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Aluna: Gabriela Marques de Souza – 6º período – noite Aula inaugural “Pequenas e médias empresas no cenário europeu.” A FCAP propôs em sua aula inaugural uma temática voltada para o mercado exterior, mais especificamente o europeu. Para a palestra/debate, estavam presentes a palestrante Cristina Esteban, professora da Universidad Autónoma de Madrid, e os debatedores (professor Francisco Saboya e professora Renata Pereira). A professora Cristina trouxe, inicialmente, a temática da VICA (traduzido): Volatidade , Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. A VICA afeta diretamente às PYMES (Pequeñas y Medianas Empresas) – pequenas e médias empresas), gerando um alto grau de incerteza, mudanças no modelo de trabalho, enorme necessidade de inovação e adaptação, e outras problemáticas. Pontuando a sigla, entende-se que a volatidade surge por meio da rapidez de produção e de resposta. Já a incerteza, é motivada por alguns fatores como: • BREXIT; • O aumento da globalização e interconexão; • A necessidade de sustentabilidade para o planeta; • A pandemia mundial do COVID-19. No que diz respeito a complexidade, o fator globalização se adequa a tal subtópico. Atualmente, é difícil prever os resultados de ações isoladas, uma vez que há um sistema complexo, ou seja, as relações empresariais, políticas e/ou geográficas, como um todo, estão tão interligadas e, por vezes, é difícil distinguir um início e fim de um processo. Finalizando com ambiguidade, as empresas devem se lembrar de que há uma pluralidade de grupos e possibilidades de público-alvo hoje em dia. Porém, cada grupo desse possui uma singularidade e uma realidade diferente, fazendo com que a empresa descarte a opção de padrozinação. É preciso criar a competência de ter coragem para lidar com esse ponto. Mais a frente, Cristina trouxe uma solução: a importancia das aptações e das mudanças de paradigmas ao longo da história (passamos pela era do fogo, da roda, da máquina de vapor e hoje temos a TI – Tecnologia da Informação). Ela deixou uma frase muito interessante “Não estamos em uma época de mudanças, e sim em uma mudança de época”, ou seja, a tecnologia e seus avanços nos mostram que o mercado está em constante transformação, cheio de atualizações e novidades. Entendendo isso, a professora de Madrid trouxe dados mostrando que a mudança veio através das pequenas e médias empresas. Por vezes, pensamos que indústrias e multinacionais são o futuro, mas a novidade reside nessas “PYMES”, que, na Europa, constituem mais de 95% do tecido empresarial. Por mais que, devido a pandemia, a situação dessas empresas tenha sido difícil (aumentando o financiamento empresarial através de bancos e o fechamento de algumas dessas companhias), Cristina mostrou a resposta para essa incerteza: as pequenas e médias empresas devem acompanhar a “mudança de época” e buscar recursos e novas formas de financiamento, se antecipar sobre problemáticas, se modernizar e procurar se inovar sempre. Na palestra, foram-se propostas quatro áreas estratégicas de melhora: • Experiência de cliente: conhecê-lo e se adaptar às suas mudanças; • Análise de Dados Business (Big Data) para fabricação de produtos e prestação de serviços: como a Big Data analisa e obtém uma gama de informações, ela auxilia na prestação de conhecimento; • Organização e pessoas: flexibilidade nas organizações e cuidado com as pessoas (tanto clientes quanto funcionários). Em suma, as PYMES devem ter a capacidade de conectar, inspirar, simplificar e transformar, para que tenham o destaque, não só na Europa, mas em todo o mundo. Associando essas informações prestadas na aula inaugural, em junção à cadeira de Administração de Vendas I, tem-se a seguinte pergunta: Qual é o papel da área de vendas no ambiente da VICA? A administração de vendas é a forma mais prática dentre o composto mercadológico. É a partir desse ponto que a empresa tornará funcional todo o seu planejamento de marketing. Partindo do ponto de que as vendas funcionam como ouvir -> entender -> atender, dentro do ambiente da VICA, a área de vendas se enquadra como uma solucionadora de ambiguidade e incerteza. Através do planejamento feito anteriormente à venda propriamente dita, a empresa necessita fatiar o seu nicho de mercado a fim de entender e atender corretamente ao seu público-alvo. Com isso, ela elimina a ambiguidade que pode existir por ignorar a singularidade de cada grupo social e padrozinar serviços e produtos, trazendo uma experiência de venda muito positiva (de forma financeira) para a empresa e para o consumidor (de forma até mesmo afetiva, devido a representatividade). Com relação as vendas no B2B dentro ainda do VICA, essa área possibilita a diminuição de incerteza, gerando uma movimentação de vendas entre CNPJs, o que, consequentemente, gera um fluxo de renda para ambas as empresas e por vezes o surgimento de parcerias, evitando que aconteça como foi dito anteriomente pela Professora: fechamento de empresas e pedidos de financiamento bancário. É importante frisar que esse tipo de comércio (B2B) é mais significativo quando ambas as partes possuem lucro com a transição realizada. Por fim, a área de vendas se associa muito com a volatidade. Atualmente, é comum observarmos em como existem ferramentas digitais para facilitar o acesso do produto ao consumidor, seja no âmbito alimentício (com aplicativos de entrega como Ifood e Rappi), da saúde (com consultas médicas via videochamadas), da locomoção física (com aplicativos de motoristas particulares como Uber e 99Pop), entre diversos outros segmentos. Cabem às pequenas e médias empresas se adaptarem a tal volatidade, uma vez que o cliente quer seu serviço/produto “pra ontem”, através da área de vendas, pois ela proporciona uma rapidez de resposta ao consumidor, que pode ser feita de forma eficiente e eficaz.
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