Buscar

Palpação de Gânglios e Tireoide

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Marina Moura Fé – M7 
 
Palpação de Gânglios e 
Tireoide 
FUNDAMENTOS ANATOMIA E FISIOLOGIA 
- O sistema linfático é constituído dos vasos linfáticos e 
do tecido linfoide (linfonodos, tonsilas, baço e timo); 
- Linfonodos: são formações dispostas ao longo dos vasos 
linfáticos, em número de 600 a 700 em todo o 
organismo, estando a maior parte localizada na região 
cervical. São envoltos em uma cápsula fibrosa, e em seu 
interior encontram-se septos convolutos que os dividem 
em lobos. 
 Organização: se organizam em grupos superficiais e 
profundos. Os superficiais localizam-se no tecido celular 
subcutâneo, e os profundos situam-se abaixo da fáscia 
dos músculos e dentro das cavidades do corpo. 
 
Vermelho = linfonodos profundos 
Verde = linfonodos superficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME CLÍNICO 
Linfodenomegalia: aumento de volume de um 
linfono. 
As linfadenomegalias superficiais, denominadas “ínguas” 
pelos pacientes, aparecem principalmente nas regiões 
inguinais, axilares, cervicais e supraclaviculares. 
Marina Moura Fé – M7 
 
Causas: 
■ Infecções bacterianas: estreptococcias, estafilococcias, 
sífilis, tuberculose. 
■ Infecções virais: rubéola, mononucleose. 
■ Neoplasias dos linfonodos, como a doença de Hodgkin. 
■ Invasão de linfonodo por metástases de neoplasias de 
outros órgãos do sistema digestório, rins, próstata, útero, 
ovários, pele, ossos. 
■ Invasão por fungos: blastomicose, cromomicose. 
■ Invasão por parasitos: estrongiloidíase. 
Linfagite: é a inflamação de um vaso linfático, 
caracterizando-se por eritema, dor e edema no seu 
trajeto. 
SEMIOTÉCNICA 
- O exame dos linfonodos se faz por meio da inspeção e 
da palpação, um método completando o outro; 
- A palpação é realizada com as polpas digitais e a face 
ventral dos dedos médio, indicador e polegar; no caso da 
extremidade cervical, ajusta-se a cabeça em uma posição 
que relaxe os músculos do pescoço, inclinando levemente 
a cabeça para o lado que se deseja examinar. 
- Complementa-se o exame utilizando as polpas digitais 
da mão direita para a palpação dos linfonodos do nível I. 
Para o exame dos grupos de linfonodos do nível V, com a 
mão esquerda segura-se delicadamente a cabeça do 
paciente, em ligeira rotação, utilizando-se as polpas 
digitais da mão direita e executando-se movimentos 
circulares, delicadamente, na região correspondente aos 
linfonodos. 
 
 
- A palpação dos linfonodos das cadeias bucal, parotídea, 
préauricular, retroauricular e occipital deve ser feita 
utilizando-se a polpa dos dedos indicador e médio, 
executando-se movimentos giratórios 
 
- Para a palpação dos linfonodos axilares, retropeitorais e 
epitrocleanos, o examinador deve se colocar à frente do 
paciente. Com o paciente sentado ou de pé, o examinador 
segura gentilmente o membro superior do lado a ser 
examinado, ligeiramente fletido, com a mão heteróloga. 
Deve-se executar deslizamento suave com a pele contra o 
gradil costal da região axilar e infraaxilar, na região 
anterior, medial e posterior da fossa axilar. 
 
- O paciente deve estar deitado, com a região a ser 
examinada despida, sendo a palpação dos linfonodos 
inguinais ou crurais feita com os dedos do examinador em 
extensão, deslizando suavemente, em movimentos 
circulares ou lineares. 
Marina Moura Fé – M7 
 
 
 
- Para a palpação dos linfonodos poplíteos o paciente 
deve estar em decúbito ventral, com a perna semifletida. 
O examinador mantém os dedos estendidos ou em garra. 
Cumpre ressaltar que os linfonodos desta região não são 
fáceis de serem palpados 
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS 
Em condições normais, os linfonodos são 
individualizados, móveis, indolores e têm consistência 
borrachosa. 
Avalia-se as seguintes características semiológicas: 
-Localização 
-Tamanho ou volume: estimando seu diâmetro em 
centímetros; 
-Coalescência: É a junção de dois ou mais linfonodos, 
formando massa de limites impreciosos; 
-Consistência: endurecido/amolecido 
-Mobilidade: Com palpação deslizante ou, se possível, 
fixando-o entre o polegar e o indicador, procura-se 
deslocar o linfonodo, o qual pode ser móvel ou estar 
aderido aos planos profundos, o que indica 
comprometimento capsular com participação das 
estruturas adjacentes. 
-Sensibilidade: dor/indolor 
-Alteração na pele: Observar a presença de sinais 
flogísticos (edema, calor, rubor e dor) e de fistulização, 
descrevendo-se o tipo de secreção que flui pela fístula. 
 
 
Tireoide 
FUNDAMENTOS DE ANATOMIA E FISIOLOGIA 
A glândula tireoide é uma estrutura única, mediana, 
revestida por uma cápsula, situada na porção anterior do 
pescoço, na altura da quinta à sétima vértebra cervical. 
Apresenta peso médio de 20 a 30 g, sendo mais pesada nas 
mulheres 
SEMIOTÉCNICA: 
- O exame físico da tireoide tem como base a inspeção, a 
palpação e a ausculta. 
- Por meio da inspeção e da palpação, podem-se definir a 
forma e o tamanho da glândula. Se houver aumento, deve--
se esclarecer se é global ou localizado; 
Para a palpação da tireoide, usamse três manobras: 
 ■ Paciente sentado e o examinador de pé atrás dele 
(abordagem posterior). As mãos e os dedos rodeiam o 
pescoço, com os polegares fixos na nuca e as pontas dos 
indicadores e médios quase a se tocarem na linha mediana. 
O lobo direito é palpado pelos dedos da mão esquerda, 
enquanto os dedos da outra mão afastam o 
esternocleidomatóideo. Para o lobo esquerdo, as coisas se 
invertem 
■ Paciente sentado ou de pé e o examinador sentado ou 
de pé, postado à sua frente (abordagem anterior). São os 
polegares que palpam a glândula, enquanto os outros 
dedos apoiam-se nas regiões supraclaviculares 
 ■ Paciente e examinador nas mesmas posições da 
abordagem anterior, fazendo-se a palpação com uma das 
mãos, que percorre toda a área correspondente à 
tireoide. A flexão do pescoço, ou a rotação discreta do 
pescoço para um lado ou para o outro, provoca 
relaxamento do músculo esternocleidomastóideo, 
facilitando a palpação da tireoide. 
Marina Moura Fé – M7 
 
 
 
Ao inspecionar e palpar a tireoide, solicita-se ao 
paciente que realize deglutições “em seco”, o que 
permite caracterizar melhor o contorno e os limites da 
tireoide, a qual se eleva durante o ato de deglutir. 
Movimente os dedos em vários sentidos, procurando 
definir a forma e os limites da tireoide. Por meio da 
palpação, determinam-se o volume ou as dimensões 
da glândula, seus limites, a consistência e as 
características da sua superfície (temperatura da pele, 
presença de frêmito e sopro). Além disso, é importante 
dar atenção especial à hipersensibilidade, à 
consistência e à presença de nódulos.

Continue navegando