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LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PROFESSORA RACHEL PIRES AULA 07 Ensaios de absorção de água e de teor de umidade dos Agregados Professora Rachel Pires Semestre: 2021.1 rachelpireseng@gmail.com AULA 07 * Turma Segunda (05/04/2021) * Turma Quarta (07/04/2021) * Turma Quinta (08/04/2021) * Turma 1 Sexta (Aula 09 - 23/04/2021) * Turma 2 Sexta (Aula 09 - 23/04/2021) 2 3 Devido à importância dos agregados dentro da construção civil, vários são os ensaios necessários para sua utilização, que servem para definir teor de umidade, a composição granulométrica, a absorção de água, a massa unitária e específica ,etc. AGREGADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 4 ABSOSRÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS NORMAS TÉCNICAS: - NBR NM 53/2009: Agregado graúdo - Determinação de massa específica, massa específica aparente e absorção de água. - NBR NM 30/2001: Agregado miúdo - Determinação da absorção de água 5 ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS Segundo a NBR NM 30, no item 3.1: absorção define-se como sendo o processo pelo qual um líquido é conduzido e tende a ocupar os poros permeáveis de um corpo sólido poroso. Para os efeitos desta Norma, é também o incremento de massa de um corpo sólido poroso devido à penetração de um líquido (água) em seus poros permeáveis, em relação a sua massa em estado seco. 6 ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS Absorção de Água: É a quantidade de água que tem "dentro" da areia, enquanto sua "casca" externa está seca. Essa condição é chamada de Saturada Superfície Seca (SSS). A condição Saturada Superfície Seca nada mais é que o grão de areia seco por fora e saturado por dentro (cheio d'agua internamente). 7 Um exemplo prático que podemos citar como Saturada Superfície Seca (SSS) é a fruta laranja, pois ela é seca por fora e saturada por dentro. ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS 8 ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS 9 Com base nas características da absorção de água dos diferentes agregados, o pedregulho em geral tem a maior absorção de água que a pedra britada devido a sua camada externa ser mais porosa e absorvente em decorrência a ação de intempéries. ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS Diferentes Agregados 10 O correto para se fazer um concreto é que o agregado que será utilizado esteja na condição saturada. ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS Pedra brita sendo umedecida 11 Caso o agregado esteja na condição seca, irá absorver uma quantidade de água da mistura suficiente para saturá-lo, isto quando a mistura tiver excesso de água. ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS Pedra brita seca 12 Na maioria dos casos a pasta de cimento cobre rapidamente as partículas impedindo a absorção de água. ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS Pasta de cimento 13 Há também o concreto reciclado que apresenta a absorção de água maior que o convencional e tende a ser ainda maior quando se usa o reciclado de alvenaria. ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS Concreto reciclado Concreto reciclado de alvenaria 14 Amostragem: A amostra deve ser coletada segundo o procedimento estabelecido na NM 26 (é a parcela de agregado obtida de uma só vez do lote de agregado, em um determinado tempo ou local, obedecendo a um plano de amostragem). ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS 15 Aparelhagem: - Balança com capacidade mínima de 1 kg e precisão de 0,1 g. - Molde tronco-cônico metálico com (40 ± 3) mm de diâmetro superior, (90 ± 3) mm de diâmetro inferior e (75 ± 3) mm de altura e com espessura mínima de 1 mm. - Haste de compactação - Deve ser metálica, com (340 ± 15) g de massa e tendo superfície de compactação circular de (25 ± 3) mm de diâmetro. - Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de (105 ± 5)°C. - Bandeja metálica para secar a amostra. - Espátula de aço - Circulador de ar quente regulável - Dessecador ABSORÇÃO DE ÁGUA DOS AGREGADOS 16 TEOR DE UMIDADE DOS AGREGADOS Normas Técnicas: - NBR 9755/2011: Agregados - Determinação da umidade superficial em agregados miúdos por meio do frasco de Champman - Método de ensaio. - NBR 9939/2011: Agregado graúdo – Determinação do teor de umidade total – Método de ensaio. 17 TEOR DE UMIDADE 18 TEOR DE UMIDADE 19 TEOR DE UMIDADE – MÉTODO SPEEDY TEST 20 TEOR DE UMIDADE – MÉTODO SPEEDY TEST 21 TEOR DE UMIDADE – MÉTODO SPEEDY TEST 22 TEOR DE UMIDADE – MÉTODO SPEEDY TEST 23 TEOR DE UMIDADE – SECAGEM POR ESTUFA 24 TEOR DE UMIDADE – SECAGEM POR ESTUFA 25 TEOR DE UMIDADE – SECAGEM POR ESTUFA Ps 26 TEOR DE UMIDADE – SECAGEM POR ESTUFA 27 TEOR DE UMIDADE – SECAGEM POR ESTUFA Simulação de valores de dois ensaios de teor de umidade da areia para preenchimento das tabelas: 1° Amostra: Peso do amostra úmida + cápsula (A): 322g Peso da amostra seca + cápsula (B): 298g Peso da água (C): A – B 322 – 298 = 24g Peso da Cápsula/recipiente (D): 56g Peso do solo seco (E): B – D 298 – 56 = 242g % umidade (F1): (C / E) x 100 (24 / 242) x 100 = 9,92% 28 TEOR DE UMIDADE – SECAGEM POR ESTUFA 2° Amostra: Peso do amostra úmida + cápsula (A): 315g Peso da amostra seca + cápsula (B): 293g Peso da água (C): A – B 315 – 293 = 22g Peso da Cápsula/recipiente (D): 56g Peso do solo seco (E): B – D 293 – 56 = 237g % umidade (F2): (C / E) x 100 (22 / 237) x 100 = 9,28% 29 TEOR DE UMIDADE – SECAGEM POR ESTUFA Média entre as duas amostras: G = F1 + F2 2 G = 9,92 + 9,28 2 G = 9,60% 30 TEOR DE UMIDADE – SECAGEM POR ESTUFA TEOR DE UMIDADE Peso amostra úmida + cápsula A 322g Peso amostra úmida + cápsula A 315g Peso amostra seca + cápsula B 298g Peso amostra seca + cápsula B 293g Peso da água C 24g Peso da água C 22g Peso da cápsula D 56g Peso da cápsula D 56g Peso do solo seco E 242g Peso do solo seco E 237g % umidade F1 9,92% % umidade F2 9,28% MÉDIA G 9,6% Peso da água C = A - B Peso do solo seco E = B - D % umidade F = (C / E) x 100 Média G = (F1 + F2) / 2
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