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Anatomia pelve e períneo

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Luana Tamiozzo – Med98
Anatomia 2 
Vascularização da pelve e períneo 
· Antes de tudo é preciso identificar se a hemipelve é feminina ou masculina pois há artérias que vão estar presentes dependendo do sexo
· Se for feminina, haverá útero e vagina
· Se for masculina, haverá próstata
· Para recordar: Como sabemos, a artéria aorta (parte abdominal da aorta) artérias iliacas comuns direita e esquerda artérias iliacas interna e externa
· A artéria iliaca externa passa a ser chamada de artéria femoral ao passar pelo ligamento inguinal 
· Antes do ligamento inguinal, a artéria ilíaca externa se ramifica em artérias epigástricas inferior e circunflexa ilíaca 
· A artéria iliaca interna apresenta divisão anterior e divisão posterior 
· Divisão anterior: artérias umbilical, obturatória, vesical inferior, uterina, vaginal, retal média, pudenda interna, glútea inferior 
· Divisão posterior: artérias iliolombar, sacrais laterais e glútea superior 
· Artéria iliaca interna (pelve masculina) 
· Geralmente termina na margem superior do forame isquiático maior 
· Seus ramos irrigam visceras pélvicas, útero, próstata, região glútea, região medial da coxa, vulva e pelve (em homens)
· A ramificação da artéria iliaca comum em artérias iliacas interna e externa tem como referência o disco intervertebral entre as vértebras L5 (5ª vértebra lombar) e S1(1ª vértebra sacral)
· Artéria íliolombar 
· Ramo da artéria iliaca interna, segue superolateralmente de forma recorrente (voltando-se para trás em direção à sua origem) até a fossa iliaca 
· Na fossa, divide-se em ramo iliaco e em ramo lombar, vascularizando regiões próximas ao ílio e lombar 
· É uma artéria parietal (irriga parede dos órgãos) 
· Artérias sacrais laterais 
· As artérias sacrais laterais (superior e inferior) são ramos da artéria iliaca interna e seguem na face anteromedial do músculo piriforme para enviar ramos que irrigam os músculos eretores da espinha no dorso e a pele sobre o sacro 
Nervos pélvicos 
· Tronco lombossacral 
· Na margem da pelve ou imediatamente superior a ela, o L4 une-se ao ramo anterior do L5 para formar o tronco lombossacral. 
· Plexo sacral 
· O plexo sacral é formado por parte do L4, L5, S1, S2, S3 e S4 e está situado na parede posterolateral da pelve menor 
· Os principais nervos originados no plexo são os nervos isquiático e pudendo 
· Os ramos anteriores dos nervos espinais L4, L5, S1, S2 e S3 se unem e formam o nervo isquiático, que inerva a face posterior da coxa, a perna e o pé 
· A união de S2, S3 e S4 forma o nervo pudendo, responsável pela inervação dos órgãos genitais externos 
· Plexo lombar 
· Está situado na parte posterior do músculo psoas maior. É formado por L1, L2, L3, a maior parte do L4 e um ramo anastomótico de T12
· Os plexos lombar e sacral são conectados pelo tronco lombar, que segue inferiormente e se une ao plexo sacral 
· Artérias glúteas superior e inferior 
· Têm como referência o músculo piriforme; acima do músculo, artéria glútea superior e abaixo do músculo, artéria glútea inferior 
· São ramos da artéria iliaca interna 
· A artéria glútea inferior se localiza entre o S2 e S3 e irriga os músculos e a pele das nádegas e a face posterior da coxa 
· A artéria glútea superior se localiza entre o nervo S2 e o tronco lombossacral e irriga os músculos glúteos das nádegas
· Artérias que irrigam a parte superior da bexiga 
· Artéria vesical inferior
· Ramo da artéria iliaca interna e só é encontrada em homens
· Ramifica-se em artéria prostática e, às vezes, à artéria do ducto deferente 
· Vasculariza a parte inferior da bexiga e a próstata
· Artérias vesicais superiores: ramos da artéria umbilical
· Vasculariza a parte superior da bexiga 
· Artéria pudenda interna 
· A artéria pudenda, ramo da artéria iliaca interna, junta com as veias pudendas e os ramos do nervo pudendo, atravessa o canal pudendo na parede lateral da fossa isquioanal se ramifica em artérias profunda e dorsal do pênis ou clitóris 
· Sendo assim, vasculariza as genitálias externas feminina e masculina 
· Artérias que irrigam o reto 
· Artéria retal superior: ramo da artéria mesentérica inferior (é ímpar)
· Artéria retal média: ramo da artéria iliaca interna (é par)
· Artéria retal inferior: ramo pudenda interna (é par) 
· Artéria obturatória 
· A artéria obturatória é ramo da artéria ilíaca interna, porém há variações anatômicas em que é ramo da artéria ilíaca externa 
· Segue sobre a fáscia obturatória da parede lateral da pelve, saindo da pelve pelo canal obturado junto com a veia e nervo obturatórios, vasculariza a parte medial da coxa 
· Artéria umbilical 
· A artéria umbilical é ramo da artéria ilíaca interna 
· Antes do nascimento, as artérias umbilicais atravessam o cordão umbilical e são responsáveis por transportar sangue pobre em oxigênio e nutrientes para a placenta, onde é feita a reposição. Quando o cordão umbilical é seccionado, as partes distais se obliteram, dando origem às pregas umbilicais mediais no peritônio na parede abdominal anterior 
· Após o nascimento, a artéria umbilical segue pela pelve, dá origem às artérias vesicais superiores e depois se oblitera, passando a se chamar artéria umbilical obliterada
· Artéria uterina 
· A artéria uterina é ramo da artéria iliaca interna e só existe em mulheres 
· É homólogo embrionário da artéria para o ducto deferente no homem 
· É espiralada, sendo maior que o necessário para que, na gravidez, possa acompanhar o aumento do útero 
· Desce a parede lateral da pelve, passa superiormente ao ureter até chegar no colo do útero, onde se divide em ramo vaginal (ramo descendente menor) que vasculariza a o colo e a vagina e em ramo ascendente maior que vasculariza o útero, depois se ramifica em artérias ovárica e tubária, que irrigam o ovário e a tuba uterina respectivamente 
· As artérias ovárica e tubárica atravessam o ligamento suspensor do ovário 
· Artéria vaginal 
· A artéria vaginal é ramo da artéria iliaca interna e só existe em mulheres 
· É homólogo embrinário à artéria vesical inferior no homem 
· Vasculariza a vagina 
· Artéria sacral mediana 
· É uma artéria impar e parietal (vasculariza a região do sacro) 
· Ramifica-se da parte posterior da parte abdominal da aorta (ramo direto) 
· Desce perto da linha mediana sobre as vértebras L4 e L5, sacro e cóccix 
· Veias pélvicas 
· Os plexos na pelve menor (retal, vesical, prostático, uterino e vaginal) se unem e são drenados principalmente por tributárias das veias ilíacas internas, mas podem também ser drenados pela veia retal superior para a veia mesentérica inferior do sistema porta do fígado ou pelas veias sacrais laterais para o plexo venoso vertebral interno
· As veias drenam o mesmo território que suas correspondentes artérias irrigam 
· Hipertensão porta: Na região anal há anastomoses (anorretais); veia retal superior drena para veia mesentérica inferior que drena para veia porta e as veias retais média e inferior drenam para veia iliaca que drena para veia cava inferior. Quando há obstrução da veia porta, há comunicação entre as veias retais e assim, com a distensão, a região do ânus desenvolve varizes (hemorróida) 
Pelve 
· No arcabouço ósseo que sustenta as visceras pélvicas possui um limite ósseo, a borda/margem da pelve que, visto de cima, dividide a pelve em maior e menor
· Pelve maior: localizada acima da borda/margem da pelve 
· Pelve menor: localizada abaixo da borda/margem da pelve 
· A pelve, vista de perfil, é dividida pelo plano oblíquo da abertura superior da pelve, que se inicia no promontório do sacro e tem fim na parte superior da sínfie púbica 
· Pelve maior: acima do plano oblíquo 
· Pelve menor: abaixo do plano oblíquo 
· Margem da pelve 
· Promontório do sacro e asa do sacro 
· Linha arqueada Linha terminalis 
· Linha pectínea e crista púbica 
· Diâmetros de pelve (conjugados)
· O tamanho da pelve menor é muito importante para a obstetrícia por ser o canal ósseo que o feto atravessa durante o parto vaginal 
· Para determinar a adequaçãoda pelve para o parto, os diâmetros da pelve menor são avaliados pelo toque vaginal 
· Diâmetro anatômico 
· Do promontório do sacro a parte superior da sínfise púbica 
· Tem em média 11 cm 
· Diâmetro diagonal 
· Do promontório do sacro a parte inferior da sínfise púbica 
· Tem em média 12cm 
· Diâmetro obstétrico (conjugado verdadeiro)
· Da parte postero-superior da sínfise púbica ao promontório do sacro 
· Tem em média 10,5 cm 
 Diâmetro obstétrico = diâmetro diagonal – 1,5 cm 
· Diâmetro das menores dimensões pélvicas 
· Do cóccix a parte inferior da sínfise púbica 
· Tipos de pelve (de acordo com o formato)(importante para o parto)
· Ginecóide é mais comum em mulheres, é mais favorável ao parto via vaginal 
· Andróide e antropóide são mais comuns em homens 
· Platiplóide é rara em homens e mulheres

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