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SEMIOLOGIA PSIQUIATRICA - FOLDER

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→ AVALIAÇÃO GERAL DA PESSOA: 
 
Aparência: modo de andar, o tipo das roupas, 
adornos, maquiagem utilizados, higiene 
pessoal, cabelos alinhados ou em desalinho. 
 
Posturas e atitudes na situação do exame: 
relação e a atitude perante o entrevistador. 
(Ex.: cooperante, indiferente, passivo, fóbico, 
agressivo, petulante, cabisbaixo, dissimulado, 
inseguro, histriônico, sedutor, dentre outros). 
Deve existir fundamentação sobre o que levou 
à conclusão. 
 
→ FUNÇÕES MENTAIS: 
 
Para um completo exame clínico das 
funções mentais, os profissionais devem 
observar atentamente o nível de consciência 
do paciente , seu estado cognitivo, 
pensamento, linguagem, sensopercepção, 
humor/afeto, psicomotricidade. 
 
→ HUMANIZAÇÃO E EMPATIA: 
 
 
Os profissionais de saúde deve estar sempre 
atento ao atendimento humanizado e o trabalho em 
saúde para esse público tem sido cada vez mais 
valorizado em virtude do reconhecimento de sua 
importância (TORRES, et al., 2019. Adaptado).) 
A empatia é um conceito complexo e 
multidimensional, que engloba aspectos morais, 
cognitivos, emocionais e comportamentais, sendo 
um componente essencial de todos os 
relacionamentos construtivos. 
O domínio cognitivo da empatia se refere à 
capacidade de entender as experiências subjetivas 
e os sentimentos de outra pessoa e de ver o mundo 
pela perspectiva dela, enquanto o domínio afetivo 
envolve a capacidade de compartilhar as 
experiências e sentimentos do outro. (TORRES, et 
al., 2019). 
 
 
 
Um bom diagnóstico psicopatológico é a 
chave para conseber o bom tratamento 
psiquiatrico, tendo em menteque, quem não 
sabe o que procura, não consegue endeder o 
que encontra 
 
 
 
CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA: SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BASICA 
 
HAYANDS BATISTA ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia 
dos transtornos mentais. Artmed Editora, 2018. Disponível 
em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=8R5vDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=%22SEMI
OLOGIA+psiquiatrica%22&ots=1-
GD2VmPMd&sig=_dEZiRhfWcqZgpnNs-
D0HN1B8Xs#v=onepage&q=%22SEMIOLOGIA%20psiquiatric
a%22&f=false. Acesso em: 09 jun. 2020. 
 
TORRES, Albina Rodrigues et al . Ensinando a Anamnese 
Psiquiátrica para Estudantes de Medicina através da 
Inversão de Papéis: Relato de Experiência. Rev. bras. educ. 
Med. Brasília , v. 43, n. 2, p. 200-207, June 2019 . Available 
from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100
-55022019000200200&lng=en&nrm=iso>. access on 10 June 
2020. http://dx.doi.org/10.1590/1981-
52712015v43n2rb20180123. 
 
CORREA, Antônio Carlos de Oliveira. A evoluçao dos 
conceitos sobre as psicoses paranoides tardias (psicoses 
funcionais do espectro esquizofrênico). 2017. Disponivel 
em: 
http://rmmg.org/artigo/detalhes/2220#:~:text=Kraepelin%20co
nsiderava%20que%20apenas%20o,elementos%20fundament
ais%20para%20o%20diagn%C3%B3stico. Acesso em: 
10.06.2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para os Profissionais de 
Saúde 
 
Fonte de todas as imagens deste folder: Google imagens 
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=8R5vDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=%22SEMIOLOGIA+psiquiatrica%22&ots=1-GD2VmPMd&sig=_dEZiRhfWcqZgpnNs-D0HN1B8Xs#v=onepage&q=%22SEMIOLOGIA%20psiquiatrica%22&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=8R5vDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=%22SEMIOLOGIA+psiquiatrica%22&ots=1-GD2VmPMd&sig=_dEZiRhfWcqZgpnNs-D0HN1B8Xs#v=onepage&q=%22SEMIOLOGIA%20psiquiatrica%22&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=8R5vDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=%22SEMIOLOGIA+psiquiatrica%22&ots=1-GD2VmPMd&sig=_dEZiRhfWcqZgpnNs-D0HN1B8Xs#v=onepage&q=%22SEMIOLOGIA%20psiquiatrica%22&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=8R5vDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=%22SEMIOLOGIA+psiquiatrica%22&ots=1-GD2VmPMd&sig=_dEZiRhfWcqZgpnNs-D0HN1B8Xs#v=onepage&q=%22SEMIOLOGIA%20psiquiatrica%22&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=8R5vDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=%22SEMIOLOGIA+psiquiatrica%22&ots=1-GD2VmPMd&sig=_dEZiRhfWcqZgpnNs-D0HN1B8Xs#v=onepage&q=%22SEMIOLOGIA%20psiquiatrica%22&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=8R5vDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=%22SEMIOLOGIA+psiquiatrica%22&ots=1-GD2VmPMd&sig=_dEZiRhfWcqZgpnNs-D0HN1B8Xs#v=onepage&q=%22SEMIOLOGIA%20psiquiatrica%22&f=false
http://dx.doi.org/10.1590/1981-52712015v43n2rb20180123
http://dx.doi.org/10.1590/1981-52712015v43n2rb20180123
http://rmmg.org/artigo/detalhes/2220#:~:text=Kraepelin%20considerava%20que%20apenas%20o,elementos%20fundamentais%20para%20o%20diagn%C3%B3stico
http://rmmg.org/artigo/detalhes/2220#:~:text=Kraepelin%20considerava%20que%20apenas%20o,elementos%20fundamentais%20para%20o%20diagn%C3%B3stico
http://rmmg.org/artigo/detalhes/2220#:~:text=Kraepelin%20considerava%20que%20apenas%20o,elementos%20fundamentais%20para%20o%20diagn%C3%B3stico
 
Para Enfermeiros e Prof. da Saúde 
 
→ DEFINIÇÃO: 
 
Semiologia é o estudo dos sinais e sintomas 
das doenças, onde o profissional de saúde 
consegue identificar a alterações físicas e 
mentais, a partir da ordenação dos fenômenos 
observados no paciente, permitindo assim a 
formulação do diagnóstico, para que se possa 
realizar a terapêutica de forma eficaz, de 
acordo com a patologia diagnosticada 
(DALGALARRONDO, 2018). 
 
→ PSICOPATOLOGIA: 
 
Na semiologia psiquiatrica o exame do 
estado mental que requer a análise da mente 
humana em uma integridade indivisivel e o 
funcionamento psiquico pode ser nalisado em 
diversas funções mentais (SOUSA, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ DIAGNÓSTICO PSIQUIÁTRICO: 
 
O diagnostico Psiquiátrico, é baseado na 
investigação do transtorno mental, enquadrando-o 
nos critérios de análise. (DALGALARRONDO, 2018). 
 
→ DIAGNÓSTICO PSICOPATOLÓGICO: 
 
É baseado nos sinais e sintomas que o 
paciente apresenta, existindo aspectos e 
fenômenos encontrados em todos os seres 
humanos, em algumas pessoas, mas não em 
todas e em apenas um ser humano em 
particular - totalmente singular. E o diagnóstico 
possibilita um aprofundamento do 
conhecimento tando do individuo em 
particular, quanto de entidades e 
pesquisadores, pois possibilita a comunicação 
mais precisa entre profissionais e 
pesquisadores (DALGALARRONDO, 2018). 
 
Deve-se frisar que não existem sinais ou 
sintomas patogemonicos em psiquiatria, pois 
na anamnese o esdado de humor do paciente 
não diagnostica por completo de ele está triste 
ou alegre, ou se ele está depressivo, ou seha 
um humor deprimido nao quer dizer que o 
paciente tem trantorno de humor. Um delirio, 
não quer dizer que tenha um transtorno 
psicótico (CORREA, 2017). 
 
Um diagnóstico é quase sempre baseado 
preponderantemente nos dados clínicos, na 
história clinica bem colhida e um exame de 
estado mental bem minuncioso, ambos 
interpretados com habilidade. 
 
→ PROCEDIMENTOS: 
 
1. Coleta de dados sóciodemográficos, 
histórico de saúde e biografia do paciente 
 
2. Exame do Estado Mental: 
Nesta etapa deve-se haver a 
avaliação geral da pessoa, 
verificando o aspecto, 
postura/atitudes, assim como 
o nível de consciência. Deve-
se verificar também o exame 
clínico das funções mentais 
 
 
 
→ Coleta de dados sóciodemográficos, 
histórico de saúde e biografia do paciente 
 
Identificação: nome, sexo, idade, estado civil, grupo 
étnico, procedência, religião; 
 
Queixa Principal: motivo do atendimento; 
acrescentar a descrição na linguagem do paciente; 
História da Moléstia atual: início dos sintomas, 
frequencia, duração e flutuações dos mesmos. 
Descrever na sequencia cronológica dos sintomas 
e eventos; 
Desenvolvimento na Infância, Adolescência e Idade 
Adulta: condições de saúde; desenvolvimento 
motor, da linguagem e o controle esfincteriano, vida 
escolar, relacionamentos, sexualidade, 
relacionamento conjugal, etc. 
 
História Médica e Psiquiátrica: internações, 
cirurgias, doenças, tratamentos, medicamentos 
utilizados; 
 
Histórico Familiar: fazer genograma e ecomapa,descrever histórico de doenças, histórias de 
suicídio, violação da lei, funcionamento social; 
Grau de sociabilidade: lazer e atividades sociais; 
 
Trabalho: ocupação/profissão; 
 
Atenção a situações especiais: 
Luto: Tristeza por uma perda importante. Tem curso 
previsível (cerca de um ano) no ser humano 
saudável. 
Transtornos de adaptação: angústia, desconforto 
emocional depressão e estresse reativos à 
necessidade de adaptação por mudanças 
importantes e impactantes de vida (Ex.: divórcio, 
separação dos filhos, mudança de casa, escola, 
país, etc.). São mais intensos nas crianças, 
adolescentes e idosos, pessoas adultas 
intolerantes às frustrações e imaturas. Tem início 
em até 30 dias após o evento 
perturbador/modificador da vida da pessoa. 
Cursa com humor lábil, impaciência, irritabilidade, 
desgaste emocional, sensação de desânimo. Pode 
causar alterações na atividade laboral. 
Consciência 
Atenção 
Sensopercepção 
Orientação 
Memória 
Inteligência 
Afetividade 
Pensamento 
Conduta 
Linguagem

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