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AI - Atividade Individual - Corporate Finance - Nota 10

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1
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz de atividade individual 
Disciplina: Corporate Finance Módulo: 6 
Aluno: Camila Balieiro Alves Salmasso Turma: 0122-2_2 
Tarefa: Análise de Viabilidade e Projeção de Fluxos de Caixa 
Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital 
O custo de capital próprio, conhecido pela sigla em inglês CAPM (capital asset pricing model), ou 
em português como modelo de precificação de ativos de capital, nada mais é do que uma forma de 
se analisar a relação entre o risco e o retorno esperado de um determinado investimento. O cálculo 
é realizado através de uma fórmula que se resulta em uma taxa que demonstra o risco mínimo, ou 
seja, a taxa mínima de atratividade que o acionista deseja, para assumir o risco de se investir em 
um negócio. 
Sendo assim, o custo de capital próprio é calculado a partir da seguinte expressão: 
 
Ke = Rf + β x (Rm – Rf) 
 
Onde, de acordo com Feuser: 
● Ke é o custo de capital próprio; 
● Rf é a taxa equivalente à renda fixa; 
● β é o coeficiente beta, que expressa o risco sistêmico da empresa em relação ao mercado; 
● Rm é o retorno médio de uma carteira de mercado, ou seja, o valor esperado do índice da 
bolsa; 
● (Rm – Rf) é o prêmio pelo risco de mercado, que é a rentabilidade adicional por se assumir o 
risco; 
● β x (Rm – Rf) é o prêmio pelo risco da empresa, ou seja, a rentabilidade adicional por assumir 
o risco de investir na empresa. 
 
 
 
 
 
2 
 
Nesta análise de viabilidade, de acordo com as informações apresentadas, obtivemos os 
seguintes resultados: 
 
Taxa Livre de Risco (Rf): 3,40% 
Taxa de Retorno da Carteira de Mercado (Rm): 11,40% 
Prêmio pelo Risco de Mercado (Rm - Rf): 8,00% 
Beta do Setor Calculado (ꞵ): 1,20 
Taxa mínima de atratividade - (TMA): 13,00% Ke = Rf + β x (Rm – Rf) 
 
O Custo Médio Ponderado de Capital – CMPC ou WACC, nada mais é do que o cálculo do custo 
médio por cada fonte de capital que financia o investimento (capital próprio e capital de terceiros). É 
o retorno mínimo esperado por todos os investidores, não apenas dos acionistas, mas sim, da 
empresa como um todo. 
Conforme entendimento de Assaf Neto (2014, p. 95), o CMPC é a taxa que deve ser aplicada 
sobre os fluxos de caixa futuros para trazê-los ao valor presente, a fim de determinar o valor 
econômico da empresa (firm value). 
Mediante isto, podemos calcular o CMPC de acordo com a fórmula abaixo: 
 
CMPC = {Ke x %PL} + {K3o x %P} 
 
Onde: 
● Ke é o custo do capital próprio; 
● %PL é a participação do capital próprio; 
● K3o é o custo de capital de terceiros, que é a taxa de juros da dívida descontado o benefício 
fiscal; 
● %P é a participação do capital de terceiros. 
 
 De acordo com as informações apresentadas, chegamos ao seguinte resultado: 
Taxa mínima de atratividade - (TMA): 13,00% (Ke) 
Proporção do Capital Próprio: 47,50% 
Proporção do Capital de Terceiros: 52,50% 
Custo do Capital de Terceiros 6,60% K3o = i x (1 – IR) 
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC): 9,64% CMPC = (Ke x %PL) + (K3o x %P) 
 
 
 
 
 
 3
 
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista 
De acordo com as projeções, iremos apresentar o fluxo de caixa disponível da empresa (FCLE), 
que demonstra o excesso operacional do caixa dos credores e proprietários da empresa, e teremos 
o fluxo de caixa disponível do acionista (FCLA), que demonstra o valor que lhe resta da operação, 
e por fim, decidir como deverá ser aplicado (reserva, dividendos etc.). 
Fluxo de Caixa – Cenário 1 
Para este fluxo de caixa, consideramos um prazo médio de 90 dias concedido aos clientes, 
considerando 100% das vendas parceladas em cinco vezes sem juros: 
 
 
Fluxo de Caixa – Cenário 2 
Para este fluxo de caixa o prazo médio de recebimento foi reduzido para 60 dias, considerando 
100% das vendas parceladas em três vezes sem juros, com redução de 20% no faturamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
Análise de viabibilidade 
VPL 
O cálculo do VPL, nada mais é do que se calcular os valores futuros dos fluxos de caixa ao seu 
valor presente, descontando todas as taxas de descontos e subtraindo o valor inicial investido. O 
resultado sendo positivo, significa que o projeto é totalmente viável, negativo, inviável, e resultado 
igual a 0, significa que o resultado é nulo, ou seja, não se teve um ganho adicional, no entanto, se 
devolve todo o capital inicial investido. Nos cenários analisados, tivemos os seguintes resultados: 
 Cenário 1 Cenário 2 
Valor Presente Líquido (VPL) - FCLE R$ 1.414.409,87 R$ 709.903,67 
Valor Presente Líquido (VPL) - FCLA R$ 1.135.633,29 R$ 564.330,51 
Ambos os fluxos, resultaram em um VPL positivo, que demonstra que mesmo com todos os 
custos de financiamento, deduzindo a TMA de 13,00% para o FCLA, deduzindo o CMPC de 9,64% 
para o FCLE, e se devolvendo o capital investido de R$ 1.000.000,00, ainda haverá um ganho extra, 
demonstrando assim que ambos são viáveis. No entanto, o cenário 1 apresenta um ganho adicional 
muito superior em relação ao cenário 2, sendo mais vantajoso. 
 
 
 
 
 
 
 5
 
TIR 
De acordo com HESS, Aurélio (2006, p. 61), “a TIR é a taxa com a qual o negócio remunera o 
capital investido, logo, é a taxa de desconto que iguala o valor presente dos benefícios de um projeto 
ao valor presente dos seus custos.” Ou seja, qual é a taxa média que espero ter de retorno mediante 
o projeto que estou investindo. Normalmente, para que o projeto seja viável, a TIR deve ser maior 
que a TMA. Nos cenários analisados, tivemos os seguintes resultados: 
 
 Cenário 1 Cenário 2 
Taxa Interna de Retorno (TIR) - FCLE 30,82% 23,02% 
Taxa Interna de Retorno (TIR) - FCLA 43,46% 33,09% 
 
Para a análise deste índice, devemos considerar que para que o projeto seja viável, o percentual 
da TIR deva ser maior que a taxa mínima de atratividade exigida pela empresa. Logo, para ambos 
os cenários, os percentuais apresentados foram superiores à TMA determinada de 13,00%. Porém, 
notamos novamente que os percentuais apresentados no cenário 1 são mais atrativos em relação ao 
cenário 2. 
Payback simples 
O Payback simples tem por objetivo calcular quanto tempo que se demora para um projeto 
devolver o capital inicialmente investido, no entanto, não considera o valor do dinheiro no tempo, 
usando-se os valores nominais apresentados pelo fluxo. Nos cenários analisados, tivemos os 
seguintes resultados: 
 Cenário 1 Cenário 2 
Payback Simples (PS) - FCLE 41 meses 48 meses 
Payback Simples (PS) - FCLA 33 meses 40 meses 
 
De acordo com os números apresentados, os dois cenários seriam viáveis, uma vez que estão 
dentro do prazo de 48 meses, que é o tempo exigido pela empresa para se investir no mesmo. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Payback descontado 
O Payback descontado, tem o mesmo objetivo que o payback simples, porém, neste caso, os 
fluxos de caixa são trazidos a valor presente, e devidamente descontados da TMA do investimento. 
O intuito da aplicação da TMA no cálculo é para que seja avaliado, além do tempo de retorno, se o 
capital será remunerado com o retorno mínimo exigido. Nos cenários analisados, tivemos os 
seguintes resultados: 
 Cenário 1 Cenário 2 
Payback Simples (PD) - FCLE 50 meses 62 meses 
Payback Simples (PD) - FCLA 41 meses 53 meses 
 
Foi estabelecido como premissa, que o investimento deveria ter o retorno em no máximo 48 
meses, para que assim o projeto fosse avaliado como viável. Analisando os índices, notamos que 
apenas o cenário 1 seria viável, pois apresenta o retorno em 41 meses para o fluxo dos acionistas. 
Já para o fluxo da empresa, seria inviável, pois apresenta o prazo de 50 meses. No caso do cenário 
2, ambos os fluxos seriam inviáveis devido a ambos os prazos serem superiores a 48 meses. 
Conclusão da análise 
Nesta análise projetamos dois cenários, considerando as premissas apresentadas para o 
preenchimento dos fluxosde caixa. Primeiramente, podemos notar que a redução de 20% no 
faturamento no cenário 2, e a alteração no prazo médio de recebimentos, contribuíram 
significativamente nos valores disponíveis no fluxo, demonstrando também que a alteração no 
prazo de compensação dos recebimentos influencia na necessidade de capital de giro. Apesar de 
ambos os cenários apresentarem um NCG menor que 0, o que significa que a própria operação se 
autofinancia, o cenário 1 apresenta uma folga melhor de valores, e assim a empresa pode se dispor 
destes recursos para financiar outras atividades. 
As análises dos índices de viabilidade apresentaram valores positivos de VPL, TIR, e payback 
simples, para ambos os cenários, que são premissas para que qualquer projeto seja viável de início. 
Em contrapartida, o cenário 1 apresentou valores bem mais expressivos de VPL, que proporciona 
um ganho extra adicional bem maior em relação ao cenário 2, e o prazo para o retorno do capital 
investido também é bem menor. No entanto, se analisarmos o índice de payback descontado 
separadamente, o cenário 1 só é viável considerando o FCLA que apresentou um retorno em 41 
 
 
 
 
 7
 
meses, e para o FLCE apresentou um retorno em 50 meses, excedendo o prazo estabelecido por 
Amanda de 48 meses para retorno do negócio. Em relação ao cenário 2, o FCLA apresentou 53 
meses e o FCLE apresentou 62 meses, o que demonstra que o negócio é totalmente inviável. 
Analisando todo o contexto, mesmo o cenário 1 apresentando um payback descontado de 50 
meses para o FCLE, acredito que seria interessante que Amanda analisasse a situação como um 
todo, e estudasse que este excesso de 2 meses pode ser um risco válido de se aceitar, pois os 
outros índices são totalmente favoráveis para o investimento. Fica claro também, que ajustando o 
prazo junto aos clientes, pode ser uma alternativa para se mudar o quadro, pois quanto maior o 
poder de compra, maior o faturamento e consequentemente há a mudança dos demais prazos e 
índices. 
Mediante isto, notamos que é de extrema importância que todos os índices sejam observados 
em conjunto, pois olhados separadamente demonstram interpretações e visões diferentes. É 
necessário que seja checado todas as premissas e expectativas, procurando os melhores índices 
de financiamentos no mercado, analisando os prazos estipulados junto aos seus clientes e 
fornecedores, e analisar estrategicamente como realizar a captação dos recursos quando 
necessário, pois a captação de valores de terceiros pode ser utilizada para baratear o custo, pois 
normalmente o custo do capital próprio (CAPM) é maior, e com isso a empresa fica mais próxima de 
sua TMA. 
 
Referências Bibliográficas 
FEUSER, Carlos Eduardo Prado. Corporate Finance. FGV. Apostila de Corporate Finance. 
Disponível em: < 
https://ls.cursos.fgv.br/d2l/lor/viewer/viewFile.d2lfile/371243/610630/assets/corporate_finance.pdf>
. Acesso em 24/01/2022. 
ASSAF NETO, A. Valuation: métricas de valor & avaliação de empresas. São Paulo: Atlas, 2014. 
HESS, Aurélio. Finanças para empreendedores. 1ª Edição. São Paulo, 2006.

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