Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
M A N U A L D E C O N SU L T A PA R A E ST Á G I O E M E N F E R M A G E M Cr ist in a R od ri gu es P or tef a Gí ac fis T en en bo jm C or rê a MANUAL DE CONSULTA PARA ESTÁGIO EM ENFERMAGEM Cristina Rodrigues Portela GladisTenenbojm Corrêa YENDIS Copyright © 2008 Yendis Editora. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem a autorização da Editora. Editor: Maxwell M. Fernandes Coordenação editorial: Anna Yue Preparação de texto: Lucas Consoiin Dezotti Revisão técnica: Fabiana Mattos Capa: Eduardo Bertolini Impresso no Brasil Printed m Brazil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação {CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP. Brasil) Portela, Cristina Rodrigues Manual de consulta para estágio em enfermagem / Cristina Rodrigues Portela, Cladis Tenenbojm Corrêa. - São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora, 2007. Bibliografia. ISBN 978-85-98859-99-6 I. Enfermagem - Estudo e ensino 2. Estagiários I. Corrêa. Gladis Tenenbojm. II. Título 07-0423 CDD-6I0.7307I55 índices para catálogo sistemático: 1. Enfermagem : Estágio : Ciências médicas 610.7307155 2. Estágio : Enfermagem : Ciências médicas 610.7307155 YENDIS Yendis Editora Ltda. Av. Cuido Aliberti, 3069 - São Caetano do Sul - SP Tel./Fax; (II) 4224-9400 yendis@yendis.com.br www.yendis. cotn.br As Autoras UNA RODRIGUES PORTELA h i . u 1 . 1 | K'la Universidade de Mogi das i v l v/ l Jcenciatura em Enfermagem l i i i ivr i s idade de Mogi das Cruzes e i i ; i l i /acão em Enfermagem Oncológica K H u Idade de Enfermagem do Hospital I n . i Albert Einstein. Lecionou em várias Lr, de Enfermagem: Curso de Auxiliar de nui ' ,rm do Hospital do Câncer, Curso < i dr Enfermagem do Hospital Santa M l.l i n r i i i r c docente da Escola de n i . i i 1 / 1 111 do Hospital Sírio-Libanês. GLADISTENENBOJM CORRÊA Graduada pela Faculdade de Enfermagem São José. Fez Licenciatura em Enfermagem pela UNG e Especialização em Infectologia e CCIH pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein. Atua há vários anos como Enfermeira- docente em cursos de Auxiliar e Técnico de Enfermagem. Desde 1995 exerce a função de Enfermeira-docente nas Escolas de Enfermagem dos Hospitais Sírio-Libanês e Hospital Israelita Albert Einstein. vi Dedicatória \1 K - i i pai Kmílio Portela, por todas as m M M ' i i . ! , ' , com as quais me demonstrou o i | i i . m i < > amava e se importava... Cristina Rodrigues Portela Ai >s meus filhos, Renata e Danilo, l » ' i i ' n i n u lerem as minhas ausências, ' l i \ I n cm comigo alegrias e dificuldades, l " n ic icm me ajudado de diferentes m MM M . I N , sempre com muito carinho. Gladis Tenenbojm Corrêa VII Agradecimento \ Miviora da Escola de Enfermagem do i l i < . j i i i . i l Sírio-Libanês, Débora Maria Alves l I t v l i l , | H - l a sua força e incentivo e por ter l n . n Io no nosso trabalho. IX Sumario Ininuluçáo XV l Aiint.icãode Enfermagem na Admissão do i Imite 1 1 A-,|iii,ic,(ioOrotraqueal 7 > Av.r.tcncia de Enfermagem ao Cliente • « t i n Aparelho Gessado 11 i /v,•.!•.inicia de Enfermagem ao Cliente 1 1 iin It.içíio 13 '. A - , - . i • . ! < • ! K io de Enfermagem ao Cliente no l'« c. npcr.itório Imediato 15 i. A ,•, !•. ICIH j,i de Enfermagem ao Cliente no l'i r operatório 17 XI 7. Cálculo da Data Provável do Parto 19 8. Calendário de Vacinação 23 9. Cateter Venoso Central 25 10. CateterismoVesical 29 11. Coleta de Hemocultura 37 12. Coleta de Urina l eUrocultura 39 13. Cuidados com a Traqueostomia 43 14. Cuidados de Enfermagem com Dreno de Tórax 47 15. Cuidados de Enfermagem na Administração de Dieta e Medicamentos por Sonda Gástrica ou Sonda Duboff 49 16. Curativos 51 17. Enteroclisma 55 18. Escala de Coma de Glasgow 59 19. Fleet-enema 63 20. Guia de Diluição 67 XII M l Irmoderivados 89 1 ' M.iterial para Carro de Emergência 93 1 1 Medicamentos 97 • i Medidas e Proporções 115 "i Mriodo de Avaliação de Clientes em ! < < • < uperação Pós-anestésica 119 • i . Nutrição Parenteral 123 ', l'oM(,oes para Exames 127 •n hrvonçãode Úlcera de Pressão 135 MJ ',IN.ir,Vitais 137 In ',in,ir, Vitais em Pediatria 143 »i ' .DIKI. Hjem Gástrica com Sonda Duboff ou '•mui,i<)(>m Nasoenteral 145 p ',. i i i( l , i(|cit i Nasogástrica (SNG) 149 M l. immologia Básica 155 u h imiiiologia Cirúrgica 163 XIII 35. Tipos de Insulina 167 36. Valores Normais de Exames Laboratoriais 171 37. Valores Normais no Adulto 173 38. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 177 39. Bibliografia 207 XIV Introdução Ao longo de nossa carreira profissional, n 1 1 . n u Io cm supervisão de estágio de aprendi- i i v i i i nos cursos de enfermagem, sentimos i n. i r.vsidade que os alunos têm de realizar . u l i . i s rápidas no campo de estágio, como M I i i r i u i s utilizados na execução de algumas i > i I M . ;is, cálculo de medicações, terminologias, i 1 1 1 1 . oul ros. \ n o| x >sta deste manual é orientar você, i l i n n 1 1 Ir (•nlermagem, a esclarecer dúvidas, de i , i | t u Ia, auxiliando-o a desenvolver suas .n i . l n lr\ melhorando, assim, a assistência i M • l i id . i ,io cliente. xv Anotação de Enfermagem na Admissão do Cliente l i < i r . que devem constar na anotação de i M I . imagem na admissão do cliente na i n In Lu lê: • 'x apresenta alguma patologia, como i aidiopatia, diabetes, hipertensão arterial. • ' . i l a / uso de medicamentos, anotar nome i i l i isagem da droga. Não se esqueça de \ 11 içar e anotar peso, altura e sinais vitais i ! • ' cliente. • ' . c i - alérgico a algum tipo de 1 1 u-d iça mento. Pode-se anotar com letra maiúscu la de maneira que fique visível a i ' >d( is da equipe. \n l i ^u i a s a seguir lhe auxiliarão na realização dl? M i i o l . u ao de enfermagem. Regiões superficiais do corpo humano K< i'.n >cs superficiais do corpo humano Legenda: 1 - regiões superciliares; 2 - reg. occipitofrontal; 3 - reg. temporal; 4 - reg. mastóidea; 5 - reg. nasal; 6 - reg. labial; 7 - reg. mentoniana; 8 - reg. palpebral; 9 - reg. masseteriana; 10 - reg. geniana; 11 - reg. supra-hióidea; 12 - reg. infra-hióidea; 13 - reg. carotídea; 14 - reg. supraclavicular; 15 - reg. da nuca; 16 - reg. esternal; 17 - reg. dorsal; 18 - reg. costal; 19 - reg. mamaria; 20 - reg. lombar; 21 - reg. costo-ilíaca; 22 - reg. esternocostopúbica; 23 - umbigo; 24 - reg. inguino-abdominal; 25 - reg. púbica; 26 - reg. sacrococcígea; 27 - reg. peniana; 28 - reg. escrotal; 29 - reg. axilar; 30 - reg. escapular; 31 - reg. deltóidea; 32 - reg. anterior do braço; 33 - reg. posterior do braço; 34 - reg. da flexura; 35 - reg. olecraniana; 36 - reg. anterior do antebraço; 37 - reg. posterior do antebraço; 38 - reg. anterior do punho; 39 - reg. posterior do punho; 40 - reg. palmar; 41 - reg. dorsal da mão; 42 - reg. palmar dos dedos; 43 - reg. dorsal dos dedos; 44 - reg. glútea, ou nadegueira; 45 - reg. inguinocrural; 46 - reg. anterior da coxa; 47 - reg. posterior da coxa; 48 - reg. patelar; 49 - reg. poplítea; 50 - reg. ântero-externa da perna; 51 - reg. póstero-interna da perna; 52 - reg. anterior do tornozelo; 53 - reg. posterior do tornozelo; 54 - reg. dorsal do pé; 55 - reg. plantar; 56 - reg. dorsal dos dedos do pé; 57 - reg. plantar dos dedos do pé. Aspiração Orotraqueal Material l sonda de aspiração Vacuômetro l extensão de látex Luvas estéreis Máscara l frasco de água destilada 250 ml Procedimento 1. Coloque a máscara e lave as mãos. 2. Abra a extremidade do invólucro da sonda de aspiração e adapte-a à extensão de látex, mantendo o restante da mesma protegida dentro do invólucro. 3. Abra a válvula em, aproximadamente, 3 a 5 cmHg no vacuômetro e calce a luva estéril. 4. Introduza cuidadosamente a sonda na narina, deixando o orifício da válvula aberto. Para aspirar, oclua o orifício da válvula com o polegar. 5. Retire a sonda lentamente, executando movimentos rotatórios.Repita caso haja necessidade. 6. Aspire a boca no final da última aspiração, desconecte a sonda e despreze-a em seguida. 7. Lave a extensão de látex com água destilada. Observações Ao término de cada procedimento, lavar o frasco de aspiração e trocar o sistema sempre que necessário. Em cada aspiração, o tempo de sucção não deve ultrapassar 10 a 15 segundos, evitando assim hipoxia e arritmias. Caso o cliente esteja fazendo uso de ventilação mecânica invasiva, aspirar primeiramente a cânula, em seguida as narinas e, por último, a boca. Assistência de Enfermagem ao Cliente com Aparelho Gessado Mantenha o gesso exposto ao ar e manipule-o com mãos espalmadas, evitando compressão durante o processo de secagem. Verifique a presença de sangramento no gesso, demarcando a área. Observe sempre perfusão, pulso distai, cianose, palidez, diminuição de sensibilidade, edemas e sensação de formigamento no membro gessado. Dê importância às queixas álgicas do cliente que não cedem com medicamento. 11 Mantenha elevado o membro gessado. Fique alerta para odores fétidos exalados pelo aparelho gessado. 12 Assistência de Enfermagem ao Cliente com Tração Tipos de tração: tração cutânea e tração transesquelética. Estimule o autocuidado e a utilização do trapézio; deixe a mesa de cabeceira sempre próxima do cliente. Não retire os pesos em nenhuma hipótese, para que não ocorra destruição do calo ósseo. Observe constantemente o alinhamento da tração; não esqueça que o fio de nylon deverá ser inserido na roldana e o peso deve estar livre de atrito. Nas trações cutâneas, verifique o aparecimento de flictenas. 13 Na colocação de comadres, oriente o cliente a segurar o trapézio, fletindo o membro não comprometido sobre a cama e elevando o quadril. Troque a roupa de cama de cima para baixo. 14 Assistência de Enfermagem ao Cliente no Pós- operatório Imediato É importante atentar aos cuidados a seguir assim que o cliente retornar da cirurgia, prevenindo dor e evitando complicações. • Transporte o cliente da maca para a cama, sempre com a ajuda de outro profissional. • Certifique-se do tipo de operação e anestesia. • Aqueça o cliente conforme a necessidade. • ()bserve o nível de consciência: se inconsciente ou sonolento, lateralize a cabeça do cliente. 15 • Observe se as pinças de drenos, soros ou sondas estão abertas. • Controle os sinais vitais a cada 15 minutos na primeira hora. • Verifique se há sangramento em curativo. Dreno de Port-o-vac 16 Assistência de Enfermagem ao Cliente no Pré-operatório ( ) s seguintes cuidados devem ser prestados no dia da cirurgia: • Verifique a manutenção do jejum. • KVinova próteses, jóias, esmalte, mnquiagem. • l ' ' .n.; : i higiene corporal após tricotomia e l ui.imentação adequada, retirando roupas • l v > v , i l ) i l i i e o esvaziamento da bexiga antes d. i , K l ininistração do pré-anestésico. 17 Administre o pré-anestésico, se prescrito. Faça anotação de enfermagem, registrando sinais vitais e horário de encaminhamento ao centro cirúrgico. Encaminhe o cliente de maca, juntamente com o prontuário, ao centro cirúrgico. 18 Cálculo da Data Provável do Parto A data da última menstruação (DUM) é a principal informação para calcular a data l > i < >vável do parto (DPP). A. Pura os meses de janeiro, fevereiro e março, soma-se sete dias ao primeiro dia da última menstruação e nove meses ao mês da última menstruação. Exemplo: l S.02.2006 DUM 1 7 1 9 25.11.2006 DPP 19 B. Para os meses de abril até dezembro, soma-se sete dias ao primeiro dia da última menstruação, subtrai-se três meses ao mês da última menstruação e soma-se um ano ao ano da última menstruação. Exemplo: 10.05.2006 DUM +7-3 +1 17.02.2007 DPP C. Para data da última menstruação no final do mês, altera-se o mês considerando o mês seguinte, subtrai-se dois meses ao mês, soma-se sete dias ao dia da última menstruação e soma-se um ano ao ano. Exemplos: 30.04.2006 +7^2 +1 07.02.2007 (como é final de abril, considera-se maio) DPP 20 !8, l (1.2006 (como é final de outubro, considera-se novembro) l 7 -2 +1 d i.OH.2007 DPP 21 Calendário de Vacinação Idade Ao nascer 1 mês 2 meses 4 meses d meses Vacina BCG Hepatite B Hepatite B VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DTP + Hib) Rotavírus VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DTP + Hib) Rotavírus VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DTP + Hib) Hepatite B Dose Dose única 1a dose 2a dose 1- dose 1a dose 1a dose 2a dose 2a dose 2a dose 3a dose 3a dose 3a dose 23 Idade 9 meses 12 meses 15 meses 4 a 6 anos 6 a 10 anos 10 anos e mais Vacina Febre amarela* SRC (tríplice virai) VOP (vacina oral contra pólio) DTP (tríplice bacteriana) DTP (tríplice bacteriana) SRC (tríplice virai) BCG** dT (dupla adulto) Febre amarela Dose Dose única Dose única Reforço 1a reforço 2a reforço Reforço Reforço Reforço Reforço * A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 9 meses de idade, que residem ou que irão viajar para área endémica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra febre amarela 10 dias antes da viagem. ** Em alguns estados, esta dose não foi implantada. Aguardando conclusão de estudos referentes a efetividade da dose de reforço. Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006; Centro de Vigilância Epidemiológica, disponível em URL: http://www.cve. saude.sp.gov.br; acessado em 10.5-06. 24 Cateter Venoso Central Pode ser por punção ou dissecção de veia ralibrosa (jugular, subclávia ou femoral). li um procedimento médico, com exceção i li > cateter central de inserção periférica (l'ICC) que pode ser realizado por i •nírnneiros que recebem treinamento. Indicações * | I H | u r.sibilidade de acesso venoso l M i i l c i iro. • l h n ; ir;u > de pressão venosa central i l - V C ) , 25 Infusão de drogas vasoativas, soluções hipertônicas, como NPT/NPP Realização de hemodiálise, hemofiltração e exosangúineotransfusão. Instalação de marca-passo de emergência ou em pós-operatórios cardíacos. Necessidade de acessos venosos seguros (existem cateteres de múltiplos lumens/ vias). Infracath: cateter de único lúmen 26 Material l pacote de avental cirúrgico l pacote de campos cirúrgicos l bandeja de pequena cirurgia l par de luvas estéreis l máscaras l campo fenestrado l gorro l cateter venoso l seringa de 20 ml l seringa de 10 ml l agulha 30 X 7 1 agulha 40 X 12 2 ampolas de SF 0,9% l frasco de SF 0,9% de 250 ml l equipo de soro l frasco de xilocaína 2% sem vaso constritor 3 pacotes de gaze l rolo de micropore 27 Fio mononylon 3-0 ou 4-0 Clorexidine degermante e clorexidine alcoólico. Observações Essa técnica tem o objetivo de proporcionar uma via acessível e segura para administração de volumes e medicamentos. Embora seja executada pelo médico, todo o material é preparado pela enfermagem. Manipular o cateter com técnica asséptica utilizando álcool a 70% nas conexões antes da administração de medicamentos. 28 Cateterismo Vesical Indicações Monitorar o débito urinário. Retenção urinária ou incapacidade de esvaziar a bexiga espontaneamente. Controlar incontinência urinária. Controle rigoroso do débito urinário em casos de estado crítico do cliente, estado eminente de insuficiência renal. Na presença de obstáculos para eliminação de urina (por exemplo, tumores que comprimem ou diminuem a luz da uretra). 29 Material Pacote de cateterismo vesical contendo: cuba-rim, cúpula, pinça Pean Sonda vesical de Foley (nQ 16) l seringa de 20 ml 1 ampola de água destilada de 10 ml 2 agulhas calibrosas Coletor de urina (sistema fechado) l par de luvas de cuidado l máscara l par de luvas estéreis l tubo de xilocaína geléia 2% (novo) l almotolia com clorexidine degermante l saco plástico transparente Material para higiene íntima30 Procedimento 1 . Lave as mãos e calce luvas de procedimentos. 2. Realize a higiene íntima. 3. Coloque a máscara e lave as mãos. 4. Abra o pacote de cateterismo sobre as pernas do cliente (quando for masculino) ou sobre a cama, entre as pernas (quando for feminino). Utilize o campo como forro. Sonda vesical de Foley com balão insuflado 31 Sonda uretral 32 5. Coloque clorexidine degermante na cúpula. 6. Perfure o tubo de xilocaína geléia com agulha calibrosa. Coloque pequena quantidade na cuba-rim. 7. Coloque sobre o campo a sonda, o coletor, a seringa e as agulhas. No caso de cliente masculino acrescente a seringa de 20 ml. H. Faça a anti-sepsia da ampola de água destilada, abra-a e deixe sobre a bandeja. 9. Calce as luvas estéreis, aspire a água destilada, teste o balão e retorne a seringa sobre o campo. l f). Conecte a sonda no coletor de urina sistema fechado e lubrifique a sonda com a xilocaína. l l . Proceda anti-sepsia expondo o meato urinário. Quando masculino, afaste o prepúcio e mantenha o pênis em posição perpendicular. Faça a anti-sepsia da glande com movimentos circulares a partir do meato uretral. Quando 33 feminino, proceda a anti-sepsia na seguinte sequência: vulva, grandes lábios, pequenos lábios e o meato uretral, no sentido ântero-posterior e utilizando uma gaze estéril para cada parte. 12. Lubrifique a ponta da sonda com xilocaína. 13. Introduza a sonda no meato uretral, insufle o balão e tracione-a. 14. Fixe a sonda com micropore. Quando masculino, mantenha o pênis lateralizado sobre a região pubiana; quando feminino, na face interna da coxa. 15- Coloque a data no coletor e man tenha-o abaixo do nível da bexiga. 34 Observações Importantes Para o cateterismo de alívio, utilize sonda uretral em vez da sonda de Foley; exclua do material: coletor de sistema fechado, micropore, seringa de 10 ml e ampola de água destilada. No cliente do sexo masculino, fixe a sonda de Foley com micropore, mantendo o pênis lateralizado sobre a região pubiana; na cliente do sexo feminino, fixe a sonda na face interna da coxa. 35 Coleta de Hemocultura 1. Três amostras em pico febril • Volume: 8 a 10 ml • Intervalo: 15 em 15 minutos 1. Uma amostra em pico febril • Volume: 8 a 10 ml x Uma amostra sem pico febril • Volume: 8 a 10 ml 37 Coleta de Urina l e Urocultura Material l recipiente estéril para coleta do material Etiqueta adesiva contendo nome, quarto, leito e registro do cliente Saco plástico transparente l seringa de 10 ml Bolas algodão com álcool 7096 e agulha 25/7 (para clientes com SVD) 39 Frasco coletor 40 Observações Importantes Faça ou oriente o cliente a realizar a higiene íntima com água e sabão. Colha sempre o jato médio. Para clientes com incontinência urinária, é necessária sondagem vesical de alívio. Colete no mínimo 10 ml de urina. Em clientes com SVD, esvazie o circuito e pinçe-o para aguardar nova urina. Faça desinfeção do látex do coletor e colha a amostra de urina, utilizando a seringa de 10 ml adaptada à agulha. 41 Cuidados com a Traqueostomia Material Água oxigenada Soro fisiológico Cuba-rim estéril Luva estéril Escova para limpeza da cânula Gazes Fita de traqueostomia Máscara 43 Procedimento 1. Lave as mãos. 2. Coloque a máscara. 3. Coloque a luva estéril. 4. Limpe a pele com soro findógico em torno do estorna; repita quantas vezes forem necessárias para a retirada do muco da pele. 5. Limpe a área atrás da lâmina do pescoço. Observe o estado da pele. 6. Firme a placa do pescoço com os dedos de uma das mãos e remova a cânula interna com a outra. A movimentação do tubo de traqueostomia pode estimular a tosse ou produzir uma sensação desconfortável, semelhante a estrangulamento ou sufocação. 7. Coloque a cânula interna na cuba-rim com água oxigenada. Use uma escova própria para retirar o muco do interior da cânula interna. Caso esse muco seja muito espesso, deixe a cânula interna de molho 44 durante pelo menos três minutos. Repita o processo até que a cânula interna esteja limpa. 8. Reintroduza cuidadosamente a cânula interna. Troca das fitas • A troca das fitas de traqueostomia requer sempre duas pessoas; o tubo de traqueostomia é facilmente deslocado pela tosse quando é manipulado. • l Ima pessoa segura o tubo de i raqueostomia, colocando dois dedos < liretamente sobre a placa do pescoço. Aplique uma pressão firme e nunca retire i is dedos até que as novas fitas sejam .1 marradas e fixadas. • Sempre amarre a fita com um nó em I.içada. • N i u iça posicione os nós sobre a artéria i . i i o l ida . 45 Amarre os nós com uma tensão que permita que os dedos possam deslizar entre a pele e as fitas. Troque as fitas da traqueostomia quando sujas e pelo menos a cada 8 horas, inicialmente. As pessoas com traqueostomia permanente geralmente necessitam que elas sejam trocadas uma vez por dia. Anote o procedimento, observe a a quantidade de sangue ou muco e a integridade da pele. 46 Cuidados de Enfermagem com Dreno de Tórax • Mantenha o frasco de drenagem sempre abaixo da sua inserção. • Pince a extensão do dreno quando for desprezar a drenagem. • Após a mensuração, não esqueça de despinçar a extensão. • Lave o frasco com água destilada e despreze o conteúdo. • Anote o volume drenado, descontando o volume de água destilada que foi colocado no frasco. • Observe as características do volume drenado. • (Coloque água destilada até que o tubo do frasco de drenagem fique imerso na água; mantenha o selo d'água. 47 • Anote em uma fita adesiva o volume de água que foi colocado no frasco, riscando a linha; anote também data, hora e responsável pelo procedimento. • Registre o volume drenado e suas características. • Certifique-se de que o equipo de drenagem não está dobrado ou pingado e de que não interfere nos movimentos do cliente. • Observe se há extravasamento de ar no siema de drenagem. • Não clampeie o dreno durante transporte. Frasco coletor com extensão para drenagem torácica. 48 Cuidados de Enfermagem na Administração de Dieta e Medicamentos por Sonda Gástrica ou Sonda Duboff Medicamentos líleve o decúbito do cliente, se não houver c< mtra-indicação, ao administrar dietas e/ • >u medicamentos por sonda. Após a administração do medicamento, • Irve-se injetar 20 ml de água filtrada em p i is 11 na sonda. 49 Dietas • Eleve o decúbito do cliente ao administrar dieta por sonda. • Teste o refluxo. Se houver refluxo menor ou igual à metade do volume da dieta, despreze o refluxo e infunda a dieta. Se houver refluxo maior ou igual à metade do volume da dieta, devolva o refluxo e infunda a dieta descontando esse volume. Se houver refluxo maior ou igual ao volume total da dieta, não infunda o refluxo, faça uma pausa. • Infunda a dieta em uma hora, calculando o gotejamento. • Administre a dieta a uma temperatura morna ou temperatura ambiente. • Após o término da administração de dietas, deve-se sempre lavar a sonda com no mínimo 20 ml de água filtrada em push ou sob infusão. Curativos • Bandeja • Pacote de curativo Material para realização de curativo 50 • Luva de cuidados • Máscara • Soluções: SF 0,9%, PVPI, Clorexidine • Micropore • Gaze • Saco de lixo Observações Importantes 1 Limpe a ferida com movimento único de dentro para fora. • Se houver exsudato na ferida, inicie sempre a limpeza pela área limpa. • Não utilize mais de uma vez o mesmo lado da gaze. • Se houver exsudato na ferida, não se esqueça de anotar o tipo e a quantidade. 52 Tipos de Exsudato • Serosa • Purulenta • Sanguinolenta • Sero-sanguinolenta • Sero-purulenta • Pio-sanguinolenta 53 Enteroclisma Objetivos Preparar o cólon para procedimentos cirúrgicos e diagnósticos, lísva/.iar o cólon prevenindo ressecamento i • i > l >,strução. Material 1 l | i . i i i U' luvas de procedimentos • M.iM.ira ' ml i M . . IM 1 1 rescrita aquecida 55 Equipo de soro macrogotas Sonda retal Xilocaína geléia l pacote de gaze Comadre l seringa de 20 ml l agulha calibrosa Procedimento 1. Coloque a máscara, lave as mãos, calceas luvas de procedimentos. 2. Coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo, com o membro inferior esquerdo estendido e o direito fletido. 3. Adapte o equipo à bolsa com a solução prescrita e a extremidade distai à sonda retal e retire o ar do sistema. 4. Lubrifique a sonda com xilocaína geléia a 2% com o auxílio de lâmina de gaze. 56 Introduza a sonda lentamente cerca de 10 a 13 cm do orifício anal. Abra a pinça. Feche a pinça e retire a sonda ao término da infusão. Utilize a comadre ou encaminhe o cliente para o banheiro. Anote o efeito obtido: satisfatório se houver retorno de fezes em grande quantidade; pouco satisfatório se o retorno fecal for em pequena quantidade; insatisfatório se não houver retorno fecal. 57 Escala de Coma de Glasgow l ! i i l i /amos esta escala para determinar o nível • O msciência do cliente. A. Resposta Ocular 1 ' > l l n is abertos 1 \ n 1 1 1 >s | x >r ordem verbal 1 \ n 1 1 < is | K >r estímulo doloroso l Ni l i i ha resposta 4 3 2 l 59 B. Resposta Motora A ordens verbais A estímulos dolorosos Localiza a dor Retira à dor Faz flexão à dor Estende à dor Não tem resposta 6 5 4 3 2 l Pontuação Considera-se 15 a pontuação máxima, que indica que o cliente está seguro. A pontuação mínima é 3, e representa o máximo de perigo para o cliente, exigindo uma atuação mais rápida. C. Resposta Verbal Orientado, conversando Desorientado, conversando Utiliza palavras inadequadas Emite sons incompreensíveis Não há resposta 5 4 3 2 l 60 61 Fleet-enema Material h .isco de fleet-enema com 130 ml (já vem l M I mio) l ' . n i >ic de gaze h 11 n i ( I c xilocaína geléia a 2% M INI .ira descartável l' n de luvas de procedimentos > H M . n Ire 63 Frasco de fleet-enema 64 Observações • Aqueça o fleet-enema antes de executar a técnica. • Após o procedimento anote se o efeito foi satisfatório, pouco satisfatório ou não satisfatório. • Lembre-se de posicionar o cliente em posição de Sim's. 65 Guia de Diluição Guia de Diluição e Administração de Medicamentos por Infusão IV Intermitente Veja na tabela a seguir. 67 Nome Genérico Amicacina Ampicilina Nome Soluções IV Volume Comercial Compatíveis para Diluição Concentração Final ~ÃMPLÃCÍLINÃ SÍVGlicose 50 a 5% 100 ml 250-500 mg/ 100 ml •jfxfrng/lOO ml 50-100 ml Cefoperazona CEFOBID Tempo Estabilidade Recomen- Pós-Diluição dado de Infusão IV (em minutos) 60 30 a 60 ""^M)- ITOOO mg/ 15 a 30 20 a 60 15 a 60 15 a 60 12 h - temp. ambiente 24 h- temp. ambiente SF: 8 h - temp. amb. SG (5%): 2 h - temp. amb. 24 h - temp. ambiente 3 dias - refrigerada 12 h - temp. ambiente 24 h- temp. ambiente 68 69 Nome Nome Soluções IV Volume Concentração Genérico Comercial Compatíveis para Diluição Cefotaxima CLAFORAN SF/Glicose 50a 5% 100 ml Cefoxitina MEFOX1N sF/uhco^c ^0 a 5% 100 ml Ceftãzidtaa" FÕRTÃZ slVGÍic^e^lÕa 5% 100 ml Cefuroxima ZINACEF SF/Glicose 50a 5% 100 ml J Final 500-1.000 mg/ 50-100 ml 1-2 g/50-100 ml ^_ 1-2 g/50-100 ml i. 1 1 M) mg/ SO-100 ml ^—^ SI;RÕ SFTGlic^se^á^enT | .'W mg/100 ml xacina __5% diluído H ^Hnda^icir^ALACTNC SF/GÍic^se50 ml 1 < »g/50 ml 5% jm— J70 ' f Tempo Recomen- dado de Infusão IV (em minutos) 20 a 30 15 a 30 30 30 30 10 a 40 Estabilidade Pós-Diluição 24 h- temp. ambiente 5 dias - refrigerada 24 h - temp. ambiente 7 dias - refrigerada 18 h - temp. ambiente 7 dias - refrigerada 24 h- temp. ambiente 14 dias - temp. amb. 24 h - temp. ambiente 71 Nome Genérico ^ -^— — — Ganciclovir Imipenem Cilas tatina Sódica Lincomicina Oxacilina Penicilina G. Potássica Ranitidina Sulfametoxa- zol + Tri- metonrim Nome Comercial CYTOVENE TIENAM FRADEMICINA STAFICILIN-N PENICILINA G. POTAS. ANTAK BACTRIM Soluções IV Compatíveis SF/Glicose 5% SF/Glicose 5% Glicose y/o SF/Glicose 5% SF/Glicose 5% SF/Glicose 5% SF/Glicose 5% Volume Concentração para Final Diluição ] 1 100 ml J 100 ml 500 mg/100 ml 500 mg/100 ml 100 ml J 50 ml 1 g/100 ml M H ) mg/500 ml 100 ml . milhões U.I./ 100 ml 20 ml '.U mg/20 ml 125a n H I , SOO mg/ 500 ml l 125-500 ml Tempo Recomen- dado de Infusão IV (em minutos) 60 20 a 60 60 120 a 180 30 a 60 15 a 20 30 a 60 Estabilidade Pós-Diluicão 24 h- temp. ambiente SF: 10 h - temp. ambiente SG(5%):4h - temp. amb. 24 h - temp. ambiente 24 h- refrigerada 24 h- temp. ambiente 48 h - temp. ambiente 6h 72 73 Nome Nome Genérico Comercial Soluções IV Volume Compatíveis para Diluição Teicoplanin TARGOCID SF/Glicose 50a 5% 100 ml Vancomicina VANCOCINA ~ SF/Glicose 100 ml 5% Fonte: Baxter 'í00 mg/100 ml SG(5%):24h - refrigerada SF: 21 dias - refrigerada 74 Quadro de Diluição de Medicamentos Medicamento Diluição Tempo de Infusão Aminofilina Binotal (Ampicilina) Buscopan composto (com dipirona) Cefobid (Cetopera- zona) Cipro (Ciprofloxa- cina) SF/SG 50 ml 30 min AD 20 ml Lentamente c. p. m. Lentamente SF 50 ml 30 mm Já diluído 30 a 60 mm Medicamento 1 )ecadron Digesan Dopamina [ )ramin B6 Eprex liucil/Plamet/ Plasil Fenergan Plagyl ( Metronidazol) Flebocortid Pungison i Aulbtericina B) i i i . inulokine Diluição Até 10 mg: não diluir > 10 mg: SF 50 ml AD20ml SF/SG (5%) 250 ml SF 20 ml Não diluir AD20ml SF/SG 100 ml 100 ml SF/SG (5%) 10 ml c. p. m. SG (5%) 100 ml Tempo qe Infusão 15 min Lentamente Bomba çjg" infusãç, Lentament;e Lentamç^; Lentamç^ 30 min 30 min 5 min > 6 h: proteger da luz 60 min ^- 76 77 Medicamento Hidantal Kanakion Lasix Novamin (Amicacina) Sandimune (Ciclosporina) Tagamet (Cimetidina) Zofran Zoltec (Fluconazol) Zovirax (Aciclovir) Zylium (Ranitidina) Albumina humana Diluição SF (0,9%) 10 ml AD20ml Não diluir SF (0,9%) 50 ml SF/SG (5%) 100 ml ADZOml SF/SG (5%) 50- 100 ml 100 ml SF 100 ml AD20ml Já vem diluída Tempo de Infusão Lentamente Lentamente Lentamente 30-60 min 2-6 horas Lentamente 30-60 min Quadro de Medicamentos Nome Nome i omercial da Droga A AS Ácido acetil- salicílico 6o min N l l ' l l : 1 1 Nifedipina 60 min Lentamente Cada frasco em 30 min , ,i| Arrnlin Salbutamol \ : . u o 1 Ágar glicerinado M i l . n i o n e Espironolactona M i l i . m r i Metildopa M ' l m \o de HL Alumínio Indicação Analgésico, antitérmico e antiinflama- tório Anti- hipertensivo Broncodilatador Laxante Anti- hipertensivo Anti- hipertensivo Antiácido 78 79 Nome Comercial Aminofilina Amplacilina Ancoron Antak Atrovent AZT Bactrin Berotec Binotal Bufedil Buscopam Buscopam composto Capoten Nome da Droga Teofilina Ampicilina Amiodarona Ranitidina Brometo Ipratrópico Zidovudina Sulfametoxazol + Trimetoprima Fenoterol Ampicilina Cloridrato de Buflomedil Hioscina Brometo de N-butil- escopolamina + dipirona Captopril Indicação Nome Comercial Broncodilatador Antibiótico Antiarrítmico Bloqueadores de receptor H2 Broncodilatador Anti-retroviral Antibiótico Broncodilatador Antibiótico Ativador da mi- crocirculação Antiespasmó- dico Antiespasmo- dico Anti- hipertensivo J ( iataflam ( - i pró < .laforam < .lavulin ' Irxane i lorana 1 t . i l a r i n C 1 '.h l l l i l 1 'i < .u l ron llliicoron 1 M i lmicse ! M l 1 'l ' 1 I l l l l l l . l 1 1 l l d f l l l i I K - N I I Nome da Droga Diclofenaco Potássio Ciprofloxacina Cefotaxima Amoxilina + Clavulanato de Potássio Enoxiparina sódica Hidroclortiazida Clindamicina Glibenclamida Dexametasona Verapamil Clorpropamida Morfina Meperidina Midazolam Prometazina Indicação Antiinflamatório Antibiótico Antibiótico Antibiótico Anticoagulante Anti- hipertensivo Antibiótico Hipoglicemiante oral Corticóide Anti- hipertensivo Antidiabético oral Analgésico Analgésico Ansiolítico hipnótico Anti-histamínico 80 81 convulsivante Anti- hipertensivo Antíalrítmicõ Dipirona sódica + Adifenina + Prometazina Nome Comercial 1 ,< isec l.uftal Mcfoxin Mctamucil Micostatin Minipress Mi mocordil Ni ivnlgina N uva min r i . r . i i l'|i )/:ic i,iurink'etina |lr\l Hl M • 1 M 1 hr. iincl | l )i i i l i i l lli t I . I M i li! in! l l - H M l i Nome da Droga Omeprazol Dimeticona Cefoxitina Psyllium Nistatina Prazosin Nitrato isossorbitol Dipirona sódica Amicacina Metoclopramida Fluoxetina Cloranfenicol Dopamina Ceftriaxona Cimetidina C arbamazepina Imipenem Tenoxican Tramadol Indicação Protetor gástrico Antiflatulento Antibiótico Laxante Antifúngico Anti-hipertensivo Antianginoso Analgésico Antibiótico Antiemético Antidepressivo Antibiótico Hipertensor Antibiótico Antiulceroso Anticonvulsivante e antiepilético Antibiótico Antiinflamatório Analgésico 82 83 Nome Comercial Tryptanol Tylenol Valium Vancomicina Voltaren Zitromax Zofran Zoloft Zovirax Zyloric 84 Nome da Droga Amitriptilina Paracetamol Diazepam Vancocina Diclofenaco Sódico Azitromicina Ondansetron Sertralina Aciclovir Alopurinol Indicação Antidepressivo Analgésico!; antitérmico Ansiolítico Antibiótico Antiinflamatório Antibiótico Antiemetico Antidepressivo Antiviral Antigotoso Solução Salinizante e Solução de Heparina S((///)//OÇÕO V . i t i r a r 10 ml de NaCl 0,9% e aplicar 9 ml em pi is 11 por via intravenosa, em adulto. Em < n,inça, aplicar no máximo 3 ml em push. l If/Hirinização i n , i ml de heparina sódica + 9,9 ml de água drsiilada = 10 ml) \ i l icar l ml dessa solução em via intravenosa, l i n recém-nascido, tendo como base a M >lução acima, desprezar 9 ml e acrescentar l í ml de água destilada = 5 ml. Aplicar l ml dessa nova solução. Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos Vrj ; i na tabela a seguir. 85 Grupos Farmacológicos Digitálicos Diuréticos Broncodilatadores Hipotensores Hipoglicemiantes Anticoagulantes Anticonvulsivantes Nome da Droga Digoxina, Digitoxina Lasix Aminofilina, Teofilina Captopril, Adalat Insulina, Daonil Heparina, Liquemine Hidantal Cuidados de Enfermagem Verificar pulso antes de administrar a droga: se menor que 60 bpm, não administrar. Verificar sinais de intoxicação digitálica. Administrar preferencialmente pela manhã ou à tarde. Controle de diurese. Controle de peso. Administrar lentamente, pois ocorre taquicardia. Verificar a pressão arterial antes de administrar o medicamento. At mn/enar as insulinas em geladeira, r.i/.rr rodízio nas aplicações SC. i H iscrvar sinais de hipoglicemia. i H iMTvar qualquer sangramento. V IV, utilizar bomba de infusão. • l lidantal somente com SF 0,9% no caso de via (venosa. 86 87 Hemoderivados ( ornponente/ Produto Composição Volume Aprox. S, i ngue total Hicentrado i Ir hemácias > i H nitrado i Ir plaquetas 1 1 Ir doador ni irmal) 'l r . i n . i fresco 1 1 mudado Hemácias, plas- ma, leucócitos, plaquetas. Hemácias, plasma em pequeno vo- lume, leucócitos e plaquetas. Plaquetas/unidade, hemácias, leucóci- tos, plasma. Plasma, todos os fatores de coagula- ção; complemen- to; não contém plaquetas. 500 ml 250 ml 50 ml 220 ml 89 Cuidados de Enfermagem na Administração de Hemoderivados Nunca aqueça o hemoderivado, devido ao risco de hemólise. Verifique a temperatura do cliente antes da instalação do hemoderivado. Se for menor que 37,4 °C, instale; se for maior que 38 °C, consulte o médico ou o Banco de Sangue. Confira a etiqueta da bolsa do hemoderivado, certifique: Tipo sanguíneo da bolsa e do cliente Dados do cliente Número do registro da bolsa (anote este número na prescrição) Assine a etiqueta da bolsa colocando data e hora 1 Verifique a temperatura do cliente antes, durante (após 20 minutos do início) e ao término da infusão. 90 • Infunda no mínimo em 2 horas e no máximo em 4 horas (para glóbulos). • Infunda lentamente os primeiros 25 ml. Plaquetas - infundir em 30 minutos a l hora. Plasma - infundir em l hora até l hora e meia. • Fique atento a reações urticariformes e elevação da temperatura. Caso ocorram essas intercorrências, suspenda a infusão do hemoderivado, substitua por SF 0,9%. Comunique ao médico, ao Banco de Sangue e encaminhe o hemoderivado ao Banco de Sangue. 91 Material para Carro de Emergência Adrenalina l mg/ml Atropina 0,5 mg/ml Bicarbonato de sódio 8,4% Dopamina 50 mg ( Micose 50% (20 ml) < i l neonato de cálcio 10% I. .LSÍX 10 mg/ml Ni > ̂ adrenalina l mg/ml Aj-.ua destilada X i l i ícaína 2% (sem vasoconstritor) S I ' 0,9% ' . ( , 5% Agulhas 40 X 12 'liirneirinha 93 Seringas 5 ml, 10 ml, 20 ml Cateter jelco n. 18, nfi 20, n2 22, nQ 24 Equipo macrogotas Equipo microgotas Equipo polifix Luvas de procedimentos Micropore e esparadrapo Scalpna19, n°21 Gazes Tábua para massagem cardíaca Laringoscópio e lâminas (reta e curva) Pilhas novas Xilocaína gel Sonda de aspiração Tubo endotraqueal na 7,5, nQ 8,0, na 8,5, n'-1 9,0 Cadarço Cânula de Guedel 1 Ambu 1 Eletrodos Observações Importantes É muito importante a conferência do carro de emergência em cada plantão. Reponha imediatamente os materiais ou medicamentos que estiverem faltando. Somente utilize esses materiais em casos de emergência. 94 95 Medicamentos 97 Cuidados Gerais na Administração de Medicamentos Verifique se o cliente está em jejum antes da administração de medicamentos VO e por sonda. Caso haja mais de um medicamento VO no mesmo horário, reúna-os em um único copo descartável, identificando-os. • Para clientes com dificuldade de deglutição ou com SNG, os medicamentos deverão ser triturados separadamente. Em caso de SNG aberta, mante-la fechada por 30 minutos após a administração do medicamento. • Ao preparar o medicamento não converse. • Não administre medicamentos sem rótulo e verifique a data de vencimento. • Para clientes com restrição hídrica, certifique-se do volume a ser administrado. 98 Quando houver cliente em isolamento ou com precauções, administre os seus medicamentos por último; não use bandejas, acondicione os medicamentos em saco plástico transparente. Nas aplicações por via parenteral, lembre- se do volume máximo que pode ser administrado em cada via. Realize os sete seguintes passos para não errar: 1. paciente correto; 2. medicação correta; .->. prazo de validade; i . dose correta; S. horário correto; ( i . via de administração correta; '/'. conferência final. 99 Dados das Vias Parenterais no Adulto IM IV SC ID Calibre das Agulhas ~25 X 7, 30 X 7, 25 X 8, 30 X 8 "25 X 7, 25 X 8 15 x 5,13 X 4,5 Volume Máximo 4 ml, 3 ml (deltóide) 15 x 5,13 x 4,5 íião deltóidea é mais utilizada puniObservação: a regií__ administração via intramuscular tanto em crianças como em adultos. Esta via é utilizada somente em i r<i| de imunização (vacinas). locais de 'Vplicacão l H-lióide, vasto lateral da coxa, i l i irsoglúteo, ventroglúteo l' i i n Miperior externa dos braços, 1 1 ' ' l.neral externa e frontal da coxa, L M'Mi.1 1 ' .ulútea, região abdominal, l i i | . . . . . n u l r i o direito e esquerdo, • 1 1 i i i u-gião periumbilical. - i na do antebraço Posição da Agulha 90° 'i >l n a do cotovelo, antebraço, dorso 15° 1 1, is mãos 90° 15° 100 101 2 cm UMBIGO Controle de áreas para rotação de injeções subcutâneas Controle de áreas para rotação de injeções subcutâneas 102 103 Observações Importantes Delimite o local em que você administrará a medicação IM, dividindo a região dorsoglútea em quatro quadrantes. Lembre-se: administre a medicação no quadrante superior externo, possibilitando assim um adequado distanciamento do nervo ciático. 104 Nervo ciático 105 Rótulo de Medicação O rótulo de medicação deve conter: Nome do cliente N° do leito/apto. Nome da medicação Dose da medicação Via de administração Horário 106 Exemplos João Félix Dipirona 35 gotas L. 54 16 horas Pedro Luiz Antak 50 mg + A.D. — 20 ml L. 4r, 18 horas Ao fazer o rótulo, circule sempre a via de administração. 107 Rótulo de Soro Seringa de insulina com l ml = 100 U.I. O rótulo de soro deve conter: Nome do cliente NQ do leito/apto. Solução prescrita Volume total da solução Tempo de infusão Gotejamento Data Assinatura do responsável Via de administração Início da infusão Término da infusão 109 108 Exemplo JoãoDamaoeno Leito: 34 8/8 li Ao fazer o rótulo do soro, circule a via de administração Fórmulas de Gotejamento Cálculo de administração de drogas em horas V = volume T = tempo (em horas) , i ) Macrogotas macrogotas/minuto = I o Microgotas microgotas/minuto = V T X 3 T 110 Cálculo de administração de drogas em minutos V = volume T = tempo (em minutos) a) Macrogotas macrogotas/minuto = b) Microgotas microgotas/minuto = V X 20 T V X 60 T 112 de i n. n rogotas Equipo de microgotas 113 Medidas e Proporções l colher de sopa = l medida = 15 ml l colher de sobremesa = 10 ml l colher de chá = 5 ml l colher de café = 3 ml l ml = l cc (centímetro cúbico) l ml = 100 U.I. l ml = 20 gotas l gota = 3 microgotas l ml/h = l microgota/min 115 Porcentagens 5% = 5 g em 100 ml 0,9% = 0,9 g em 100 ml 20% = 20 g em 100 ml Exemplos A. No soro fisiológico 0,9% temos 0,9 g de cloreto de sódio (NaCl) em 100 ml de água destilada. B. Penicilina G-potássica 5.000.000 U.I. • prescrição médica: penicilina cristalina 2.000.000UI IV • disponível: frasco de penicilina com 5.000.000 U.I. 5.000.000 UI — 10 ml (8 ml de água destilada! + 2 ml de soluto) 2. 000. 000 UI — X 116 X = 4 ml • devo administrar 4 ml de penicilina cristalina C. permanganato de potássio • prescrição médica: l litro de KMnCh (1:40.000) • disponíveis: comprimidos de 100 mg de KMnOi l : 40. 000 significa l grama para 40.000 ml ( 1 000 mg para 40 litros) 1.000 mg — 40 litros X — l litro X = 25 mg/litro • para preparar l litro de KMnCX a 1:40.000, necessito de 25 mg de KMnCX • diluindo o comprimido de 100 mg em 10 ml de água destilada, faz-se uma segunda regra de 3: 117 100 mg — 10 ml 25 mg —X X = 2,5 ml para concluir, aspiro 2,5 ml da solução e misturo em l litro de água. Método de Avaliação de Clientes em Recuperação Pós-anestésica Método de Aldrete e Koulik 118 A. Atividades Capaz de mover as 4 extremidades voluntariamente ou sob chamado 2 (lapaz de mover 2 extremidades voluntariamente ou sob chamado l Incapaz de mover voluntariamente ou M >b chamado qualquer extremidade O 119 B. Respiração D. Nível de Consciência • Capaz de respirar profundamente e tossir • Dispneia ou limitação respiratória • Apnéia 2 l O Responde verbalmente às questões/ orientado no espaço 2 Acorda quando chamado pelo nome l Não responde ao comando O C. Circulação Pressão arterial sistólica maior que 80% do nível pré-anestésico Pressão arterial sistólica 50-80% do nível pré-anestésico Pressão arterial sistólica menor que 50% do nível pré-anestésico 2 l O E. Coloração Rosado (coloração normal) Pálido, ictérico Cianótico 2 l O 120 Observação Para que o cliente tenha alta da sala de recuperação, é necessário que obtenha de 7 a 8 pontos. A nota 10 é considerada condição clínica satisfatória e segura para a alta do cliente. 122 Nutrição Parenteral /V nutrição parenteral intravenosa pode ser conhecida como nutrição parenteral total (NPT), nutrição parenteral prolongada ou nutrição periférica (NPP). Indicações Cliente cuja ingestão é insuficiente para manter um estado anabólico (por exemplo: queimados graves, síndrome do intestino curto, câncer). Clientes incapazes de ingerir alimentos por vias normais ou incapazes de realizar 123 a digestão fisiológica (íleo paralítico, obstrução de via digestiva). Clientes psicologicamente incapazes de ingerir alimentos (anorexia). Clientes cujo estado geral o impeça de ingerir alimentos (pós-operatórios prolongados, estado geral ruim). Observações Lembre-se que existem NPP com administração exclusivamente por via intravenosa com cateter central ou acesso periférico exclusivo. 1 A quantidade de glicose adicionada à uma NPP corresponde a aproximadamente 206 g de glicose. Por isso a necessidade de ser realizada glicemia capilar (Destrostix). • Caso a solução de NPP acabe e não tenha outra unidade em seu setor, substitua 124 por SG 10%, que é o soro que contém maior quantidade de glicose. Esse é um procedimento para casos de urgência, até a chegada da solução prescrita. A solução de NPP deve ser infundida em bomba de infusão. A NPP deve ser armazenada em geladeira. 125 Posições para Exames Decúbito Dorsal 127 Decúbito Ventrai 128 129 Posição Litotõmica Posição Fowler 130 131 Posição Trendelenburg Posição Proclive Posição de Sirrfs Prevenção de Úlcera de Pressão • Realize mudança de decúbito de 2 em 2 horas. • (ioloque colchão caixa de ovos. • (Coloque coxins no calcâneo, no cotovelo, no maléolo e nas proeminências ósseas. • Realize massagem de conforto após o banho. 1 Mantenha os lençóis bem esticados. 1 Atenção com restos alimentares que lenham caído no colchão. • l,embre-se: as úlceras de decúbito podem ser evitadas desde que se preste uma assistência de enfermagem eficiente aos clientes acamados. 134 135 sinais vitais Os sinais vitais são indicadores das condições de saúde de uma pessoa. São um meio rápido e eficiente para identificar problemas. A partir de informações obtidas por meio da aferição dos sinais vitais, pode-se diagnosticar problemas como choques, parada cardiorrespiratória, crises hipertensivas, entre outros. Numerosos fatores como temperatura ambiental, esforço físico, estresse e sedação podem influenciar e alterar discreta ou significantemente os sinais vitais. 137 Os sinais vitais englobam temperatura, pressão arterial, frequências cardíaca e respiratória e saturação (nível de O2). Atualmente, além desses quatro sinais vitais, tem-se incluído a avaliação da dor como quinto sinal vital. Quando Devem Ser Aferidos Admissão de qualquer cliente em qualquer unidade hospitalar ou serviço de saúde. Uma vez a cada 24 horas ou respeitando a rotina da unidade e a prescrição de enfermagem. Consulta ambulatorial médica e de enfermagem ou em consultório particular, Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico. Antes e depois de qualquer procedimento] invasivo. Antes e depois da administração de qualquer medicamento que apresente o risco de alteração hemodinâmica, ou antes de administrar hemoderivados. Piora repentina das condições clínicas do cliente. Antes de depois de encaminhamento do cliente para outro setor (em caso de transporte para realização de exames). Material Algodão embebido em álcool a 7096 Kdógio com ponteiro de segundos l termómetro l estetoscópio para ausculta l (-scala de dor apropriada para o cliente l rsíigmomanômetro com manguito ,i | i n ipriado para o cliente 138 139 Temperatura Este valor mostra em que temperatura as células, os tecidos e os órgãos estão funcionando. Valores de temperatura corpórea muito abaixo ou muito acima podem representar perigo. Respiração • Durante a aferição da frequência respiratória (inspiração + expiração), deverão ser avaliados o ritmo (dispneia) e a amplitude (diminuição da expansibilidade pulmonar). • Observação: o cliente não deverá saber o momento em que a sua respiração está sendo avaliada, pois ocorrerá espontaneamente a mudança dos movimentos respiratórios, o que não permitirá uma anotação adequada. 140 Pulso Indica a ejeção do volume sistólico, o que causa a distenção das paredes das artérias que provoca uma onda até as artérias periféricas. As características da pulsação podem revelar as condições do débito cardíaco (pulso filiforme ou fino, por exemplo). Locais para verificação: artéria radial, artéria pedial, artéria femoral, artéria carótida, artéria poplítea. Pressão Arterial K a pressão exercida pelo sangue sobre as paredes das artérias. A pressão máxima (sístole) ocorre quando os ventrículos estão se contraindo para que o sangue seja enviado aos átrios. A pressão mínima ou diastólica é a pressão existente quando os ventrículos estão em repouso. 141 l ; Sinais Vitais em Pediatria Pulso Valores normais • Kecém-nascido: 120 a 140 bpm • Lactente: 100 a 120 bpm • Adolescente: 80 a 100 bpm Locais para Verificação do Pulso Artéria radial Artéria carótida 143 • Artéria femoral • Artéria temporal • Artéria braquial • Artéria poplítea• Artéria dorsal do pé • Pulso apical (em lactentes) Respiração Sondagem Gástrica com Sonda Duboff ou Sondagem Nasoenteral Recém-nascido: 30 a 40 movimentos respiratórios por minuto Material Temperatura Axilar Normal: 35,8 a 37,0 °C Febrícula:37,la37,5°C Hipertemia: acima de 37,8 °C • Bandeja • Sonda Duboff com mandril • l tubo de xilocaína geléia a 2% • l par de luvas de cuidados • Máscara descartável • l pacote de gaze • Fita adesiva • Saco de lixo 144 145 Sonda enteral Observações Importantes Para que se obtenha sucesso durante a sondagem gástrica, o cliente deve ser orientado antes da realização do procedimento e, durante a passagem da sonda, as limitações dele deverão ser respeitadas. Em caso de hipersensibilidade de vias aéreas superiores, risco de sangramento ou em crianças pequenas, o uso do mandril não é indicado. Após a passagem da sonda, deve ser realizado uma radiografia de controle para verificar e confirmar a locação da sonda. Esta técnica deverá ser realizada somente pelo enfermeiro ou pelo médico. Nesta técnica, a sondagem permanecerá fechada, isto é, não é possível mante- la aberta para drenagem como na sondagem gástrica. 146 147 Procedimento Na passagem de sonda Duboff, o procedimento técnico é o mesmo realizado na sondagem nasogástrica. Porém, nesta técnica, utiliza-se o mandril. Lubrifique o mandril com xilocaína para facilitar a passagem da sonda e, após a passagem, retire delicadamente o mandril. Lembre-se de que na sondagem nasoenteral a sonda poderá estar posicionada em posição gástrica, duodenal ou jejunal. 148 Sondagem Nasogástrica (SNG) Objetivos • SNG aberta: função de drenar o conteúdo gástrico. • SNG fechada: função de administrar dietas e medicamentos. 149 Material F • Sonda gástrica ou Levine (a numeração deve ser avaliada de acordo com a idade do cliente). • l par de luvas de cuidados • l máscara • l tubo de xilocaína geléia a 2% • Fita adesiva • l pacote de gaze • Saco de lixo • Bandeja • l seringa de 20 ml • Estetoscópio • Se SNG aberta, incluir nasodren • Toalha ou cuba-rim Procedimento 1. Coloque a máscara, lave as mãos e calce as luvas de procedimentos. Sonda Levine 150 151 2. Posicione o cliente em decúbito elevado com a cabeça fletida. 3. Verifique quanto a sonda deve ser introduzida: a partir da narina, estenda a sonda até o lóbulo da orelha e desça em diagonal até o epigástrio. 4. Marque este ponto com a fita adesiva para facilitar a localização. 5. Lubrifique a ponta da sonda com xilocaína e inicie lentamente a introdução. 6. Solicite a colaboração do cliente, pedindo para que faça movimentos de deglutição. 7. Continue introduzindo a soada, acompanhando os movimentos de deglutição do cliente até o ponto pré- marcado, fixando-a. 8. Aspire o conteúdo gástrico e realize os testes para confirmação quanto à locação da sonda nasogástrica. 9. Se utilizada para drenagem, mantenha a sonda aberta conectada ao sistema de drenagem. Anote o volume e aspecto drenado. 152 Testes para Verificar a Locação da Sonda Gástrica Aspirar o conteúdo gástrico (deverá haver retorno do conteúdo gástrico). Injetar 10 ml de ar na extremidade da sonda e, com o diafragma do estetoscópio sobre a região epigástrica, auscultar um som de cascata. Em um copo com água deve-se introduzir a extremidade da sonda gástrica e observar se ocorrerá borbulhas. O correto é não ocorrer. 153 Terminologia Básica afaria: incapacidade para deglutir. al^ia: dor. .ilopécia: queda total ou parcial do pêlo ou r; i belo. anasarca: edema generalizado. .mastomose: comunicação entre duas ou mais artérias, veias ou nervos. .misocoiia: pupilas com diâmetros i lilerentes. anorexia: falta de apetite. .movia: falta de oxigénio nos tecidos. .m n ria: ausência ou diminuição do volume i i i inário para 50 ml por dia ou menos. ii l>a l ia: indiferença. ^55 apnéia: parada respiratória. ascite: acúmulo de líquido na cavidade peritoneal. astenia: sensação de fraqueza. bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal. bradipnéia: frequência respiratória abaixo do normal. caquexia: emagrecimento intenso. cianose: coloração azulada de pele, lábios e dedos, devido à falta de oxigenação. colúria: presença de pigmentos biliares na urina. diplopia: visão dupla. disfagia: dificuldade para deglutir. disfasia: dificuldade para falar. dispepsia: dificuldade para digerir. dispneia: dificuldade para respirar. disúria: dificuldade para urinar (às vezes acompanhada de ardor). diurese: volume urinário de 24 horas. edema: retenção de líquido nos tecidos. T rmpiema: presença de secreção purulenta no espaço pleural. rnlerorragia: hemorragia intestinal. < pistaxe: sangramento nasal. cri lema: vermelhidão na pele provocada por i < mgestão de capilares. rructação: arroto. rsplenomegalia: aumento do volume do baço. mpnéia: respiração normal. Irraloma: fezes endurecidas. lisiula: canal anormal que liga dois i >rgãos independentes fisiológica ou .iiiatomicamente. IlaUilência: distensão abdominal devido ao .K 11 mulo de gases no intestino. liificna: bolha. Klirosúria: presença de glicose na urina. h.ilitose: mau hálito. hfinatêmese: vómito com sangue. lu-iiiatoma: acúmulo de sangue no tecido, l u i >vocado por extravasamento ou lesão i h is vasos. 156 157 hematúria: presença de sangue na urina. hemiplegia: paralisia de uma das metades do corpo (direita ou esquerda). hemoptise: eliminação de sangue pela boca, resultante de lesão no brônquio ou no pulmão. hemotórax: presença de sangue na cavidade pleural. hepatomegalia: aumento do volume do fígado. hidrotórax: presença de líquido no espaço pleural. hipertensão arterial: pressão arterial acima do normal. hipertermia: temperatura corporal acima do normal. hipotensão arterial: pressão arterial abaixo do normal. hipotermia: temperatura corporal abaixo do normal. icterícia: coloração amarelada da pele e do globo ocular. isocoria: pupilas de tamanho normal. 158 isquemia: redução do fluxo sanguíneo em determinada região do corpo. leucorréia: corrimento vaginal. melena: fezes escuras decorrentes de hemorragia em qualquer elemento do sistema digestório. meteorismo: acúmulo de gazes no estômago e no intestino. miastenia: fraqueza muscular. micção: ato de urinar. midríase: pupila dilatada. miose: pupila contraída. necrose: tecido morto devido à falha na circulação local. nictúria: micção noturna frequente. nistagmor movimentos involuntários do globo ocular. normocardia: frequência cardíaca normal. normotemsão: pressão arterial normal. oligúria: volume urinário abaixo de 500 ml l K >r dia. 01 lopnéiai: dificuldade para respirar, que melhora «com o cliente na posição sentada. 159 paralisia: parada de função motora. paraplegia: paralisia dos membros inferiores. paresia: paralisia incompleta. parestesia: diminuição da sensibilidade'. petéquia: mancha de pequena dimensã< >, resultante de hemorragia capilar. pirose: sensação de ardor estomacal, axia. piúria: presença de pus na urina. pneumotórax: presença de ar na cavidade pleural. polaciúria: vontade frequente de urinar, sem aumentar a diurese. polidipsia: aumento da necessidade de beber água. polifagia: aumento do apetite. poliúria: aumento do volume urinário. prurido: coceira. ptose palpebral: queda da pálpebra. sialorréia: aumento da secreção salivar. sialosquese: diminuição da secreção salivar, taquicardia: frequência cardíaca acima do normal. 160 |nqiiipnéia: frequência respiratória acima do MI ninai. Irlraplegia: paralisia cios quatro membros. lossc produtiva: tosse com secreção. 161 Terminologia Cirúrgica A. Prefixos vaso bexiga vias biliares intestino grosso vagina intestino delgado baço estômago fígado rim testículo osso pelve renal 163 procto- reto, anus rino- nariz salpingo- tuba uterina B. Sufixos -algia dor -ceie deslocamento -centese punção -dese imobilização -ectomia remover um órgão -ostomia fazer uma "nova boca", abrir uma comunicação com o exterior -pexia fixação -plastia reparação plástica -rafia sutura -scopia visualizaçãodo interior de um órgão (com auxílio de aparelhos) -tomia incisão, corte As terminologias cirúrgicas são compostas l K >r um prefixo e um sufixo. É importante ( i >nhecer suas partes para saber a i (>rrespondência entre os termos e as mlervenções cirúrgicas. Alguns termos rirúrgicos seguem padrões específicos, • orno: .n i.istomose conexão entre dois órgãos i -MTese retirada de um órgão ou tumor incisão corte I i i < ilapso deslocamento de um órgão i i '.secção remoção de um segmento de órgão I 1 r pá nação abertura da calota craniana 164 165 Tipos de Insulina Veja a seguir a tabela dos tipos de insulina. 167 Tipo Regular NPH Lenta Ultralenta N (70%) R (30%) Via de Administração SC rv IM SC SC SC SC Aspecto início da Ação — "Al Claro e incolor Turvo Turvo Turvo Turvo SC -» 30' a 1 h IV -* Imediato IM-» 15' 1 a2h 1 a 3 h • i a 6 h .-)()' Pico da Ação SC -» 2-4 h IV -» 10' IM -* 60' 6a 12 h 6a 12 h 12 a 16 h 2a 12 h Duração da Ação SC -* 6-8 h IV ̂ 20' IM -» 120' 18 a 26 h 18 a 26 h + de 24 h 24 h Oriente sempre o cliente explicando o que será feito; procure tranquilizá-lo, pois ele provavelmente estará tenso e apreensivo. A insulina deve ser guardada em geladeini. Faça rodízio do local de aplicação de insulina por via SC. 168 169 Valores Normais de Exames Laboratoriais ( :rcatinina 1 rilrócitos (•licose Hemoglobina feb) Homens: 0,8 a 1,5 mg/dl Mulheres: 0,7 a 1,2 mg/dl Homens: 4,6 a 6,2 milhões/mm3 Mulheres: 4,5 a 5,4 milhões/mm3 70 a 110 mg/dl Homens: 14 a 18 g/dl Mulheres: 12 a 16 g/dl 171 Tempo de coagulação Hematócrito (Ht) Leucócitos Plaquetas Potássio Sódio Ureia 2 a 8 min Homens: 42 a 54% Mulheres: 36 a 48% 5.000 a 10.000/mm3 150.000 a 450.000/mm3 3,5 a 5,0 mmol/1 137 a 145 mmol/1 19 a 45 mg/dl 172 Valores Normais no Adulto Temperatura • Normal: oral 37 °C; axilar 36,4 °C; retal 37,6 °C • Febrícula:37,la37,4°C • Hipotermia: menor que 35,5 °C • Hipertermia: maior que 37,5 °C Termómetro 173 Pulso Normal (normocardia): 60 a 90 bpm Bradícardia: abaixo de 60 bpm Taquicardia: acima de 100 bpm Respiração Normal (eupnéia): 16 a 20 movimentos respiratórios por minuto. Bradipnéia: abaixo de 15 movimentos respiratórios por minuto. Taquipnéia: acima de 20 movimentos respiratórios por minuto. 174 Pressão Arterial Normal (normotenso): PA sistólica: 90 a 140 mmHg PA diastólica: 60 a 90 mmHg Hipertenso: PA sistólica: maior que 140 mmHg PA diastólica: maior que 90 mmHg Hipotenso: PA sistólica: menor que 90 mmHg PA diastólica: menor que 60 mmHg Estetoscópio e esfigmomanômetro 175 , A. carótida A. braquial A. radial - A. dorsal do pé — Artérias em que se pode verificar o pulso Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem ANEXO PREÂMBULO A Enfermagem compreende um componente pró- prio de conhecimentos científicos e técnicos, construí- do e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, nicas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa (.• assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pes- soa, família e coletividade, no seu contexto e circuns- Ianciãs devida. O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa pelo processo de construção de uma consciência individual e coletiva, pelo compro- misso social e profissional configurado pela responsa- bilidade no plano das relações de trabalho com refle- x < >s no campo científico e político. 176 177 A Enfermagem Brasileira, face às transformações sócio-culturais, científicas e legais, entendeu ter che- gado o momento de reformular o Código de Ética d< >s Profissionais de Enfermagem (CEPE). A trajetória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de Enfermagem com a participaçã< > dos Conselhos Regionais de Enfermagem, inclui dis- cussões com a categoria de Enfermagem. O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está organizado por assunto e inclui princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proi- bições pertinentes à conduta ética dos profissionais de Enfermagem. O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a necessidade e o direito de assistência em Enfermagem da população, os interesses do profissional e de sua organização. Está centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe que os trabalhadores de Enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência sem riscos e danos e acessível a toda população. O presente Código teve como referência os pos- tulados da Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção de " 178 I li i » - l >ra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Código i l i l - 1 K ;i do Conselho Internacional de Enfermeiros i l ' ' i i ) e no Código de Ética da Associação Brasileira 1 1 ' Knfermagem (1975). Teve como referência, ain- i L i , 1 1 (x')digo de Deontologia de Enfermagem do t i H i s f lho Federal de Enfermagem (1976), o Código i Ir Hi k-a dos Profissionais de Enfermagem (1993) e as Ni n i nas Internacionais e Nacionais sobre Pesquisa em ' H - i es l lumanos [Declaração Helsinque (1964), revis- i 1 1 - i n Tóquio (1975) e a Resolução 196 do Conselho N,u ic ina l de Saúde, Ministério da Saúde (1996)]. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS A línfermagem é uma profissão comprometida I 1 i i 11 a saúde e qualidade de vida da pessoa, família e 1 1 i lr i ividade. • » Profissional de Enfermagem atua na promoção, l n i-vriicão, recuperação e reabilitação da saúde, com ,n n i inomia e em consonância com os preceitos éticos ' l i y.ais. ( ) profissional de enfermagem participa, como l i n i •ji.rante da equipe de saúde, das ações que visem miilslii/.er as necessidades de saúde da população e da i h ' l i - s ã dos princípios das políticas públicas de saúde e ,11 nl ilentais, que garantam a universalidade de acesso 179 aos serviços de saúde, integralidade da assistência, reso- lutividade, preservação da autonomia das pessoas, parti- cipação da comunidade, hierarquização e descentraliza- ção político-administrativa dos serviços de saúde. O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em todas as suas dimensões. O Profissional de Enfermagem exerce suas ativida- des com competência para a promoção do ser huma- no na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da bioética. O Profissional de Enfermagem exerce suas ativi- dades com competência para a promoção da saúde do ser humano na sua integridade, de acordo com os princípios da ética e da bioética. CAPÍTULO I DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS DIREITOS Art. 1° - Exercer a Enfermagem com liberdade, au- tonomia e ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos. Art. 2°-Aprimorar seus conhecimentos técnicos, cien- tíficos e culturais que dão sustentação a sua prática profissional. 180 \ i . .V1 -Apoiar as iniciativas que visem ao aprimora- mento profissional e à defesa dos direitos e interes- ses da categoria e da sociedade. Ai l . í" - Obter desagravo público por ofensa que atin- ja a profissão, por meio do Conselho Regional de Enfermagem. RESPONSABILIDADES E DEVERES Ai i . 5" - Exercer a profissão com justiça, compromis- so, equidade, resolutividade, dignidade, competên- cia, responsabilidade, honestidade e lealdade. A n . 6° - Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e na diver- sidade de opinião e posição ideológica. A r i . 7" Comunicar ao COREN e aos órgãos competen- les, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional. PROIBIÇÕES A n . H" - Promover e ser conivente com a injúria calúnia e difamação de membro da Equipe de línfermagem Equipe de Saúde e de trabalhadores de outras áreas, de organizações da categoria ou instituições. Ai 1.9- Praticar e/ou ser conivente com crime, contra- 181 venção penal ou qualquer outro ato, que infrinja postulados éticos e legais. SEÇÃO I DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE. DIREITOS Art. 10 -Recusar-se a executar atividades que não se- jam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissio- nal, à pessoa, família e coletividade. Art. 11 - Ter acesso às informações, relacionadas à pes- soa, família e coletividade, necessárias ao exercício profissional. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem livre de danos decor- rentes de imperícia, negligência ou imprudência. Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desem- penho seguro para si e para outrem. Art. 14 -Aprimorar os conhecimentos técnicos, cien- tíficos, éticos e culturais, em benefício da pessoa, 182 l.iinília e coletividade e do desenvolvimento da profissão. \ i 15 - Prestar Assistência de Enfermagem sem dis- i riminação de qualquer natureza. \1 16 - Garantir a continuidade da Assistência de Knfermagem em condições que ofereçam seguran- ça, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindi- ratórios da categoria. \ i . 17- Prestar adequadas informações à pessoa, fa- mília e coletividade a respeito dos direitos, riscos, l >enefícios e intercorrências acerca da Assistência de Enfermagem. \ i 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que ga- rantam o direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamen- lo, conforto e bem estar. A n . 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimida- de do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusi- ve nas situações de morte e pós-morte. \ i 20 - Colaborar com a Equipe de Saúde no esclare- cimento da pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de seu estado de saúde e tratamento. \ n . 2 1 - Proteger a pessoa, família e coletividade con- 183 tra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da Equipe de Saúde. Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais. Art. 23 - Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do cidadão, nos termos da lei. Art. 24 - Respeitar, no exercício da profissão, as nor- mas relativas à preservação do meio ambiente e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e deteriorização que comprometam a saúde e a vida. Art. 25 - Registrar no Prontuário do Paciente as infor- mações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. PROIBIÇÕES Art. 26 - Negar Assistência de Enfermagem em qual- quer situação que se caracterize como urgência ou emergência. Art. 27 - Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu repre- sentante legal, exceto em iminente risco de morte. 184 A r i . 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática des- i inada a interromper a gestação. r.nagrafo único - Nos casos previstos em Lei, o pro- lissional deverá decidir, cie acordo com a sua cons- ciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo. Ai i . 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente. Ai i . 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a acão da droga e sem certificar-se da possibilidade dos riscos. A r i . 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúr- gico, exceto nos casos previstos na legislação vigen- le e em situação de emergência. A i i . 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da pessoa. A r i . 33 - Prestar serviços que por sua natureza compe- lem a outro profissional, exceto em caso de emer- gência. A r i . 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência. A n . 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada. 185 SEÇÃO II DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS DIREITOS Art. 36 - Participar da prática profissional multi e in- terdisciplinar com responsabilidade, autonomia e liberdade. Art. 37 - Recusar-se a executar prescrição medicamen- tosa e terapêutica, onde não conste a assinatura e o numero de registro do profissional, exceto em situações de urgência e emergência. Parágrafo único - O profissional de enfermagem pode- rá recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 38 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe. Art. 39 - Participar da orientação sobre benefícios, riscos e consequências decorrentes de exames e de outros procedimentos, na condição de membro da equipe de saúde. Art. 40 - posicionar-se contra falta cometida durante o 186 exercício profissional seja por imperícia, imprudên- cia ou negligência. A r i . 41 - Prestar informações, escritas e verbais, com- pletas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência. PROIBIÇÕES A n . 42 -Assinar as ações de Enfermagem que não exe- cutou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional. A n . 43 - Colaborar, direta ou indiretamente com ou- tros profissionais de saúde, no descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização, fecundação artificial e mani- pulação genética. SEÇÃO III DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES DA CATEGORIA DIREITOS Art. 44 - Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o pre- sente Código, a legislação do Exercício Profissional e as Resoluções e Decisões emanadas pelo Sistema COFEN/COREN. 187 Art. 45 -Associar-se, exercer cargos e participar de Entidades de Classe e Órgãos de Fiscalização do Exercício Profissional. Art. 46 - Requerer em tempo hábil, informações acer- ca de normas e convocações. Art. 47 - Requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, mediadas cabíveis para obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofri- da no exercício profissional. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 48 - Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão. Art. 49 - Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem, fatos que firam preceitos do presente Código e da legislação do exercício profissional. Art. 50 - Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que envolvam recu- sa ou demissão de cargo, função ou emprego, mo- tivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente Código e a legislação do exercício pro- fissional. Art. 51 - Cumprir, no prazo estabelecido, as deter- minações e convocações do Conselho Federal e Conselho Regional de Enfermagem. 188 An. 52 - Colaborar com a fiscalização de exercício pro- fissional. An. 53 - Manter seus dados cadastrais atualizados, e regularizadas as suas obrigações financeiras com o Conselho Regional de Enfermagem. Ait. 54 -Apura o número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem em assinatura, quando no exercício profissional. Art.55 - Facilitar e incentivar a participação dos profis- sionais de enfermagem no desempenho de ativida- des nas organizações da categoria. PROIBIÇÕES Art. 56 - Executar e determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e às demais normas que regulam o exercício da Enfermagem. Art. 57 - Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que envolvam recusa ou de- missão de cargo, função ou emprego motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente código e a legislação do exercício profissional. Art. 58 - Realizar ou facilitar ações que causem prejuí- zo ao património ou comprometam a finalidade para a qual foram instituídas as organizações da categoria. 189 Art. 59 - Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações sobre o exercício profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem. SEÇÃO IV DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EMPREGADORASDIREITOS Art. 60 - Participar de movimentos de defesa da digni- dade profissional, do seu aprimoramento técnico- científico, do exercício da cidadania e das reivin- dicações por melhores condições de assistência, trabalho e remuneração. Art. 61 - Suspender suas atividades, individual ou cole- tivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou que desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. Art. 62 - Receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a jornada de trabalho, a complexidade das ações e responsabilidade pelo exercício profissional. 190 • \ r i . 63 - Desenvolver suas atividades profissionais em condições de trabalho que promovam a própria segurança e a da pessoa, família e coletividade sob seus cuidados, e dispor de material e equipamen- tos de proteção individual e coletiva, segundo as normas vigentes. Art. 64 - Recusar-se a desenvolver atividades profissio- nais na falta de material ou equipamentos de pro- teção individual e coletiva definidos na legislação específica. Art. 65 - Formar e participar da comissão de ética da instituição pública ou privada onde trabalha, bem como de comissões interdisciplinares. Art. 66 - Exercer cargos de direção, gestão e coordenação na área de seu exercício profissional e do setor saúde. Art. 67 - Ser informado sobre as políticas da instituição e do Serviço de Enfermagem, bem como participar de sua elaboração. Art. 68 - Registrar no prontuário e em outros docu- mentos próprios da Enfermagem informações refe- rentes ao processo de cuidar da pessoa. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 69 - Estimular, promover e criar condições para o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos 191 profissionais de Enfermagem sob sua orieniar.ii 1 1 supervisão. Art. 70 — Estimular, facilitar e promover o desenvi i lv l mento das atividades de ensino, pesquisa e C.XU-M são, devidamente aprovadas nas instâncias dclibc rativas da instituição. Art. 71 - Incentivar e criar condições para registrai1 ;is informações inerentes e indispensáveis ao proces- so de cuidar. Art. 72 — Registrar as informações inerentes e indis- pensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa. PROIBIÇÕES Art. 73 - Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com pessoas ou jurídicas que desrespeitem princípios e normas que regulam o exercício profissional de Enfermagem. Art. 74 - Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de concorrência desleal. Art. 75 - Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de saúde, unidade sani- tária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento congénere sem nele exercer as funções de Enfermagem pressupostas. ^ '<> Receber vantagens de instituição, c-mpivsa, l n-ssoa, família e coletividade, além do que I I u - Icvido, como forma de garantir Assistência de IdilenTiagem diferenciada ou benefícios de qual- i |iier natureza para si ou para outrem. \ i 77 _ usar de qualquer mecanismo de pressão ou .suborno com pessoas físicas ou jurídicas para con- seguir qualquer tipo de vantagem. A r i . 78 - Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor ordens, opiniões, atentar contra o puder, assediar sexual ou moralmente, inferiorizar pessoas ou dificultar o exercício profissional. An. 79 - Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular de que tenha posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem. Art. 80 - Delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de Enfermagem ou de saúde, que não seja Enfermeiro. CAPÍTULO II DO SIGILO PROFISSIONAL DIREITOS Art. 81 - Abster-se de revelar informações confiden- 192 193 ciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 82 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal. § 1° Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de falecimento da pessoa envolvida. § 2° Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poderá ser revelado quando necessário à prestaçfu > da assistência. § 3° O profissional de Enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer perante a autori- dade e, se for o caso, declarar seu impedimento de revelar o segredo. § 4° - O segredo profissional referente ao menor de idade deverá ser mantido, mesmo quando a revrl.i cão seja solicitada por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento. 194 exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo. An . 83 - Orientar, na condição de Enfermeiro, a equi- pe sob sua responsabilidade sobre o dever do sigilo profissional. PROIBIÇÕES A n . 84 - Franquear o acesso a informações e do- cumentos a pessoas que não estão diretamente envolvidas na prestação da assistência, exceto nos casos previstos na legislação vigente ou por ordem judicial. Ai l . 85 - Divulgar ou fazer referência a casos, situações i >u fatos de forma que os envolvidos possam ser identificados. CAPÍTULO III l )O ENSINO, DA PESQUISA E DA PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA DIREITOS Ai i K ( > - Realizar e participar de atividades de ensino e pesquisa, respeitadas as normas ético-legais. Ai i K7 - Ter conhecimento acerca do ensino e da pes- quisa a serem desenvolvidos com as pessoas sob 195 sua responsabilidade profissional ou em seu local de trabalho. Art. 88 - Ter reconhecida sua autoria ou participação em produção técnico-científica. RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 89 - Atender as normas vigentes para a pesquisa envolvendo seres humanos, segundo a especifici- dade da investigação. Art. 90 - Interromper a pesquisa na presença de qual- quer perigo à vida e à integridade da pessoa. Art. 91 - Respeitar os princípios da honestidade e fidedignidade, bem como os direitos autorais no processo de pesquisa, especialmente na divulgação dos seus resultados. Art. 92 - Disponibilizar os resultados de pesquisa à comunidade científica e sociedade em geral. Art. 93 - Promover a defesa e o respeito aos princípios éticos e legais da profissão no ensino, na pesquisa e produções técnico-científicas. PROIBIÇÕES Art. 94 - Realizar ou participar de atividades de ensino e pesquisa, em que o direito inalienável da pessoa, 196 família ou coletividade seja desrespeitado ou ofere- ça qualquer tipo de risco ou dano aos envolvidos. Art . 95 - Eximir-se da responsabilidade por atividades executadas por alunos ou estagiários, na condição de docente, Enfermeiro responsável ou supervisor. Art. 96 - Sobrepqr o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa, família ou coletividade. Art. 97 - Falsificar ou manipular resultados de pesqui- sa, bem como, usá-los para fins diferentes dos pre- determinados. Art . 98 - Publicar trabalho com elementos que iden- tifiquem o sujeito participante do estudo sem sua autorização. Art. 99 - Divulgar ou publicar, em seu nome, produção técnico-científica ou instrumento de organização formal do qual não tenha participado ou omitir nomes de co-autores e colaboradores. Art . 100 - Utilizar sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, dados, informações, ou opiniões ainda não publicados. Art . 101 -Apropriar-se ou utilizar produções técnico- científicas, das quais tenha participado como autor ou não, implantadas em serviços ou instituições sob concordância ou concessão do autor. 197 Art. 102 —Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor ou co-autor em obra técnico-científica. CAPÍTULO IV DA PUBLICIDADE DIREITOS Art. 103 - Utilizar-se
Compartilhar