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Extinção do contrato de trabalho - resumo

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DIR04401 - INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO (2017/1) 
Prof.ª Luciane Cardoso Barzotto 
 
1. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: é o término da relação de trabalho. 
a. Término do contrato a prazo: ocorre a extinção automática do contrato quando, ao término do prazo 
estipulado, uma das partes resolve não dar prosseguimento à relação de emprego (art. 443 CLT). 
b. Rescisão antecipada do contrato a prazo: empregado ou empregador extinguem a relação de trabalho 
antes do prazo ajustado (arts. 479, 480 e 481 CLT). 
c. Mútuo acordo: empregador e empregado decidem extinguir a relação de trabalho. Ex. planos de 
desligamento incentivado. 
d. Pedido de demissão: empregado pode, a qualquer tempo, tomar a iniciativa de extinguir o contrato. 
e. Despedida SEM justa causa: direito potestativo do empregador de rescindir contrato a qualquer tempo. 
f. Despedida COM justa causa: falta grave do empregado permite rescisão motivada do contrato pelo 
empregador. Hipóteses na CLT: arts. 482 (justas causas), 158 (recusa imotivada do uso de EPI), 240 
(parágrafo único: obrigatoriedade do ferroviário de prestar horas extras em caso de acidente), 403 
(aprendiz reprovado na escola por falta). Lei 7.783/89, arts. 14 e 15 - grevista que pratica excesso. 
Atenção: Art. 29, §4º CLT - é vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do 
empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). 
g. Despedida indireta: justa causa do empregador (depende de reconhecimento judicial). Hipóteses na CLT: 
arts. 483 (justas causas) e 394 (trabalho prejudicial à gestante). 
h. Culpa recíproca: tanto o empregador quanto o empregado deram causa à extinção do contrato, ou seja, 
ambas as partes praticam uma justa causa. Indenização devida ao empregado será reduzida pela metade 
(Súmula 14 do TST; art. 484 CLT). 
i. Morte do empregado: relação de emprego exige pessoalidade, portanto, a morte do empregado implica a 
extinção do contrato. Para fins de pagamento das verbas trabalhistas, a morte equivale ao pedido de 
demissão (mesmo se for consequência de acidente de trabalho). Verbas rescisórias são devidas aos 
dependentes do trabalhador, indicados na previdência social. Na ausência de dependentes, serão pagas 
aos herdeiros, na forma da lei civil. 
j. Aposentadoria: aposentadoria espontânea acarreta a extinção do contrato de trabalho, ainda que 
permaneça o trabalhador a prestar serviços após a concessão do benefício. Tipos: por invalidez (suspende 
contrato); por tempo de serviço; especial (atividades nocivas à saúde); por idade. 
k. Extinção da empresa: fim da atividade empresarial sem motivo de força maior, com a consequente 
extinção do contrato de trabalho de todos os empregados (art. 497 e 498 CLT). Na extinção do 
estabelecimento por motivo de força maior (art. 502 CLT), não é devido aviso prévio. No caso de extinção 
do estabelecimento por morte do empregador (art. 485 CLT), sem continuação das atividades pelos 
herdeiros, é devido o aviso prévio. 
l. Factum principis: extinção do estabelecimento ou da atividade econômica por ato da administração 
pública com a consequentemente extinção de todos os contratos de trabalho de todos os empregados. 
Ex.: cassinos/bingos. Hipóteses: art. 486 CLT. 
2. AVISO PRÉVIO: notificação antecipada que a parte que quiser extinguir o contrato tem que dar à outra parte. 
Previsão legal: art. 7º, XXI da Constituição Federal; arts. 487 a 491 da CLT; Lei 12.506/2011 (novas regras). Prazo 
mínimo de 30 dias, proporcionais ao tempo de serviço. Para cada ano de contrato, são acrescentado 3 dias ao 
tempo de aviso prévio, sendo o limite máximo de 90 dias. Essa proporcionalidade só se aplica quando o 
empregador dispensa o empregado. O aviso prévio pode ser trabalhado ou indenizado. Durante o período do 
aviso prévio, o empregado tem direito a uma redução de 2h na jornada diária (CLT, art. 488). É ilegal substituí-la 
por dinheiro (Súmula 230 do TST). Se o empregado optar por trabalhar sem a redução das 2h, poderá faltar ao 
serviço, sem prejuízo do salário integral, 7 dias corridos (CLT, art. 488, parágrafo único). 
3. ESTABILIDADES: assegurar a manutenção do vínculo empregatício durante lapso temporal, retirando do 
empregador a possibilidade de ruptura contratual unilateral e arbitrária. Situações geradoras de estabilidade 
provisória: empregado acidentado (art. 118, Lei 8.213/91); trabalhador reabilitado (art. 93, §1º, Lei 8.213/91); 
DIR04401 - INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO (2017/1) 
Prof.ª Luciane Cardoso Barzotto 
 
confirmação do estado de gravidez (art. 391-A CLT); membros eleitos da CIPA (artigo 10, III, “a” ADCT); dirigente 
sindical (art. 8º, VIII CF); membros da comissão de conciliação prévia (art. 625-B, §2º CLT); diretor de sociedade 
cooperativa (art. 55, Lei 5.764/71); membros do conselho curador do FGTS (art. 3º, §9º, Lei 8.036/90); membros 
do Conselho Nacional de Previdência Social (Decreto nº 3.048/99). 
4. EXAME MÉDICO DEMISSIONAL: Todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como 
empregados se obrigam à elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(NR-7). Os empregadores devem providenciar o exame médico demissional de seus empregados até a data da 
homologação da rescisão contratual (art. 168, II da CLT). 
5. RECIBO DE RESCISÃO CONTRATUAL / QUITAÇÃO: É necessário elaborar termo de rescisão do contrato de 
trabalho ou recibo de quitação, que devem conter todas as verbas que estão sendo pagas ao empregado e seus 
valores, de forma clara e discriminada. O recibo firmado pelo empregado dá quitação ao empregador. Súmula 330 
do TST: a quitação não é geral, ampla e irrestrita (não significa que o empregado concorda com tudo). Se o 
empregado entender que está errado, pode colocar uma ressalva. Essa ressalva não dá a quitação total. O menor 
de 18 anos pode validamente firmar recibos de salário, mas não pode firmar o recibo de quitação ou termo de 
rescisão sem assistência dos pais ou responsáveis (art. 439 CLT). 
6. HOMOLOGAÇÃO: Se o empregado tiver mais de 1 ano de serviço para o empregador, ele necessariamente deverá 
ter o seu termo de rescisão ou recibo de quitação homologado pelo sindicato representante dos trabalhadores ou 
pelo órgão do Ministério do Trabalho, sob pena de nulidade (art. 477, § 1º CLT). 
7. PRAZOS PARA PAGAMENTO DA RESCISÃO: 1º dia útil imediato ao término do aviso prévio; até o 10º dia contados 
do ato que deu origem à extinção do contrato quando não há aviso prévio (art. 477 CLT). 
8. READMISSÃO: observar prazos para não caracterizar rescisão fraudulenta (FGTS/seguro-desemprego) ou ser 
considerada a unidade dos contratos (período fora da empresa conta como tempo de serviço para efeito de 
concessão de férias). PRAZOS: após rescisão sem justa causa - 90 dias; com salário inferior - 6 meses; após pedido 
de demissão – 60 dias. 
9. SEGURO-DESEMPREGO: art. 7º, II da CF. O Programa do Seguro-Desemprego tem por finalidade: prover 
assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive 
a indireta, e ao trabalhador comprovadamente resgatado de regime de trabalho forçado ou da condição análoga 
à de escravo; auxiliar os trabalhadores na busca ou preservação do emprego, promovendo, para tanto, ações 
integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional. (Lei 7.998/1990). 
 
MODO DE EXTINÇÃO DO 
CONTRATO DE TRABALHO 
SALDO DE 
SALÁRIOS 
AVISO PRÉVIO 
DO 
EMPREGADOR 
FÉRIAS VENC. 
+ PROP. + 
1/3 
13º SALÁRIO 
SAQUE DE 
FGTS 
INDENIZAÇÃO 
FGTS 
Término do contrato a prazo 
(tempo determinado) 
X X X X 
Rescisão antecipada do 
contrato a prazo 
X 
empregador dá 
causa 
X X X X ¹ 
Mútuo acordo X Negociado X Negociado 
Pedido de demissão X X X 
Despedida SEM justa causa X X X X X 40% 
Despedida COM justa causa X X ² 
Despedida indireta (justa causa 
do empregador) 
X X X X X 40% 
Culpa recíproca X 50% X ³ 50% X 20%Morte do empregado X X X X 
Aposentadoria X X X X 
Extinção da empresa X X X X X 
Factum principis 4 X X X X X 40% 
¹ 50% do valor dos dias faltantes (pago por quem rescindir); ² Apenas as férias vencidas; ³ Férias vencidas + 50% das férias 
proporcionais; 4 verbas da rescisórias pagas pelo poder público. 
DIR04401 - INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO (2017/1) 
Prof.ª Luciane Cardoso Barzotto 
 
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: 
a) ato de improbidade (atentado contra o patrimônio da empresa); 
b) incontinência de conduta (comportamento irregular, incompatível com a moral sexual) ou mau procedimento 
(comportamento irregular com as mais gerais normas exigidas pelo senso comum do homem médio); 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência 
à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; 
e) desídia no desempenho das respectivas funções (descumprimento da obrigação de dar rendimento quantitativo e 
qualitativo na execução do serviço); 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa; 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação (descumprimento de ordens pessoais de serviço); 
i) abandono de emprego; 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas 
condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo 
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
l) prática constante de jogos de azar. 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em 
inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. (ex.: subversão e corrupção) 
 
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: 
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; 
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; 
c) correr perigo manifesto de mal considerável (em virtude da não adoção pelo empregador de medidas geralmente 
utilizadas ou de normas de higiene e segurança do trabalho); 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato (ex.: atrasar salário); 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos 
salários. 
§ 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar 
obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. 
§ 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato 
de trabalho. 
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o 
pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. 
 
A configuração da justa causa depende da comprovação de alguns requisitos: 
— gravidade da falta; 
— proporcionalidade da pena; 
— non bis in idem (dupla punição é vedada); 
— inalteração da punição; 
— imediatidade na aplicação da pena; 
— vinculação entre infração e a pena; 
— conduta dolosa ou culposa do trabalhador. 
DIR04401 - INTRODUÇÃO AO DIREITO DO TRABALHO (2017/1) 
Prof.ª Luciane Cardoso Barzotto 
 
TRT 9ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA 
1. Considerando as previsões da CLT sobre rescisão do contrato de trabalho, é INCORRETO afirmar: 
a) No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de 
trabalho. 
b) No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou 
federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento 
da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. 
c) Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, não há que se falar em recebimento 
de indenização. 
d) Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado, será obrigado 
a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o término do contrato. 
e) Aos contratos por prazo determinado que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de 
expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a 
rescisão dos contratos por prazo indeterminado. 
 
TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA 
2. NÃO constitui justa causa para dispensa de empregado: 
a) a incontinência de conduta. 
b) a violação de segredo da empresa. 
c) a desídia no desempenho das respectivas funções. 
d) o ato de indisciplina ou de insubordinação. 
e) a condenação criminal, ainda que tenha havido suspensão da execução da pena. 
 
TRT 1ª 2013 - FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA 
3. Caracteriza-se como falta grave praticada pelo empregador, levando à rescisão indireta do contrato de trabalho: 
a) ato de improbidade. 
b) incontinência de conduta. 
c) mau procedimento. 
d) não cumprir as obrigações do contrato. 
e) embriaguez habitual. 
 
TST 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA 
4. A falta grave capaz de acarretar a dispensa do empregado com justa causa: 
a) não precisa estar prevista em lei, bastando que seja considerada grave pelo empregador. 
b) deve, além de estar prevista em lei, ser atual porque a falta cometida pelo empregado e não punida entende-se como 
perdoada. 
c) não precisa estar prevista em lei, mas o ato praticado pelo empregado deve ser reiterado e habitual, 
independentemente de punição anterior pelo empregador. 
d) deve ser apurada pelo empregador que terá o prazo máximo de quinze dias para realizar sindicância interna e punir o 
empregado. 
e) deve ter sido punida pelo empregador com a aplicação de três advertências e, pelo menos, uma suspensão. 
 
TRT 4ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO 
5. Conforme a lei e a jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho, em caso de rescisão do contrato de trabalho 
por: 
a) morte do empregador em caso de encerramento das atividades da empresa, é devido ao empregado o pagamento do 
saldo salarial, aviso prévio, 13º salário, férias vencidas e proporcionais acrescidas do adicional constitucional, dentre 
outros direitos. 
b) culpa recíproca, é devido ao empregado o pagamento do período de aviso prévio integral, além de 50% do 13º salário e 
das férias vencidas e proporcionais, acrescidas de adicional constitucional, dentre outros direitos. 
c) dispensa indireta, é devido ao empregado o pagamento do saldo salarial, aviso prévio, férias vencidas e proporcionais, 
acrescidas do adicional constitucional, 13º salário, não sendo possível o saque dos depósitos do FGTS, dentre outros 
direitos. 
d) morte do empregado, é devido aos herdeiros o pagamento do saldo salarial, aviso prévio, levantamento dos depósitos do 
FGTS, 13º salário e férias vencidas e proporcionais acrescidas de adicional constitucional, dentre outros direitos. 
e) justa causa, é devido ao empregado o pagamento do saldo salarial e das férias vencidas e proporcionais, acrescidas do 
adicional constitucional, não sendo possível o saque dos depósitos do FGTS,dentre outros direitos. 
 
GABARITO 1. c 2. e 3. d 4. b 5. a

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