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Em determinado processo judicial, o juiz profere a seguinte decisão: 13ª. Vara Cível de Curitiba Autos n. 00011339-49.2021.7.36.0000 Autor: Banco Sistema Ré: Construtora Irmãos Nahas Ltda. Vistos. 1. Indefiro o pedido da ré, uma vez que a questão já foi indeferida em decisão anterior deste juízo, no mov. 121. Eventual discordância deve ser manifestada mediante o competente recurso. 2. Por oportuno, previno as partes que o protocolo de petições repetitivas e que trazem questões já decididas, se reputadas protelatórias e com fins de tumultuar o feito, poderão vir a sofrer as penalidades processuais cabíveis. Curitiba, 18 de junho de 2021. Antônio Prudente Magistrado � � ������ � � � ��� � �� � ��� � � ��������� � ����������� � �� � ���� � ����� � � �������� � �� ����� � ������������������ � � ��������� � ��� � ����� � � � � ����� ����������� � ��������� �� ��� ������� ��������� O Magistrado Antônio Prudente em seu despacho nos traz a manifestação de dois princípios, o do segundo grau de jurisdição e o princípio da duração razoável do processo. Percebe-se no despacho que o pedido ao qual se refere já havia sido feito anteriormente e ao ser indeferido foi reproposto, tal ato não pode ocorrer visto que para fins de recurso a decisão deve ser levada a um tribunal superior, a fim de dirimir qualquer dúvida e tentar uma nova visão dos fatos e assim, uma nova sentença. Como cita Cassio Scarpinella Bueno em seu livro Curso Sistematizado de Direito Processual Civil: “(...) cabe compreender o “duplo grau de jurisdição” como o modelo que garante a revisibilidade ampla das decisões judiciais por magistrados preferencialmente diferentes e localizados em nível hierárquico diverso.” Assim, para recorrer do feito anteriormente decidido, deve ser levado a um tribunal em instancia superior ao da sentença inicial. Ademais, ao propor novamente uma questão que já foi apreciada, tal ato pode enquadrar-se no princípio da duração razoável do processo, que nos traz que os processos devem propor o máximo de resultados possíveis com o mínimo de tempo, como nos traz o artigo 5º, inciso LXXVIII da Constituição Federal: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. Portanto, se comprovado que tal feito foi para tumultuar o processo com a finalidade de protelar sua conclusão pode sofrer penalidades cabíveis.
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