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Legislação ambiental para empreendimentos madeireiros
Alisson Wendy de Meira Machado¹
Álvaro Pessoa de Araújo¹
Tais Barros Soares¹
Eder Aparecido Garcia²
¹ Discentes do curso Tecnologia e0 Agronegócio da Faculdade de Tecnologia Ourinhos
² Docente da Faculdade de Tecnologia de Ourinhos
INTRODUÇÃO
O licenciamento ambiental, instrumento importante de proteção aos recursos naturais, é um pré-requisito para a atuação de empresas que realizam atividades que podem prejudicar o meio ambiente.
A sua obrigatoriedade é prevista em lei desde 1981 com a promulgação da Política Nacional do Meio Ambiente e pode ser conduzida nos âmbitos municipal, estadual ou federal, de acordo com porte e extensão territorial do empreendimento. É um procedimento administrativo destinado a permitir atividades ou quaisquer empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar a degradação ambiental. 
Trata-se, portanto, de um instrumento essencial para conciliar o meio ambiente e o desenvolvimento econômico e social, por meio do qual o órgão competente verifica a adequação de um projeto ou atividade ao meio ambiente, licenciando, em diferentes etapas, a sua implantação.
Os ramos da mineração, construção civil, metalurgia, turismo e a indústria madeireira são alguns dos que necessitam do licenciamento ambiental para exercer suas atividades, visto que elas podem afetar negativamente o meio ambiente. Entre os possíveis efeitos nocivos estão a poluição da água, o desmatamento, a contaminação do solo, o descarte incorreto de resíduos etc.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o contexto da obtenção do licenciamento ambiental para empreendimentos madeireiro.
Expor as normas e legislações que precisam ser atendidas, identificar além das causas e consequências de se obter ou não o licenciamento para o funcionamento de empreendimentos madeireiros.
MATERIAL E METODOS
O artigo a seguir foi realizado com base em análises teóricas. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema em matérias disponíveis on-line, reunindo e comparando os diferentes dados encontrados nas fontes de consulta e listando os principais tópicos relacionados a legislação ambiental para empreendimentos madeireiros.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1. Procedimentos para requerer uma licença ambiental 
As regras para solicitar um licenciamento ambiental estão definidas na Resolução Conama n° 237/97. A concessão da licença é, em sua maioria, de responsabilidade dos órgãos ambientais estaduais. Em alguns casos específicos, quando o empreendimento pode afetar mais de um estado, o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) pode outorgar a licença.
O requerimento do licenciamento ambiental pode variar em função da atividade exercida ou de que estado do país você deseja implementar o seu negócio. Os municípios também contribuem neste processo, pois precisam emitir um documento demonstrando a concordância com o licenciamento da empresa naquela cidade.
O processo para obtenção do licenciamento ambiental é dividido em três etapas e todas elas demandam diferentes documentos para serem analisados pelos órgãos ambientais competentes.
3.2. Licença Prévia
Neste estágio inicial são exigidos estudos de impacto ambiental. O Relatório Ambiental Preliminar (RAP) e o Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) são alguns exemplos, para empreendimentos maiores e mais complexos, sendo que para empreendimentos com menor potencial poluidor podem ser realizados estudos simplificados;
3.3. Licença de Instalação
 Nesta fase, o empreendedor deve expor todo o descritivo e documentação a respeito do seu projeto. Esta apresentação deve ser abrangente e contemplar todos os aspectos do empreendimento. Após a obtenção desta licença já pode ter início a construção da instalação para que as operações comecem;
3.4. Licença de Operação
Aqui é fundamental o detalhamento de todos os pontos relativos à operação do empreendimento, como a segurança e medidas de controle ambiental que deverão ser adotadas. A obtenção desta licença significa que o empreendimento já pode começar a operar.
O não cumprimento de prazos e licenças fora da validade trazem muitos malefícios para o negócio e sua imagem perante uma sociedade cada vez mais consciente da urgência da preservação do meio ambiente. Caso esteja irregular e seja flagrada pela fiscalização, a empresa pode ser multada, ter seus responsáveis presos ou ser impedida de funcionar.
3.5. Prazos
Cada estado possui prazos específicos para as licenças citadas acima. Estando com documento vencido ou com a licença fora da validade há penalização. Quando acontecer uma fiscalização, a empresa será multada. Além disso, os responsáveis podem chegar a ser presos e a empresa impedida de funcionar.
Órgãos estaduais como a CETESB, INEA e Fepam já multaram empresas importantes por causarem poluição e morte de peixes em rios, por exemplo. O IBAMA também pode aplicar multas e exigir reparos ao ambiente público, assim como outros órgãos responsáveis.
Também podem ocorrer riscos à saúde pública devido ao descarte indevido de substâncias. Isso acontece com o consumo de água poluída, peixes contaminados, entre outros. A imagem da empresa também é muito afetada com esse tipo de situação. As marcas precisam ficar preocupadas de manchar a reputação dessa maneira.
3.6. Penalidades
O empreendimento que funcionar sem o devido licenciamento está sujeito às penalidades previstas na Lei Estadual nº 5.887 de 09.05.95, que dispõe sobre a Política de Meio Ambiente.
As penalidades previstas na Lei para estes casos são as seguintes:
•	Advertência (art.119, I).
•	Multa, simples ou diárias (art.119, II).
•	Apreensão de animais, de produtos, instrumentos, apetrechos, equipamentos e veículos de qualquer natureza utilizados no cometimento da infração (art.119, III).
•	Inutilização do produto (art.119, IV).
•	Interdição do produto (art.119, V).
•	Suspensão de venda e/ou fabricação do produto (art. 119, VI).
•	Embargo, desfazimento ou demolição da obra (art.119, VII).
•	Interdição parcial ou total, temporária ou definitiva, do estabelecimento ou atividade (art119, VIII).
•	Cassação do alvará de licença de estabelecimento, obra ou atividade, ou do alvará de autorização de funcionamento (art.119, IX).
•	Indicação ao órgão competente para decidir sobre a perda ou restrição, ou não, de incentivos concedidos pelo Poder Público (art.119, X).
•	Indicação ao órgão competente para decidir sobre a perda ou suspensão, ou não, da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito (Art.119, XI).
•	Redução de atividades geradoras de poluição de acordo com os níveis previstos na licença (art.119, XII).
•	Prestação de serviços à comunidade (art.19, XIII).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O procedimento de licenciamento para empreendimentos madeireiros acaba sendo trabalhoso, visto a necessidade de preservação do meio ambiente e combate a retirada e comercialização de madeira de maneira ilegal.
Apesar do procedimento ser árduo o mercado madeireiro se mostra rentável se levarmos em consideração a gama de produtos derivados da madeira.
REFERÊNCIAS:
Engenharia, Ambcience. Disponível em: https://ambscience.com/licenciamento-ambiental-2/. Acesso em maio 2020, 
Infraestrutura e Meio Ambiente, Madeira Legal. Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/madeiralegal/legislacao/ Acesso em junho de 2020
Semas, Licenciamento ambiental. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/servicos/licenciamento-de-a-a-z/.Acesso em maio 2020

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