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Atividade Individual - Corporate Finance FGV

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1 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz de atividade individual 
Disciplina: Corporate Finance Módulo: 
Aluno: ALINE BONFIM DE CARVALHO Turma: 7 
Tarefa: Com base nas informações apresentadas, Amanda quer que você realize as projeções 
necessárias e a análise da viabilidade do negócio. 
Amanda espera ainda que a devolução do capital próprio investido, devidamente remunerado 
pelo risco do negócio, aconteça em, no máximo, 48 meses. 
Sendo assim, projete os resultados e os fluxos de caixa livres da empresa e do acionista para 
analisar a viabilidade do negócio pretendido por Amanda nos dois cenários previstos: 
 prazo médio de 90 dias concedido aos clientes, considerando 100% das vendas 
parceladas em cinco vezes sem juros, e 
 prazo médio reduzido, considerando 100% das vendas parceladas em três vezes sem 
juros, com redução de 20% no faturamento. 
Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital 
O Custo de capital próprio é classificado como aquele custo que não existe desemboso de 
caixa e pode ser calculado através da fórmula Ke = Rf + β x (Rm – Rf). Conforme exercício proposto, 
o beta do setor é 20% acima do esperado, portanto, podemos utilizar a taxa de 1,2. Além disso, a taxa 
livre de juros (Rf) e o retorno médio da carteira de mercado (Rm) também já foi fornecido conforme 
dados abaixo. 
Taxa Livre de Risco (Rf): 3,40% 
Taxa de Retorno da Carteira de Mercado (Rm): 11,40% 
Prêmio pelo Risco de Mercado (Rm - Rf): 8,00% 
Beta do Setor Calculado (ꞵ): 1,200 
Taxa mínima de atratividade - (TMA): 13,000% ← (1.a.) 
Aplicando a fórmula estipulada acima, Ke = 0,034 + 1,2 * 0,08, podemos concluir que o 
custo de capital próprio, Ke, pode ser estipulado como 13%, sendo este valor o valor mínimo esperado 
por um acionista para fazer um investimento na empresa. 
 
 
 
2 
 
Além disso, foi necessário calcular o custo médio ponderado de capital, também conhecido 
como CMPC. A fórmula do CMPC pode ser definida como CMPC = {Ke x %PL} + {K3o x %P}, 
sendo o K3o o custo de capital de terceiros. Para calcular o custo de capital de terceiros, pode-se 
utilizar a fórmula K3o = i x (1 – IR). Através destas fórmulas, e com os dados fornecedos calculou-
se o CMPC, conforme demostrado abaixo: 
i 10% 
IR 34% 
K3o 6,60% 
Proporção do Capital Próprio: 47,50% 
Proporção do Capital de Terceiros: 52,50% 
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC): 9,64% ← (1.b.) 
 
Ke Terceiros: 0,1 * (1-0,34) = 6,6% 
Ke Proprio = 13% 
Capital terceiros = 0,525 * 0,066 = 0,03465 
Capital Proprio = 0,13 * 0,475 = 0,06175 
CMPC = 0,06175 + 0,03465 = 0,0964 = 9,64% 
Com isso, podemos deduzir que a empresa consegue gerar um retorno de 9,64% sobre o 
capital aplicado, se tornando assim uma empresa que pode ser considerada viável, podendo 
recompensar os riscos assumidos. 
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista 
Segue abaixo as projeções do caixa conforme dados do cenário 1: 
DESCRIÇÃO Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 
Fluxo de Caixa 
Livre da 
Empresa - FCLE 
-
1.000.000 
121.468 374.373 369.106 388.153 407.771 375.701 388.248 395.298 402.419 1.006.331 
Empréstimos 525.000,00 
Amortizações de 
dívidas 
 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 0 0 0 
Despesas 
financeiras 
10,00% -52.500 -45.000 -37.500 -30.000 -22.500 -15.000 -7.500 0 0 0 
IR sobre juros 
(benefício fiscal) 
34,0% 17.850 15.300 12.750 10.200 7.650 5.100 2.550 0 0 0 
Fluxo de Caixa 
Livre do 
Acionista - 
FCLA 
-475.000 11.818 269.673 269.356 293.353 317.921 290.801 308.298 395.298 402.419 1.006.331 
 
 
 
 
 3 
 
 
Conforme a seguir seguem projeções para o cenário 2: 
DESCRIÇÃO Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 
Fluxo de 
Caixa Livre 
da Empresa 
- FCLE 
-1.000.000 242.766 255.411 246.574 261.945 277.778 240.442 248.891 254.548 260.262 571.381 
Empréstimos 525.000,00 
Amortizações 
de dívidas 
 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 0 0 0 
Despesas 
financeiras 
10,00% -52.500 -45.000 -37.500 -30.000 -22.500 -15.000 -7.500 0 0 0 
IR sobre 
juros 
(benefício 
fiscal) 
34,0% 17.850 15.300 12.750 10.200 7.650 5.100 2.550 0 0 0 
Fluxo de 
Caixa Livre 
do 
Acionista - 
FCLA 
-475.000 133.116 150.711 146.824 167.145 187.928 155.542 168.941 254.548 260.262 571.381 
 
Os detalhes para que o cálculo fosse realizado estão melhor exemplificados na planilha. 
Além disso, pode-se notar que ao longo dos anos, o fluxo de caixa no primeiro cenário é um pouco 
menor ao acionista, mas ao final do período eles vão aumentando. O cenário 2 apreseta uma 
rentabilidade maior no início, porém ao final do período o retorno é menor. 
Análise de viabibilidade 
VPL 
O Valor presente líquido, VPL, é a o valor presente de um pagamento futuro, descontado 
uma taxa de custo de capital. O VPL é calculado através da fórmula VPL = FC0 + FC1/(1+i)^(j+1) 
+ FC2/(1+i)^(j+2) + … + FCn/(1+i)^(j+n) e com o auxílio do excel foi possível realizar o cálculo do 
VPL conforme abaixo. 
Segundo Feuser (2021), quando vamos calcular o retorno do VPL para os acionistas e para 
a empresa é necessário utilizar taxas de retorno diferentes pois a forma de recompensa é diferente. 
Para o acionista, utilizou-se a TMA de 13%, porém para a empresa utilizou-se a taxa do CMPC de 
9,64%. 
A partir destas taxas e com os cálculos efetuados com o auxilio do excel, chegou-se nos 
seguintes valores: 
 
 
 
4 
 
Cenário 1: 
VPL para a empresa: R$ 1.414.409,87 
VPL para o acionista: R$ 1.135.633,29 
Cenário 2: 
VPL para a empresa: R$ 709.903,67 
VPL para o acionista: R$ 564.330,51 
 
Nota-se que em ambos os casos, o retorno do VPL é positivo, e por conta disto, o 
investimento mostra-se viável. O VPL do cenário 1 é maior que o 2, mas isto deve-se ao fato do 
faturamento no cenário 2 sofrer uma queda de 20%. É importante ressaltar que em análises de 
projetos, todos os cenários devem ser considerados para tomar a decisão de se investir ou não. Quando 
falamos exclusivamente de VPL considerando as variáveis de faturamento e prazo de pagamento, o 
investimento gera uma boa rentabilidade. 
 
TIR 
A taxa interna de retorno, TIR, é taxa utilizada para calcular qual o percentual de retorno de 
um projeto e pode ser calculada utilizando a fórmula abaixo. 
 
Cenário 1: 
TIR para a empresa: 30,82% 
TIR para o acionista: 43,46% 
Cenário 2: 
TIR para a empresa: 23,02% 
TIR para o acionista: 33,09% 
A partir destes valores, é possível comparar o TIR com a TMA. No cenário 1, quando vamos 
comparar o TIR com a TMA e o CMPC nota-se que o retorno que o investimento oferece é maior 
 
 
 
 
 5 
 
que estas taxas, por isso o projeto pode ser considerado viável, tanto para a empresa quanto para o 
acionista. No cenário 2, esta mesma lógica se repete, porém com um rentabilidade menor, mas ainda 
sim acima dos valores de TMA e CMPC. 
Portanto, a partir desta análise pode-ser concluir que o investimento é considerado viável 
ao acionista. 
 
Payback simples 
 
Payback é um indicador em que mostra qual o tempo de retorno em que você irá recuperar 
o dinheiro investido. 
Cenário 1: 
Payback Simples para a empresa: 41 meses 
Payback Simples para o acionista: 33 meses 
Cenário 2: 
Payback Simples para a empresa: 48 meses 
Payback Simples para o acionista: 40 meses 
Em ambos os casos, os meses para payback foram arredondados considerando sempre um 
valor a maior, pois queremos estimar as previsões de retorno com um cenário mais confiável possível. 
Conforme premissas do exercício, o tempo estipulado para o retorno do payback era de 48 meses e 
em ambos os cenários este prazo é atendido. 
Porém o Payback simples não é um bom indicador para se estimar qual o prazo de retorno, 
pois ele não considera a perda do valor do dinheiro ao longo do tempo. Para mitigar este efeito, existe 
oPayback descontado, em que o valor do dinheiro no tempo é considerado. 
 
Payback descontado 
Cenário 1: 
Payback Descontado para a empresa: 50 meses 
Payback Descontado para o acionista: 41 meses 
 
 
 
6 
 
Cenário 2: 
Payback Descontado para a empresa: 62 meses 
Payback Descontado para o acionista: 53 meses 
Neste caso, considerando o payback descontado, o investimento não irá trazer o retorno no 
prazo esperado de 48 meses, por isso, dependendo da disponibilidade do investidor de recuperar seu 
investimento este projeto pode ser considerado inviável. 
 
Conclusão da análise 
Depois de verificar os índices para analisar a viabilidade do projeto com base nos 
indicadores estipulados pode-se concluir que o projeto pode ser considerado viável se fossemos 
considerar apenas no nível de indicadores de retorno financeiro. Tanto no cenário 1 quanto no cenário 
2 o projeto apresenta índices de viabilidade positivos se comparados a taxa de retorno esperado. 
Porém quando analismos os indicadores de Payback, principalmente o Payback descontado que é um 
indicador mais acurado que o payback simples percebemos que o prazo de retorno esperado é maior 
que aquele determinado pelo investidor. 
Entratando, caso o investidor esteja disposto a aumentar a sua espera para recuperar seu 
capital investimento, este investimento possui uma grande potencial de aplicação e de multiplicação 
de dinheiro. 
REFERÊNCIAS: 
FEUSER, C.E.P. Corporate Finance. Rio de Janeiro, 2021, 96p. Apostila do Curso de Corporate 
Finance, FGV, 2021.

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