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17/06/2019 1 Sistemas Submarinos INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PETRÓLEO PROF. ILSON PARANHOS PASQUALINO Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Agenda 1. Unidades de Produção Jaqueta Complacentes Jack-up (auto-eleváveis) Plataformas de Gravidade TLP Spar Semi-submersíveis FPSO 2. Árvore de Natal Molhada 3. Manifolds 4. Flowlines 5. Cabos Umbilicais 6. Risers 7. Pipelines 1- Unidade de Produção; 2- ANM; 3- Manifold; 4- Flowline; 5- Riser 1 2 3 4 5 1 2 17/06/2019 2 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Unidade de Produção Principais Funções ◦ Separar óleo, gás e água ◦ Armazenar o hidrocarboneto produzido ◦ Bombear hidrocarbonetos para o sistema de exportação ◦ Limpar e descartar a água produzida ◦ Limpar e comprimir o gás produzido para injeção/combustível ◦ Captar, tratar e injetar água do mar nos reservatórios para manutenção da pressão. Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Principais Unidades de Produção 3 4 17/06/2019 3 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Jaqueta Pioneiras no Mar do Norte e Bacia de Campos Jaquetas são estruturas de revestimento constituídas por tubos de aço. A jaqueta possui de 4 a 8 pés fixos que permitem criar estabilidade contra a força de ondas. São fixadas através de estacas no fundo do mar. A largura da base é bem maior do que a do topo, conferindo grande estabilidade à estrutura As unidades de convés são moduladas Limitadas a lâminas d’água de até 400 m devido ao peso da estrutura Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Jaqueta Apresentam dificuldade de abandono Completação seca ou molhada Permitem operações de intervenção Nas plataformas fixas são armazenados os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, instalações e pessoal necessário para que possa haver a produção de poços de petróleo. Porém as plataformas fixas não estocam petróleo ou gás, estes são enviados para a terra através de oleodutos e gasodutos. 5 6 17/06/2019 4 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Jaqueta Instalação https://www.youtube.com/watch?v=WKpfC9Bu7E8 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Complacentes Se assemelham as plataformas tipo jaqueta, com tubos de aço e estrutura de rede de ligas cruzadas. O que difere é a formação por uma torre estreita e flexível para suportar forças laterais que desviam a posição natural da plataforma. Com isso, aumenta a estabilidade em lâminas d’água superiores a 400 metros. 7 8 17/06/2019 5 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Jack-up Auto-eleváveis Formadas por um casco flutuante com pernas de aço que variam de três a quatro estruturas. Estas estruturas de apoio são acionadas de forma mecânica ou hidráulica. Após alcançarem o fundo do mar em lâminas d’água máximas de 130 metros, a plataforma é elevada acima do nível do mar, para que fique em segurança fora do alcance da influencia das ondas marítimas. Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Jack-up As plataformas auto – eleváveis na sua grande maioria são rebocadas aos locais de perfuração ou de exploração de campos de reservas pequenas de petróleo, transportando todo o maquinário necessário junto ao seu casco, até o local desejado. Podem também serem usadas como unidade de apoio abrigando os trabalhadores de outras plataformas ou embarcações próximas. https://www.youtube.com/watch?v=iW70NtYfNPU 9 10 17/06/2019 6 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Jack-up https://www.youtube.com/watch?v=HdDoYi8qIQM Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Plataformas de Gravidade São construídas na maioria das vezes em concreto. Elas se apoiam no fundo do mar através da gravidade. Conseguem extrair e perfurar em lâminas d’água de 400 metros de profundidade. Assim como nas plataformas Jaquetas, as plataformas de gravidade transportam a produção de petróleo por dutos ou por navios acoplados a elas. 11 12 17/06/2019 7 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Plataformas de Gravidade Curiosidade: A plataforma de gravidade Troll A é o maior objeto já transportado pela superfície do mar. Sua vida útil é até o ano de 2066 e comporta 2000 operários trabalhando 24h por dia. Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino TLP Tension-Leg Plataform : Estrutura de casco (semelhante à SS), ancorado com tendões. 13 14 17/06/2019 8 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino TLP Vantagens ◦ São insensíveis às condições climáticas devido ao sistema de amarração ◦ A unidade por ser montada em águas rasas antes da instalação ◦ São unidades de completação seca e permitem intervenção ◦ Podem ser reutilizadas em outros campos Desvantagens ◦ Estão limitadas a lâminas d’água de até 1500 m ◦ São muito caras e possuem baixa capacidade de armazenamento ◦ Sistema de ancoragem complexo com tendões Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino TLP https://www.youtube.com/watch?v=Pm9jfrpAGFo 15 16 17/06/2019 9 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Spar Buoy A SPAR consiste em um único cilindro vertical de aço, de grande diâmetro, ancorado, que opera com um calado de profundidade constante de cerca de 200 metros, o que gera pequenos movimentos verticais e, portanto, possibilita o uso de risers rígidos de produção. Possuem baixo movimento de heave e baixo movimento relativo entre os risers e o casco Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Spar Buoy Utilizam sistema de amarração convencional Instalação semelhante a das jaquetas Mais fáceis de construir do que as demais plataformas flutuantes Flexibilidade para alta capacidade de carga no convés Podem ser reutilizadas em outros campos e antecipar a produção Instaladas em lâminas d’água profundas e ultra profundas Completação seca, molhada ou combinada 17 18 17/06/2019 10 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Variações de Spar 1a Geração Classic Spar Grande capacidade de armazenamento 2a Geração Truss Spar Menor peso e custo 3a Geração Cell Spar Flexibilidade e facilidade de fabricação Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino https://www.youtube.com/watch?v=SZkTlhvzUfwSpar Buoy 19 20 17/06/2019 11 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino https://www.youtube.com/watch?v=8CEkNgEmIyMSpar Buoy Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Semi-Submersível Vantagens ◦ Apresentam movimentos pequenos para condições extremas ◦ São construídas em águas rasas e rebocadas ao local de instalação ◦ Podem ser reutilizadas ◦ Instaladas em lâminas d’água profundas e ultra profundas ◦ O sistema de amarração pode ser antecipado Desvantagens ◦ Possuem baixa capacidade de armazenamento ◦ Completação molhada ◦ Muito sensíveis ao aumento de peso no convés 21 22 17/06/2019 12 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Coluna Queimador Planta de Produção Contraventamento Convés Amarras Guindaste Heliponto Flutuador Guincho Semi-Submersível Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Semi-Submersível Transporte 23 24 17/06/2019 13 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino FPSO Vantagens Possuem grande capacidade de armazenamento Possuem baixo custo associado às conversões São construídos em águas rasas antes da instalação Podem ser removidos para manutenção Podem ser reutilizados Instaladas em lâminas d’água profundas e ultra profundas Desvantagens Completação molhada O sistema do turret é complexo, caro, e gera desvantagens em relação aos risers Opções modernas suprimem o turret 25 26 17/06/2019 14 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino ACOMODAÇÕES TURRET PLANTA DE PROCESSO CASCO UTILIDADES (PRAÇA DE MÁQUINAS) HELIPORTO OFFLOADING GUINDASTES FPSO Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino FPSO Sistemas de Ancoragem 27 28 17/06/2019 15 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino FPSO Sistemas de Ancoragem SPREAD MOORING: amarração que fixa as duas extremidades do navio, proa e popa, e com isso restringe todos os movimentos do navio. Vantagem: não possui estrutura com rolamentos e swivel, necessários ao sistema turret, que são muito caros e cuja tecnologia é dominada por poucas empresas. CALM YOKE: CALM (catenary anchor leg mooring) Yoke consiste de uma monobóia conectada à embarcação por meio de um braço rígido articulado no casco denominado “Yoke”. Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino FPSO Sistemas de Ancoragem TURRET: estrutura composta por um corpo central cilíndrico, conectado ao casco de uma embarcação através de rolamentos e uniões rotativas (Swivel), que permite a chegada das linhas de amarração e dos risers num único ponto. Requer apenas uma estação de offloading na popa do navio, possibilita uma aproximação e alinhamento seguro do navio aliviador. Desvantagens: desgaste dos risers (movimentos de pitch); poucas empresas no mundo detém essa tecnologia, então é uma escolha mais custosa e arriscada. Turret Externo Turret Interno 29 30 17/06/2019 16 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino FPSO Sistemas de Ancoragem FPSO Bohai Shi Ji ( China ) com Sistema de ancoragem Tower Yoke Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino FPSO Sistemas de Ancoragem https://www.youtube.com/watch?v=Qn1TyKMrkX4 31 32 17/06/2019 17 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Árvore de Natal Molhada (ANM) É um sistema de válvulas para direcionar e controlar a produção ou injeção do poço Em geral está conectada há três linhas ◦ Um flowline de produção ◦ Um flowline de injeção ◦ Uma linha de controle (umbilical) Contém diversas válvulas de segurança controladas por um sistema hidráulico ou eletro-hidráulico Permite operações de intervenção e pode ser controlada por um ROV Árvore de Natal Vertical Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Manifolds •Utilizados para direcionar fluidos produzidos ou injetados entre os poços e a unidade de produção Manifold (coletor) Submarino • Consiste de uma rede de tubulações com válvulas, chokes e conexões • Os manifolds modernos possuem módulos separados dedicados a cada poço • Equipamento intermediário entre os flowlines e os risers 33 34 17/06/2019 18 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Manifolds Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Flowlines Linhas de transferência de fluidos entre os componentes submarinos ◦ ANM para manifold ◦ Manifold para PLET (pipeline end termination) Utilizados quando os poços não se encontram diretamente abaixo da unidade de produção Podem ser dutos rígidos ou flexíveis Dimensionamento ◦ Capacidade de resistir à pressão externa ◦ Capacidade de isolamento térmico Flowline connector: to connect subsea flowlines and umbilicals via a jumper to the subsea Xmas tree. 35 36 17/06/2019 19 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Cabos Umbilicais Transmitem sinais de controle (elétricos e/ou hidráulicos) para os equipamentos submarinos Umbilical Eletro-Hidráulico Os cabos umbilicais são associados às condições de controle •Número de funções •Distância (afastamento + profundidade) •Tempo de resposta • Hidráulico (pequenas distâncias) • Multiplexado (grandes distâncias) • Elétrico (distâncias muito grandes) Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Risers Conectam o manifold ou ANM a unidade de produção Destinados a produzir ou injetar fluidos Podem ser rígidos ou flexíveis Dimensionamento ◦ Resistência ao carregamento combinado ◦ Pressão externa ◦ Tração ◦ Flexão ◦ Resistência à fadiga ◦ Capacidade de isolamento térmico Riser Rígido Riser Flexível flowline riser 37 38 17/06/2019 20 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Pipeline Constitui uma estrutura estática Utilizado para a exportação de óleo ou gás Composto de um duto rígido de parede simples ou sanduíche Pode ter centenas de quilômetros Dimensionamento ◦ Capacidade de resistir à pressão externa ◦ Capacidade de isolamento térmico Pipelines para Exportação em Plataforma Fixa Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino TECABTECAB PONTO-APONTO-A PPG-1PPG-1 PGP-1PGP-1 CARAPEBACARAPEBA VERMELHOVERMELHO SBM-4SBM-4 22” 83KM 22” 83KM 24” 82KM 24” 82KM P-25P-25 P-31P-31 ALBACORAALBACORA P-19P-19 P-18P-18 P-27P-27 P-20P-20 SBM-5SBM-5 JURUPEMAJURUPEMA IMO-4IMO-4 P-32P-32 P-47P-47 MARLIMMARLIM P-33P-33 P-26P-26 P-38P-38 P-40P-40 P-37P-37 ESPFESPF MARLIM SUL MARLIM SUL VIDALVIDAL CAIRUCAIRU P-35P-35 H.DIASH.DIAS J.BONIFÁCIOJ.BONIFÁCIO F.SHIPF.SHIP P-34P-34 BARRACUDABARRACUDA REDUCREDUC P-08P-08PCE-1PCE-1 PPM-1PPM-1 P-12P-12 SS-06SS-06 P-07P-07 P-15P-15 IMO-3IMO-3 CENTRO SUL CENTRO SUL ESPADARTEESPADARTE SBM-1SBM-1 PNA-1PNA-1 PNA-2PNA-2 PCH-1PCH-1 PCH-2PCH-2 P-09P-09 NORTENORTE SEILLEANSEILLEAN FPSO-BRFPSO-BR RONCADORRONCADOR JUBARTEJUBARTE Sistema de Escoamento de Óleo na Bacia de Campos 39 40 17/06/2019 21 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino 20 % 80% RLAM (BA) REVAP/RPBC/REPLAN/RECAP (SP) REPAR (PR) REFAP (RS) MADRE DE DEUS (BA) S. SE BASTIÃO (SP) S. Fc o. do SUL (SC) TRAMANDAÍ (RS) DUTO S REFINARIAS TERMINAIS CABIÚNAS (RJ) CAMPOS ELÍSEOS (RJ) ILHA GRANDE (RJ) ILHA D`Á GUA (RJ) REGAP (MG) REDUC (RJ) Destino em Terra Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino TECABTECAB PTO-APTO-A PPG-1PPG-1 PGP-1PGP-1 CARAPEBASCARAPEBAS VERMELHO S VERMELHO S 12”x 84 km12”x 84 km P-25P-25 P-31P-31 ALBACORAALBACORA P-19P-19 P-18P-18P-27P-27 P-20P-20 MARLIMMARLIM P-33P-33 P-26P-26 P-40P-40 P-37P-37 ESPFESPF MARLIM SUL MARLIM SUL P-35P-35 REDUCREDUC P-08P-08 P-12P-12 P-07P-07 P-15P-15 SULSUL ESPADARTEESPADARTE PNA-1PNA-1 PNA-2PNA-2 PCH-1PCH-1 PCH-2PCH-2 P-09P-09 NORTENORTE NORDESTENORDESTE PPM-1PPM-1 PCE-1PCE-1 12”x 95 km12”x 95 km 20”x 87 km20”x 87 km 18”x 113 km18”x 113 km 14”x 25 km14”x 25 km 16”x 47 km16”x 47 km 16”x 45 km16”x 45 km 12”x 39 km12”x 39 km CENTROCENTRO MSGAMSGA PLEM 1PLEM 1 PLEM 2PLEM 2 PLEM MRLPLEM MRL FPBRFPBR RONCADORRONCADOR PLEM YPLEM Y PLEM PLEM 12”x 2 km12”x 2 km 20”x 49 km20”x 49 km 8”x 17 km8”x 17 km - GÁS BP - GÁS AP - MULTI- FÁSICO - PROJETO MSGBMSGB 10”x 3 km10”x 3 km 12”x 7 km12”x 7 km12”x 3 km12”x 3 km PLEM PLEM 10”x 40 km10”x 40 km 10”x 21 km10”x 21 km Sistema de Escoamento de Gás na Bacia de Campos 41 42 17/06/2019 22 Introdução à Engenharia de Petróleo Prof. Ilson Paranhos Pasqualino Obrigada! geovana@lts.coppe.ufrj.br ilson@lts.coppe.ufrj.br 43
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