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Manual de consulta rapida para estagio em enfermagem

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MANUAL DE CONSULTA
PARA ESTÁGIO EM
ENFERMAGEM
Cristina Rodrigues Portela
GladisTenenbojm Corrêa
YENDIS
Copyright © 2008 Yendis Editora.
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo parcial,
por qualquer processo, sem a autorização da Editora.
Editor: Maxwell M. Fernandes
Coordenação editorial: Anna Yue
Preparação de texto: Lucas Consoiin Dezotti
Revisão técnica: Fabiana Mattos
Capa: Eduardo Bertolini
Impresso no Brasil
Printed m Brazil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação {CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP. Brasil)
Portela, Cristina Rodrigues
Manual de consulta para estágio em enfermagem / Cristina Rodrigues Portela,
Cladis Tenenbojm Corrêa. - São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora, 2007.
Bibliografia.
ISBN 978-85-98859-99-6
I. Enfermagem - Estudo e ensino 2. Estagiários I. Corrêa. Gladis Tenenbojm. II.
Título
07-0423 CDD-6I0.7307I55
índices para catálogo sistemático:
1. Enfermagem : Estágio : Ciências médicas 610.7307155
2. Estágio : Enfermagem : Ciências médicas 610.7307155
YENDIS
Yendis Editora Ltda.
Av. Cuido Aliberti, 3069 - São Caetano do Sul - SP
Tel./Fax; (II) 4224-9400
yendis@yendis.com.br
www.yendis. cotn.br
As Autoras
UNA RODRIGUES PORTELA
h i . u 1 . 1 | K'la Universidade de Mogi das
i v l v/ l Jcenciatura em Enfermagem
l i i i ivr i s idade de Mogi das Cruzes e
i i ; i l i /acão em Enfermagem Oncológica
K H u Idade de Enfermagem do Hospital
I n . i Albert Einstein. Lecionou em várias
Lr, de Enfermagem: Curso de Auxiliar de
nui ' ,rm do Hospital do Câncer, Curso
< i dr Enfermagem do Hospital Santa
M l.l
i n r i i i r c docente da Escola de
n i . i i 1 / 1 111 do Hospital Sírio-Libanês.
GLADISTENENBOJM CORRÊA
Graduada pela Faculdade de Enfermagem
São José. Fez Licenciatura em Enfermagem
pela UNG e Especialização em Infectologia
e CCIH pela Faculdade de Enfermagem do
Hospital Israelita Albert Einstein.
Atua há vários anos como Enfermeira-
docente em cursos de Auxiliar e Técnico de
Enfermagem. Desde 1995 exerce a função
de Enfermeira-docente nas Escolas de
Enfermagem dos Hospitais Sírio-Libanês e
Hospital Israelita Albert Einstein.
vi
Dedicatória
\1 K - i i pai Kmílio Portela, por todas as
m M M ' i i . ! , ' , com as quais me demonstrou o
i | i i . m i < > amava e se importava...
Cristina Rodrigues Portela
Ai >s meus filhos, Renata e Danilo,
l » ' i i ' n i n u lerem as minhas ausências,
' l i \ I n cm comigo alegrias e dificuldades,
l " n ic icm me ajudado de diferentes
m MM M . I N , sempre com muito carinho.
Gladis Tenenbojm Corrêa
VII
Agradecimento
\ Miviora da Escola de Enfermagem do
i l i < . j i i i . i l Sírio-Libanês, Débora Maria Alves
l I t v l i l , | H - l a sua força e incentivo e por ter
l n . n Io no nosso trabalho.
IX
Sumario
Ininuluçáo XV
l Aiint.icãode Enfermagem na Admissão do
i Imite 1
1 A-,|iii,ic,(ioOrotraqueal 7
> Av.r.tcncia de Enfermagem ao Cliente
• « t i n Aparelho Gessado 11
i /v,•.!•.inicia de Enfermagem ao Cliente
1 1 iin It.içíio 13
'. A - , - . i • . ! < • ! K io de Enfermagem ao Cliente no
l'« c. npcr.itório Imediato 15
i. A ,•, !•. ICIH j,i de Enfermagem ao Cliente no
l'i r operatório 17
XI
7. Cálculo da Data Provável do Parto 19
8. Calendário de Vacinação 23
9. Cateter Venoso Central 25
10. CateterismoVesical 29
11. Coleta de Hemocultura 37
12. Coleta de Urina l eUrocultura 39
13. Cuidados com a Traqueostomia 43
14. Cuidados de Enfermagem com Dreno
de Tórax 47
15. Cuidados de Enfermagem na
Administração de Dieta e Medicamentos
por Sonda Gástrica ou Sonda Duboff 49
16. Curativos 51
17. Enteroclisma 55
18. Escala de Coma de Glasgow 59
19. Fleet-enema 63
20. Guia de Diluição 67
XII
M l Irmoderivados 89
1 ' M.iterial para Carro de Emergência 93
1 1 Medicamentos 97
• i Medidas e Proporções 115
"i Mriodo de Avaliação de Clientes em
! < < • < uperação Pós-anestésica 119
• i . Nutrição Parenteral 123
', l'oM(,oes para Exames 127
•n hrvonçãode Úlcera de Pressão 135
MJ ',IN.ir,Vitais 137
In ',in,ir, Vitais em Pediatria 143
»i ' .DIKI. Hjem Gástrica com Sonda Duboff ou
'•mui,i<)(>m Nasoenteral 145
p ',. i i i( l , i(|cit i Nasogástrica (SNG) 149
M l. immologia Básica 155
u h imiiiologia Cirúrgica 163
XIII
35. Tipos de Insulina 167
36. Valores Normais de Exames
Laboratoriais 171
37. Valores Normais no Adulto 173
38. Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem 177
39. Bibliografia 207
XIV
Introdução
Ao longo de nossa carreira profissional,
n 1 1 . n u Io cm supervisão de estágio de aprendi-
i i v i i i nos cursos de enfermagem, sentimos
i n. i r.vsidade que os alunos têm de realizar
. u l i . i s rápidas no campo de estágio, como
M I i i r i u i s utilizados na execução de algumas
i > i I M . ;is, cálculo de medicações, terminologias,
i 1 1 1 1 . oul ros.
\ n o| x >sta deste manual é orientar você,
i l i n n 1 1 Ir (•nlermagem, a esclarecer dúvidas, de
i , i | t u Ia, auxiliando-o a desenvolver suas
.n i . l n lr\ melhorando, assim, a assistência
i M • l i id . i ,io cliente.
xv
Anotação de
Enfermagem na
Admissão do Cliente
l i < i r . que devem constar na anotação de
i M I . imagem na admissão do cliente na
i n In Lu lê:
• 'x apresenta alguma patologia, como
i aidiopatia, diabetes, hipertensão arterial.
• ' . i l a / uso de medicamentos, anotar nome
i i l i isagem da droga. Não se esqueça de
\ 11 içar e anotar peso, altura e sinais vitais
i ! • ' cliente.
• ' . c i - alérgico a algum tipo de
1 1 u-d iça mento. Pode-se anotar com letra
maiúscu la de maneira que fique visível a
i ' >d( is da equipe.
\n l i ^u i a s a seguir lhe auxiliarão na realização
dl? M i i o l . u ao de enfermagem.
Regiões superficiais do corpo humano K< i'.n >cs superficiais do corpo humano
Legenda:
1 - regiões superciliares;
2 - reg. occipitofrontal;
3 - reg. temporal;
4 - reg. mastóidea;
5 - reg. nasal;
6 - reg. labial;
7 - reg. mentoniana;
8 - reg. palpebral;
9 - reg. masseteriana;
10 - reg. geniana;
11 - reg. supra-hióidea;
12 - reg. infra-hióidea;
13 - reg. carotídea;
14 - reg. supraclavicular;
15 - reg. da nuca;
16 - reg. esternal;
17 - reg. dorsal;
18 - reg. costal;
19 - reg. mamaria;
20 - reg. lombar;
21 - reg. costo-ilíaca;
22 - reg. esternocostopúbica;
23 - umbigo;
24 - reg. inguino-abdominal;
25 - reg. púbica;
26 - reg. sacrococcígea;
27 - reg. peniana;
28 - reg. escrotal;
29 - reg. axilar;
30 - reg. escapular;
31 - reg. deltóidea;
32 - reg. anterior do braço;
33 - reg. posterior do braço;
34 - reg. da flexura;
35 - reg. olecraniana;
36 - reg. anterior do antebraço;
37 - reg. posterior do antebraço;
38 - reg. anterior do punho;
39 - reg. posterior do punho;
40 - reg. palmar;
41 - reg. dorsal da mão;
42 - reg. palmar dos dedos;
43 - reg. dorsal dos dedos;
44 - reg. glútea, ou nadegueira;
45 - reg. inguinocrural;
46 - reg. anterior da coxa;
47 - reg. posterior da coxa;
48 - reg. patelar;
49 - reg. poplítea;
50 - reg. ântero-externa da perna;
51 - reg. póstero-interna da perna;
52 - reg. anterior do tornozelo;
53 - reg. posterior do tornozelo;
54 - reg. dorsal do pé;
55 - reg. plantar;
56 - reg. dorsal dos dedos do pé;
57 - reg. plantar dos dedos do pé.
Aspiração
Orotraqueal
Material
l sonda de aspiração
Vacuômetro
l extensão de látex
Luvas estéreis
Máscara
l frasco de água destilada 250 ml
Procedimento
1. Coloque a máscara e lave as mãos.
2. Abra a extremidade do invólucro da sonda
de aspiração e adapte-a à extensão de
látex, mantendo o restante da mesma
protegida dentro do invólucro.
3. Abra a válvula em, aproximadamente, 3 a 5
cmHg no vacuômetro e calce a luva estéril.
4. Introduza cuidadosamente a sonda na
narina, deixando o orifício da válvula
aberto. Para aspirar, oclua o orifício da
válvula com o polegar.
5. Retire a sonda lentamente, executando
movimentos rotatórios.Repita caso haja
necessidade.
6. Aspire a boca no final da última aspiração,
desconecte a sonda e despreze-a em
seguida.
7. Lave a extensão de látex com água
destilada.
Observações
Ao término de cada procedimento,
lavar o frasco de aspiração e trocar o
sistema sempre que necessário.
Em cada aspiração, o tempo de sucção
não deve ultrapassar 10 a 15 segundos,
evitando assim hipoxia e arritmias.
Caso o cliente esteja fazendo uso de
ventilação mecânica invasiva, aspirar
primeiramente a cânula, em seguida as
narinas e, por último, a boca.
Assistência de
Enfermagem
ao Cliente com
Aparelho Gessado
Mantenha o gesso exposto ao ar e
manipule-o com mãos espalmadas,
evitando compressão durante o processo
de secagem.
Verifique a presença de sangramento no
gesso, demarcando a área.
Observe sempre perfusão, pulso
distai, cianose, palidez, diminuição de
sensibilidade, edemas e sensação de
formigamento no membro gessado.
Dê importância às queixas álgicas do
cliente que não cedem com medicamento.
11
Mantenha elevado o membro gessado.
Fique alerta para odores fétidos exalados
pelo aparelho gessado.
12
Assistência de
Enfermagem ao
Cliente com Tração
Tipos de tração: tração cutânea e tração
transesquelética.
Estimule o autocuidado e a utilização
do trapézio; deixe a mesa de cabeceira
sempre próxima do cliente.
Não retire os pesos em nenhuma
hipótese, para que não ocorra
destruição do calo ósseo.
Observe constantemente o alinhamento
da tração; não esqueça que o fio de
nylon deverá ser inserido na roldana e o
peso deve estar livre de atrito.
Nas trações cutâneas, verifique o
aparecimento de flictenas.
13
Na colocação de comadres, oriente o
cliente a segurar o trapézio, fletindo o
membro não comprometido sobre a cama
e elevando o quadril.
Troque a roupa de cama de cima para
baixo.
14
Assistência de
Enfermagem ao
Cliente no Pós-
operatório Imediato
É importante atentar aos cuidados a seguir
assim que o cliente retornar da cirurgia,
prevenindo dor e evitando complicações.
• Transporte o cliente da maca para a cama,
sempre com a ajuda de outro profissional.
• Certifique-se do tipo de operação e
anestesia.
• Aqueça o cliente conforme a necessidade.
• ()bserve o nível de consciência: se
inconsciente ou sonolento, lateralize a
cabeça do cliente.
15
• Observe se as pinças de drenos, soros ou
sondas estão abertas.
• Controle os sinais vitais a cada 15 minutos
na primeira hora.
• Verifique se há sangramento em curativo.
Dreno de Port-o-vac
16
Assistência de
Enfermagem ao
Cliente no
Pré-operatório
( ) s seguintes cuidados devem ser prestados
no dia da cirurgia:
• Verifique a manutenção do jejum.
• KVinova próteses, jóias, esmalte,
mnquiagem.
• l ' ' .n.; : i higiene corporal após tricotomia e
l ui.imentação adequada, retirando roupas
• l v > v , i l ) i l i i e o esvaziamento da bexiga antes
d. i , K l ininistração do pré-anestésico.
17
Administre o pré-anestésico, se prescrito.
Faça anotação de enfermagem, registrando
sinais vitais e horário de encaminhamento
ao centro cirúrgico.
Encaminhe o cliente de maca, juntamente
com o prontuário, ao centro cirúrgico.
18
Cálculo da Data
Provável do Parto
A data da última menstruação (DUM) é a
principal informação para calcular a data
l > i < >vável do parto (DPP).
A. Pura os meses de janeiro, fevereiro e
março, soma-se sete dias ao primeiro dia
da última menstruação e nove meses ao
mês da última menstruação.
Exemplo:
l S.02.2006 DUM
1 7 1 9
25.11.2006 DPP
19
B. Para os meses de abril até dezembro,
soma-se sete dias ao primeiro dia da
última menstruação, subtrai-se três meses
ao mês da última menstruação e soma-se
um ano ao ano da última menstruação.
Exemplo:
10.05.2006 DUM
+7-3 +1
17.02.2007 DPP
C. Para data da última menstruação no final
do mês, altera-se o mês considerando o
mês seguinte, subtrai-se dois meses ao
mês, soma-se sete dias ao dia da última
menstruação e soma-se um ano ao ano.
Exemplos:
30.04.2006
+7^2 +1
07.02.2007
(como é final de abril,
considera-se maio)
DPP
20
!8, l (1.2006 (como é final de outubro,
considera-se novembro)
l 7 -2 +1
d i.OH.2007 DPP
21
Calendário de
Vacinação
Idade
Ao nascer
1 mês
2 meses
4 meses
d meses
Vacina
BCG
Hepatite B
Hepatite B
VOP (vacina oral
contra pólio)
Vacina tetravalente
(DTP + Hib)
Rotavírus
VOP (vacina oral
contra pólio)
Vacina tetravalente
(DTP + Hib)
Rotavírus
VOP (vacina oral
contra pólio)
Vacina tetravalente
(DTP + Hib)
Hepatite B
Dose
Dose única
1a dose
2a dose
1- dose
1a dose
1a dose
2a dose
2a dose
2a dose
3a dose
3a dose
3a dose
23
Idade
9 meses
12 meses
15 meses
4 a 6 anos
6 a 10 anos
10 anos e mais
Vacina
Febre amarela*
SRC (tríplice virai)
VOP (vacina oral
contra pólio)
DTP (tríplice
bacteriana)
DTP (tríplice
bacteriana)
SRC (tríplice virai)
BCG**
dT (dupla adulto)
Febre amarela
Dose
Dose única
Dose única
Reforço
1a reforço
2a reforço
Reforço
Reforço
Reforço
Reforço
* A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a
partir dos 9 meses de idade, que residem ou que irão viajar
para área endémica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR,
AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos
estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial
(alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para
áreas de risco, vacinar contra febre amarela 10 dias antes da
viagem.
** Em alguns estados, esta dose não foi implantada. Aguardando
conclusão de estudos referentes a efetividade da dose de
reforço.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006; Centro de
Vigilância Epidemiológica, disponível em URL: http://www.cve.
saude.sp.gov.br; acessado em 10.5-06.
24
Cateter Venoso
Central
Pode ser por punção ou dissecção de veia
ralibrosa (jugular, subclávia ou femoral).
li um procedimento médico, com exceção
i li > cateter central de inserção periférica
(l'ICC) que pode ser realizado por
i •nírnneiros que recebem treinamento.
Indicações
* | I H | u r.sibilidade de acesso venoso
l M i i l c i iro.
• l h n ; ir;u > de pressão venosa central
i l - V C ) ,
25
Infusão de drogas vasoativas, soluções
hipertônicas, como NPT/NPP
Realização de hemodiálise, hemofiltração
e exosangúineotransfusão.
Instalação de marca-passo de emergência
ou em pós-operatórios cardíacos.
Necessidade de acessos venosos seguros
(existem cateteres de múltiplos lumens/
vias).
Infracath: cateter de único lúmen
26
Material
l pacote de avental cirúrgico
l pacote de campos cirúrgicos
l bandeja de pequena cirurgia
l par de luvas estéreis
l máscaras
l campo fenestrado
l gorro
l cateter venoso
l seringa de 20 ml
l seringa de 10 ml
l agulha 30 X 7
1 agulha 40 X 12
2 ampolas de SF 0,9%
l frasco de SF 0,9% de 250 ml
l equipo de soro
l frasco de xilocaína 2% sem vaso
constritor
3 pacotes de gaze
l rolo de micropore
27
Fio mononylon 3-0 ou 4-0
Clorexidine degermante e clorexidine
alcoólico.
Observações
Essa técnica tem o objetivo de
proporcionar uma via acessível e
segura para administração de volumes
e medicamentos.
Embora seja executada pelo médico, todo
o material é preparado pela
enfermagem.
Manipular o cateter com técnica asséptica
utilizando álcool a 70% nas conexões
antes da administração de medicamentos.
28
Cateterismo
Vesical
Indicações
Monitorar o débito urinário.
Retenção urinária ou incapacidade de
esvaziar a bexiga espontaneamente.
Controlar incontinência urinária.
Controle rigoroso do débito urinário em
casos de estado crítico do cliente, estado
eminente de insuficiência renal.
Na presença de obstáculos para eliminação
de urina (por exemplo, tumores que
comprimem ou diminuem a luz da uretra).
29
Material
Pacote de cateterismo vesical contendo:
cuba-rim, cúpula, pinça Pean
Sonda vesical de Foley (nQ 16)
l seringa de 20 ml
1 ampola de água destilada de 10 ml
2 agulhas calibrosas
Coletor de urina (sistema fechado)
l par de luvas de cuidado
l máscara
l par de luvas estéreis
l tubo de xilocaína geléia 2% (novo)
l almotolia com clorexidine degermante
l saco plástico transparente
Material para higiene íntima30
Procedimento
1 . Lave as mãos e calce luvas de
procedimentos.
2. Realize a higiene íntima.
3. Coloque a máscara e lave as mãos.
4. Abra o pacote de cateterismo sobre as
pernas do cliente (quando for masculino)
ou sobre a cama, entre as pernas (quando
for feminino). Utilize o campo como
forro.
Sonda vesical de Foley com balão insuflado
31
Sonda uretral
32
5. Coloque clorexidine degermante na
cúpula.
6. Perfure o tubo de xilocaína geléia com
agulha calibrosa. Coloque pequena
quantidade na cuba-rim.
7. Coloque sobre o campo a sonda, o
coletor, a seringa e as agulhas. No caso de
cliente masculino acrescente a seringa de
20 ml.
H. Faça a anti-sepsia da ampola de água
destilada, abra-a e deixe sobre a bandeja.
9. Calce as luvas estéreis, aspire a água
destilada, teste o balão e retorne a seringa
sobre o campo.
l f). Conecte a sonda no coletor de urina
sistema fechado e lubrifique a sonda com
a xilocaína.
l l . Proceda anti-sepsia expondo o meato
urinário. Quando masculino, afaste
o prepúcio e mantenha o pênis em
posição perpendicular. Faça a anti-sepsia
da glande com movimentos circulares
a partir do meato uretral. Quando
33
feminino, proceda a anti-sepsia na
seguinte sequência: vulva, grandes lábios,
pequenos lábios e o meato uretral, no
sentido ântero-posterior e utilizando uma
gaze estéril para cada parte.
12. Lubrifique a ponta da sonda com
xilocaína.
13. Introduza a sonda no meato uretral,
insufle o balão e tracione-a.
14. Fixe a sonda com micropore. Quando
masculino, mantenha o pênis lateralizado
sobre a região pubiana; quando feminino,
na face interna da coxa.
15- Coloque a data no coletor e man tenha-o
abaixo do nível da bexiga.
34
Observações
Importantes
Para o cateterismo de alívio, utilize
sonda uretral em vez da sonda de
Foley; exclua do material: coletor de
sistema fechado, micropore, seringa
de 10 ml e ampola de água destilada.
No cliente do sexo masculino, fixe
a sonda de Foley com micropore,
mantendo o pênis lateralizado sobre
a região pubiana; na cliente do sexo
feminino, fixe a sonda na face interna
da coxa.
35
Coleta de
Hemocultura
1. Três amostras em pico febril
• Volume: 8 a 10 ml
• Intervalo: 15 em 15 minutos
1. Uma amostra em pico febril
• Volume: 8 a 10 ml
x Uma amostra sem pico febril
• Volume: 8 a 10 ml
37
Coleta de Urina l
e Urocultura
Material
l recipiente estéril para coleta do material
Etiqueta adesiva contendo nome, quarto,
leito e registro do cliente
Saco plástico transparente
l seringa de 10 ml
Bolas algodão com álcool 7096 e agulha
25/7 (para clientes com SVD)
39
Frasco coletor
40
Observações
Importantes
Faça ou oriente o cliente a realizar a
higiene íntima com água e sabão.
Colha sempre o jato médio.
Para clientes com incontinência
urinária, é necessária sondagem vesical
de alívio.
Colete no mínimo 10 ml de urina.
Em clientes com SVD, esvazie o
circuito e pinçe-o para aguardar nova
urina. Faça desinfeção do látex do
coletor e colha a amostra de urina,
utilizando a seringa de 10 ml adaptada
à agulha.
41
Cuidados com a
Traqueostomia
Material
Água oxigenada
Soro fisiológico
Cuba-rim estéril
Luva estéril
Escova para limpeza da cânula
Gazes
Fita de traqueostomia
Máscara
43
Procedimento
1. Lave as mãos.
2. Coloque a máscara.
3. Coloque a luva estéril.
4. Limpe a pele com soro findógico em torno
do estorna; repita quantas vezes forem
necessárias para a retirada do muco da
pele.
5. Limpe a área atrás da lâmina do pescoço.
Observe o estado da pele.
6. Firme a placa do pescoço com os dedos de
uma das mãos e remova a cânula interna
com a outra. A movimentação do tubo de
traqueostomia pode estimular a tosse ou
produzir uma sensação desconfortável,
semelhante a estrangulamento ou
sufocação.
7. Coloque a cânula interna na cuba-rim
com água oxigenada. Use uma escova
própria para retirar o muco do interior da
cânula interna. Caso esse muco seja muito
espesso, deixe a cânula interna de molho
44
durante pelo menos três minutos. Repita
o processo até que a cânula interna esteja
limpa.
8. Reintroduza cuidadosamente a cânula
interna.
Troca das fitas
• A troca das fitas de traqueostomia
requer sempre duas pessoas; o tubo de
traqueostomia é facilmente deslocado pela
tosse quando é manipulado.
• l Ima pessoa segura o tubo de
i raqueostomia, colocando dois dedos
< liretamente sobre a placa do pescoço.
Aplique uma pressão firme e nunca retire
i is dedos até que as novas fitas sejam
.1 marradas e fixadas.
• Sempre amarre a fita com um nó em
I.içada.
• N i u iça posicione os nós sobre a artéria
i . i i o l ida .
45
Amarre os nós com uma tensão que
permita que os dedos possam deslizar
entre a pele e as fitas.
Troque as fitas da traqueostomia
quando sujas e pelo menos a cada 8
horas, inicialmente. As pessoas com
traqueostomia permanente geralmente
necessitam que elas sejam trocadas uma
vez por dia.
Anote o procedimento, observe a a
quantidade de sangue ou muco e a
integridade da pele.
46
Cuidados de
Enfermagem com
Dreno de Tórax
• Mantenha o frasco de drenagem sempre
abaixo da sua inserção.
• Pince a extensão do dreno quando for
desprezar a drenagem.
• Após a mensuração, não esqueça de
despinçar a extensão.
• Lave o frasco com água destilada e
despreze o conteúdo.
• Anote o volume drenado, descontando o
volume de água destilada que foi colocado
no frasco.
• Observe as características do volume
drenado.
• (Coloque água destilada até que o tubo do
frasco de drenagem fique imerso na água;
mantenha o selo d'água.
47
• Anote em uma fita adesiva o volume de
água que foi colocado no frasco, riscando
a linha; anote também data, hora e
responsável pelo procedimento.
• Registre o volume drenado e suas
características.
• Certifique-se de que o equipo de
drenagem não está dobrado ou pingado e
de que não interfere nos movimentos do
cliente.
• Observe se há extravasamento de ar no
siema de drenagem.
• Não clampeie o dreno durante transporte.
Frasco coletor com extensão para drenagem torácica.
48
Cuidados de
Enfermagem na
Administração de
Dieta e Medicamentos
por Sonda Gástrica
ou Sonda Duboff
Medicamentos
líleve o decúbito do cliente, se não houver
c< mtra-indicação, ao administrar dietas e/
• >u medicamentos por sonda.
Após a administração do medicamento,
• Irve-se injetar 20 ml de água filtrada em
p i is 11 na sonda.
49
Dietas
• Eleve o decúbito do cliente ao administrar
dieta por sonda.
• Teste o refluxo. Se houver refluxo menor
ou igual à metade do volume da dieta,
despreze o refluxo e infunda a dieta. Se
houver refluxo maior ou igual à metade
do volume da dieta, devolva o refluxo
e infunda a dieta descontando esse
volume. Se houver refluxo maior ou igual
ao volume total da dieta, não infunda o
refluxo, faça uma pausa.
• Infunda a dieta em uma hora, calculando o
gotejamento.
• Administre a dieta a uma temperatura
morna ou temperatura ambiente.
• Após o término da administração de
dietas, deve-se sempre lavar a sonda com
no mínimo 20 ml de água filtrada em push
ou sob infusão.
Curativos
• Bandeja
• Pacote de curativo
Material para realização de curativo
50
• Luva de cuidados
• Máscara
• Soluções: SF 0,9%, PVPI, Clorexidine
• Micropore
• Gaze
• Saco de lixo
Observações
Importantes
1 Limpe a ferida com movimento único de
dentro para fora.
• Se houver exsudato na ferida, inicie
sempre a limpeza pela área limpa.
• Não utilize mais de uma vez o mesmo
lado da gaze.
• Se houver exsudato na ferida, não se
esqueça de anotar o tipo e a quantidade.
52
Tipos de
Exsudato
• Serosa
• Purulenta
• Sanguinolenta
• Sero-sanguinolenta
• Sero-purulenta
• Pio-sanguinolenta
53
Enteroclisma
Objetivos
Preparar o cólon para procedimentos
cirúrgicos e diagnósticos,
lísva/.iar o cólon prevenindo ressecamento
i • i > l >,strução.
Material
1 l | i . i i i U' luvas de procedimentos
• M.iM.ira
' ml i M . . IM 1 1 rescrita aquecida
55
Equipo de soro macrogotas
Sonda retal
Xilocaína geléia
l pacote de gaze
Comadre
l seringa de 20 ml
l agulha calibrosa
Procedimento
1. Coloque a máscara, lave as mãos, calceas
luvas de procedimentos.
2. Coloque o paciente em decúbito lateral
esquerdo, com o membro inferior
esquerdo estendido e o direito fletido.
3. Adapte o equipo à bolsa com a solução
prescrita e a extremidade distai à sonda
retal e retire o ar do sistema.
4. Lubrifique a sonda com xilocaína geléia a
2% com o auxílio de lâmina de gaze.
56
Introduza a sonda lentamente cerca de 10
a 13 cm do orifício anal.
Abra a pinça.
Feche a pinça e retire a sonda ao término
da infusão.
Utilize a comadre ou encaminhe o cliente
para o banheiro.
Anote o efeito obtido: satisfatório se
houver retorno de fezes em grande
quantidade; pouco satisfatório se o
retorno fecal for em pequena quantidade;
insatisfatório se não houver retorno
fecal.
57
Escala de Coma
de Glasgow
l ! i i l i /amos esta escala para determinar o nível
• O msciência do cliente.
A. Resposta Ocular
1 ' > l l n is abertos
1 \ n 1 1 1 >s | x >r ordem verbal
1 \ n 1 1 < is | K >r estímulo doloroso
l Ni l i i ha resposta
4
3
2
l
59
B. Resposta Motora
A ordens verbais
A estímulos dolorosos
Localiza a dor
Retira à dor
Faz flexão à dor
Estende à dor
Não tem resposta
6
5
4
3
2
l
Pontuação
Considera-se 15 a pontuação máxima,
que indica que o cliente está seguro.
A pontuação mínima é 3, e representa o
máximo de perigo para o cliente, exigindo
uma atuação mais rápida.
C. Resposta Verbal
Orientado, conversando
Desorientado, conversando
Utiliza palavras inadequadas
Emite sons incompreensíveis
Não há resposta
5
4
3
2
l
60
61
Fleet-enema
Material
h .isco de fleet-enema com 130 ml (já vem
l M I mio)
l ' . n i >ic de gaze
h 11 n i ( I c xilocaína geléia a 2%
M INI .ira descartável
l' n de luvas de procedimentos
> H M . n Ire
63
Frasco de fleet-enema
64
Observações
• Aqueça o fleet-enema antes de executar a
técnica.
• Após o procedimento anote se o efeito
foi satisfatório, pouco satisfatório ou não
satisfatório.
• Lembre-se de posicionar o cliente em
posição de Sim's.
65
Guia de
Diluição
Guia de Diluição e Administração
de Medicamentos por Infusão IV
Intermitente
Veja na tabela a seguir.
67
Nome
Genérico
Amicacina
Ampicilina
Nome Soluções IV Volume
Comercial Compatíveis para
Diluição
Concentração
Final
~ÃMPLÃCÍLINÃ SÍVGlicose 50 a
5% 100 ml
250-500 mg/
100 ml
•jfxfrng/lOO ml
50-100 ml
Cefoperazona CEFOBID
Tempo Estabilidade
Recomen- Pós-Diluição
dado de
Infusão IV
(em minutos)
60
30 a 60
""^M)- ITOOO mg/ 15 a 30
20 a 60
15 a 60
15 a 60
12 h - temp.
ambiente
24 h- temp.
ambiente
SF: 8 h - temp.
amb.
SG (5%): 2 h
- temp. amb.
24 h - temp.
ambiente
3 dias -
refrigerada
12 h - temp.
ambiente
24 h- temp.
ambiente
68
69
Nome Nome Soluções IV Volume Concentração
Genérico Comercial Compatíveis para
Diluição
Cefotaxima CLAFORAN SF/Glicose 50a
5% 100 ml
Cefoxitina MEFOX1N sF/uhco^c ^0 a
5% 100 ml
Ceftãzidtaa" FÕRTÃZ slVGÍic^e^lÕa
5% 100 ml
Cefuroxima ZINACEF SF/Glicose 50a
5% 100 ml J
Final
500-1.000 mg/
50-100 ml
1-2 g/50-100 ml
^_
1-2 g/50-100 ml
i.
1
1 M) mg/
SO-100 ml
^—^ SI;RÕ SFTGlic^se^á^enT | .'W mg/100 ml
xacina __5% diluído H
^Hnda^icir^ALACTNC SF/GÍic^se50 ml 1 < »g/50 ml
5% jm—
J70 ' f
Tempo
Recomen-
dado de
Infusão IV
(em minutos)
20 a 30
15 a 30
30
30
30
10 a 40
Estabilidade
Pós-Diluição
24 h- temp.
ambiente
5 dias -
refrigerada
24 h - temp.
ambiente
7 dias -
refrigerada
18 h - temp.
ambiente
7 dias -
refrigerada
24 h- temp.
ambiente
14 dias - temp.
amb.
24 h - temp.
ambiente
71
Nome
Genérico
^ -^— — —
Ganciclovir
Imipenem
Cilas tatina
Sódica
Lincomicina
Oxacilina
Penicilina G.
Potássica
Ranitidina
Sulfametoxa-
zol + Tri-
metonrim
Nome
Comercial
CYTOVENE
TIENAM
FRADEMICINA
STAFICILIN-N
PENICILINA G.
POTAS.
ANTAK
BACTRIM
Soluções IV
Compatíveis
SF/Glicose
5%
SF/Glicose
5%
Glicose y/o
SF/Glicose
5%
SF/Glicose
5%
SF/Glicose
5%
SF/Glicose
5%
Volume Concentração
para Final
Diluição
]
1
100 ml
J
100 ml
500 mg/100 ml
500 mg/100 ml
100 ml
J
50 ml
1 g/100 ml
M H ) mg/500 ml
100 ml . milhões U.I./
100 ml
20 ml '.U mg/20 ml
125a n H I , SOO mg/
500 ml l 125-500 ml
Tempo
Recomen-
dado de
Infusão IV
(em minutos)
60
20 a 60
60
120 a 180
30 a 60
15 a 20
30 a 60
Estabilidade
Pós-Diluicão
24 h- temp.
ambiente
SF: 10 h - temp.
ambiente
SG(5%):4h
- temp. amb.
24 h - temp.
ambiente
24 h- refrigerada
24 h- temp.
ambiente
48 h - temp.
ambiente
6h
72
73
Nome Nome
Genérico Comercial
Soluções IV Volume
Compatíveis para
Diluição
Teicoplanin TARGOCID SF/Glicose 50a
5% 100 ml
Vancomicina VANCOCINA ~ SF/Glicose 100 ml
5%
Fonte: Baxter
'í00 mg/100 ml
SG(5%):24h
- refrigerada
SF: 21 dias
- refrigerada
74
Quadro de Diluição
de Medicamentos
Medicamento Diluição Tempo de
Infusão
Aminofilina
Binotal
(Ampicilina)
Buscopan
composto
(com
dipirona)
Cefobid
(Cetopera-
zona)
Cipro
(Ciprofloxa-
cina)
SF/SG 50 ml 30 min
AD 20 ml Lentamente
c. p. m. Lentamente
SF 50 ml 30 mm
Já diluído 30 a 60 mm
Medicamento
1 )ecadron
Digesan
Dopamina
[ )ramin B6
Eprex
liucil/Plamet/
Plasil
Fenergan
Plagyl
( Metronidazol)
Flebocortid
Pungison
i Aulbtericina B)
i i i . inulokine
Diluição
Até 10 mg: não
diluir
> 10 mg:
SF 50 ml
AD20ml
SF/SG (5%) 250
ml
SF 20 ml
Não diluir
AD20ml
SF/SG 100 ml
100 ml
SF/SG (5%)
10 ml
c. p. m.
SG (5%)
100 ml
Tempo qe
Infusão
15 min
Lentamente
Bomba çjg"
infusãç,
Lentament;e
Lentamç^;
Lentamç^
30 min
30 min
5 min
> 6 h: proteger
da luz
60 min
^-
76 77
Medicamento
Hidantal
Kanakion
Lasix
Novamin
(Amicacina)
Sandimune
(Ciclosporina)
Tagamet
(Cimetidina)
Zofran
Zoltec
(Fluconazol)
Zovirax
(Aciclovir)
Zylium
(Ranitidina)
Albumina
humana
Diluição
SF (0,9%)
10 ml
AD20ml
Não diluir
SF (0,9%)
50 ml
SF/SG (5%) 100
ml
ADZOml
SF/SG (5%) 50-
100 ml
100 ml
SF 100 ml
AD20ml
Já vem diluída
Tempo de
Infusão
Lentamente
Lentamente
Lentamente
30-60 min
2-6 horas
Lentamente
30-60 min
Quadro de
Medicamentos
Nome Nome
i omercial da Droga
A AS Ácido acetil-
salicílico
6o min N l l ' l l : 1 1 Nifedipina
60 min
Lentamente
Cada frasco em
30 min , ,i|
Arrnlin Salbutamol
\ : . u o 1 Ágar glicerinado
M i l . n i o n e Espironolactona
M i l i . m r i Metildopa
M ' l m \o de
HL Alumínio
Indicação
Analgésico,
antitérmico e
antiinflama-
tório
Anti-
hipertensivo
Broncodilatador
Laxante
Anti-
hipertensivo
Anti-
hipertensivo
Antiácido
78 79
Nome
Comercial
Aminofilina
Amplacilina
Ancoron
Antak
Atrovent
AZT
Bactrin
Berotec
Binotal
Bufedil
Buscopam
Buscopam
composto
Capoten
Nome
da Droga
Teofilina
Ampicilina
Amiodarona
Ranitidina
Brometo
Ipratrópico
Zidovudina
Sulfametoxazol
+
Trimetoprima
Fenoterol
Ampicilina
Cloridrato de
Buflomedil
Hioscina
Brometo de
N-butil-
escopolamina
+ dipirona
Captopril
Indicação Nome
Comercial
Broncodilatador
Antibiótico
Antiarrítmico
Bloqueadores
de receptor H2
Broncodilatador
Anti-retroviral
Antibiótico
Broncodilatador
Antibiótico
Ativador da mi-
crocirculação
Antiespasmó-
dico
Antiespasmo-
dico
Anti-
hipertensivo J
( iataflam
( - i pró
< .laforam
< .lavulin
' Irxane
i lorana
1 t . i l a r i n C
1 '.h l l l i l
1 'i < .u l ron
llliicoron
1 M i lmicse
! M l
1 'l ' 1 I l l l l l l . l
1 1 l l d
f l l l i I K - N I I
Nome
da Droga
Diclofenaco
Potássio
Ciprofloxacina
Cefotaxima
Amoxilina +
Clavulanato
de Potássio
Enoxiparina
sódica
Hidroclortiazida
Clindamicina
Glibenclamida
Dexametasona
Verapamil
Clorpropamida
Morfina
Meperidina
Midazolam
Prometazina
Indicação
Antiinflamatório
Antibiótico
Antibiótico
Antibiótico
Anticoagulante
Anti-
hipertensivo
Antibiótico
Hipoglicemiante
oral
Corticóide
Anti-
hipertensivo
Antidiabético
oral
Analgésico
Analgésico
Ansiolítico
hipnótico
Anti-histamínico
80 81
convulsivante
Anti-
hipertensivo
Antíalrítmicõ
Dipirona sódica
+ Adifenina +
Prometazina
Nome
Comercial
1 ,< isec
l.uftal
Mcfoxin
Mctamucil
Micostatin
Minipress
Mi mocordil
Ni ivnlgina
N uva min
r i . r . i i
l'|i )/:ic
i,iurink'etina
|lr\l
Hl M • 1 M 1
hr. iincl
| l )i i i l i i l
lli t I . I M i
li! in!
l l - H M l i
Nome
da Droga
Omeprazol
Dimeticona
Cefoxitina
Psyllium
Nistatina
Prazosin
Nitrato
isossorbitol
Dipirona sódica
Amicacina
Metoclopramida
Fluoxetina
Cloranfenicol
Dopamina
Ceftriaxona
Cimetidina
C arbamazepina
Imipenem
Tenoxican
Tramadol
Indicação
Protetor
gástrico
Antiflatulento
Antibiótico
Laxante
Antifúngico
Anti-hipertensivo
Antianginoso
Analgésico
Antibiótico
Antiemético
Antidepressivo
Antibiótico
Hipertensor
Antibiótico
Antiulceroso
Anticonvulsivante
e antiepilético
Antibiótico
Antiinflamatório
Analgésico
82 83
Nome
Comercial
Tryptanol
Tylenol
Valium
Vancomicina
Voltaren
Zitromax
Zofran
Zoloft
Zovirax
Zyloric
84
Nome
da Droga
Amitriptilina
Paracetamol
Diazepam
Vancocina
Diclofenaco
Sódico
Azitromicina
Ondansetron
Sertralina
Aciclovir
Alopurinol
Indicação
Antidepressivo
Analgésico!;
antitérmico
Ansiolítico
Antibiótico
Antiinflamatório
Antibiótico
Antiemetico
Antidepressivo
Antiviral
Antigotoso
Solução Salinizante e
Solução de Heparina
S((///)//OÇÕO
V . i t i r a r 10 ml de NaCl 0,9% e aplicar 9 ml em
pi is 11 por via intravenosa, em adulto. Em
< n,inça, aplicar no máximo 3 ml em push.
l If/Hirinização
i n , i ml de heparina sódica + 9,9 ml de água
drsiilada = 10 ml)
\ i l icar l ml dessa solução em via intravenosa,
l i n recém-nascido, tendo como base a
M >lução acima, desprezar 9 ml e acrescentar
l í ml de água destilada = 5 ml. Aplicar
l ml dessa nova solução.
Cuidados de Enfermagem na
Administração de Medicamentos
Vrj ; i na tabela a seguir.
85
Grupos
Farmacológicos
Digitálicos
Diuréticos
Broncodilatadores
Hipotensores
Hipoglicemiantes
Anticoagulantes
Anticonvulsivantes
Nome da
Droga
Digoxina, Digitoxina
Lasix
Aminofilina, Teofilina
Captopril, Adalat
Insulina, Daonil
Heparina, Liquemine
Hidantal
Cuidados de
Enfermagem
Verificar pulso antes de administrar a droga: se menor
que 60 bpm, não administrar.
Verificar sinais de intoxicação digitálica.
Administrar preferencialmente pela manhã ou à tarde.
Controle de diurese.
Controle de peso.
Administrar lentamente, pois ocorre taquicardia.
Verificar a pressão arterial antes de administrar o
medicamento.
At mn/enar as insulinas em geladeira,
r.i/.rr rodízio nas aplicações SC.
i H iscrvar sinais de hipoglicemia.
i H iMTvar qualquer sangramento.
V IV, utilizar bomba de infusão.
• l lidantal somente com SF 0,9% no caso de via
(venosa.
86
87
Hemoderivados
( ornponente/
Produto
Composição Volume
Aprox.
S, i ngue total
Hicentrado
i Ir hemácias
> i H nitrado
i Ir plaquetas
1 1 Ir doador
ni irmal)
'l r . i n . i fresco
1 1 mudado
Hemácias, plas-
ma, leucócitos,
plaquetas.
Hemácias, plasma
em pequeno vo-
lume, leucócitos e
plaquetas.
Plaquetas/unidade,
hemácias, leucóci-
tos, plasma.
Plasma, todos os
fatores de coagula-
ção; complemen-
to; não contém
plaquetas.
500 ml
250 ml
50 ml
220 ml
89
Cuidados de Enfermagem na
Administração de Hemoderivados
Nunca aqueça o hemoderivado, devido ao
risco de hemólise.
Verifique a temperatura do cliente antes
da instalação do hemoderivado. Se for
menor que 37,4 °C, instale; se for maior
que 38 °C, consulte o médico ou o Banco
de Sangue.
Confira a etiqueta da bolsa do
hemoderivado, certifique:
Tipo sanguíneo da bolsa e do cliente
Dados do cliente
Número do registro da bolsa
(anote este número na prescrição)
Assine a etiqueta da bolsa colocando data e
hora
1 Verifique a temperatura do cliente antes,
durante (após 20 minutos do início) e ao
término da infusão.
90
• Infunda no mínimo em 2 horas e no
máximo em 4 horas (para glóbulos).
• Infunda lentamente os primeiros 25 ml.
Plaquetas - infundir em 30 minutos a l
hora.
Plasma - infundir em l hora até l hora e
meia.
• Fique atento a reações urticariformes e
elevação da temperatura. Caso ocorram
essas intercorrências, suspenda a infusão
do hemoderivado, substitua por SF 0,9%.
Comunique ao médico, ao Banco de
Sangue e encaminhe o hemoderivado ao
Banco de Sangue.
91
Material para Carro
de Emergência
Adrenalina l mg/ml
Atropina 0,5 mg/ml
Bicarbonato de sódio 8,4%
Dopamina 50 mg
( Micose 50% (20 ml)
< i l neonato de cálcio 10%
I. .LSÍX 10 mg/ml
Ni > ̂ adrenalina l mg/ml
Aj-.ua destilada
X i l i ícaína 2% (sem vasoconstritor)
S I ' 0,9%
' . ( , 5%
Agulhas 40 X 12
'liirneirinha
93
Seringas 5 ml, 10 ml, 20 ml
Cateter jelco n. 18, nfi 20, n2 22, nQ 24
Equipo macrogotas
Equipo microgotas
Equipo polifix
Luvas de procedimentos
Micropore e esparadrapo
Scalpna19, n°21
Gazes
Tábua para massagem cardíaca
Laringoscópio e lâminas (reta e curva)
Pilhas novas
Xilocaína gel
Sonda de aspiração
Tubo endotraqueal na 7,5, nQ 8,0, na 8,5, n'-1
9,0
Cadarço
Cânula de Guedel
1 Ambu
1 Eletrodos
Observações
Importantes
É muito importante a conferência do
carro de emergência em cada plantão.
Reponha imediatamente os materiais
ou medicamentos que estiverem
faltando.
Somente utilize esses materiais em
casos de emergência.
94
95
Medicamentos
97
Cuidados Gerais na Administração de
Medicamentos
Verifique se o cliente está em jejum antes
da administração de medicamentos VO e
por sonda.
Caso haja mais de um medicamento VO
no mesmo horário, reúna-os em um único
copo descartável, identificando-os.
• Para clientes com dificuldade de
deglutição ou com SNG, os medicamentos
deverão ser triturados separadamente.
Em caso de SNG aberta, mante-la fechada
por 30 minutos após a administração do
medicamento.
• Ao preparar o medicamento não converse.
• Não administre medicamentos sem rótulo
e verifique a data de vencimento.
• Para clientes com restrição hídrica,
certifique-se do volume a ser
administrado.
98
Quando houver cliente em isolamento
ou com precauções, administre os seus
medicamentos por último; não use
bandejas, acondicione os medicamentos
em saco plástico transparente.
Nas aplicações por via parenteral, lembre-
se do volume máximo que pode ser
administrado em cada via.
Realize os sete seguintes passos para não
errar:
1. paciente correto;
2. medicação correta;
.->. prazo de validade;
i . dose correta;
S. horário correto;
( i . via de administração correta;
'/'. conferência final.
99
Dados das Vias Parenterais
no Adulto
IM
IV
SC
ID
Calibre das
Agulhas
~25 X 7, 30 X 7, 25 X 8,
30 X 8
"25 X 7, 25 X 8
15 x 5,13 X 4,5
Volume
Máximo
4 ml, 3 ml
(deltóide)
15 x 5,13 x 4,5
íião deltóidea é mais utilizada puniObservação: a regií__
administração via intramuscular tanto em crianças
como em adultos. Esta via é utilizada somente em i r<i|
de imunização (vacinas).
locais de
'Vplicacão
l H-lióide, vasto lateral da coxa,
i l i irsoglúteo, ventroglúteo
l' i i n Miperior externa dos braços,
1 1 ' ' l.neral externa e frontal da coxa,
L M'Mi.1 1 ' .ulútea, região abdominal,
l i i | . . . . . n u l r i o direito e esquerdo,
• 1 1 i i i u-gião periumbilical.
- i na do antebraço
Posição da
Agulha
90°
'i >l n a do cotovelo, antebraço, dorso 15°
1 1, is mãos
90°
15°
100
101
2 cm
UMBIGO
Controle de áreas para rotação de injeções
subcutâneas
Controle de áreas para rotação de injeções
subcutâneas
102 103
Observações Importantes
Delimite o local em que você
administrará a medicação IM,
dividindo a região dorsoglútea em
quatro quadrantes.
Lembre-se: administre a medicação
no quadrante superior externo,
possibilitando assim um adequado
distanciamento do nervo ciático.
104
Nervo
ciático
105
Rótulo de Medicação
O rótulo de medicação deve conter:
Nome do cliente
N° do leito/apto.
Nome da medicação
Dose da medicação
Via de administração
Horário
106
Exemplos
João Félix
Dipirona 35 gotas
L. 54
16 horas
Pedro Luiz
Antak 50 mg
+ A.D. — 20 ml
L. 4r,
18 horas
Ao fazer o rótulo, circule sempre a via
de administração.
107
Rótulo de Soro
Seringa
de insulina com l ml = 100 U.I.
O rótulo de soro deve conter:
Nome do cliente
NQ do leito/apto.
Solução prescrita
Volume total da solução
Tempo de infusão
Gotejamento
Data
Assinatura do responsável
Via de administração
Início da infusão
Término da infusão
109
108
Exemplo
JoãoDamaoeno
Leito: 34
8/8 li
Ao fazer o rótulo do soro, circule a via de
administração
Fórmulas de
Gotejamento
Cálculo de administração
de drogas em horas
V = volume
T = tempo (em horas)
, i ) Macrogotas
macrogotas/minuto =
I o Microgotas
microgotas/minuto =
V
T X 3
T
110
Cálculo de administração
de drogas em minutos
V = volume
T = tempo (em minutos)
a) Macrogotas
macrogotas/minuto =
b) Microgotas
microgotas/minuto =
V X 20
T
V X 60
T
112
de
i n. n rogotas
Equipo de
microgotas
113
Medidas e
Proporções
l colher de sopa = l medida = 15 ml
l colher de sobremesa = 10 ml
l colher de chá = 5 ml
l colher de café = 3 ml
l ml = l cc (centímetro cúbico)
l ml = 100 U.I.
l ml = 20 gotas
l gota = 3 microgotas
l ml/h = l microgota/min
115
Porcentagens
5% = 5 g em 100 ml
0,9% = 0,9 g em 100 ml
20% = 20 g em 100 ml
Exemplos
A. No soro fisiológico 0,9% temos 0,9 g de
cloreto de sódio (NaCl) em 100 ml de água
destilada.
B. Penicilina G-potássica 5.000.000 U.I.
• prescrição médica: penicilina cristalina
2.000.000UI IV
• disponível: frasco de penicilina com
5.000.000 U.I.
5.000.000 UI — 10 ml (8 ml de água destilada!
+ 2 ml de soluto)
2. 000. 000 UI — X
116
X = 4 ml
• devo administrar 4 ml de penicilina
cristalina
C. permanganato de potássio
• prescrição médica: l litro de KMnCh
(1:40.000)
• disponíveis: comprimidos de 100 mg de
KMnOi
l : 40. 000 significa l grama para 40.000 ml
( 1 000 mg para 40 litros)
1.000 mg — 40 litros
X — l litro
X = 25 mg/litro
• para preparar l litro de KMnCX a 1:40.000,
necessito de 25 mg de KMnCX
• diluindo o comprimido de 100 mg em 10
ml de água destilada, faz-se uma segunda
regra de 3:
117
100 mg — 10 ml
25 mg —X
X = 2,5 ml
para concluir, aspiro 2,5 ml da solução e
misturo em l litro de água.
Método de Avaliação
de Clientes em
Recuperação
Pós-anestésica
Método de Aldrete e Koulik
118
A. Atividades
Capaz de mover as 4 extremidades
voluntariamente ou sob chamado 2
(lapaz de mover 2 extremidades
voluntariamente ou sob chamado l
Incapaz de mover voluntariamente ou
M >b chamado qualquer extremidade O
119
B. Respiração D. Nível de Consciência
• Capaz de respirar profundamente
e tossir
• Dispneia ou limitação respiratória
• Apnéia
2
l
O
Responde verbalmente às questões/
orientado no espaço 2
Acorda quando chamado pelo nome l
Não responde ao comando O
C. Circulação
Pressão arterial sistólica maior
que 80% do nível pré-anestésico
Pressão arterial sistólica 50-80%
do nível pré-anestésico
Pressão arterial sistólica menor
que 50% do nível pré-anestésico
2
l
O
E. Coloração
Rosado (coloração normal)
Pálido, ictérico
Cianótico
2
l
O
120
Observação
Para que o cliente tenha alta da sala de
recuperação, é necessário que obtenha
de 7 a 8 pontos. A nota 10 é considerada
condição clínica satisfatória e segura para
a alta do cliente.
122
Nutrição
Parenteral
/V nutrição parenteral intravenosa pode ser
conhecida como nutrição parenteral total
(NPT), nutrição parenteral prolongada ou
nutrição periférica (NPP).
Indicações
Cliente cuja ingestão é insuficiente
para manter um estado anabólico (por
exemplo: queimados graves, síndrome do
intestino curto, câncer).
Clientes incapazes de ingerir alimentos
por vias normais ou incapazes de realizar
123
a digestão fisiológica (íleo paralítico,
obstrução de via digestiva).
Clientes psicologicamente incapazes de
ingerir alimentos (anorexia).
Clientes cujo estado geral o impeça
de ingerir alimentos (pós-operatórios
prolongados, estado geral ruim).
Observações
Lembre-se que existem NPP com
administração exclusivamente por via
intravenosa com cateter central ou acesso
periférico exclusivo.
1 A quantidade de glicose adicionada à uma
NPP corresponde a aproximadamente 206
g de glicose. Por isso a necessidade de ser
realizada glicemia capilar (Destrostix).
• Caso a solução de NPP acabe e não tenha
outra unidade em seu setor, substitua
124
por SG 10%, que é o soro que contém
maior quantidade de glicose. Esse é um
procedimento para casos de urgência, até
a chegada da solução prescrita.
A solução de NPP deve ser infundida em
bomba de infusão.
A NPP deve ser armazenada em geladeira.
125
Posições para
Exames
Decúbito Dorsal
127
Decúbito Ventrai
128
129
Posição Litotõmica
Posição Fowler
130
131
Posição Trendelenburg Posição Proclive
Posição de Sirrfs
Prevenção de
Úlcera de Pressão
• Realize mudança de decúbito de 2 em 2
horas.
• (ioloque colchão caixa de ovos.
• (Coloque coxins no calcâneo, no cotovelo,
no maléolo e nas proeminências ósseas.
• Realize massagem de conforto após o
banho.
1 Mantenha os lençóis bem esticados.
1 Atenção com restos alimentares que
lenham caído no colchão.
• l,embre-se: as úlceras de decúbito
podem ser evitadas desde que se preste
uma assistência de enfermagem eficiente
aos clientes acamados.
134
135
sinais
vitais
Os sinais vitais são indicadores das
condições de saúde de uma pessoa. São
um meio rápido e eficiente para identificar
problemas.
A partir de informações obtidas por meio
da aferição dos sinais vitais, pode-se
diagnosticar problemas como choques,
parada cardiorrespiratória, crises
hipertensivas, entre outros.
Numerosos fatores como temperatura
ambiental, esforço físico, estresse e
sedação podem influenciar e alterar
discreta ou significantemente os sinais
vitais.
137
Os sinais vitais englobam temperatura,
pressão arterial, frequências cardíaca e
respiratória e saturação (nível de O2).
Atualmente, além desses quatro sinais
vitais, tem-se incluído a avaliação da dor
como quinto sinal vital.
Quando Devem
Ser Aferidos
Admissão de qualquer cliente em qualquer
unidade hospitalar ou serviço de saúde.
Uma vez a cada 24 horas ou respeitando
a rotina da unidade e a prescrição de
enfermagem.
Consulta ambulatorial médica e de
enfermagem ou em consultório particular,
Antes e depois de qualquer procedimento
cirúrgico.
Antes e depois de qualquer procedimento]
invasivo.
Antes e depois da administração de
qualquer medicamento que apresente o
risco de alteração hemodinâmica, ou antes
de administrar hemoderivados.
Piora repentina das condições clínicas do
cliente.
Antes de depois de encaminhamento
do cliente para outro setor (em caso de
transporte para realização de exames).
Material
Algodão embebido em álcool a 7096
Kdógio com ponteiro de segundos
l termómetro
l estetoscópio para ausculta
l (-scala de dor apropriada para o cliente
l rsíigmomanômetro com manguito
,i | i n ipriado para o cliente
138
139
Temperatura
Este valor mostra em que temperatura
as células, os tecidos e os órgãos estão
funcionando.
Valores de temperatura corpórea muito
abaixo ou muito acima podem representar
perigo.
Respiração
• Durante a aferição da frequência
respiratória (inspiração + expiração),
deverão ser avaliados o ritmo (dispneia)
e a amplitude (diminuição da
expansibilidade pulmonar).
• Observação: o cliente não deverá saber
o momento em que a sua respiração
está sendo avaliada, pois ocorrerá
espontaneamente a mudança dos
movimentos respiratórios, o que não
permitirá uma anotação adequada.
140
Pulso
Indica a ejeção do volume sistólico, o que
causa a distenção das paredes das artérias
que provoca uma onda até as artérias
periféricas.
As características da pulsação podem
revelar as condições do débito cardíaco
(pulso filiforme ou fino, por exemplo).
Locais para verificação: artéria radial,
artéria pedial, artéria femoral, artéria
carótida, artéria poplítea.
Pressão Arterial
K a pressão exercida pelo sangue sobre
as paredes das artérias. A pressão máxima
(sístole) ocorre quando os ventrículos
estão se contraindo para que o sangue seja
enviado aos átrios.
A pressão mínima ou diastólica é a pressão
existente quando os ventrículos estão em
repouso.
141
l
;
Sinais Vitais em
Pediatria
Pulso
Valores normais
• Kecém-nascido: 120 a 140 bpm
• Lactente: 100 a 120 bpm
• Adolescente: 80 a 100 bpm
Locais para
Verificação do Pulso
Artéria radial
Artéria carótida
143
• Artéria femoral
• Artéria temporal
• Artéria braquial
• Artéria poplítea• Artéria dorsal do pé
• Pulso apical (em lactentes)
Respiração
Sondagem Gástrica
com Sonda Duboff ou
Sondagem
Nasoenteral
Recém-nascido: 30 a 40 movimentos
respiratórios por minuto Material
Temperatura Axilar
Normal: 35,8 a 37,0 °C
Febrícula:37,la37,5°C
Hipertemia: acima de 37,8 °C
• Bandeja
• Sonda Duboff com mandril
• l tubo de xilocaína geléia a 2%
• l par de luvas de cuidados
• Máscara descartável
• l pacote de gaze
• Fita adesiva
• Saco de lixo
144 145
Sonda enteral
Observações
Importantes
Para que se obtenha sucesso durante
a sondagem gástrica, o cliente deve
ser orientado antes da realização do
procedimento e, durante a passagem
da sonda, as limitações dele deverão ser
respeitadas.
Em caso de hipersensibilidade de vias
aéreas superiores, risco de sangramento
ou em crianças pequenas, o uso do
mandril não é indicado.
Após a passagem da sonda, deve ser
realizado uma radiografia de controle para
verificar e confirmar a locação da sonda.
Esta técnica deverá ser realizada somente
pelo enfermeiro ou pelo médico.
Nesta técnica, a sondagem permanecerá
fechada, isto é, não é possível mante-
la aberta para drenagem como na
sondagem gástrica.
146
147
Procedimento
Na passagem de sonda Duboff, o
procedimento técnico é o mesmo
realizado na sondagem nasogástrica.
Porém, nesta técnica, utiliza-se o mandril.
Lubrifique o mandril com xilocaína para
facilitar a passagem da sonda e, após a
passagem, retire delicadamente o mandril.
Lembre-se de que na sondagem
nasoenteral a sonda poderá estar
posicionada em posição gástrica, duodenal
ou jejunal.
148
Sondagem
Nasogástrica (SNG)
Objetivos
• SNG aberta: função de drenar o conteúdo
gástrico.
• SNG fechada: função de administrar dietas
e medicamentos.
149
Material F
• Sonda gástrica ou Levine (a numeração
deve ser avaliada de acordo com a idade
do cliente).
• l par de luvas de cuidados
• l máscara
• l tubo de xilocaína geléia a 2%
• Fita adesiva
• l pacote de gaze
• Saco de lixo
• Bandeja
• l seringa de 20 ml
• Estetoscópio
• Se SNG aberta, incluir nasodren
• Toalha ou cuba-rim
Procedimento
1. Coloque a máscara, lave as mãos e calce as
luvas de procedimentos.
Sonda Levine
150
151
2. Posicione o cliente em decúbito elevado
com a cabeça fletida.
3. Verifique quanto a sonda deve ser
introduzida: a partir da narina, estenda a
sonda até o lóbulo da orelha e desça em
diagonal até o epigástrio.
4. Marque este ponto com a fita adesiva para
facilitar a localização.
5. Lubrifique a ponta da sonda com xilocaína
e inicie lentamente a introdução.
6. Solicite a colaboração do cliente, pedindo
para que faça movimentos de deglutição.
7. Continue introduzindo a soada,
acompanhando os movimentos de
deglutição do cliente até o ponto pré-
marcado, fixando-a.
8. Aspire o conteúdo gástrico e realize os
testes para confirmação quanto à locação
da sonda nasogástrica.
9. Se utilizada para drenagem, mantenha
a sonda aberta conectada ao sistema de
drenagem. Anote o volume e aspecto
drenado.
152
Testes para Verificar a
Locação da Sonda Gástrica
Aspirar o conteúdo gástrico (deverá haver
retorno do conteúdo gástrico).
Injetar 10 ml de ar na extremidade da
sonda e, com o diafragma do estetoscópio
sobre a região epigástrica, auscultar um
som de cascata.
Em um copo com água deve-se introduzir
a extremidade da sonda gástrica e observar
se ocorrerá borbulhas. O correto é não
ocorrer.
153
Terminologia
Básica
afaria: incapacidade para deglutir.
al^ia: dor.
.ilopécia: queda total ou parcial do pêlo ou
r; i belo.
anasarca: edema generalizado.
.mastomose: comunicação entre duas ou
mais artérias, veias ou nervos.
.misocoiia: pupilas com diâmetros
i lilerentes.
anorexia: falta de apetite.
.movia: falta de oxigénio nos tecidos.
.m n ria: ausência ou diminuição do volume
i i i inário para 50 ml por dia ou menos.
ii l>a l ia: indiferença.
^55
apnéia: parada respiratória.
ascite: acúmulo de líquido na cavidade
peritoneal.
astenia: sensação de fraqueza.
bradicardia: frequência cardíaca abaixo do
normal.
bradipnéia: frequência respiratória abaixo
do normal.
caquexia: emagrecimento intenso.
cianose: coloração azulada de pele, lábios e
dedos, devido à falta de oxigenação.
colúria: presença de pigmentos biliares na
urina.
diplopia: visão dupla.
disfagia: dificuldade para deglutir.
disfasia: dificuldade para falar.
dispepsia: dificuldade para digerir.
dispneia: dificuldade para respirar.
disúria: dificuldade para urinar (às vezes
acompanhada de ardor).
diurese: volume urinário de 24 horas.
edema: retenção de líquido nos tecidos.
T
rmpiema: presença de secreção purulenta
no espaço pleural.
rnlerorragia: hemorragia intestinal.
< pistaxe: sangramento nasal.
cri lema: vermelhidão na pele provocada por
i < mgestão de capilares.
rructação: arroto.
rsplenomegalia: aumento do volume do
baço.
mpnéia: respiração normal.
Irraloma: fezes endurecidas.
lisiula: canal anormal que liga dois
i >rgãos independentes fisiológica ou
.iiiatomicamente.
IlaUilência: distensão abdominal devido ao
.K 11 mulo de gases no intestino.
liificna: bolha.
Klirosúria: presença de glicose na urina.
h.ilitose: mau hálito.
hfinatêmese: vómito com sangue.
lu-iiiatoma: acúmulo de sangue no tecido,
l u i >vocado por extravasamento ou lesão
i h is vasos.
156 157
hematúria: presença de sangue na urina.
hemiplegia: paralisia de uma das metades
do corpo (direita ou esquerda).
hemoptise: eliminação de sangue pela boca,
resultante de lesão no brônquio ou no
pulmão.
hemotórax: presença de sangue na cavidade
pleural.
hepatomegalia: aumento do volume do
fígado.
hidrotórax: presença de líquido no espaço
pleural.
hipertensão arterial: pressão arterial acima
do normal.
hipertermia: temperatura corporal acima
do normal.
hipotensão arterial: pressão arterial abaixo
do normal.
hipotermia: temperatura corporal abaixo do
normal.
icterícia: coloração amarelada da pele e do
globo ocular.
isocoria: pupilas de tamanho normal.
158
isquemia: redução do fluxo sanguíneo em
determinada região do corpo.
leucorréia: corrimento vaginal.
melena: fezes escuras decorrentes de
hemorragia em qualquer elemento do
sistema digestório.
meteorismo: acúmulo de gazes no
estômago e no intestino.
miastenia: fraqueza muscular.
micção: ato de urinar.
midríase: pupila dilatada.
miose: pupila contraída.
necrose: tecido morto devido à falha na
circulação local.
nictúria: micção noturna frequente.
nistagmor movimentos involuntários do
globo ocular.
normocardia: frequência cardíaca normal.
normotemsão: pressão arterial normal.
oligúria: volume urinário abaixo de 500 ml
l K >r dia.
01 lopnéiai: dificuldade para respirar, que
melhora «com o cliente na posição sentada.
159
paralisia: parada de função motora.
paraplegia: paralisia dos membros
inferiores.
paresia: paralisia incompleta.
parestesia: diminuição da sensibilidade'.
petéquia: mancha de pequena dimensã< >,
resultante de hemorragia capilar.
pirose: sensação de ardor estomacal, axia.
piúria: presença de pus na urina.
pneumotórax: presença de ar na cavidade
pleural.
polaciúria: vontade frequente de urinar,
sem aumentar a diurese.
polidipsia: aumento da necessidade de
beber água.
polifagia: aumento do apetite.
poliúria: aumento do volume urinário.
prurido: coceira.
ptose palpebral: queda da pálpebra.
sialorréia: aumento da secreção salivar.
sialosquese: diminuição da secreção salivar,
taquicardia: frequência cardíaca acima do
normal.
160
|nqiiipnéia: frequência respiratória acima do
MI ninai.
Irlraplegia: paralisia cios quatro membros.
lossc produtiva: tosse com secreção.
161
Terminologia
Cirúrgica
A. Prefixos
vaso
bexiga
vias biliares
intestino grosso
vagina
intestino delgado
baço
estômago
fígado
rim
testículo
osso
pelve renal
163
procto- reto, anus
rino- nariz
salpingo- tuba uterina
B. Sufixos
-algia dor
-ceie deslocamento
-centese punção
-dese imobilização
-ectomia remover um órgão
-ostomia fazer uma "nova boca", abrir
uma comunicação com o
exterior
-pexia fixação
-plastia reparação plástica
-rafia sutura
-scopia visualizaçãodo interior de um
órgão (com auxílio de
aparelhos)
-tomia incisão, corte
As terminologias cirúrgicas são compostas
l K >r um prefixo e um sufixo. É importante
( i >nhecer suas partes para saber a
i (>rrespondência entre os termos e as
mlervenções cirúrgicas. Alguns termos
rirúrgicos seguem padrões específicos,
• orno:
.n i.istomose conexão entre dois órgãos
i -MTese retirada de um órgão ou
tumor
incisão corte
I i i < ilapso deslocamento de um órgão
i i '.secção remoção de um segmento de
órgão
I 1 r pá nação abertura da calota craniana
164 165
Tipos de
Insulina
Veja a seguir a tabela dos tipos de insulina.
167
Tipo
Regular
NPH
Lenta
Ultralenta
N (70%)
R (30%)
Via de
Administração
SC
rv
IM
SC
SC
SC
SC
Aspecto início da
Ação
— "Al
Claro e
incolor
Turvo
Turvo
Turvo
Turvo
SC -» 30' a 1 h
IV -* Imediato
IM-» 15'
1 a2h
1 a 3 h
• i a 6 h
.-)()'
Pico da
Ação
SC -» 2-4 h
IV -» 10'
IM -* 60'
6a 12 h
6a 12 h
12 a 16 h
2a 12 h
Duração da
Ação
SC -* 6-8 h
IV ̂ 20'
IM -» 120'
18 a 26 h
18 a 26 h
+ de 24 h
24 h
Oriente sempre o cliente explicando o que
será feito; procure tranquilizá-lo, pois ele
provavelmente estará tenso e apreensivo.
A insulina deve ser guardada em geladeini.
Faça rodízio do local de aplicação de
insulina por via SC.
168 169
Valores Normais de
Exames Laboratoriais
( :rcatinina
1 rilrócitos
(•licose
Hemoglobina
feb)
Homens: 0,8 a 1,5 mg/dl
Mulheres: 0,7 a 1,2 mg/dl
Homens:
4,6 a 6,2 milhões/mm3
Mulheres:
4,5 a 5,4 milhões/mm3
70 a 110 mg/dl
Homens: 14 a 18 g/dl
Mulheres: 12 a 16 g/dl
171
Tempo de
coagulação
Hematócrito
(Ht)
Leucócitos
Plaquetas
Potássio
Sódio
Ureia
2 a 8 min
Homens: 42 a 54%
Mulheres: 36 a 48%
5.000 a 10.000/mm3
150.000 a 450.000/mm3
3,5 a 5,0 mmol/1
137 a 145 mmol/1
19 a 45 mg/dl
172
Valores Normais
no Adulto
Temperatura
• Normal: oral 37 °C; axilar 36,4 °C;
retal 37,6 °C
• Febrícula:37,la37,4°C
• Hipotermia: menor que 35,5 °C
• Hipertermia: maior que 37,5 °C
Termómetro
173
Pulso
Normal (normocardia): 60 a 90 bpm
Bradícardia: abaixo de 60 bpm
Taquicardia: acima de 100 bpm
Respiração
Normal (eupnéia): 16 a 20 movimentos
respiratórios por minuto.
Bradipnéia: abaixo de 15 movimentos
respiratórios por minuto.
Taquipnéia: acima de 20 movimentos
respiratórios por minuto.
174
Pressão Arterial
Normal (normotenso):
PA sistólica: 90 a 140 mmHg
PA diastólica: 60 a 90 mmHg
Hipertenso:
PA sistólica: maior que 140 mmHg
PA diastólica: maior que 90 mmHg
Hipotenso:
PA sistólica: menor que 90 mmHg
PA diastólica: menor que 60 mmHg
Estetoscópio e esfigmomanômetro
175
, A. carótida
A. braquial
A. radial -
A. dorsal do pé —
Artérias em que se pode verificar o pulso
Código de Ética
dos Profissionais de
Enfermagem
ANEXO
PREÂMBULO
A Enfermagem compreende um componente pró-
prio de conhecimentos científicos e técnicos, construí-
do e reproduzido por um conjunto de práticas sociais,
nicas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa
(.• assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pes-
soa, família e coletividade, no seu contexto e circuns-
Ianciãs devida.
O aprimoramento do comportamento ético do
profissional passa pelo processo de construção de
uma consciência individual e coletiva, pelo compro-
misso social e profissional configurado pela responsa-
bilidade no plano das relações de trabalho com refle-
x < >s no campo científico e político.
176 177
A Enfermagem Brasileira, face às transformações
sócio-culturais, científicas e legais, entendeu ter che-
gado o momento de reformular o Código de Ética d< >s
Profissionais de Enfermagem (CEPE).
A trajetória da reformulação, coordenada pelo
Conselho Federal de Enfermagem com a participaçã< >
dos Conselhos Regionais de Enfermagem, inclui dis-
cussões com a categoria de Enfermagem.
O Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem está organizado por assunto e inclui
princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proi-
bições pertinentes à conduta ética dos profissionais de
Enfermagem.
O Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem leva em consideração a necessidade e o
direito de assistência em Enfermagem da população,
os interesses do profissional e de sua organização. Está
centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe
que os trabalhadores de Enfermagem estejam aliados
aos usuários na luta por uma assistência sem riscos e
danos e acessível a toda população.
O presente Código teve como referência os pos-
tulados da Declaração Universal dos Direitos do
Homem, promulgada pela Assembleia Geral das
Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção de
"
178
I li i » - l >ra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Código
i l i l - 1 K ;i do Conselho Internacional de Enfermeiros
i l ' ' i i ) e no Código de Ética da Associação Brasileira
1 1 ' Knfermagem (1975). Teve como referência, ain-
i L i , 1 1 (x')digo de Deontologia de Enfermagem do
t i H i s f lho Federal de Enfermagem (1976), o Código
i Ir Hi k-a dos Profissionais de Enfermagem (1993) e as
Ni n i nas Internacionais e Nacionais sobre Pesquisa em
' H - i es l lumanos [Declaração Helsinque (1964), revis-
i 1 1 - i n Tóquio (1975) e a Resolução 196 do Conselho
N,u ic ina l de Saúde, Ministério da Saúde (1996)].
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A línfermagem é uma profissão comprometida
I 1 i i 11 a saúde e qualidade de vida da pessoa, família e
1 1 i lr i ividade.
• » Profissional de Enfermagem atua na promoção,
l n i-vriicão, recuperação e reabilitação da saúde, com
,n n i inomia e em consonância com os preceitos éticos
' l i y.ais.
( ) profissional de enfermagem participa, como
l i n i •ji.rante da equipe de saúde, das ações que visem
miilslii/.er as necessidades de saúde da população e da
i h ' l i - s ã dos princípios das políticas públicas de saúde e
,11 nl ilentais, que garantam a universalidade de acesso
179
aos serviços de saúde, integralidade da assistência, reso-
lutividade, preservação da autonomia das pessoas, parti-
cipação da comunidade, hierarquização e descentraliza-
ção político-administrativa dos serviços de saúde.
O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a
dignidade e os direitos humanos, em todas as suas
dimensões.
O Profissional de Enfermagem exerce suas ativida-
des com competência para a promoção do ser huma-
no na sua integralidade, de acordo com os princípios
da ética e da bioética.
O Profissional de Enfermagem exerce suas ativi-
dades com competência para a promoção da saúde
do ser humano na sua integridade, de acordo com os
princípios da ética e da bioética.
CAPÍTULO I
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
DIREITOS
Art. 1° - Exercer a Enfermagem com liberdade, au-
tonomia e ser tratado segundo os pressupostos e
princípios legais, éticos e dos direitos humanos.
Art. 2°-Aprimorar seus conhecimentos técnicos, cien-
tíficos e culturais que dão sustentação a sua prática
profissional.
180
\ i . .V1 -Apoiar as iniciativas que visem ao aprimora-
mento profissional e à defesa dos direitos e interes-
ses da categoria e da sociedade.
Ai l . í" - Obter desagravo público por ofensa que atin-
ja a profissão, por meio do Conselho Regional de
Enfermagem.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Ai i . 5" - Exercer a profissão com justiça, compromis-
so, equidade, resolutividade, dignidade, competên-
cia, responsabilidade, honestidade e lealdade.
A n . 6° - Fundamentar suas relações no direito, na
prudência, no respeito, na solidariedade e na diver-
sidade de opinião e posição ideológica.
A r i . 7" Comunicar ao COREN e aos órgãos competen-
les, fatos que infrinjam dispositivos legais e que
possam prejudicar o exercício profissional.
PROIBIÇÕES
A n . H" - Promover e ser conivente com a injúria
calúnia e difamação de membro da Equipe de
línfermagem Equipe de Saúde e de trabalhadores
de outras áreas, de organizações da categoria ou
instituições.
Ai 1.9- Praticar e/ou ser conivente com crime, contra-
181
venção penal ou qualquer outro ato, que infrinja
postulados éticos e legais.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA,
FAMÍLIA E COLETIVIDADE.
DIREITOS
Art. 10 -Recusar-se a executar atividades que não se-
jam de sua competência técnica, científica, ética e
legal ou que não ofereçam segurança ao profissio-
nal, à pessoa, família e coletividade.
Art. 11 - Ter acesso às informações, relacionadas à pes-
soa, família e coletividade, necessárias ao exercício
profissional.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade
assistência de Enfermagem livre de danos decor-
rentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência
técnica, científica, ética e legal e somente aceitar
encargos ou atribuições, quando capaz de desem-
penho seguro para si e para outrem.
Art. 14 -Aprimorar os conhecimentos técnicos, cien-
tíficos, éticos e culturais, em benefício da pessoa,
182
l.iinília e coletividade e do desenvolvimento da
profissão.
\ i 15 - Prestar Assistência de Enfermagem sem dis-
i riminação de qualquer natureza.
\1 16 - Garantir a continuidade da Assistência de
Knfermagem em condições que ofereçam seguran-
ça, mesmo em caso de suspensão das atividades
profissionais decorrentes de movimentos reivindi-
ratórios da categoria.
\ i . 17- Prestar adequadas informações à pessoa, fa-
mília e coletividade a respeito dos direitos, riscos,
l >enefícios e intercorrências acerca da Assistência
de Enfermagem.
\ i 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que ga-
rantam o direito da pessoa ou de seu representante
legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamen-
lo, conforto e bem estar.
A n . 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimida-
de do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusi-
ve nas situações de morte e pós-morte.
\ i 20 - Colaborar com a Equipe de Saúde no esclare-
cimento da pessoa, família e coletividade a respeito
dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências
acerca de seu estado de saúde e tratamento.
\ n . 2 1 - Proteger a pessoa, família e coletividade con-
183
tra danos decorrentes de imperícia, negligência ou
imprudência por parte de qualquer membro da
Equipe de Saúde.
Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à
comunidade em casos de emergência, epidemia e
catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
Art. 23 - Encaminhar a pessoa, família e coletividade
aos serviços de defesa do cidadão, nos termos da
lei.
Art. 24 - Respeitar, no exercício da profissão, as nor-
mas relativas à preservação do meio ambiente e
denunciar aos órgãos competentes as formas de
poluição e deteriorização que comprometam a
saúde e a vida.
Art. 25 - Registrar no Prontuário do Paciente as infor-
mações inerentes e indispensáveis ao processo de
cuidar.
PROIBIÇÕES
Art. 26 - Negar Assistência de Enfermagem em qual-
quer situação que se caracterize como urgência ou
emergência.
Art. 27 - Executar ou participar da assistência à saúde
sem o consentimento da pessoa ou de seu repre-
sentante legal, exceto em iminente risco de morte.
184
A r i . 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática des-
i inada a interromper a gestação.
r.nagrafo único - Nos casos previstos em Lei, o pro-
lissional deverá decidir, cie acordo com a sua cons-
ciência, sobre a sua participação ou não no ato
abortivo.
Ai i . 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática
destinada a antecipar a morte do cliente.
Ai i . 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a
acão da droga e sem certificar-se da possibilidade
dos riscos.
A r i . 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúr-
gico, exceto nos casos previstos na legislação vigen-
le e em situação de emergência.
A i i . 32 - Executar prescrições de qualquer natureza,
que comprometam a segurança da pessoa.
A r i . 33 - Prestar serviços que por sua natureza compe-
lem a outro profissional, exceto em caso de emer-
gência.
A r i . 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso
com qualquer forma de violência.
A n . 35 - Registrar informações parciais e inverídicas
sobre a assistência prestada.
185
SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE
ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS
DIREITOS
Art. 36 - Participar da prática profissional multi e in-
terdisciplinar com responsabilidade, autonomia e
liberdade.
Art. 37 - Recusar-se a executar prescrição medicamen-
tosa e terapêutica, onde não conste a assinatura e
o numero de registro do profissional, exceto em
situações de urgência e emergência.
Parágrafo único - O profissional de enfermagem pode-
rá recusar-se a executar prescrição medicamentosa
e terapêutica em caso de identificação de erro ou
ilegibilidade.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 38 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas
atividades profissionais, independente de ter sido
praticada individualmente ou em equipe.
Art. 39 - Participar da orientação sobre benefícios,
riscos e consequências decorrentes de exames e de
outros procedimentos, na condição de membro da
equipe de saúde.
Art. 40 - posicionar-se contra falta cometida durante o
186
exercício profissional seja por imperícia, imprudên-
cia ou negligência.
A r i . 41 - Prestar informações, escritas e verbais, com-
pletas e fidedignas necessárias para assegurar a
continuidade da assistência.
PROIBIÇÕES
A n . 42 -Assinar as ações de Enfermagem que não exe-
cutou, bem como permitir que suas ações sejam
assinadas por outro profissional.
A n . 43 - Colaborar, direta ou indiretamente com ou-
tros profissionais de saúde, no descumprimento
da legislação referente aos transplantes de órgãos,
tecidos, esterilização, fecundação artificial e mani-
pulação genética.
SEÇÃO III
DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES
DA CATEGORIA
DIREITOS
Art. 44 - Recorrer ao Conselho Regional de
Enfermagem, quando impedido de cumprir o pre-
sente Código, a legislação do Exercício Profissional
e as Resoluções e Decisões emanadas pelo Sistema
COFEN/COREN.
187
Art. 45 -Associar-se, exercer cargos e participar de
Entidades de Classe e Órgãos de Fiscalização do
Exercício Profissional.
Art. 46 - Requerer em tempo hábil, informações acer-
ca de normas e convocações.
Art. 47 - Requerer, ao Conselho Regional de
Enfermagem, mediadas cabíveis para obtenção de
desagravo público em decorrência de ofensa sofri-
da no exercício profissional.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 48 - Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da
profissão.
Art. 49 - Comunicar ao Conselho Regional de
Enfermagem, fatos que firam preceitos do presente
Código e da legislação do exercício profissional.
Art. 50 - Comunicar formalmente ao Conselho
Regional de Enfermagem fatos que envolvam recu-
sa ou demissão de cargo, função ou emprego, mo-
tivado pela necessidade do profissional em cumprir
o presente Código e a legislação do exercício pro-
fissional.
Art. 51 - Cumprir, no prazo estabelecido, as deter-
minações e convocações do Conselho Federal e
Conselho Regional de Enfermagem.
188
An. 52 - Colaborar com a fiscalização de exercício pro-
fissional.
An. 53 - Manter seus dados cadastrais atualizados, e
regularizadas as suas obrigações financeiras com o
Conselho Regional de Enfermagem.
Ait. 54 -Apura o número e categoria de inscrição no
Conselho Regional de Enfermagem em assinatura,
quando no exercício profissional.
Art.55 - Facilitar e incentivar a participação dos profis-
sionais de enfermagem no desempenho de ativida-
des nas organizações da categoria.
PROIBIÇÕES
Art. 56 - Executar e determinar a execução de atos
contrários ao Código de Ética e às demais normas
que regulam o exercício da Enfermagem.
Art. 57 - Aceitar cargo, função ou emprego vago em
decorrência de fatos que envolvam recusa ou de-
missão de cargo, função ou emprego motivado pela
necessidade do profissional em cumprir o presente
código e a legislação do exercício profissional.
Art. 58 - Realizar ou facilitar ações que causem prejuí-
zo ao património ou comprometam a finalidade
para a qual foram instituídas as organizações da
categoria.
189
Art. 59 - Negar, omitir informações ou emitir falsas
declarações sobre o exercício profissional quando
solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem.
SEÇÃO IV
DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES
EMPREGADORASDIREITOS
Art. 60 - Participar de movimentos de defesa da digni-
dade profissional, do seu aprimoramento técnico-
científico, do exercício da cidadania e das reivin-
dicações por melhores condições de assistência,
trabalho e remuneração.
Art. 61 - Suspender suas atividades, individual ou cole-
tivamente, quando a instituição pública ou privada
para a qual trabalhe não oferecer condições dignas
para o exercício profissional ou que desrespeite a
legislação do setor saúde, ressalvadas as situações
de urgência e emergência, devendo comunicar
imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho
Regional de Enfermagem.
Art. 62 - Receber salários ou honorários compatíveis
com o nível de formação, a jornada de trabalho, a
complexidade das ações e responsabilidade pelo
exercício profissional.
190
• \ r i . 63 - Desenvolver suas atividades profissionais em
condições de trabalho que promovam a própria
segurança e a da pessoa, família e coletividade sob
seus cuidados, e dispor de material e equipamen-
tos de proteção individual e coletiva, segundo as
normas vigentes.
Art. 64 - Recusar-se a desenvolver atividades profissio-
nais na falta de material ou equipamentos de pro-
teção individual e coletiva definidos na legislação
específica.
Art. 65 - Formar e participar da comissão de ética da
instituição pública ou privada onde trabalha, bem
como de comissões interdisciplinares.
Art. 66 - Exercer cargos de direção, gestão e coordenação
na área de seu exercício profissional e do setor saúde.
Art. 67 - Ser informado sobre as políticas da instituição
e do Serviço de Enfermagem, bem como participar
de sua elaboração.
Art. 68 - Registrar no prontuário e em outros docu-
mentos próprios da Enfermagem informações refe-
rentes ao processo de cuidar da pessoa.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 69 - Estimular, promover e criar condições para o
aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos
191
profissionais de Enfermagem sob sua orieniar.ii 1 1
supervisão.
Art. 70 — Estimular, facilitar e promover o desenvi i lv l
mento das atividades de ensino, pesquisa e C.XU-M
são, devidamente aprovadas nas instâncias dclibc
rativas da instituição.
Art. 71 - Incentivar e criar condições para registrai1 ;is
informações inerentes e indispensáveis ao proces-
so de cuidar.
Art. 72 — Registrar as informações inerentes e indis-
pensáveis ao processo de cuidar de forma clara,
objetiva e completa.
PROIBIÇÕES
Art. 73 - Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com
pessoas ou jurídicas que desrespeitem princípios
e normas que regulam o exercício profissional de
Enfermagem.
Art. 74 - Pleitear cargo, função ou emprego ocupado
por colega, utilizando-se de concorrência desleal.
Art. 75 - Permitir que seu nome conste no quadro de
pessoal de hospital, casa de saúde, unidade sani-
tária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa
ou estabelecimento congénere sem nele exercer as
funções de Enfermagem pressupostas.
^
'<> Receber vantagens de instituição, c-mpivsa,
l n-ssoa, família e coletividade, além do que I I u -
Icvido, como forma de garantir Assistência de
IdilenTiagem diferenciada ou benefícios de qual-
i |iier natureza para si ou para outrem.
\ i 77 _ usar de qualquer mecanismo de pressão ou
.suborno com pessoas físicas ou jurídicas para con-
seguir qualquer tipo de vantagem.
A r i . 78 - Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe
confere a posição ou cargo, para impor ordens,
opiniões, atentar contra o puder, assediar sexual
ou moralmente, inferiorizar pessoas ou dificultar o
exercício profissional.
An. 79 - Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel
ou imóvel, público ou particular de que tenha
posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito
próprio ou de outrem.
Art. 80 - Delegar suas atividades privativas a outro
membro da equipe de Enfermagem ou de saúde,
que não seja Enfermeiro.
CAPÍTULO II
DO SIGILO PROFISSIONAL
DIREITOS
Art. 81 - Abster-se de revelar informações confiden-
192 193
ciais de que tenha conhecimento em razão de seu
exercício profissional a pessoas ou entidades que
não estejam obrigadas ao sigilo.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 82 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que
tenha conhecimento em razão de sua atividade
profissional, exceto casos previstos em lei, ordem
judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa
envolvida ou de seu representante legal.
§ 1° Permanece o dever mesmo quando o fato seja de
conhecimento público e em caso de falecimento da
pessoa envolvida.
§ 2° Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso
poderá ser revelado quando necessário à prestaçfu >
da assistência.
§ 3° O profissional de Enfermagem intimado como
testemunha deverá comparecer perante a autori-
dade e, se for o caso, declarar seu impedimento de
revelar o segredo.
§ 4° - O segredo profissional referente ao menor de
idade deverá ser mantido, mesmo quando a revrl.i
cão seja solicitada por pais ou responsáveis, desde
que o menor tenha capacidade de discernimento.
194
exceto nos casos em que possa acarretar danos ou
riscos ao mesmo.
An . 83 - Orientar, na condição de Enfermeiro, a equi-
pe sob sua responsabilidade sobre o dever do sigilo
profissional.
PROIBIÇÕES
A n . 84 - Franquear o acesso a informações e do-
cumentos a pessoas que não estão diretamente
envolvidas na prestação da assistência, exceto nos
casos previstos na legislação vigente ou por ordem
judicial.
Ai l . 85 - Divulgar ou fazer referência a casos, situações
i >u fatos de forma que os envolvidos possam ser
identificados.
CAPÍTULO III
l )O ENSINO, DA PESQUISA E DA PRODUÇÃO
TÉCNICO-CIENTÍFICA
DIREITOS
Ai i K ( > - Realizar e participar de atividades de ensino e
pesquisa, respeitadas as normas ético-legais.
Ai i K7 - Ter conhecimento acerca do ensino e da pes-
quisa a serem desenvolvidos com as pessoas sob
195
sua responsabilidade profissional ou em seu local
de trabalho.
Art. 88 - Ter reconhecida sua autoria ou participação
em produção técnico-científica.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 89 - Atender as normas vigentes para a pesquisa
envolvendo seres humanos, segundo a especifici-
dade da investigação.
Art. 90 - Interromper a pesquisa na presença de qual-
quer perigo à vida e à integridade da pessoa.
Art. 91 - Respeitar os princípios da honestidade e
fidedignidade, bem como os direitos autorais no
processo de pesquisa, especialmente na divulgação
dos seus resultados.
Art. 92 - Disponibilizar os resultados de pesquisa à
comunidade científica e sociedade em geral.
Art. 93 - Promover a defesa e o respeito aos princípios
éticos e legais da profissão no ensino, na pesquisa
e produções técnico-científicas.
PROIBIÇÕES
Art. 94 - Realizar ou participar de atividades de ensino
e pesquisa, em que o direito inalienável da pessoa,
196
família ou coletividade seja desrespeitado ou ofere-
ça qualquer tipo de risco ou dano aos envolvidos.
Art . 95 - Eximir-se da responsabilidade por atividades
executadas por alunos ou estagiários, na condição
de docente, Enfermeiro responsável ou supervisor.
Art. 96 - Sobrepqr o interesse da ciência ao interesse e
segurança da pessoa, família ou coletividade.
Art. 97 - Falsificar ou manipular resultados de pesqui-
sa, bem como, usá-los para fins diferentes dos pre-
determinados.
Art . 98 - Publicar trabalho com elementos que iden-
tifiquem o sujeito participante do estudo sem sua
autorização.
Art. 99 - Divulgar ou publicar, em seu nome, produção
técnico-científica ou instrumento de organização
formal do qual não tenha participado ou omitir
nomes de co-autores e colaboradores.
Art . 100 - Utilizar sem referência ao autor ou sem a
sua autorização expressa, dados, informações, ou
opiniões ainda não publicados.
Art . 101 -Apropriar-se ou utilizar produções técnico-
científicas, das quais tenha participado como autor
ou não, implantadas em serviços ou instituições
sob concordância ou concessão do autor.
197
Art. 102 —Aproveitar-se de posição hierárquica para
fazer constar seu nome como autor ou co-autor em
obra técnico-científica.
CAPÍTULO IV
DA PUBLICIDADE
DIREITOS
Art. 103 - Utilizar-se

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