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Eritema multiforme

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Eritema multiforme
Introdução
Reação de hipersensibilidade autolimitada, o eritema multiforme, ou polimorfo, é uma erupção cutânea aguda com lesões eritematopapulosas, de aspecto multiforme, que pode comprometer as mucosas.
Os principais achados histopatológicos são necrólise epidérmica, espongiose, edema intracelular, alterações vacuolares na junção dermoepidérmica, edema e extravasamento de eritrócitos na derme.
Formas clínicas
•Eritema multiforme minor: evolução benigna
•Eritema multiforme major (síndrome de Stevens-Johnson): lesões graves na pele e nas mucosas (oral, genital, ocular). 
Causas
•Causa desconhecida em 20 a 30% dos pacientes
•Infecções virais: geralmente herpes-vírus humano
•Infecções bacterianas: Mycobacterium leprae, Mycoplasma pneumoniae, brucelose, difteria, Yersinia, tuberculose, tularemia, blenorragia
•Infecções por protozoários
•Infecções micóticas: coccidioidomicose e histoplasmose
•Colagenoses: lúpus eritematoso sistêmico (LES), dermatomiosite, poliarterite nodosa (PAN)
•Neoplasias malignas
•Medicamentos: antibióticos, sulfas, analgésicos, AINEs, anticonvulsivantes, cimetidina, tiabendazol, cetoconazol
•Vacinas: tétano/difteria, BCG, vacina oral da pólio.
Fatores de risco
•História pregressa de eritema multiforme.
Manifestações clínicas
•Erupção cutânea clássica: “lesão em alvo”, que consiste em eritema, com ou sem vesiculação, circundada por pele de aspecto normal e um anel externo de eritema (Figura 51.1)
•Lesões simétricas, de início súbito e rapidamente progressivas, afetando as regiões palmares e plantares, o dorso das mãos, a superfície extensora das extremidades e da face
•Vesículas/ulcerações nas mucosas em 20 a 45% dos pacientes
•Sensação de queimadura na pele e nas mucosas
•Prurido discreto
•Ulcerações corneanas.
Diagnóstico diferencial
•Urticária
•Dermatite de contato
Figura 51.1 Eritema multiforme.
Para saber mais
Síndrome de Stevens-Johnson
Acometimento grave da pele e das mucosas, acompanhado de febre, calafrios, cefaleia, mialgia, artralgia. As mucosas são muito comprometidas. Pode deixar sequelas. Evolução fatal em 10 a 15% dos casos. Tratamento intensivo em virtude do risco de vida. (Ver Capítulo 74, Síndrome de Stevens-Johnson.)
•Erupções medicamentosas
•Pitiríase rósea
•Sífilis secundária
•Tinha
•Pênfigo vulgar
•Penfigoide gestacional
•Dermatite herpetiforme
•Doença do soro
•Colagenoses
•Exantemas virais
•Síndrome de Behçet
•Granuloma anular
•Eczema numular.
Comprovação diagnóstica
•Dados clínicos
•Biopsia da pele em casos especiais.
Complicações
•Progressão para a síndrome de Stevens-Johnson
•Infecção bacteriana secundária
•Complicações oculares (ulcerações da córnea).
Tratamento
•Suspender todos os medicamentos
•Internação nos casos graves
•Tratar infecção ou doença subjacente 
 Tratamento medicamentoso
•Prednisona, VO, 0,5 a 1,0 mg/kg/dia, durante 10 dias; em seguida, redução gradual da dose.
Prevenção
•Evitar os agentes capazes de causar essa reação.
Evolução e prognóstico
•A erupção evolui em 1 a 2 semanas, com resolução dentro de 2 a 3 semanas.
FONTE: Clínica médica na Prática diária. Porto.

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