a participação do povo, seja para constituí-lo, seja para indicar os rumos a serem seguidos pela nação. Para, além disso, abarca também os direitos civis, individuais, sociais e econômicos. Assim, a democracia é compreendida nos plano político (participação na formação da vontade estatal), social (acesso a benefícios sociais e políticas públicas) e econômico (participação nos frutos da riqueza nacional, com acesso a bens e produtos); além disso, dá ensejo à organização de um sistema protetivo de direitos humanos e fundamentais. Na base desse regime encontra-se uma exigência ética da maior relevância, que é o respeito à dignidade da pessoa humana. 
DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
 A participação popular no governo é condição sine qua non da democracia. À vista disso, foram concebidos alguns modelos de democracia, os quais podem ser reunidos em três grupos: democracia direta, indireta e semidireta. O modelo clássico é a democracia direta. Por ela procura-se realizar o ideal de autogoverno, no qual os cidadãos participam das decisões governamentais. Pretende-se fazer coincidirem as vontades de governantes e governados. As decisões são tomadas em assembleia pública, da qual devem participar todos os cidadãos.
Indireta é a democracia representativa. Nela os cidadãos escolhem aqueles que os representarão no governo. Os eleitos recebem um mandato. A participação das pessoas no processo político se dá, pois, na escolha dos representantes ou mandatários. A estes toca o mister de conduzir o governo, tomando as decisões político-administrativas que julgarem convenientes, de acordo com as necessidades que se apresentarem. Consiste o mandato no poder – ou conjunto de poderes – conferido pelos “eleitores soberanos”, pelo qual o mandatário fica habilitado a tomar decisões político-estatais seja no Poder Executivo, seja no Legislativo. Atualmente, a representação política se faz por intermédio de partidos políticos. Surgidos na Inglaterra e impulsionados pelos movimentos socialistas, os partidos tornaram-se peças essenciais para o funcionamento do complexo mecanismo democrático contemporâneo. Com efeito, captam e assimilam rapidamente a opinião pública; catalisam, organizam e transformam em postulados – em bandeiras de luta – as díspares aspirações surgidas no meio social, sem que isso implique ruptura no funcionamento do governo constituído. O esquema partidário é assegurado pelo artigo 14, § 3º, V, da CF que erigiu a filiação partidária como condição de elegibilidade. Assim, os partidos políticos detêm o monopólio das candidaturas, de sorte que, para ser votado, o cidadão deve filiar-se. Inexistem no sistema brasileiro candidaturas avulsas. 
A democracia semidireta ou mista procura conciliar os dois modelos anteriores. O governo e o Parlamento são constituídos com base na representação: os governantes são eleitos para representar o povo e agir em seu nome. Todavia, são previstos mecanismos de intervenção direta dos cidadãos. Nesse sentido, embora a democracia semidireta seja basicamente representativa, “é direta na medida em que o povo participa de modo imediato de certas decisões”. Esse último é o modelo consagrado na vigente Constituição Federal, que, já em seu artigo 1º, parágrafo único, impera: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Assim, no sistema brasileiro, a democracia representativa é temperada com mecanismos próprios de democracia direta, entre os quais citem-se: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular (CF, art. 14, I, II, III, e art. 61, § 2 º). Plebiscito consiste na consulta prévia à edição de “ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido” (Lei nº 9.709/98, art. 2 o , § 1 º). Referendo é a consulta posterior à edição de “ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição” (Lei n o 9.709/98, art. 2º, § 2º). Iniciativa popular é o poder atribuído aos cidadãos para apresentar projetos de lei ao Parlamento, desfechando, com essa medida, procedimento legislativo que poderá culminar em uma lei. Mas, conforme assinalado, a implementação da representação passa necessariamente pelos partidos políticos, a cujas tendências e orientações encontram-se o mandatário vinculado.ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO 
Tradicionalmente, o Estado é apresentado como uma associação humana, que vive em determinado território sob o comando de uma autoridade central, a qual não se encontra sujeita a nenhum outro poder. São elementos do Estado: povo, território e poder soberano. Segundo lição que se tornou clássica, Estado é o poder institucionalizado. Para outra corrente, o Estado constitui a sociedade – ou a nação – politicamente organizada. Apresenta o Estado brasileiro, como objetivo (CF, art. 3º), a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, além da erradicação da pobreza e da marginalização, redução das desigualdades sociais e regionais, promoção do bem de todos, sem preconceitos de quaisquer espécies. Por outro lado, o ser um Estado Democrático significa que os cidadãos dele participam, sendo seus artífices e destinatários principais de suas emanações. Significa, pois, que o governo é formado pelos cidadãos, os quais são escolhidos livremente pelo voto direto e universal. Assim, os próprios cidadãos são os responsáveis pela formulação e execução das políticas públicas. No Estado Democrático de Direito fundado pela Constituição vigente, os direitos fundamentais, sociais e políticos encontram lugar privilegiado, sendo consagrados os princípios da democracia econômica, social e cultural. 
SOBERANIA POPULAR
Poder é a força ou energia capaz de alterar uma situação. A soberania é, portanto, uma qualidade do poder. O poder é soberano quando não está sujeito a nenhum outro. É o que dita e comanda sem que possa ser refreado. Soberano é o poder supremo. Sem ele, não se concebe o Estado, que o enfeixa em nome de seu titular, o povo. Note-se, porém, que o fato de o Estado deter poder soberano não significa que não esteja submetido ao regime jurídico. Soberania não significa arbítrio. O poder soberano deve ser democrático. Conforme acentuado, o Estado Democrático de Direito é aquele que se submete às normas por ele próprio criadas. É aquele que respeita os direitos e garantias fundamentais, individuais, políticos, sociais e coletivos. Por outro lado, não significa que possa descumprir acordos firmados com outros Estados ou organismos internacionais. O poder soberano emana do povo: todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente (CF, art. 1 º, parágrafo único). A soberania popular é concretizada pelo sufrágio universal, pelo voto direto e secreto, plebiscito, referendo e iniciativa popular (CF, art. 14, caput). Assim, a soberania popular se revela no poder incontrastável de decidir. É ela que confere legitimidade ao exercício do poder estatal. Tal legitimidade só é alcançada pelo consenso expresso na escolha feita nas urnas. 
	CONCEITO DE DIREITO ELEITORAL
	
	Segundo José Jairo Gomes, direito eleitoral é o ramo do direito público cujo objeto são os institutos, as normas e os procedimentos regularizadores dos direitos políticos. Normatiza o exercício do sufrágio com vistas à concretização da soberania popular.
	A missão do Direito Eleitoral, portanto, possui papel de protagonista na sistematização das regras que disciplinam a realização do processo eleitoral, para que se possa melhor compreendê-lo.
	CONCEITO DE DIREITO ELEITORAL
	Ramo do direito público
	Possui institutos e normatividade próprios
	Disciplina direitos políticos e eleições
	É importante destacar quais instrumentos normativos são mais importantes para formar a base dos nossos estudos, em virtude da incidência recorrente em provas de concursos: 
a) Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições);
b) Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos);
c) Lei nº 4.737/65 (Código Eleitoral);
d) Lei Complementar nº 135 (Lei de Ficha Limpa);
e) Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral.
		
FONTES DE DIREITO ELEITORAL
	As fontes podem ser materiais ou formais, primárias ou secundárias e diretas ou indiretas. 
	MATERIAIS E FORMAIS
	Quanto às fontes materiais, representam o conjunto de fatores que levaram ao surgimento da norma jurídica. As fontes materiais não possuem caráter vinculativo e funcionam como fundamento para a edição posterior de fontes formais pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário (no exercício da função normativa). Já as fontes formais são normas jurídicas, constituem o resultado da fonte material. 
	FONTE MATERIAL
	FONTE FORMAL
	Fatores que influenciam na elaboração da norma. Exemplos: doutrina e consultas aos órgãos eleitorais sobre a aplicabilidade ou interpretação de determinada lei eleitoral.
	Norma Jurídica em si. Exemplos: Código Eleitoral, Lei das Eleições, Lei dos Partidos Políticos e resoluções do TSE. 
PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS	
	As fontes primárias são aquelas decorrentes do Poder Constituinte ou do exercício da função típica do Poder Legislativo. A principal fonte primária é a Constituição Federal. Dela advêm todas as outras fontes primárias do nosso ordenamento jurídico. 
	As fontes secundárias, por sua vez, são aquelas que regulamentam a norma primária. Desse modo, o fundamento de validade das normas secundárias é retirado do próprio texto infraconstitucional, e o deste da Constituição Federal.
	FONTE PRIMÁRIA
	FONTE SECUNDÁRIA
	Emana do Poder Legislativo, inovando a ordem jurídica. Exemplos: Código Eleitoral, Lei das Eleições, Lei dos Partidos Políticos.
	Regulamenta as fontes primárias, e não pode inovar a ordem jurídica. Exemplos: Resoluções do TSE
DIRETAS E INDIRETAS
	Por fim, as fontes diretas disciplinam especificamente assuntos de Direito Eleitoral, enquanto as fontes indiretas são aplicadas no Direito Eleitoral apenas de maneira subsidiária ou supletiva. 
	FONTE DIRETA
	FONTE INDIRETA
	Disciplinam diretamente o Direito Eleitoral. Exemplos: Constituição Federal, Código Eleitoral, Lei de Inelegibilidades, Lei dos Partidos Políticos, Lei das Eleições, Resoluções do TSE.
	Não tratam de Direito Eleitoral, mas se aplicam subsidiaria ou supletivamente. Exemplos: Código Civil, Código de Processo Civil, Código Penal, Código de Processo Penal.
COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR EM MATÉRIA ELEITORAL
	A Constituição Federal atribui à União a competência para legislar sobre Direito Eleitoral. Assim, todas as normas eleitorais decorrentes do exercício da função legislativa são primárias. Essas normas retiram seu fundamento de validade diretamente da Constituição, estando sujeitas ao controle de constitucionalidade. 
Art. 22.  Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
	Como visto acima, o parágrafo único do artigo 22 do Texto Constitucional prevê a possibilidade de a União editar lei complementar autorizando os Estados a legislarem sobre questões específicas das matérias relacionadas naquele artigo. 
#CUIDADO: Considerando que legislar sobre Direito Eleitoral está entre os incisos do art. 22, seria possível delegar aos Estados, mediante lei complementar, a competência legislativa para tratar sobre questões específicas em matéria eleitoral? Em tese não! Há divergência quanto a tal possibilidade, uma vez que o processo eleitoral e as regras aplicáveis às eleições são as mesmas para todo o território nacional. Desse modo, não temos lei complementar federal que autorize os Estados a legislar sobre direito eleitoral. 
INSTRUMENTOS NORMATIVOS IMPORTANTES DO DIREITO ELEITORAL
RESOLUÇÕES DO TSE
	O artigo 105 da Lei das Eleições conceitua as Resoluções do TSE nos seguintes termos:
Art. 105. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias para a sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos.
	As resoluções são normas de caráter infralegal, por meio das quais o TSE regulamentaa legislação infraconstitucional. Por serem normas jurídicas, são consideradas fontes formais e diretas do Direito Eleitoral. 
	Sendo assim, resta dúvida no tocante a: as resoluções do TSE tem caráter de fonte primária ou secundária do Direito Eleitoral? 
	Alguns autores afirmavam que as Resoluções do TSE possuíam caráter de fonte primária, normatizando hipóteses não reguladas pela legislação eleitoral. Tal entendimento predominou na doutrina, uma vez que antes da Lei 12.037/2009, a redação do art. 105 da Lei das Eleições não continha a menção expressa ao caráter regulamentar e a impossibilidade de criar ou restringir direitos. Deste modo, entendia-se que as resoluções tinham caráter legal. 
	Esse entendimento foi, inclusive, adotado pelo STF no julgamento da ADI nº 3.999 e ADI nº 4.086, nas quais o Plenário confirmou a constitucionalidade da Resolução nº 22.610/2007, que disciplinava o processo de perda de mandato eletivo por infidelidade partidária. 
	Em sentido contrário, o próprio STF, ao analisar a constitucionalidade da Resolução TSE nº 20.993/2002, que determinou a verticalização das coligações partidárias, entendeu que as resoluções do TSE possuem caráter secundário e interpretativo, não podendo inovar a ordem jurídica. 
	Desta feita, em resumo, as resoluções do TSE são:
	11111ª Corrente
	2 [2ª Corrente
	Fonte Formal
	Fonte Formal
	Fonte Direta
	Fonte Direta
	Fonte Primária
	Fonte Secundária
#CAIU EM PROVA: Apesar de ser necessário que o aluno conheça a divergência entre as correntes, para prova as resoluções do TSE devem ser consideradas fontes SECUNDÁRIAS do direito eleitoral. É o que tem prevalecido. Contudo, devido à possibilidade de encontrarmos resoluções do TSE tratando de assuntos disciplinados na Constituição Federal, devemos ter em mente que embora de natureza secundária, algumas resoluções do TSE estão sujeitas ao controle de constitucionalidade e não meramente ao controle de legalidade.
MEDIDA PROVISÓRIA EM DIREITO ELEITORAL
	A constituição Federal dispõe que é vedado medida provisória dispor sobre direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral. 
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 
§1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
I – relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (...).
CONSULTAS ELEITORAIS
	As consultas constituem uma forma de orientar as partes envolvidas no processo eleitoral, com a finalidade de evitar processos judiciais. Não podem se dirigir a um caso concreto, pois seria uma forma irregular de antecipar o julgamento de determinado processo judicial eleitoral. Além disso, as consultas não possuem efeito vinculante e erga omnes, além de não serem fontes formais ou diretas do Direito Eleitoral, mas tão somente fontes de caráter material. 
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA LISURA ELEITORAL
O artigo 23 da Lei Complementar nº 64/90 dispõe o seguinte:
Art. 23. O Tribunal formará sua convicção pela livre apreciação dos fatos públicos e notórios, dos indícios e presunções e prova produzida, atentando para circunstâncias ou fatos, ainda que não indicados ou alegados pelas partes, mas que preservem o interesse público de lisura eleitoral.
Esse princípio impõe a atuação ética, correta e proba dos atos que envolvam o processo eleitoral. Respalda-se na busca da verdade real, possibilitando até mesmo que o juiz produza provas de ofício no processo eleitoral. 
#SELIGANASÚMULA: Vale destacar ainda a Súmula 18 do TSE, segundo a qual “conquanto investido de poder de polícia, não tem legitimidade o juiz eleitoral para, de ofício, instaurar procedimento com a finalidade de impor multa pela veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a Lei nº 9.504/97.”
PRINCÍPIO DO APROVEITAMENTO DO VOTO
	A atuação da Justiça Eleitoral deve pautar-se no sentido de preservar a soberania popular, a apuração do voto e a diplomação dos eleitos. Esse princípio é também conhecido como princípio do in dubio pro voto, em comparação com o princípio penal do in dubio pro reo, e vem disciplinado no art. 219 do Código Eleitoral:
 Art. 219. Na aplicação da lei eleitoral o juiz atenderá sempre aos fins e resultados a que ela se dirige, abstendo-se de pronunciar nulidades sem demonstração de prejuízo.
	 Outros sinônimos conhecidos são: princípio da vedação da restrição de direitos políticos, princípio da atipicidade eleitoral ou princípio da estrita legalidade eleitoral.
PRINCÍPIO DA CELERIDADE ELEITORAL
	Objetiva evitar o prolongamento de decisões eleitorais após a posse dos eleitos e após o início do exercício do mandato eletivo. Nesse contexto, o art. 257, parágrafo primeiro, do Código Eleitoral, dispõe que a execução das decisões eleitorais será imediata, com a adoção de meios eficazes e práticos de intimação. 
Art. 257 §1º A execução de qualquer acórdão será feita imediatamente, através de comunicação por ofício, telegrama, ou, em casos especiais, a critério do presidente do Tribunal, através de cópia do acórdão.
Há ainda dispositivo importante na Lei das Eleições sobre a celeridade eleitoral. 
#JÁCAIUEMPROVA: 
Art. 97-A. Nos termos do inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Federal, considera-se duração razoável do processo que possa resultar em perda de mandato eletivo o período máximo de 1 (um) ano, contado da sua apresentação à Justiça Eleitoral. 
§ 1º A duração do processo de que trata o caput abrange a tramitação em todas as instâncias da Justiça Eleitoral. 
PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO INSTANTANEA NO DIREITO ELEITORAL
	Esse princípio impõe às partes interessadas o dever de impugnar imediatamente a identidade do eleitor, antes de se registrar o voto, sob pena de preclusão. 
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE ELEITORAL 
Significa que a lei que alterar o processo eleitoral não será aplicada, se publicada um ano antes do processo eleitoral. 
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
*(Atualizado em 18/04/2020) #SELIGANOEXEMPLO: O primeiro turno das eleições de 2020 ocorrerá em 05/10/2020 (primeiro domingo de outubro). Logo, eventuais alterações ao processo eleitoral, para que sejam aplicáveis àquelas eleições, devem ser publicadas antes do prazo de um ano, sendo assim as leis que alterarem o processo eleitoral somente serão aplicadas às eleições caso entrem em vigor até o dia 4 de outubro de 2019, no máximo. Já as leis publicadas do dia 05.10.2019 em diante, se alterarem o processo eleitoral, não serão aplicadas às eleições que ocorrerão em 2020.
LEI DA FICHA LIMPA E PRINCÍPIO DA ANUALIDADE
Uma discussão importante que envolve o princípio da anterioridade eleitoral refere- se à aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa. A Lei Complementar nº 135/2010 alterou a Lei Complementar 64/90, Lei das Inelegibilidades. A lei foi pulicada em 04.06.2010, data em que entrou em vigor. Na época foi discutido se essa lei seria aplicada ao não às eleições de 2010.
A matéria foi, inicialmente, submetida à consulta perante o TSE, o qual entendeu que a Lei da Ficha Limpa seria aplicada às eleições de 2010. No entanto, a matéria também foi levada ao STF, que entendeu o contrário. 
Segundo o STF, implica alterações no processo eleitoral a lei que promover:
· Rompimento da igualdade de participação dos partidos políticos e dos respectivos candidatos
· Criação de deformação que afete a normalidade das eleições
· Introdução de fator de perturbação 
· Promoção de alteração motivada por propósito casuístico. 
Assim, utilizando dos critérios acima, o STF decidiu que a Lei da Ficha Limpa implicava alterações no processo eleitoral, não devendo, portanto, ser aplicada nas eleições de 2010. 
#DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA: No tocante à LC 135/2010, asseverou a sua interferência em fase específica do processo eleitoral — fase pré-eleitoral —, a qual se iniciaria com a escolha e a apresentaçãode candidaturas pelos partidos políticos e encerrar-se-ia até o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral. No entanto, enfatizou que a controvérsia estaria em saber se o referido diploma limitaria os direitos e garantias fundamentais do cidadão-eleitor, do cidadão-candidato e dos partidos políticos e, dessa forma, afetaria a igualdade de chances na competição eleitoral, com conseqüências diretas sobre a participação eleitoral das minorias. Consignou que, se a resposta fosse positiva, dever-se-ia observar o princípio da anterioridade. RE 633703/MG, rel. Min. Gilmar Mendes, 23.3.2011. 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE ELEITORAL
	Esse princípio estabelece a possibilidade de análise da vida pregressa dos candidatos para fins de impugnação do registro de candidaturas daqueles que tenham praticado atos violadores da conduta ética e ameaçadores da normalidade e da legitimidade das eleições. 
	Trata-se de princípio constitucional eleitoral expresso no art. 14, §9º, da Constituição Federal:
Art. 14, § 9º. Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
	Para a efetivação do referido princípio, a legislação estabelece uma série de consequências que a inobservância da moralidade poderá implicar. Destaca-se, nesse sentido, a Lei de Inelegibilidades, especialmente após a edição da Lei da Ficha. 
DIREITOS POLÍTICOS
 	Os direitos políticos podem ser conceituados como os direitos de participação na vida política do Estado. Essa participação pode se dar de duas formas:
· direito de votar (ius suffragii, capacidade eleitoral ativa, cidadania ativa ou franquia eleitoral)
· direito de ser votado (ius honorum, capacidade eleitoral passiva, cidadania passiva).
	Na Constituição Federal, os direitos políticos estão expostos entre os direitos e garantias fundamentais. Não se restringem ao direito de votar e de ser votado. Compreendem todo o conjunto normativo que gera a possibilidade de participação da vida política pelo cidadão.
No entanto, apesar do que se disse anteriormente acerca da fundamentalidade dos direitos políticos, há possibilidade de perda ou suspensão desses direitos. O que se veda é a cassação de direitos políticos. Tanto a perda quanto a suspensão apresentam a característica de serem temporárias, pois na eventualidade de cessação da causa que determinou a perda ou a suspensão, o indivíduo passará, naturalmente, a ser titular dos direitos políticos. As hipóteses da perda e da suspensão dos direitos políticos estão elencadas no artigo 15 da Constituição Federal. 
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: 
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta[footnoteRef:2]*; [2: *ATENÇÃO! Após a Lei Brasileira de Inclusão, a incapacidade civil absoluta, nos moldes da redação anterior do Código Civil, não pode mais ser causa de suspensão dos direitos políticos (CF, art. 15, inciso II9), pois absolutamente incapazes, na atualidade, são apenas os menores de 16 anos. Desta maneira, hoje é possível que uma pessoa interditada, ainda que possua deficiência mental grave, exerça seus direitos políticos, mesmo que, para tanto, precise contar com o auxílio de uma pessoa da sua confiança na hora do voto. Texto na íntegra: http://www.presp.mpf.mp.br/index.php/noticias/1988-primeiros-impactos-da-lei-brasileira-de-inclusao-no-direito-eleitoral ] 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; 
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
	É hipótese de PERDA dos direitos políticos: 
· Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado: após o processo de Direito Eleitoral naturalização, por algum motivo, houve cancelamento da naturalização por meio de sentença transitada em julgado. Se, eventualmente, o cancelamento da naturalização tenha ocorrido em virtude de desobediência a requisito formal e o indivíduo consiga reverter a situação através de novo processo de naturalização, passará a usufruir normalmente dos direitos políticos. O direito à naturalização pode ser readquirido por meio de ação rescisória. 
	São hipóteses de SUSPENSÃO dos direitos políticos: 
· Incapacidade civil absoluta
· Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos: a condenação criminal transitada em julgado, não importa em que modalidade de crime, promove a suspensão dos direitos políticos. Não há também diferenciação entre os regimes de cumprimento de pena, pois os direitos políticos continuarão suspensos até que os efeitos penais cessem integralmente. 
· Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII: o Artigo 5º da Constituição Federal, em seu inciso VIII estabelece que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. É a denominada escusa de consciência. 
· Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º: a própria lei de Improbidade Administrativa prevê a suspensão de direitos políticos (independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica) por períodos variados a depender de que tipo de ato ímprobo se trate.
#DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA: Informativo do TSE número 4/2017. A suspensão dos direitos políticos afeta a filiação partidária do eleitor, impossibilitando sua escolha como candidato em convenção partidária, ainda que o termo final da sanção política ocorra antes do pleito ao qual ele pretenda concorrer.
As principais consequências jurídicas da perda/suspensão dos direitos políticos são o cancelamento do alistamento e a exclusão do corpo de eleitores, o cancelamento da filiação partidária, a perda do mandato eletivo, a perda do cargo ou função pública, a impossibilidade de ajuizamento de ação popular, o impedimento de votar/ser votado, o impedimento de exercício da iniciativa popular. 
#SELIGANASÚMULA: É preciso a reabilitação penal para retomar os direitos políticos? Não. De acordo com a súmula 9 do TSE: a suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova da reparação dos danos
#OLHAOGANCHO: Nas hipóteses abaixo arroladas haverá suspensão dos direitos políticos?
· Condenação por contravenção penal transitada em julgado: SIM 
· Condenação por pena distinta da pena privativa de liberdade (restritiva de direito ou multa): SIM
· Transação penal ou suspensão condicional do processo: NÃO
· Livramento condicional e suspensão da pena: SIM, houve condenação. 
· Prisão civil do devedor de alimentos: NÃO. A suspensão pressupõe condenação criminal transitada em julgado e não simplesmente a prisão. 
SUFRÁGIO UNIVERSAL
Há divergência sobre o conceito de sufrágio.
· 1ª Corrente (Gilmar Mendes - VUNESP): Se confunde com direitos políticos. Todas as vezes que o cidadão interferir na vida política, seja por meio de referendos ou plebiscitos ou iniciativa popular, seja na escolha de seus representantes, estar-se-á diante do exercício do sufrágio universal;
· 2ª Corrente (MAJORITÁRIA – CESPE e FCC): É um direito público subjetivo da escolha de representantes do povo. 
O Sufrágio tem de ser universal, e, portanto, não se admite o sufrágio restrito.
O Sufrágio quando era restrito era dividido em:
· Sufrágio censitário: está relacionado à condição econômica daquele que o exerce. Acontecia na época do Império e na PrimeiraRepública, onde só podia votar aqueles que tivessem uma renda determinada;
· Sufrágio capacitário: existiu no Brasil até o ano de 1985. Leva em consideração a condição intelectual do eleitor. Não podem votar eleitores que são analfabetos.
*#DEOLHONAJURIS #DIZERODIREITO: É inconstitucional a lei que determina que, na votação eletrônica, o registro de cada voto deverá ser impresso e depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado (art. 59-A da Lei 9.504/97, incluído pela Lei 13.165/2015). Essa previsão acaba permitindo a identificação de quem votou, ou seja, permite a quebra do sigilo, e, consequentemente, a diminuição da liberdade do voto, violando o art. 14 e o § 4º do art. 60 da Constituição Federal. Cabe ao legislador fazer a opção pelo voto impresso, eletrônico ou híbrido, visto que a CF/88 nada dispõe a esse respeito, observadas, entretanto, as características do voto nela previstas. O modelo híbrido trazido pelo art. 59-A constitui efetivo retrocesso aos avanços democráticos conquistados pelo Brasil para garantir eleições realmente livres, em que as pessoas possam escolher os candidatos que preferirem. STF. Plenário. ADI 5889/DF, rel. orig. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 6/6/2018 (Info 905). #IMPORTANTE
	DISPOSITIVOS PARA CICLO DE LEGISLAÇÃO
	DIPLOMA
	DISPOSITIVO
	Constituição Federal
	Artigos 15, 22 e 62
	Código Eleitoral
	Artigos 219 e 257
	Lei Complementar 64/90
	Artigo 23
	Lei 9504/1997
	Artigos 97-A e 105
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
- GOMES, José Jairo. Direito eleitoral. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2015
- Anotações pessoais de aulas 
Princípio do Aproveitamento do Voto
Princípio da Celeridade Eleitoral
Princípio da Preclusão Instantânea
Princípio da Anualidade Eleitoral
Princípio da Moralidade Eleitoral
Princípio da Lisura das Eleições
Princípios do Direito Eleitoral

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