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Disidrose: Erupção Vesicular nas Mãos e Pés

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disidrose
Introdução
Erupção vesicular recorrente que afeta as palmas das mãos e plantas dos pés. Geralmente associada a hiperidrose (sudorese excessiva), que não é a causa da disidrose.
Os achados histopatológicos são: no eczema disidrótico, vesículas espongióticas de 1 a 2 mm, de localização intradérmica; na disidrose lamelar, esfoliação da camada espinhosa da epiderme.
Causas
•Etiologia desconhecida
•Pode representar uma reação cutânea a distância nas infecções por dermatófitos 
Fatores de risco e/ou desencadeantes
•Dermatite atópica 
•Dermatite de contato 
•Dermatofitose (a distância, então denominada dermatofitide)
•Infecções bacterianas
•Alimentos e condimentos (cebola, alho, pimenta, pimenta do reino)
•Produtos de limpeza, principalmente os derivados do petróleo
•Estresse emocional
•Medicamentos (penicilina).
Manifestações clínicas
Eczema disidrótico:
•Pequenas vesículas superficiais nas palmas das mãos, plantas dos pés e áreas interdigitais
•As vesículas podem coalescer, formando bolhas
•Lesões bilaterais quase sempre simétricas
•As vesículas podem ser acompanhadas de fissuras e liquenificação
•Sensação de queimadura e prurido
•As vesículas podem sofrer ruptura, resultando em descamação fina, semelhante à da tinha.
Disidrose lamelar:
•Pequenas máculas brancas com descamação.
Diagnóstico diferencial
•Tinha das mãos ou dos pés
•Dermatite de contato
•Dermatite atópica
•Dermatite seborreica
•Psoríase pustular
•Acrodermatite
•Reação medicamentosa.
Comprovação diagnóstica
•Dados clínicos
•Biopsia da pele, em casos especiais.
Complicações
•Infecções bacterianas secundárias.
Tratamento
•Cremes hidratantes promovem alívio sintomático das lesões secas, descamativas
•Se houver comprometimento dos pés, usar somente sapatos com solas de couro. Não usar calçado que tenha borracha ou plástico (p. ex., tênis)
•Usar meias de algodão
•Retirar os sapatos e as meias sempre que possível, para permitir evaporação do suor dos pés
•Usar água quente e sabão sem perfume para lavar as mãos
•Evitar trabalhar com água e sabão, se possível, ou usar luvas
•Evitar manuseio de detergentes e solventes.
 Tratamento medicamentoso
•Eczema disidrótico: em casos leves a moderados: corticoides tópicos (betametasona, triancinolona, mometasona, dexametasona), 2 vezes/dia, até melhora clínica. Em casos graves: prednisona, VO, 1 mg/kg/dia, durante 10 a 15 dias, reduzindo gradativamente a dose
•Disidrose lamelar: preparações de alcatrão em pomada; corticoides, VO, ou tópicos; ceratolíticos e cremes hidratantes.
Evolução e prognóstico
•As lesões quase sempre têm resolução espontânea
•Tratamento adequado acelera a resolução
•Recidivas frequentes
•Não há formação de cicatriz nos locais das lesões.
Atenção 
•É importante afastar o fator desencadeante
•Água, sabão, produtos químicos, principalmente os derivados do petróleo, agravam a disidrose, qualquer que seja a etiologia
•O estresse pode ser a causa ou um agravante 
FONTE: Clínica médica na Prática diária. Porto.

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