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Hipoglicemia em diabéticos e não diabéticos

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HIPOGLICEMIA EM DIABÉTICOS 
E NÃO DIABÉTICOS 
Thaynara Silva 
 
 
 
HIPOGLICEMIA EM 
DIABÉTICOS 
HIPOGLICEMIA 
 
� É a complicação mais frequente 
do tratamento do DM e pode ser 
fatal 
 
� Risco 2 a 3 x maior em controles 
rígidos 
 
� Principal barreira para um bom 
controle glicêmico 
CLASSIFICAÇÃ
O 
HIPOGLICEMIA 
� Hipoglicemia grave : requer assistência de outra 
pessoa para administração de carboidrato, glucagon, 
glicose oral ou endovenosa. Implica neuroglicopenia 
suficiente para induzir convulsão, alteração de 
comportamento ou coma. A medida da glicemia não 
é obrigatória. A recuperação neurológica é 
considerada evidência suficiente; 
� Hipoglicemia sintomática documentada: sintomas 
acompanhados de glicemia < 70 mg/dL; 
� Hipoglicemia assintomática (sem alarme): evento 
sem sintomas típicos de hipoglicemia, mas com a 
medida < 70 mg/dL; 
� Hipoglicemia relativa: sintomas atribuídos à 
hipoglicemia, mas com medida> 70 mg/dL. 
Associada a controle glicêmico inadequado. 
FATORES PREDISPONENTES 
� Omissão ou atraso de refeição (crianças) 
� Dose excessiva de insulina ou sulfonilureia 
� Controle glicêmico rígido 
� Ingestão excessiva de bebidas alcoólicas 
� Exercícios prolongados ou extenuantes 
� Fármacos que alterem o reconhecimento da 
hipoglicemia (b-bloq mas não alteram sudorese) 
� Fármacos indutores de hipoglicemia 
� Contrarregulação defeituosa 
� Insuficiência renal ou adrenal 
� Hipotireoidismo 
� Síndrome de má absorção 
� Insulinoma 
QUADRO CLÍNICO 
• Nem sempre os sintomas neuroglicopênicos são precedidos pelos 
sintomas adrenérgicos 
• Pesadelos, sudorese noturna, cefaleia matinal 
• Isquemia miocárdica, arritmias, picos hipertensivos 
TRATAMENTO 
� O melhor tto é a prevenção! (atividade física, alimentação, 
identificação, NPH antes de dormir...) 
 
� Conscientes: ingestão de alimentos contendo açúcar, 
exceto frutose pura, que não atravessa a BHE. Glucagon 1 
mg IM ou SC 
� Torporosos ou coma: 2 a 5 amp de glicose hipertônica 
50%, glucagon 
� Hipoglicemia assintomática: manter glicemia em níveis 
mais altos, análogos, bloqueador de receptor opioide 
� Sulfas: hospitalização para infusão contínua de glicose 
� Acarbose: administrar glicose cp ou glucagon IM 
 
HIPOGLICEMIA EM 
NÃO DIABÉTICOS 
Embora frequente em diabéticos, é incomum em não diabéticos � 
eficácia dos mecanismos contrarreguladores e comportamentais 
 
Assim, na ausência de DM, recomenda-se investigação de hipoglicemia 
apenas para os pacientes com tríade de Whipple documentada!!! 
Para pacientes que recusem a cirurgia ou que 
apresentem contraindicação ou aos que não 
respondem bem à cirurgia (mtx ou não localização) 
Diazóxido: medicamento de escolha ( inibe a secreção de insulina e 
aumenta glicogenólise). Efeitos colaterais ( retenção hídrica, edema, 
hirsutismo limitam o uso) 
DISTÚRBIOS RAROS QUE 
SIMULAM INSULINOMA 
� Nesidioblastose: hipertrofia e hiperplasia das ilhotas. Em geral surge na 
infância. Deve ser considerado quando estudos de localização negativos. 
� Síndrome da hipoglicemia pancreatógena não insulinoma: crises de 
neuroglicopenia após refeições. 
� Derivação gástrica em Y de Roux para tratamento de obesidade: secreção de GLP1 que 
promoveria hipertrofia ou hiperplasia das células beta. 
HIPOGLICEMIA 
PÓS PRANDIAL 
OU REATIVA 
 
� Ocorre exclusivamente após as refeições, 
em geral até 4 h após ingesta alimentar. 
 
� Causas: 
� Deficiências congênitas de enzimas do 
metabolismo dos CHs (galactosemia) 
� Derivação gástrica� secreção elevada de 
incretinas 
� Hipoglicemia ocorre 1,5 a 3 h após a 
refeição. 
� Dx diferencial com síndrome de dumping 
(plenitude abdominal, náuseas, fraqueza) 
que surge em menos de 1 hora após a 
refeição. 
DIAGNÓSTICO

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