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Sufiane Maurício Nambera Utilização do Webjornalismo para a Promoção da Preservação Ambiental Licenciatura em Jornalismo Escola Superior de Jornalismo Maputo Agosto de 2021 Projecto de pesquisa a ser apresentada para a aprovação da redacção da Monografia Cientifica, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciatura em Jornalismo, na Escola Superior de Jornalismo. Orientador: ____________________________ i ÍNDICE CAPITULO I – INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1 1.1. Delimitação do tema .................................................................................................... 1 1.2. Objectivos .................................................................................................................... 2 1.2.1. Objectivo geral: .................................................................................................... 2 1.2.2. Objectivos específicos: ......................................................................................... 2 1.3. Justificativa .................................................................................................................. 2 1.4. Problema da pesquisa ................................................................................................... 3 1.5. Hipóteses ...................................................................................................................... 4 1.5.1. Hipótese básica: .................................................................................................... 4 1.5.2. Hipóteses secundarias: .......................................................................................... 4 CAPITULO II – REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................... 5 2.1. A Internet ..................................................................................................................... 5 2.2. Jornalismo digital e Webjornalismo ............................................................................ 6 2.3. O jornalismo na internet e suas etapas ......................................................................... 8 2.4. Meio-ambiente e jornalismo ambiental ..................................................................... 11 CAPITULO III – METODOLOGIA ........................................................................................ 14 3.1. Métodos da pesquisa .................................................................................................. 14 3.1.1. Pesquisa bibliográfica ......................................................................................... 15 3.1.2. Pesquisa de campo .............................................................................................. 15 3.2. CRONOGRAMA ....................................................................................................... 17 4. Bibliografia........................................................................................................................ 18 ANEXO ....................................................................................................................................... I Anexo A – Interface do inquérito para a colecta de dados ........................................................ II 1 – Secção de perguntas com as opções de resposta por múltipla-escolha. .............................. II 2 – Secção de respostas. ............................................................................................................ V ii SÍMBOLOS E ABREVIATURAS INE – Instituto Nacional de Estatística JE – Jornalismo eletrônico JD – Jornalismo digital JO – Jornalismo online 5Rs – Repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar World Wide Web – Rede de alcance mundial 1 CAPITULO I – INTRODUÇÃO 1.1. Delimitação do tema Os efeitos de um fenómeno climático conhecido como aquecimento global, da degradação de áreas verdes e do consumo desenfreado de recursos naturais, têm causado mudanças na vida de diferentes povos ao redor do mundo e preocupando autoridades e estudiosos. Diante desse quadro, há necessidade de uma mudança comportamental local com impacto global para que se detenha a evolução do problema e para que se possam garantir condições mínimas de vida às gerações futuras. Um importante elemento para transformação comportamental de um grupo social é a informação. Face à importância do tema e à necessidade de informar ao público sobretudo, o jovem sobre assuntos pertinentes às questões ambientais, esse trabalho refere-se à produção do Webjornal EcoLogia, sobre meio ambiente, tendo em vista que não existem produtos mediáticos e jornalísticos que tratam exclusivamente do assunto. Dentre os assuntos abordados estão: meio-ambiente e sustentabilidade, reciclagem, economia circular, Regra dos 5Rs, entre outros. A escolha deste meio digital torna-se pertinente pelo facto de nos dias que correm, grande parte da juventude viver conectado ao mundo digital, uma juventude que tem, pouco a pouco, esquecido os meios tradicionais por falta de tempo ou vontade para folhear um jornal, ou para assistir um programa informativo pela televisão. Os meios digitais, pela facilidade de acesso (através de um smartphone com acesso à internet) e versatilidade, têm sido os que mais “roubam” a atenção e tempo da juventude. E, pretendemos, chamar esta juventude, através deste jornal, a dar o seu contributo nas questões ambientais. A intenção do uso deste formato é de popularizar e disseminar o tema, com uma linguagem simples, sem deixar de explorar de forma profunda a temática. Portanto, é objectivo geral deste trabalho: desenvolver um projecto gráfico e editorial e elaborar um produto mediático na modalidade Webjornal com a finalidade de abordar a temática do meio ambiente e sustentabilidade, em Moçambique. 2 1.2. Objectivos 1.2.1. Objectivo geral: • Criar um webjornal que faça a cobertura jornalística especializado em meio ambiente. 1.2.2. Objectivos específicos: • Analisar o nível de interesse dos jovens em aderir uma plataforma digital de promoção e preservação ambiental; • Identificar factores envolvidos na produção de um webjornal; • Esboçar um layout e design para um webjornal. 1.3. Justificativa Com o avanço das discussões acerca das questões climáticas e sua relação com o comportamento humano e desenvolvimento, avança também a necessidade de se expandir o conhecimento com relação a procedimentos que possam reverter, ou ao menos, desacelerar o processo de aquecimento global e degradação de recursos naturais. A formação desses indivíduos é vista como um meio eficiente de transformação dos caminhos do desenvolvimento, possibilitando um convívio mais harmonioso entre o ser humano e o meio ambiente. A proposta deste trabalho, qual seja um webjornal especializado em meio ambiente, é relevante ao possibilitar o fácil acesso do público a notícias ligadas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável, gerando assim, uma nova perspectiva de opiniões, uma vez que, estando bem informado sobre os assuntos, o indivíduo sente-se inserido na sociedade e capaz de fazer melhores escolhas. As pesquisas realizadas levantaram dados e teorias que fundamentaram o problema tão pouco estudado, actualizando análises sobre o assunto a fim de contribuir com os próximos projectos sobre este tema ou semelhante. Queremos também, apelar à comunidade académica a reflectir um pouco mais sobre questões ambientais e também a valorizar este novo meio de fazer jornalismo. Servirá, assim, como referência bibliográfica. Aos jornalistas e profissionais da comunicação, tal pesquisa se torna importante como forma de estudo sobre comunicação segmentada e adaptada abrindocaminho para novos projectos. Aos pesquisadores servirá como fonte de conhecimento. A sociedade também terá benefícios com o melhor aproveitamento do novo canal. O público poderá receber informações mais aprofundadas, dados realizados por profissionais especializados nos assuntos tratados e 3 conteúdo sem restrições ou censuras. Todas estas modificações possibilitarão, além de um conhecimento mais acessível, uma transformação do leitor, em um indivíduo mais activo, com opiniões próprias e mais atentas aos problemas socioambientais. 1.4. Problema da pesquisa O crescimento demográfico é um fenômeno verificado a nível mundial e, particularmente em Moçambique que nos últimos dez anos, a população cresceu de vinte milhões, quinhentos e noventa e um mil, seiscentos e sessenta e dois, em 2007 para vinte e sete milhões, novecentos e nove mil, setecentos e noventa e oito, em 2017 (INE, 2007, 2017). Portanto, essas mudanças demográficas vêm acompanhadas de múltiplas e complexas implicações ambientais, que advém tanto pela sobrecarga dos sistemas de produção, levando ao aumento progressivo da industrialização e assim, causando impactos ambientais cada vez mais acentuados, ou pela crescente concentração da população em ambientes urbanos de forma desordenada, culminando por exemplo em construções feitas de forma irregular e precária, lixos e entulhos depositados em lugares inapropriados, esgotos a céu aberto e de uma série de problemas relacionados à saúde, higiene, falta de estrutura e ausência de conhecimentos sobre preservação e meio ambiente. Evidentemente esses problemas irão crescer de forma exponencial, caso não se proponham soluções factíveis e caso não haja o comprometimento de todos. Mas mais do que propor soluções, é necessário passa-las a sociedade e aos jovens em particular, de maneira que este último faça a sua parte, e é aqui onde muitos programas falham, muita das vezes os programas não alcançam a maioria dos jovens e o impacto acaba não sendo como o desejado, passando de mera tentativa frustrada e condenada ao fracasso. E desta feita é urgente que se criem meios e condições que se aproximam cada vez mais da sociedade, que sejam mais abrangentes e acessíveis aos jovens, possibilitando aos indivíduos a consciência crítica sobre os problemas ambientais e até mesmo a reflectir sobre as possíveis soluções. E neste sentido, surge uma inquietação que compreende o nosso problema da pesquisa: Até que ponto a criação de um webjornal denominado EcoLogia contribuirá para a conscientização dos jovens sobre as questões ambientais? 4 1.5. Hipóteses 1.5.1. Hipótese básica: • As ferramentas digitais são os meios práticos e acessíveis a serem utilizados para a conscientização dos jovens sobre as questões ambientais. 1.5.2. Hipóteses secundarias: • A utilização de ferramentas digitais, tais como e-mails, sites, fóruns de discussão e debate, salas virtuais, comunicadores instantâneos, buscadores e metabuscadores, tem vindo a crescer consideravelmente no seio dos jovens; • O webjornal EcoLogia será uma ferramenta digital voltada para a promoção da preservação ambiental; • O webjornal EcoLogia tratando-se de uma ferramenta digital, será um meio prático e acessível aos jovens para a promoção da preservação ambiental. 5 CAPITULO II – REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. A Internet O desenvolvimento da internet proporcionou o actual cenário da comunicação jornalística. Ferrari (2003) explica que a sua criação ocorreu durante a Guerra Fria, pelo Departamento de Defesa Norte Americano, com a finalidade de estabelecer a comunicação no país caso acontecesse um ataque inimigo. Ferrari (2003) aponta que depois de sua utilização militar, o tráfego de dados passou por rápida expansão atraindo novos usuários, como pesquisadores universitários com trabalhos nas áreas de segurança e defesa. Logo, começaram a surgir novas redes, que possibilitaram abranger a utilização desse recurso a outras universidades e organizações de pesquisas americanas. Após 1996, a utilização da web não parou mais de crescer, e ainda segundo Ferrari (2003) “Para dar a dimensão do crescimento da internet, o número de computadores conectados ao redor do mundo saltou de 1,7 milhões, em 1993, para 20 milhões, em 1997”. Para Pinho (2003), a internet pode ser compreendida como: O conjunto das centenas de redes de computadores conectados em diversos países dos continentes para compartilhar a informação e, em situações especiais, também recursos computacionais. As conexões entre elas empregam diversas tecnologias, como linhas telefônicas comuns, linhas de transmissão de dados dedicadas, satélites, linhas de micro-ondas e cabos de fibra óptica. Considerando a sua capacidade de rápida disseminação de conteúdo, para todos os lugares do mundo, Pinho (2003) aponta a transformação e divulgação da notícia através da internet, que permitiu esse novo meio de comunicação, como suas características próprias e bastante distintas dos meios tradicionais. Por fim, o autor destaca como vantagem em relação aos outros veículos de comunicação, seu baixo custo tanto na produção como na difusão da notícia. Pinho (2003) indica ainda que “Depois dos investimentos iniciais com hardware e software, o uso da rede tem um custo pequeno: publicar uma informação na World Wide Web [...] gera despesas irrisórias mesmo comparadas com tarifas telefônicas de longa distância”. 6 2.2. Jornalismo digital e Webjornalismo O jornalismo digital trouxe grandes mudanças para a sociedade, sejam elas comportamentais ou hábitos sociais. É o que afirma Pinho (2003), ressaltando que a sua transformação pode também ser observada na renovação de práticas e técnicas jornalísticas. E, para conceituar a comunicação digital, Goncalves (2000, apud PINHO, 2003, p. 58) traça a seguinte definição: O jornalismo digital é todo o produto discursivo que constrói a realidade por meio da singularidade dos eventos, tendo como suporte de circulação as redes telemáticas ou qualquer outro tipo de tecnologia por onde transmita sinais numéricos e que comporte a interação com os usuários ao longo do processo produtivo. Mas, ao falarmos da prática do jornalismo na internet, uma constante dúvida se dá na escolha da sua nomenclatura. Mielniczuk (2003), afirma que “diferentes nomenclaturas têm sido utilizadas para designar este recente tipo de prática jornalística. Por exemplo, alguns dos termos encontrados são ciberjornalismo, jornalismo electrônico, jornalismo online, jornalismo digital e Web jornalismo. Mielniczuk (2003, p. 40) aponta também uma preferência pelo uso de determinada terminologia de acordo com o país de origem dos autores das pesquisas. Em linhas gerais, observa-se que autores norte-americanos utilizam o termo “jornalismo online” ou “jornalismo digital”, já os autores espanhóis preferem o termo jornalismo electrônico. Também são utilizadas as nomenclaturas jornalismo multimídia ou ciberjornalismo. De forma genérica, pode-se dizer que autores brasileiros, seguem os norte-americanos, utilizando com maior frequência o termo “jornalismo on-line” ou “jornalismo digital”. Alguns esforços foram feitos no sentido de estabelecer definições mais precisas destes termos, vejamos o posicionamento dos autores Bastos (200) e Machado (2000), conforme citou Mielnickzuk (2003). Batos, após um exaustivo levantamento bibliográfico, utilizou a palavra “jornalismo electrônico” para englobar o “jornalismo online” e o “jornalismo digital” (JO = JE + JD). O jornalismo online seria aquela pesquisa realizada em redes, onde as informações circulam, em 7 tempo real, com o objectivo de apuração jornalística (pesquisa de conteúdos, recolha de informações e contacto com fontes). Do outro lado, as possibilidades referentes à disponibilização de informações jornalísticas na rede são denominadas,pelo autor, de jornalismo digital. Fica evidente que para Bastos, fazer a apuração é “jornalismo online”, desenvolver e disponibilizar produtos, é “jornalismo digital” (MIELNICKZOUK, 2003) Para Machado (2000 apud Mielnickzouk, 2003), o “jornalismo digital” remete à particularidade deste novo suporte e o termo “online”, mais restrito do que digital, refere-se a apenas uma característica do meio e não contemplaria todas as especificidades da nova realidade. Ou seja, o “jornalismo digital” seria mais abrangente do que o “jornalismo online” e falar de jornalismo digital, seria o mesmo que falar de “jornalismo multimidia”, pois implica na possibilidade de manipulação conjunta de dados digitalizados de diferentes naturezas: textos, som e imagem. Tanto de uma como de outra forma, o âmbito electrônico seria o mais abrangente de todos, pois a aparelhagem tecnológica utilizada no jornalismo é, em sua maioria, de natureza electrônica, seja ela analógica ou digital. Desta feita, ao se utilizar equipamentos electrônicos para qualquer actividade jornalística, estar-se-ia exercendo o jornalismo eletrônico (MIELNICZUK, 2003). Já o termo ciber remete à palavra cibernética, que segundo Gomes et al., (2002) significa: Ciência ou disciplina que estuda os mecanismos automáticos de comunicação e controle ou técnica de funcionamento das conexões entre seres vivos e máquinas autogovernadas, significado feminino do grego kybernetike (arte de pilotar ou governar) e do francês cybernétique, cunhado por Norbert Wiener depois de postular, em 1948, para a cibernética como uma nova disciplina científica após suas pesquisas baseadas no cálculo de probabilidades, na análise e na teoria da informação ” (GOMES et al., 2002, tradução nossa)1. Os mesmos autores definem o ciberespaço, como sendo um espaço hipotético ou imaginário, no qual se encontram imersos aqueles que pertencem ao mundo da electrônica, da informática. Entretanto, Lemos (1997, p. 4) afirma que a “cibernética tenta copiar o 1 Cibernética sería la Ciencia o disciplina que estudia los mecanismos automáticos de comunicación y de control o técnica de funcionamiento de las conexiones de los seres vivos y de las máquinas autogobernadas, acepción femenina procedente del griego kybernetike (arte de pilotar o gobernar) y del francés cybernétique, acuñada por Norbet Wiener traspostular, en 1948, a la cibernética como una nueva disciplina científica tras sus investigaciones basadas sobre el cálculo de probabilidades, el análisis y la teoria de la información. 8 funcionamento do ser vivo e produzir máquinas inteligentes, capazes de reagir ao ambiente, de tomar decisões e de se locomoverem com certa autonomia, através de noções como feed- back, retroação e auto-regulação”. A palavra “ciberjornalismo”, que, no entanto, é do nosso interesse, remete ao jornalismo realizado com o auxílio de possibilidades tecnológicas oferecidas pela cibernética ou ao jornalismo praticado no – ou com o auxílio do – ciberespaço. Como exemplo da prática do ciberjornalismo, temos a utilização do computador para o gerenciamento de bancos de dados na hora de elaborar uma matéria (MIELNICZUK, 2003). Ainda de acordo com Mielnickzuk, o termo online reporta a idéa de conexão em tempo real, isto é, fluxo de informação continuo e quase instantâneo. As possibilidades de transferência de dados online utilizam-se quase que sempre, a tecnologia digital. Porém, nem tudo o que é digital é online. Por seu lado, o webjornalismo por sua vez, refere-se a uma parte especifica da internet, que disponibiliza interfaces gráficas de uma forma bastante amigável. A internet envolve recursos e processos que são mais amplos do que a web, embora esta seja, para o público leigo, sinônimo de internet (MIELNICZUK, 2003). No geral a nomenclatura fica relacionado com o suporte técnico: para designar por exemplo o jornalismo desenvolvido para a televisão, utilizamos telejornalismo; o jornalismo para o rádio, radiojornalismo; e jornalismo impresso, aquele que é feito para os jornais impressos em papel. Para elucidar essa discussão, apresentamos o quadro (tabela 1) que propõe uma definição para cada nomenclatura abordada. 2.3. O jornalismo na internet e suas etapas Uma década após o jornalismo na web, surgem inúmeras tentativas por forma a desenvolver produtos adequados a esse meio. Essas tentativas culminaram em experiências que podem ser divididas em três categorias distintas, conforme os autores Pavlik (2001), Silva Jr., (2002) e Palácios (2002). 9 Tabela 1 – Resumo das definições de nomenclaturas sobre práticas de produção e disseminação de informação no jornalismo contemporâneo (Adaptado de MIELNICZUK, 2003). Nomenclatura Definição Jornalismo electronico Utiliza equipamentos e recursos electronicos Jornalismo digital ou jornalismo multimidia Emprega tecnologia digital, todo e qualquer procedimento jornalistico que implica no tratamento de dados em forma de bits Ciberjornalismo Envolve tecnologias que utilizam o ciberespaço Jornalismo online É desenvolvido utilizando tecnologias de transmissão de dados em rede e em tempo real Webjornalismo Diz respeito a utilização de uma parte específica da internet que é a Web. Pavlik (2001) procede fazendo uma sistematização das fases do webjornalismo, tendo como foco a produção de conteúdos. Ele identificou três fases, a primeira denominou de “modelo- mãe”, onde dominam os sítios que publicam material editorial produzido, em primeira mão, para as edições em outros meios. Na segunda fase, que sobretudo tem vindo a ganhar importância, e que por isso caracteriza a maiorias dos melhores sites de notícia: Os jornalistas criam conteúdos originais, expandindo com a utilização de aditivos como hiperlinks (i, é, links electrônicos clicáveis) para outros sites; [...] alguns recursos interativos no qual o leitor usa o mouse para seleccionar diferentes conteúdos; [...] tais como fotos, vídeos e áudios; [...] (PAVLIK, 2001, p. 43, tradução nossa)2. A terceira fase, que no dizer do autor está começando a emergir, caracteriza-se pela produção de conteúdos noticiosos originais criados especificamente para a web, bem como o reconhecimento desta como um novo meio de comunicação. A web passa a ser vista como uma possibilidade para a distribuição de informações jornalísticas (PAVLIK, 2001, p. 43). Ainda para o mesmo autor, o aspecto mais importante desta fase (terceira fase) compreende as experimentações de novas formas de storytelling. Não muito diferente de Pavlik, Silva Jr., estabelece três estágios de desenvolvimento dos sitio de jornais, são eles: transpositivo, perceptivo e hipermidiáticos. 2 The journalists create original content, augmenting it with such additives as hyperlinks (i, e., clickable electronic links) to other web sites; […] some interative capabilities […] where the reader uses the mouse to select different content, such as photos, videos and audios; […]. 10 O primeiro estágio foi o transpositivo, que, nada mais era do que a total transposição de algumas matérias feitas para os jornais impressos, reproduzidas nas páginas dos jornais online, desta forma os jornais, passavam a ter um espaço na web. No geral, essas matérias eram actualizadas a cada 24 horas, num modelo totalmente diferente do formato actual, no qual a actualização de um site é constante (SILVA Jr., 2002). Na segunda fase, o estágio perceptivo, há uma maior agregação de recursos possibilitados pelas tecnologias da rede em relação ao jornalismo online. Nesse estágio, permanece o carácter transpositivo, posto que, por rotinas de automação da produção interna do conteúdo do jornal, há uma potencialização em relação aos textos produzidos para o impresso. Gerando o reaproveitamento para a versão online. No entanto há a percepção por parte desses veículos, de elementos pertinentes à umaorganização da notícia na rede (SILVA Jr., 2002). Por fim, Silva Jr. (2002), aponta que no terceiro estágio, os produtos jornalísticos produzidos na web são considerados hipermidiáticos. Pela primeira vez a produção é focada exclusivamente para o online. Novos recursos, como o uso de vídeos, infográficos, mapas, blogs e espaços para comentários tornam a internet um espaço de interatividade entre o emissor e o receptor da informação. Após estudar as características do jornalismo para a Web, Palacios (2002) estabelece cinco características, a saber: Multimidialidade/Convergência, Interactividade, Hipertextualidade, Personalização e Memória. Cabe ainda acrescentar a Instantaneidade do Acesso, possibilitando a Actualização Contínua do material informativo como mais uma característica do Webjornalismo. Passamos então a descrever essas características do Webjornalismos na perspectiva de Palacios (2002): Multimidialidade: refere-se à convergência dos formatos das mídias tradicionais (imagem, texto e som) na narração do fato jornalístico. A convergência torna-se possível em função do processo de digitalização da informação e sua posterior circulação e/ou disponibilização em múltiplas plataformas e suportes, numa situação de agregação e complementaridade. Interactividade: a capacidade que a notícia online tem de fazer com que o leitor/utente sinta- se mais directamente parte do processo jornalístico: pela troca de e-mails entre leitores e jornalistas, através da disponibilização da opinião dos leitores. A interactividade também 11 ocorre no âmbito da própria notícia, ou seja, a navegação pelo hipertexto também pode ser classificada como interactiva. Hipertextualidade: Possibilita a interconexão de textos através de links (hiperligações). Canavilhas (1999) e Bardoel & Deuze (2000) chamam a atenção para a possibilidade de, a partir do texto noticioso, apontar-se (fazer links) para “várias pirâmides invertidas da notícia”, bem como para outros textos complementares (fotos, sons, vídeos, animações, etc.), outros sites relacionados ao assunto, material de arquivo dos jornais, textos jornalísticos ou não que possam gerar polémica em torno do assunto noticiado, publicidade, etc. Customização do Conteúdo/Personalização: Também denominada individualização, a personalização ou customização consiste na opção oferecida ao utente para configurar os produtos jornalísticos de acordo com os seus interesses individuais. Memória: Palacios (1999) argumenta que a acumulação de informações é mais viável técnica e economicamente na Web do que em outras mídias. Desta maneira, o volume de informação anteriormente produzida e directamente disponível ao Utente e ao Produtor da notícia é potencialmente muito maior no jornalismo online, o que produz efeitos quanto à produção e recepção da informação jornalística. Instantaneidade/Actualização Contínua: A rapidez do acesso, combinada com a facilidade de produção e de disponibilização, propiciadas pela digitalização da informação e pelas tecnologias telemáticas, permitem uma extrema agilidade de actualização do material nos jornais da Web. Isso possibilita o acompanhamento contínuo em torno do desenvolvimento dos assuntos jornalísticos de maior interesse. 2.4. Meio-ambiente e jornalismo ambiental O termo meio ambiente é definido pelo ecologista Ricklefs como o que circunda um organismo, incluindo plantas e animais, com os quais interage. No dicionário francês de ecologia, é o conjunto de factores bióticos (os seres vivos) ou abióticos (físico-químicos) do habitat susceptíveis de terem efeitos directos e indirectos sobre os seres vivos e compreende- se, sobre o homem (RICKLEFS apud ALVES, 2002). 12 De acordo com o nº 2 do Artigo 1 da Lei do Ambiente, Lei nº 20/97: Ambiente é o meio em que o homem e outros seres vivem e interagem entre si e com o próprio meio e inclui: a) O ar a luz a terra e água b) Os ecossistemas, a biodiversidade e as relações ecológicas c) Toda a matéria orgânica e inorgânica d) Todas as condições socioculturais e econômicas que afectam a vida das comunidades. “O jornalismo ambiental é o reduto dos profissionais de imprensa que se têm organizado para qualificar a informação e incrementar o debate ambiental, em redes e núcleos e promovendo encontros como Congressos [...]” (BUENO, 2007, p. 33). Bueno (2007), assume a comunicação ambiental como todo o conjunto de acções, estratégias, produtos, planos e esforços de comunicação destinados a promover a divulgação/promoção da causa ambiental, enquanto o jornalismo ambiental, ainda que uma instância importante da comunicação ambiental, tem uma restrição importante: diz respeito exclusivamente às manifestações jornalísticas. Isso significa que a comunicação ambiental incorpora todas as actividades voltadas para a divulgação/promoção da causa ambiental (e até mesmo o jornalismo ambiental) mas este se mantém vinculado ao trabalho realizado por um sistema de produção particular, o jornalístico. A comunicação ambiental e o jornalismo ambiental incluem um conjunto bastante diversificado de temas, dentre os quais podemos listar: o desenvolvimento e a protecção da fauna e da flora; a diversidade biológica ou biodiversidade; a poluição em suas várias formas (atmosférica, visual, sonora, etc.); as mudanças climáticas; as condições da água e do solo, o consumo consciente; a sociodiversidade, que prevê a relação do homem com o seu redor; os resíduos domésticos e o lixo industrial; as condições de produção de alimentos (a agroecologia, os transgénicos e os aditivos alimentares, por exemplo); a produção, a conservação e utilização de energia; as condições de habitação (favelização, edifícios doentes, etc.); as comunidades biológicas (os biomas e sua preservação); o crescimento e a regulação populacional; a embalagem (eco design) e a reciclagem; o saneamento e o tratamento de afluentes industriais; os agrotóxicos e os fertilizantes químicos em geral; a 13 ocupação desordenada do solo urbano; o conhecimento e o saber das populações tradicionais e assim por diante (BUENO, 2007, p. 33). Esta generosidade temática não pode afastar o comunicador e o jornalista ambiental de uma visão dita sistêmica, ou seja, eles precisam ter presente que as pessoas, a natureza, o meio físico e biológico, a cultura e a sociedade estão umbilicalmente conectadas. Fica claro, quando se assume esta perspectiva, que é a adequada para se tratar a questão ambiental, que não pode (ou melhor, não se deve) privilegiar as partes em detrimento de todo. Bueno (2007) conceitua jornalismo ambiental como o processo de captação, produção, edição e circulação de informação (conhecimentos, saberes, resultados de pesquisas, etc.) comprometidas com a temática ambiental e que se destinam a um público leigo, não especializado. Para Ramos (1996) citado por Alvez (2002), os jornais e a televisão são a principal fonte de informação para expressiva camada da população, o papel desses veículos revela-se decisivo nos processos de formação de opinião sobre a problemática ambiental. “O jornalismo ambiental é uma tendência irresistível na imprensa mundial, tem características diversas em cada região, considerado como sendo uma especialização do jornalismo, em que o produto em destaque é o meio ambiente”, (ALVEZ, 2002, p. 2) Fazer jornalismo ambiental é aplicar esse conceito, relacionado a ecologia e o meio ambiente com nossas vivências diárias. Bahia (1990), citado por Alves (2002) diz ser da natureza do jornalismo “levar a comunidade, directa ou indirectamente, a participar da vida social”. Alves (2002) diz que a principal dificuldade na cobertura ambiental é encontrar, em nossos veículos, profissionais especializados ou preparados para cobrir tal área. Esse é um problema que inicia na falta de preocupação por parte da direcção dos jornais, passandoa chefes de redacção e editores mal preparados. 14 CAPITULO III – METODOLOGIA 3.1. Métodos da pesquisa Para Michaliszyn & Tomasini (2007, p. 47), metodologia “é o ramo da lógica que se ocupa dos métodos utilizados nas diferentes ciências. Pode ser conceituada ainda como parte da ciência que estuda os métodos aos quais ela própria recorre. Tais métodos caracterizam-se como o corpo de regras e diligências estabelecidas para realizar uma pesquisa”. Segundo Alves-Mazzoti e Gewandsznajder (2004), um projecto de pesquisa: “consiste basicamente em um plano para uma investigação sistemática que busca uma melhor compreensão de um dado problema. É um guia, uma orientação que indica aonde o pesquisador quer chegar e os caminhos que pretende tomar”. Durante a elaboração do presente estudo, com o intuito de produzir um Webjornal destinado a temática do meio ambiente, vislumbrou-se três modelos de pesquisa, quais sejam, a pesquisa bibliográfica, a pesquisa de campo e a pesquisa estatística. A pesquisa bibliográfica se deu com base na leitura de autores e teóricos, que apresentaram informações relevantes para a elucidação do tema. Tal pesquisa se deu em virtude da necessidade de compreensão dos conceitos básicos, visto que, para criar um produto e solucionar um problema, há primeiramente a necessidade de compreendê-lo. Por outro lado, a pesquisa de campo será dada através da colecta de dados referentes a preferência dos jovens em aderir uma plataforma digital de promoção ambiental, essa etapa será desenvolvida mediante um questionário elaborado e disponibilizado na internet, através de um link. Não menos importante, nessa fase da pesquisa também procederemos com a busca de matérias jornalísticas que tenham como tema o meio ambiente e sustentabilidade, a fim de se verificar a forma pela qual estes são retratados pela mídia. Por último será utilizado o método estatístico para a análise das informações, ou seja, para reduzir os fenômenos encontrados no campo em números (i, é, a preferência do meio para a promoção ambiental), e assim permitir sua compressão e análise. 15 3.1.1. Pesquisa bibliográfica Segundo Gil (1996), “a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenómenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar directamente”. Para a realização deste trabalho foi feito um levantamento bibliográfico relacionado aos vários assuntos abordados no trabalho: internet, jornalismo online, Web jornalismo, meio ambiente e jornalismo ambiental. Para Gil (1996) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente por livros e artigos científicos”. Porém, para esta pesquisa, tornou- se necessário não restringir a consulta somente aos mesmos já citados. Reportagens de jornais, uso de fontes primárias e secundárias e pesquisa de campo foram necessárias. Vale ressaltar a importância da pesquisa bibliográfica, pois somente ela “oferece meios para definir e resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizaram suficientemente” (MARCONI & LAKATOS, 2003). A pesquisa bibliográfica, como mencionado anteriormente, se deu com busca nos quesitos teóricos do problema. Em um primeiro momento buscou-se compreender o tema do Webjornal, possibilitando a melhor elucidação do tema. Neste sentido, buscaram-se conceitos de internet, jornalismo online, Web jornalismo, meio ambiente e jornalismo ambiental, entre outros ligados ao tema. Também se mostrou necessária a pesquisa para verificar a existência de outros instrumentos que poderiam ter a mesma relação com o tema, entretanto, não foi possível a localização de nenhum, razão pela qual, reforça a necessidade de produção do jornal. 3.1.2. Pesquisa de campo Mertens (2007, et al.) define a pesquisa de campo “como investigação empírica realizada no local onde ocorreu o fenómeno ou que dispõe de elementos para investiga-los”. Ainda de acordo com o mesmo autor, o termo “pesquisa de campo” geralmente utiliza-se para descrever pesquisas realizadas em lugares quotidianos que não estão nos laboratórios ou nas salas de entrevista. Desta forma, cabe ao pesquisador sair ao campo e proceder a colecta, para depois ser feita a análise. Sobre as pesquisas de campo Mertens (2007) aponta que elas podem ter nove diferentes aspectos. Para este trabalho interessa o aspecto “pesquisa acção” definida pelo próprio 16 Mertens (2007, et al.,) “como um tipo de pesquisa participante. Ela supõe intervenção participativa na realidade social. E a pesquisa com survey que segundo Santos (1999 apud MARCONI & LAKATOS, 2003) é o tipo de pesquisa com foco na obtenção de dados ou informações sobre as características ou opiniões de determinado grupo de pessoas, que no entanto não requer uma participação directa do pesquisador. Para isso será utilizado um questionário com perguntas dicotômicas ou fechadas (ver em anexo), elaboradas para o efeito através da ferramenta de formulários da Google. Utilizaremos o link3 gerado automaticamente por ele, partilhando para quem os quisermos, que pode ser em grupos do facebook, whatsapp, telegram, contactos particulares de e-mail, entre outros. Tudo de forma online sem, no entanto, a participação do pesquisador. Como a pesquisa não será censitária, isto é, não abrangerá a totalidade dos jovens, pretende-se por tanto abranger apenas uma parte dos usuários de internet, ou seja, uma parte de 1 milhão e seiscentos mil pessoas4, que será de 150 pessoas distribuídas por cada uma das 11 províncias do país. Marconi & Lakatos (2003) apontam algumas vantagens do questionário, como sendo: • Economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados; • Atinge maior número de pessoas simultaneamente; • Abrange uma área geográfica mais ampla; • Economiza pessoal, tanto em adestramento quanto em trabalho de campo; • Obtém respostas mais rápidas e mais precisas; • Há maior liberdade nas respostas, em razão do anonimato • Há mais segurança, pelo facto de as respostas não serem identificadas; • Há menos riscos de distorção, pela não influencia do pesquisador; • Há mais tempo para responder e em hora mais favorável; • Há mais uniformidade na avaliação, em virtude da natureza impessoal do instrumento; • Obtém respostas que materialmente seriam inacessíveis. A essa lista poderíamos acrescentar como uma das vantagens dessa técnica, o distanciamento entre os pesquisadores e aqueles que irão fornecer as respostas, num período desses em que a 3 https://docs.google.com/forms/d/1YcPJH0CZkc5Q4vAgC2-2Fs1rSn_L1dbzVZldt8ZMFfY/edit 4 Quantidade de pessoas que usaram internet em Moçambique nos últimos 3 meses, determinados pelo IV Recenseamento Geral da População e Habitação em Moçambique, no ano 2017. (INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA, 2017, p. 201). 17 pandemia da Covid-19 afectou o mundo e o nosso país em particular, deixando luto nas famílias. Após a colecta de todo material teórico, será então dada o início da parte prática do trabalho. Desta forma, para entender como o conceito de meio ambiente e sustentabilidade é difundido pela mídia em Moçambique, será neste caso realizada uma pesquisa a respeito das notícias veiculadas pelos principais jornais (Noticias, O país e Savana) no período de 2019, utilizando- se da ferramenta de observação directa. 3.2. CRONOGRAMA Mês/Etapas Outubro Novembro Dezembro Jan. e Fev. Mar. e Abril Definição do tema X Aprovação do tema X Colecta de dados X Organização dos dados X Desenho de layout X Estrutura do webjornal X Redacção do trabalho X Revisão e redacção final do TFC X Entrega do TFC X Defesa do TFC X18 4. Bibliografia ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1999. ALVEZ, Jane M. R. O papel da mídia na informação ambiental. [online] Disponível na internet via WWW. UR: http://www.portcom.intercom.org.br/pdf. Arquivo capturado em 16 de Julho de 2021. BUENO, Wilson da Costa. Comunicação, jornalismo e meio ambiente: teoria e pesquisa. São Paulo: Mojoara Editorial, 2007. FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. São Paulo: Contexto, 2003. FRANCISCO, Antônio. Moçambique e a Explosão Demográfica: Somos Muitos? Somos Poucos? IDeIAS, Boletim nº 45. [online] Disponível na internet via WWW. URL: http://www.researchgate.net/publication/320290829. Arquivo capturado em 12 de Julho de 2021. GIL, António Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. ______. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999. GOMEZ Y MÉDEZ, José M.; GIL, Eva Leal. Delimitación del vocablo cibernética y otras voces tecnológicas en Periodismo. [online] Disponível na internet via WWW. URL: https://revistas.ucm.es/index.php/ESMP/article/view/ESMP0101110095A/12821. Arquivo capturado em 17 de Julho de 2021. INE. IV Recenseamento Geral da População e Habitação, 2017 Resultados Definitivos – Moçambique. Maputo: Instituto Nacional de Estatística, 2019. LEMOS, André. Anjos interativos e retribalização do mundo. Sobre interatividade e interfaces digitais. [online] Disponível na internet via WWW. URL: https://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/lemos/interativo.pdf. Arquivo capturado em 17 de Julho de 2021. ______. III Recenseamento Geral da População e Habitação, 2007. [online] Disponível na internet via WWW. URL: http://www.ine.gov.mz/operacoes-estatisticas/censos/censo- 2007/rgph-2007. Arquivo capturado em 12 de Julho de 2021. 19 MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva M. Fundamentos de Metodologia Cientifica. São Paulo: 5ª Ed., Atlas S. A., 2003. MERTENS, Roberto S. Kahlmeyer, et al. Como elaborar projetos de pesquisa: Linguagem e método. FGV Editora. Rio de Janeiro, 2007. MIELNICZUK, Luciana. Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na web. In: MACHADO, Elias; PALACIOS, Marcos (org.). Modelos de jornalismo digital. Edições GJOL, Vol. 1, 2003. pp. 37-54. MICHALISZYN, Mario S.; TOMASINI, Ricardo. Pesquisa: Orientações e normas para elaboração de projetos, monografias e artigos científicos. Petrópolis: Vozes, 2006. PALÁCIOS, Marcos. Jornalismo online, Informação e Memória: Apontamentos para debate. [online] Disponível na internet via WWW. URL: http://www.labcom.ubi.pt/files/agoranet/02/palacios-marcos-informacao-memoria.pdf. Arquivo capturado em 15 de Julho de 2021. PAVLIK, John Vernon. Journalism and new media. New York: Columbia University Press, 2001. PINHO, José B. Jornalismo na Internet: Planejamento e produção da informação online. São Paulo: Summus, 2003. República de Moçambique. Boletim da República: Lei do Ambiente. In Boletim da República, 20/97 de 1 de Outubro de 1997. Silva Jr., José Afonso. A relação das interfaces enquanto mediadoras de conteúdo do jornalismo contemporâneo: Agências de notícias como estudo de caso. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.bocc.ubi.pt/pag/junior-jose-afonso-interfaces- mediadoras.pdf. Arquivo capturado em 15 de Julho de 2021. TELLAROLI, Taís M. Gestão da informação no jornalismo online: Estudo do portal Campo Grande News. Bauru 2007. [online] Disponível na internet via WWW. URL: www.faac.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/Comunicacao/DissertacoesDefendidas/tais.pdf. Arquivo capturado em 15 de Julho de 2021. I ANEXO II Anexo A – Interface do inquérito para a colecta de dados 1 – Secção de perguntas com as opções de resposta por múltipla-escolha. III IV V 2 – Secção de respostas. A análise estatística é feita automaticamente, como pode ser visualizada no experimento abaixo. As cores dos círculos maiores, correspondem as respostas dadas dos círculos menores, onde para este caso temos apenas uma resposta que corresponde a 100% da totalidade. VI VII
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